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Obrigada, Mas Não Preciso Da Sua Ajuda

Rhysand deu um largo sorriso de divertimento para Asterin enquanto colocava as mãos dentro dos bolsos de sua calça. Aquilo fez parte do nervosismo dela se dissipar, não que ela fosse deixa-lo ver aquilo, de qualquer forma.

-Então?- ela exigiu, cruzando os braços.  -Porque estava me seguindo e bisbilhotando?

Rhysand deu uma risada e Asterin revirou os olhos. Ela teria sido mais ousada se não estivesse tão apreensiva. E provavelmente acabaria morta se o atacasse e, no momento, precisava pensar no que sua morte resultaria na vida de Samantha.

-Você me pareceu precisar de ajuda. Então fiquei para me certificar que estava bem.- ele disse a olhando nos olhos.

Entretanto, ela riu com sarcasmo. Se tivesse sido há anos atrás, ela teria acreditado que ele fosse seu salvador. Mas agora, ela sabia que tal coisa não existia. E ela era a única que poderia dar um jeito de salvar a si própria.

-Obrigada, mas não preciso da sua ajuda.- ela disse dando as costas para ele novamente e voltando a caminhar pelas ruas frias, em direção a sua própria casa.

Ela sentiu o cheiro daquele macho mais próximo e podia escutar os passos dele, pois ele queria que ela escutasse. Que soubesse que ele a estava seguindo, e que não se livraria tão fácil assim dele. Asterin bufou e se virou para ele.

-O que quer comigo? - ela disse cruzando os braços. -Achei que o herdeiro da Corte Noturna tivesse coisas mais úteis a fazer do que seguir uma fêmea illyriana pelas ruas.

Ele deu a ela um sorriso de gato, os olhos brilhando com puro divertimento. Era isso o que ela era para ele? Entretenimento? Asterin bufou com irritação.

-Você tem uma língua afiada.- ele ronronou. -Quanta amargura no coração, querida.

-Quer que eu te mostre o quão amargurada eu sou, querido?- ela provocou de volta, mas de que adiantava? Aquilo parecia ser exatamente o que ele queria.

-Vá em frente.- ele disse. Asterin apenas balançou a cabeça e voltou a caminhar para longe dele.

Ainda assim, ele a seguiu. Dessa vez, ela decidiu ignorar. Talvez assim ele a deixasse em paz, principalmente percebendo que não teria a atenção que queria.

-Seus ferimentos.- ele disse e ela franziu o cenho para ele. Ela estava bem ciente que estava repleta de ferimentos. Asterin o olhou e percebeu que todo o brilho de divertimento nos olhos dele haviam sumido e que Rhysand estava sério. -Não estão se curando direito. Nem da maneira correta.

Asterin deu de ombros, tentando fazer com que parecesse que não se importava tanto com aquilo. Apesar de se importar, imensamente, com o que haviam feito e ainda faziam com ela.

-Estou acostumada com isso.- ela retrucou. -Não é como se não fosse comum na minha vida.

-Sinto muito.- ele disse e ela riu.

-Sente mesmo?- ela provocou. Percebeu que talvez tivesse sido a coisa errada a dizer, pois o rosto dele assumiu uma expressão sombria. Mas ela não se importava, não exatamente.

-Sim, sinto. Porque odeio pensar que minha mãe teve que passar pelo mesmo que você.- ele disse e Asterin desviou o olhar.

As vezes, Asterin se esquecia das origens do meio illyriano. E que a mãe dele era uma delas.

O macho tocou gentilmente o braço de Asterin para que ela parasse, de uma forma tão delicada e respeitosa que a deixou levemente chocada. Quando um macho a tocava, nunca era com aquele tipo de delicadeza. Era sempre com brutalidade, a segurando com força e a obrigando a olha-lo. Mas Rhysand não fez aquilo, e a soltou logo que Asterin se virou para olha-lo confusa.

-Me deixe cura-la.- ele pediu e Asterin piscou. Ela conseguia ver sinceridade nas palavras dele mas, ainda assim... Porque confiaria nele, afinal? -Vai ter mais problemas se deixar curar assim.

-Porque você se importa?- ela disse com amargura. -Se quer saber, há outras fêmeas sofrendo coisas piores que eu. E eu não vejo ninguém fazer nada a respeito. Seu pai certamente não dá a mínima.

-Eu não sou meu pai.- o macho respondeu, a olhando com intensidade. Asterin sentiu o coração trovejar e se amaldiçoou por isso. -E não pretendo cometer os erros dele. Não sou cego ao tipo de tratamento que as fêmeas illyrianas tem. Mas tenho que começar por algum lugar, não é? Me deixe ajuda-la.

Asterin via a sinceridade nos olhos violetas de Rhysand. E queria acreditar nele, queria que Rhysand pudesse fazer muito mais do que apenas cura-la. Queria que ele pudesse mudar Illyria e a forma como aquelas fêmeas eram tratadas, mas Asterin sabia que ele não podia. Ainda mais quando não tinha nenhum tipo de poder perante aos illyrianos, principalmente quando os illyrianos pouco se importavam com o fato de ele ser Herdeiro da Corte Noturna.

Ainda assim, ainda que tivesse seus receios e desconfianças, ainda que pudesse ser uma péssima ideia, Asterin assentiu. Estava ciente que deixar seus ferimentos da forma que estavam seria pior para ela e para seu corpo. Principalmente quando tantas cicatrizes a marcavam. Tanto as que podiam ser vistas quanto aquelas que não podiam.

Rhysand não perdeu tempo assim que Asterin deu sua permissão. Ele tocou gentilmente o rosto dela, começando pelos ossos quebrados que se curavam de forma horrível ali. A magia dele percorrendo ela era como uma carícia suave, uma brisa beijada pela noite. Por algum motivo, ela se sentiu em paz com aquilo.

E o vento cantava para ela, algo que Asterin ainda não era capaz de compreender exatamente o porque. E o porque ele o fazia em alguns momentos. Daquela vez, a canção era diferente das outras; era uma canção feliz, algo que Asterin nunca tinha escutado antes.

Se passaram minutos, mas pareceram apenas alguns segundos para ela. Rhysand finalmente terminou e se afastou e toda a dor que Asterin vinha sentido havia se dissipado e desaparecido. Ela olhou para Rhysand, sem saber ao certo o como agradecer por aquilo. Asterin sequer tinha notado o como a dor estava a consumido até que Rhysand a tivesse tirado completamente dela.

-Obrigada.- ela disse e era sincero. Ele apenas deu um leve sorriso para ela. -Não sei como te retribuir pelo favor.

-Não precisa me agradecer. Mas se quer me retribuir o favor, me diga seu nome.

Ela o olhou nos olhos, e não tinha nenhuma maldade ou malícia ali, ela sabia. Apenas uma vontade genuína de saber.

-Asterin. - ela respondeu antes de se afastar, vontando a caminhar em direção a sua casa.

E eu sou Rhysand. Mas pode me chamar de Rhys.

Asterin revirou os olhos, e sabia que ele estaria ouvindo quando pensou: não dou a mínima. Vá embora.

Apesar de que, no fundo, talvez ela se importasse. E talvez não quisesse que ele fosse embora de verdade.

Boa tarde meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Asterin tem a pose dela de durona, mas no fundo só queria alguém pra salvar a sanidade dela :')

Ta doendo minha alma escrever a vida dessa illyriana, meu Deus

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 02/06/21

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