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Sentiram Minha Falta?

Asterin partiu sem se despedir de ninguém. Se tinha algo que aquela fêmea illyriana odiava, eram despedidas. E não importava, na verdade. Pois ela sabia que logo estaria em casa novamente. Quando conseguisse o que queria.

O coração da illyriana galopava dentro do peito enquanto ela voava livremente pelo território da Corte Noturna. Tinha apenas pedido para que Aleyenor a trasportasse até Prythian, pois voar até lá seria ainda mais demorado e Asterin estava ansiosa demais para conseguir usar o vento para atravessar. E Asterin não queria perder tempo.

Ela conhecia o caminho até a cidade que ainda vivia em seus sonhos. E apenas rezava para que ainda conseguisse entrar lá.

Por um segundo, o coração de Asterin parou de bater conforme ela adentrava os escudos de Velaris. E constatava que ainda tinha permissão para faze-lo, afinal de contas. O coração dela se encolheu um pouco com aquilo.

Velaris continuava encantadora, do jeito que Asterin se lembrava. Nem mesmo passar praticamente 500 anos longe de lá havia tirado aquela beleza do lugar. E principalmente aquela paz absurda.

Mas ela não tinha tempo para pensar naquilo. Porque se as notícias que havia recibido estivessem corretas, e ela sabia que estavam, então Rhys... Talvez ele estivesse com problemas muito maiores do que ela era capaz de imaginar.

Asterin havia passado séculos sem vê-lo, e por mais que soubesse que talvez Rhys a odiasse agora, precisava ver com os próprios olhos, saber que ele estava vivo e bem. E longe das garras de pessoas como Amarantha.

Asterin se amaldiçoava por não ter descoberto antes que ele tinha ficado preso nas garras de Amarantha. Por não ter descoberto antes o que tinha acontecido a Prythian.

Quando pousou na varanda da Casa do Vento, ela escutou a canção suave e alegre do vento ao seu redor. Estava finalmente em casa novamente, e abraçou aquele momento e se apegou a ele com força.

Precisou de alguns minutos para se recuperar daquele misto de emoções que a preencheu. A vontade de desabar antes mesmo de entrar. A vontade de chorar. E a vontade de fugir também.

Respirando fundo, ela caminhou até o interior da Casa do Vento. Teve que usar todo seu conhecimento de séculos de treinamento para se manter calma naquele momento.

A mão dela tremeu levemente quando ela segurou a maçaneta gelada da porta. E a abriu.

A sala de jantar estava posta para seis. O lugar continuava o mesmo que Asterin se lembrava, e um sentimento de nostalgia encheu o peito da illyriana. Ela supunha que, uma hora ou outra, todos chegariam até ali. E, bem, ela não tinha exatamente o direito de caça-los por toda Velaris.

Demorou menos do que ela imaginava. Podia ouvir a risada de Cassian enquanto provocava Morrigan, podia escutar Amren sibilando de raiva. O coração de Asterin definitivamente parou de bater no peito. E tudo ficou ainda pior quando ouviu a voz dele.

A porta foi aberta e eles entraram. Seus amigos, rindo e se divertindo, como se nada mais importasse. Mas eles pararam de rir, até mesmo de falar, quando se viraram e viram Asterin, olhando para eles. Ela escutou corações acelerados, viu olhos sendo arregalados. Tudo o que ela conseguiu fazer, foi dar um sorriso.

-Olá. Sentiram minha falta?- ela disse com divertimento, o que só os fez ficarem ainda mais brancos, como se tivessem visto um fantasma. Nem mesmo Asterin compreendia o como ainda não tinha desmaiado.

Mor estava ao lado de Cassian e Azriel. Nenhum dos três havia mudado, em absolutamente nada. Mor continuava com seus vestidos vermelhos, Cassian com o sorriso cafajeste e Azriel encolhido em suas sombras. Amren, um pouco atrás, olhava para Asterin com divertimento voraz nos olhos. E Rhysand...

Rhysand estava ao lado de uma grã feérica confusa que Asterin não conhecia. A fêmea olhava de Rhys para Asterin sem parar. Parecia completamente perdida, deslocada. E Rhys... Ele sequer olhou para Asterin. Ela entendia o porquê; e não tinha direito de julga-lo.

-Porra. - Cassian xingou, sendo o primeiro a falar, como sempre. Asterin deu uma risada, incapaz de se conter. -Asterin, caralho?

-Que boca suja, Cass. Cadê seus modos?- ela cantarolou, mas Cassian já tinha atravessado a sala e a puxado para um abraço apertado que ela retribuiu, contendo a vontade de chorar. -Senti tanta, tanta sua falta. - ela admitiu em um sussurro e Cassian deu uma gargalhada e, ah, Asterin tinha sentido falta daquilo. Todos os malditos dias.

-Todos sentem.

-Estava mesmo me questionando quando você reapareceria, menina.- Amren disse, estalando a língua, e a analisou. -Muito mudou em você, não é mesmo?

-Quinhentos anos fazem isso com as pessoas, Amren.- Asterin retrucou, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha. -A garota que eu era está morta há muito, muito tempo. Os illyrianos fizeram questão de mata-la.

-Seu senso de moda continua uma merda, Aste.- Mor disse com um suspiro. Asterin apenas riu. Pela Mãe, Asterin estava em casa novamente.

Até mesmo Az foi até Asterin, a envolvendo em um abraço apertado que ela retribuiu da mesma forma. Seus amigos, seus irmãos, sua família.

-Quem é ela?- Asterin escutou uma voz perguntar, quebrando totalmente o clima. Asterin franziu o cenho para fêmea ao lado de Rhys.

A bela grã feérica parecia verdadeiramente deslocada ali. O vento disse a Asterin o porque: ela tinha sido Feita. E tinha um passado manchado por dor como Asterin também tinha. Assim como estava passando por problemas que Asterin também um dia tinha passado.

-Ninguém com quem deva se preocupar, Feyre. Está é Asterin. - Rhysand disse, os olhos cravados em Asterin. Apesar de aquilo doer profundamente nela, Asterin deu a ele seu sorriso de gato.

-Asterin? Não me vê a cinco séculos e começa a me chamar de Asterin, Rhysand? Asterin eu deixo para meus inimigos. E para aqueles que clamam pela minha misericórdia. - a illyriana disse e Rhysand devolveu a ela o sorriso sarcástico. Asterin apenas se voltou para grã feérica. -Sou a Domadora do Vento.

-Domadora do Vento?- ela murmurou, mais para si mesma do que para qualquer outro.

-E você, quem é?- Asterin perguntou curiosamente. Mas o vento já tinha cantado a resposta antes mesmo que a grã feérica pudesse decidir revelar ou não seu nome. -Feyre Archeron.

-Como sabe disso?- ela perguntou, de forma defensiva.

-O vento canta pra mim. A humana que quebrou a maldição. - Asterin disse. Feyre abriu a boca, mas nada saiu. -O vento e eu temos um belo relacionamento, esqueci de mencionar.

-Esqueceu de mencionar também que se tornou Rainha.- Amren disse a olhando com os olhos pratas. Ninguém parecia respirar com aquela notícia e Asterin se virou apenas para olhar Amren nos olhos.

-Sim. Sou Rainha de Nilfheim, a cidade perdida do frio e do gelo.

-Então foi pra isso que me deixou. - Rhysand ronronou, dando um sorriso sarcástico para Asterin. Ouvir aquilo machucava o coração dela, apesar de Asterin saber que não tinha direito de sentir tal coisa. -Sumiu por cinco séculos e volta como se nada tivesse acontecido.

-Tive motivos para voltar, Rhysand.- ela disse o olhando nos olhos. Estava preocupada com você. Ela queria dizer. Mas também não tinha direito de fazê-lo.

-Espero que resolva logo o que tenha para resolver e volte para o buraco de onde saiu.- ele retrucou.

Asterin sentiu como se levasse um soco no estômago, mas não deixou que Rhysand visse aquilo. Ela apenas assentiu para ele de forma respeitosa, se virando para, provavelmente, voltar para casa. Já tinha visto o que queria, de qualquer forma. Mas foi quando ela percebeu e sentiu.

Asterin se voltou para Rhysand, seus olhos se encontrando com os olhos violetas dele que já a olhavam. Ela abriu a boca e a fechou de novo. Então:

-Acho que ter te deixado não foi tão ruim assim, afinal, Rhys. Você encontrou sua parceira, no fim das contas.- ela disse indicando com a cabeça a grã feérica ao lado de Rhys. Feyre Archeron.

A grã feérica arregalou os olhos e engasgou. Rhysand olhou com raiva para Asterin, e então ela percebeu: a fêmea ao lado de Rhys não sabia esse pequeno detalhe.

-O que?

-Ops. - Asterin disse com um sorriso que não chegou aos olhos. -Sinto muito. Não pretendia trazer mais problemas para sua vida imortal. Eu já estava de partida.

-Rhysand, o que ela quis dizer com isso?

-Lidaremos com isso mais tarde, Feyre.

Ela se virou novamente, mas a voz de Rhysand a impediu de prosseguir.

-Porque ainda usa?- ele disse e ela sabia do que ele estava falando: o anel de pedra azul na mão direita da illyriana. Ela nunca teve coragem de tira-lo; nem mesmo por um segundo.

Ela olhou para própria mão e girou o anel em seu dedo. Então, o retirou, com o coração apertado.

-Sua mãe me deu.- ela disse, engolindo o nó que se formou em sua garganta. -Era dela e eu a amava. De qualquer forma, é seu, e não meu.

Asterin o ofereceu a Rhysand, mas o macho sequer se mexeu. Ela suspirou e o colocou sobre a mesa, ao lado de Rhysand. Ficar tão próximo dele novamente, sentir o cheiro de Rhys... Aquilo quase a quebrou, mas Asterin se afastou rapidamente.

-Ele deveria ser da sua parceira.- Asterin disse, por fim. Rhysand bufou, irritado.

-Você arriscou sua vida para pega-lo, então é seu. - ele retrucou. -E minha mãe não ficaria satisfeita se eu o pegasse de volta.

-Provavelmente não.- concordou Asterin. -Mas ela provavelmente está tão decepcionada comigo quanto você. Então, não o mereço. E eu não vim aqui para isso, Rhysand.

-Claro que não. Então me diga, Asterin, porque está aqui? Passou cinco séculos sem aparecer, fazendo de todo o possível para que eu nunca a encontrasse. E, acredite, eu tentei. Então, porque agora?- Rhysand disse sorrindo com divertimento para ela. Mas Asterin o conhecia bem o suficiente e sabia que era tudo uma máscara.

-Porque estão com problemas. E eu fiz um juramento a todos vocês.- ela disse mostrando cicatriz na palma de sua mão, do juramento que ela fez antes de partir. Apesar de aquele não ser o principal motivo para volta dela a Prythian. -Assim como fiz um juramento aos illyrianos.

-Asterin...- Cassian começou, mas ela o olhou e deu seu melhor sorriso perverso.

-Fiz um voto. Não irei quebra-lo.

-Também me prometeu algo. E depois, foi embora. - Rhysand disse com um ronronar. -Mas não importa mais. Deixou seu recado, Asterin, querida. Pode ir agora.

Ela sorriu com sarcasmo para Rhysand.

-Claro, Rhys, querido. Te vejo novamente em cinco séculos. Se você sobreviver tempo o suficiente para isso.

E ela se foi. Com o coração sangrando e doendo dentro do peito, ainda assim, Asterin partiu. E deixou ali um pedaço dela mesma.

Ok, esse capítulo foi o motivo do meu colapso. Eu amei escrever ele e reescrevi imas três vezes. Espero que gostem!

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 08/06/21

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