Tamlin Calado É Muito Melhor, Não Acham?
Eles se encontravam todos em um silêncio absoluto. Apesar da falta de palavras, Asterin teve que manter todo seu autocontrole para não despedaçar o maldito Grão Senhor que acabara de chegar, fazendo o maior estardalhaço. A Rainha de Nilfheim apertou com força o braço da cadeira, algo que não passou despercebido por Rhysand, que acariciou de leve os escudos mentais dela, para que Asterin soubesse que ele estava bem ali, para que Asterin mantesse a sua calma.
Asterin sentiu o tremor de magia escorregando pela sala quando escudo após escudo foi selado em torno de cada Grão Senhor e suas comitivas. O que o próprio Rhysand já tinha colocado ao redor deles e reforçado
Raiva espalhou para fora de Rhysand; Ira e raiva. Mesmo que o rosto do Grão Senhor estivrsse entediado, até mesmo preguiçoso.
Asterin ousou lançar um olhar para Feyre, e sabia o como aquilo estava afetando a grã feérica que antes havia sido humana. Porque estava óbvio nas feições petrificadas de Feyre Archeron o como Tamlin ainda a abalava.
Asterin teve que conter sua vontade de rasgar o pescoço de Tamlin de fora a fora a medida que aqueles olhos verdes brilhando em fúria gélida e cruel se direcionaram a ela. A Rhys. A Feyre. Os dentes de Tamlin eram brancos como ossos de galinha e sorriam amplamente.
Thesan foi o primeiro a agir diante da catástrofe eminente, levantando-se, seu capitão permanecendo sentado a seu lado, embora com uma mão em sua espada.
-Não o esperávamos, Tamlin. - Thesan gesticulou com uma mão esguia em direção a seus atendentes encolhidos. -Tragam ao Grão Senhor uma cadeira.
Tamlin não tirou seu olhar de Feyre. De todos eles. Seu sorriso tornou-se subjugado, mas de algum modo mais irritante. Mais cruel.
Ele usava sua túnica verde habitual, nenhuma coroa, nenhum adorno. Nenhum sinal de outro boldrie para
substituir o que Feyre havia roubado.
-Admitirei, Tamlin, que estou surpreso ao vê-lo aqui. - Tamlin não alterou seu foco de Feyre. De cada respiração que ela tomou. -Rumores afirmam que sua fidelidade agora está em outro lugar.
O olhar de Tamlin deslocou-se, mas para baixo. Para a mão de Conan entrelaçada a de Feyre. E então subiu, direito para o Serafim ao lado de Feyre, que por muito pouco ainda não havia se levantado de seu lugar.
Feyre claramente não sabia o que dizer, ou o que fazer. E foi por isso que Asterin se mexeu, se levantando graciosamente, chamando a atenção de todos os Grão Senhores, incluindo Tamlin, para ela.
-Você tem coragem de aparecer aqui depois de vender Prythian para Hybern.- a Rainha disse, a voz baixa porém fria como o gelo de seu reino.
Tamlin olhou para Asterin com um ódio que a fez abrir um sorriso cruel. Ele a odiava; isso estava nítido nos olhos verdes. E o sentimento era recíproco; Asterin o odiava e o queria morto. Por tudo o que tinha feito a Rhys, por ter tirado Amália e Zya dela. Tamlin pagaria por tudo o que tinha feito a Feyre e por ter os vendido. E por tudo o que fizera a Lucien também.
-E quem você pensa que é para falar comigo desse jeito?- Tamlin retrucou com um rosnado. -Aqui em Prythian, ser rainha de nada serve.
Asterin viu Rhysand preparado para atacar Tamlin pelas palavras desaforadas, mas a Rainha de Nilfheim o impediu antes que Rhys tivesse chances de se levantar.
-Pode até ser.- ela falou, abrindo um sorriso. -Mas eu sou a Grã Senhora da Corte Noturna. E você deveria se colocar no seu lugar e ficar bem, bem quieto. Afinal, onde está a sua corte, não é?
Tamlin rosnou para Asterin, mas nada disse, pois aquela batalha havia sido perdida. A Grã Senhora da Corte Noturna apenas deu um largo sorriso para ele, uma promessa silenciosa que, cedo ou tarde, acertariam suas contas.
-Vamos continuar com isso, então.- disse Helion, acenando com uma mão cheia de cicatrizes. Thesan limpou a garganta. Ninguém olhou para ele.
Rhysand dirigiu-se a Thesan, que tinha recuperado seu assento, mas parecia longe de qualquer tipo de tranquilidade.
-Nós podemos discutir o assunto em questão mais tarde.
-Não pare por minha conta. - Tamlin disse calmamente. Asterin deu uma risada cheia de malícia e os olhos de Tamlin brilharam de puro ódio.
A luz dos olhos de Rhysand apagou-se, como se uma mão da escuridão limpasse aquelas estrelas. Mas ele
reclinou em sua cadeira, traçando círculos ociosos no braço de madeira
do seu assento.
-Eu não estou confortável de discutir nossos planos com os inimigos.
Helion, através da piscina de reflexão, sorriu como um leão. Asterin sabia que tudo estava a beira de uma explosão.
-Não. - Tamlin disse com igual facilidade. -Você está apenas confortável de fodê-los.
Todos os pensamentos e sons sumiram da cabeça de Asterin. Cassian, Azriel e Mor ainda eram como a morte, a fúria deles ondulando de forma silenciosas.
Mas Asterin era diferente; ela não abaixaria a cabeça para ninguém, jamais, e nem precisava. E tampouco veria Tamlin destilar veneno sobre algo que claramente não entendia sem fazer nada.
No segundo seguinte, o Grão Senhor da Corte Primaveril tinha caído de joelhos engasgando e ofegando em busca de um ar que não chegou aos seus pulmões. Os olhos dele se arregalaram, cada vez mais a medida que Asterin drenava completamente o ar ao redor de Tamlin.
Ninguém ousou dizer nada, ninguém ousou para-la a medida que a Rainha de Nilfheim caminhava a passos lentos até Tamlin. Uma das mãos de Asterin agarrou os cabelos loiros do Grão Senhor, o puxando com força para trás, deixando o pescoço dele completamente exposto para ela.
-Você não pode abrir essa boca imunda para falar de meu marido.- ela disse, lentamente, como se estivesse falando com uma criança birrenta. Ela riu quando a magia de Tamlin ondulou por ela, impotente. -Você não é mais poderoso do que eu, então devo sugerir que pare de lutar contra isso.
Asterin permitiu que o ar retornasse aos pulmões dele e Tamlin grunhiu, apenas para receber um puxão ainda mais forte de Asterin.
-É assim que você deve ficar, Grão Senhor. Ajoelhado diante de mim, pagando por todos os seus erros. Porque se pensa, se pensa por um segundo sequer, que não vai pagar por cada erro que cometeu, está enganado, profundamente enganado.- ela disse, a mão livre percorrendo o pescoço dele. -Ouse nos trair novamente, e você morre.
-Asterin. - a voz de Eris soou com certa urgência. Ela piscou os olhos antes de olhar para seu Carranam.
Asterin largou Tamlin, se afastando e voltando a se sentar em seu lugar, ciente dos olhares cravados nela.
-Se você não tivesse roubado minha noiva naquela noite, Rhysand, eu não teria sido forçado a tomar tão drásticas medidas para recuperá-la.- Tamlin disse, como se aquilo fosse uma justificativa para todos os seus erros.
-O sol estava brilhando quando eu deixei você.- Feyre disse calmamente e Asterin abriu um sorriso.
Aqueles olhos verdes deslizaram para Feyre, vidrados e estranhos. Ele deixou escapar um bufo baixo, depois desviou o olhar. Rejeitando-a.
-Por que você está aqui, Tamlin?- Perguntou Kallias.
A garra de Tamlin cavou na madeira, perfurando profundamente mesmo que sua voz permanecesse suave. Pensando em cravar aquelas garras em Feyre, em Asterin, em Rhysand.
-Eu troquei o acesso a minhas terras para recuperar a mulher que eu amo de um sádico que joga com mentes como se fossem brinquedos. Eu queria lutar contra Hybern, para encontrar uma maneira de contornar o negócio que fiz com o rei, uma vez que ela estava de volta. Mas Rhysand e sua corte a haviam transformado em um deles. E ela se deliciou em abrir meu território para Hybern invadir. Tudo por um rancor mesquinho, ou seu próprio ou de seu... mestre.
-Você não conseguira reescrever a narrativa. - Feyre suspirou. -Você não pode girar isso a seu favor.
Tamlin inclinou a cabeça apenas para Conan.
-Quando você a fode, você já reparou no barulho que ela faz pouco antes de chegar ao clímax?
Asterin viu a vergonha e humilhação de Feyre, o como Conan estava a beira de um surto, por isso não pensou duas vezes antes de prender a língua de Tamlin com sua magia, o impedindo de falar. O Grão Senhor arregalou os olhos, chocado.
-Tamlin calado é muito melhor, não acham?- Asterin disse com um sorriso cruel antes de se levantar. A Grã Senhora olhou para todos eles. -Não estive em Prythian quando Amarantha os prendeu por cinquenta anos. Não sei o que passaram, o que tiveram que viver, mas sei que deixou marcas em cada um de vocês, marcas que são o motivo desse clima pesado entre todos. - a Rainha direcionou seu olhar a Kallias. -Sei que não gosta de Rhys. Sei que quer distância dele pela morte das crianças em sua corte. E sei que dizer que Rhys tentou a impedir tampouco vai fazer você o perdoar, Kallias. Mas você deveria entender que todos nós fazemos sacrifícios por quem amamos, que Rhysand fez os dele. Não pense, nem por um maldito segundo, que Rhys não se culpa por essas mortes, por não ter feito mais.
-Isso não os trás de volta, não é?- Kallias disse, amargo. Rhys engoliu em seco. Asterin levou a mão até a dele.
-Quando seu povo se rebelou...- Rhys começou, a voz falha. - As crianças... essa tinha sido a resposta de Amarantha. A punição pela desobediência. Ela estava furiosa. Ela queria você morto, Kallias. - O rosto de Viviane se esvaziou de cor. Rhys prosseguiu: -Eu... a convenci de que isso não serviria para nada. Ela recuou da idéia de matar você. Seus rebeldes estavam mortos, eu tinha a convencido de que era o suficiente. Pensei que fosse o fim. - a respiração de Rhys se acelerou ligeiramente. -Só descobri quando ela fez. Eu acho que ela viu minha defesa de você como um sinal de alerta. E ela não me contou nada disso. E ela me manteve... confinado. Eu tentei invadir a mente dos soldados que ela enviou, mas seu amortecedor no meu poder era muito forte para faze-lo, e já estava feito. Ela... enviou uma daemati com eles. Para... - Ele hesitou. -As mentes das crianças, elas haviam sido destruídas. - Rhys engoliu em seco. -Eu acho que ela queria que você suspeitasse de mim. Para nos impedir de nos aliar-mos contra ela.
Asterin sentiu o estômago revirar; tudo o que Rhys tinha passado, tudo o que ele carregava com ele...
-Onde ela confinou você? - A pergunta veio de Viviane, seus braços envoltos em torno de si.
E Asterin não estava inteiramente pronta para isso quando Rhys disse:
-Seu quarto.
A família de Asterin não escondeu sua raiva, seu pesar pelos detalhes que Rhys mantivera até mesmo deles.
-Histórias e palavras - disse Tamlin, descansando na cadeira. Asterin não devia ter afrouxado as amarras em sua língua. -Há alguma prova?
-Prova - Cassian rosnou, meio se levantando em seu assento, asas começando a abrir.
-Não, - Rhys interrompeu enquanto Mor bloqueava Cassian com um braço, forçando-o a sentar-se. Rhys acrescentou a Kallias: -Mas eu juro, pela da vida de minha esposa. - Sua mão finalmente descansou sobre a de Asterin.
Asterin olhou Rhys, para que ele soubesse que, independente de qualquer coisa, ela o amava. E continuaria o amando, mesmo que perdessem aquela guerra, mesmo que morressem, Asterin o amaria. E estaria ao seu lado.
O que quer que Kallias tenha lido no rosto de Rhys, em suas palavras, foi o suficiente. Ele fixou Tamlin com um olhar duro enquanto perguntava novamente:
-Por que você está aqui, Tamlin?
Um músculo tremeluziu na mandíbula de Tamlin.
-Estou aqui para ajudá-lo a lutar contra Hybern.
-Merda nenhuma. - Cassian murmurou. Tamlin olhou para ele. Cassian, dobrando suas asas quando ele se recostou em sua cadeira mais uma vez, apenas oferecendo um sorriso torto em troca.
-Você vai nos perdoar. - Thesan interrompeu graciosamente -Se estamos duvidosos. E hesitantes em compartilhar qualquer plano.
-Mesmo quando tenho informações
sobre os movimentos de Hybern?
Silêncio; Tarquin, do outro lado da piscina, observava e ouvia, ou porque ele era o mais novo deles, ou
talvez soubesse de alguma vantagem em os permitir lutar por eles mesmos.
-Por que você acha que eu os convidei para a minha casa? Em minhas terras? - ele soltou um grunhido baixo para Feyre, e Asterin sentiu Rhys ficar tenso quando Tamlin disse: -Uma vez eu disse que lutaria contra a tirania, contra esse tipo de mal. Você achou que era suficiente para me desviar disso? Isto foi tão fácil para você, me chamar de monstro, apesar de tudo que eu fiz por você, por sua família. No entanto, você testemunhou tudo o que ele fez Sob a Montanha, e ainda estendeu suas pernas para ele. Encaixe, eu suponho. Ele perseguiu Amarantha por décadas. Por que não deveria ser sua puta em troca?
-Cuidado com a boca. - Mor estalou. Asterin estava tentando manter a calma para não acabar matando ele ali e agora.
Tamlin a ignorou completamente e acenou com a mão para as asas de Rhysand.
-Eu às vezes esqueço, o que você é. As máscaras já foram tiradas, ou isso é mais um estratégia?
-Não ouse abrir essa boca nojenta, ainda mais quando você é o motivo da mãe que me adotou e a irmã que me acolheu estarem mortas. Você não tem o menor direito de falar sobre Rhysand quando tirou a família dele.- Asterin rosnou, se levantando. Tamlin piscou os olhos, pela primeira vez parecendo assombrado.
Asterin. A voz de Rhys soou em sua mente e ela, lentamente, se sentou novamente.
Sinto muito, Rhys. Ela disse para seu marido, mas ele apenas segurou a mão de Asterin na dele.
-Você está começando a ficar tedioso, Tamlin - disse Helion, apoiando a cabeça em uma mão, quebrando o silêncio entre eles. -Cuspa esse papo de amante em outro lugar e deixe o resto de nós discutir guerra.
-Você ficaria muito feliz com a guerra, considerando o quão bem você fez na última.
-Ninguém diz que a guerra não pode ser lucrativa - respondeu Helion. O lábio de Tamlin enrolou-se em em grunhido silencioso.
-Chega - disse Kallias. -Temos nossas opiniões sobre como o conflito com Hybern deve ser tratado.- Aqueles olhos glaciais endureceram quando ele voltou a observar Tamlin. - Você está aqui como aliado de Hybern ou Prythian?
-Estou contra Hybern.
-Prove. - Helion incitou.
Tamlin ergueu a mão e uma pilha de papéis apareceu na mesa ao lado da cadeira.
-Gráficos de exércitos, munições, depósitos de veneno feérico... Tudo cuidadosamente colhido nestes meses.
-Nobre como parece, - continuou Helion. -quem pode dizer que a informação está correta ou que você
não é um agente de Hybern, tentando nos enganar?
-Quem pode dizer que Rhysand e seus amigos não são agentes de Hybern e tudo isso é um ardil para fazer vocês cederem sem perceber?
-Você não pode estar falando sério.- Nestha disse. Mor deu a Nestha um olhar como se dissesse que ele certamente estava.
-Se precisamos nos aliar contra Hybern, - disse Thesan -você está fazendo um bom trabalho para nos convencer de não nos unirmos, Tamlin.
-Estou simplesmente avisando que eles podem apresentar a aparência de honestidade e amizade, mas o fato é que ele aqueceu a cama de Amarantha por cinquenta anos, e só trabalhou contra ela quando parecia que a maré estava virando. Estou avisando que, embora ele alegue que sua própria cidade foi atacada por Hybern, eles saíram notavelmente bem, como se estivessem antecipando isso. Não pense que ele não iria sacrificar alguns edifícios e feéricos menores para atraí-los em uma aliança, em pensar que vocês tem um inimigo comum. Por que é que só a Corte Noturna soube sobre o ataque a Adriata e foram os únicos a chegar a tempo de desempenhar o papel de salvador?
-Receberam notícias - interrompeu Varian friamente -, porque eu os avisei.
Tarquin virou a cabeça para o primo, as sobrancelhas franzidas de surpresa.
-Talvez você também esteja trabalhando com eles - disse Tamlin ao príncipe de Adriata. -Você é o próximo na fila, depois de tudo.
-Você está louco. - Feyre grunhiu para Tamlin enquanto Varian mostrava os dentes. -Você ouve o que está dizendo?- ela apontou para Nestha. -Hybern transformou minhas irmãs em Feéricas, depois que sua cadela de sacerdotisa as vendeu!
-Talvez a mente de Ianthe já estivesse na escravidão de Rhysand. E que tragédia ser jovem e bonita. Você é uma boa atriz, tenho certeza de que o traço funciona na família.
Nestha soltou uma gargalhada.
-Se você quer alguém para culpar por tudo isso, - ela disse a Tamlin. -talvez você deva primeiro se olhar no espelho.
Tamlin rosnou para ela. Cassian rosnou de volta. Tamlin olhou para Nestha e para Cassian, seu olhar persistia nas asas de Cassian, escondidas atrás
dele. Bufou.
-Parece que outras preferências são da família Archeron também.
-Porque não cala essa sua boca? Você não sabe ser rejeitado, garoto?- Asterin disse, arqueando uma sobrancelha. -Você age como um pirralho mimado, não como um Grão Senhor. Deveria começar a parar de agir como um corno abandonado e passar a agir como um macho de verdade.
-Falou a vadia ardilosa que...- Tamlin começou mas ai, sua voz desapareceu novamente. Simples assim.
A boca de Tamlin simplesmente parou de emitir sons. Ele fechou a boca, abriu-a, tentou novamente. Nenhum som, nem mesmo um rosnado, saiu. Não havia nenhum sorriso no rosto de Rhysand, nem um brilho dessa diversão irreverente enquanto descansava sua cabeça contra o encosto de sua cadeira.
-O olhar dos peixinhos é bom para você, Tamlin.
Os outros, que estavam observando com desdém, diversão e tédio, agora se voltaram para Rhysand e Asterin. Agora possuíam uma sombra de medo em seus olhos quando perceberam quem e o que, exatamente, estava sentado entre eles.
Eles poderiam ser poderosos, mas não mais que Rhysand e não mais do que Asterin. Esqueceram-se, às vezes, do quão profundo era esse poço de poder de Rhysand e estavam presenciando pela primeira vez o de Asterin. Que tipo de poder eles tinham. Mas quando Rhysand arrancou a habilidade de Tamlin de falar, eles pareceram, finalmente, entender. E Asterin esperava que tomassem a decisão correta.
Bom dia meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Quem é vivo sempre aparece, né?
A faculdade e as 30193 fics pra atualizar estão me matando, mas prometo tentar terminar Fate o mais rápido possível
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana
Data: 25/10/21
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