Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O Vento Sempre Canta Pra Mim

Asterin tinha acabado de sair de casa quando escutou o vento cantar suavemente em seu ouvido. Ela apenas riu, sabendo bem o que aquela canção significava.

O vento sempre a alertava dos perigos ao seu redor, sempre a alertava de tudo. Cuidava bem de Asterin, e ela sabia que, caso não cuidasse, já estaria morta. Mas aquele caso era diferente, pois ela não estava em perigo algum.

-Saía das sombras, Azriel.- ela cantarolou, ainda sem diminuir a velocidade em que andava. Ela o escutou bufar e logo em seguida Azriel estava ao lado dela, andando silenciosamente.

-Você sempre sabe.- ele comentou e Asterin deu uma risada suave.

-O vento sempre canta pra mim.- ela respondeu virando levemente para olhar o Encantador de Sombras. Ele a olhava com curiosidade, quase como se tentando adivinhar quem ela era e o que fazia.

Mas nem mesmo Asterin era capaz de entender. Nunca tinha tido muita noção da dimensão daquela habilidade. Ela apenas havia a aceitado e abraçado, mas não sabia de onde vinha e o porque a protegia tanto. Asterin era apenas grata por ter o Vento ao seu lado. Caso contrário, estaria terrivelmente sozinha. E ainda mais infeliz do que já era.

Azriel torceu o nariz, ainda sem dizer o porque estava ali, mas Asterin não precisava ser uma intelectual avançada para saber o motivo do Encantador de Sombras estar bisbilhotando a vida dela.

-Você não cansa de vir aqui três vezes por dia ver se estou viva só porque o Rhys pediu?- ela provocou. Azriel apenas revirou os olhos, permanecendo em silêncio e Asterin riu, balançando a cabeça.

Era ridículo, mas ela sabia que Rhys tinha boas intenções. Até porque, após o evento de semanas atrás quando ela socou Dalibor, o macho esperava por uma oportunidade de pega-la desprevenida. No fundo era bom saber que tinha alguém olhando e prezando pela segurança dela.

-Tenho tempo livre as vezes. - foi a única coisa que Azriel respondeu para ela.

Asterin não disse mais nada, mas aceitou a companhia do Encantador de Sombras. Principalmente por estarem passando tão perto de onde os machos do Acampamento treinavam. De onde Dalibor estava.

-O que quis dizer quando disse que o vento canta para você?- Azriel questionou, incapaz de se conter. Mas Asterin deu de ombros.

-Honestamente, não sei o que isso significa. - Asterin disse com um suspiro. -Só sei que ele fala comigo. Canta para mim. Como um protetor.

-Consegue controla-lo?- Azriel questionou e Asterin franziu o cenho. 

Ela nunca tinha pensado muito a respeito do que aquilo significava e nem quando tinha começado, então não sabia absolutamente nada a respeito daquela força que a cercava. Ela era tão grata por ter algo ao seu lado nos piores momentos que nunca tinha parado para pensar no que era aquele poder.

-Não sei. Nunca tentei isso.- ela disse e olhou para Azriel. -Porque? Você sabe de algo?

Ele negou com a cabeça, parte de suas sombras cobrindo as feições do Encantador de Sombras. Mas ele olhou nos olhos de Asterin com aqueles olhos frios.

-Mas isso faz eu me lembrar das minhas sombras.- ele admitiu e Asterin franziu o cenho.

-Nunca vi isso como uma habilidade. Na verdade, me apegava ao vento quando tudo parecia uma merda e perdido.- ela disse baixinho. -Quando achava que ia morrer ou minha mente ia se partir graças a tudo que fui forçada a passar.

Azriel olhou para ela e Asterin não precisava que ele dissesse nada para saber o que aquele olhar significava: ele tinha passado pela mesma coisa. E também tinha feito o mesmo que Asterin: se apegado a suas sombras como se elas fosem velhas amigas para sobreviver. Porque, caso contrário... Bem, não teria restado muito dele. De nenhum deles dois.

Asterin desviou o olhar do de Azriel e deu um longo suspiro. Ser um bastardo era quase tão díficil quanto ser uma fêmea ali em Illyria. Então Asterin tinha noção que Azriel já devia ter sofrido e muito, isso se as cicatrizes em suas mãos indicavam algo. E ela sabia que indicavam, principalmente pelo fato de ter cicatrizes ali. Significava que o ferimento tinha sido tão severo que nem mesmo a cura acelerada tinha dado um jeito naquilo.

E Asterin entendia; porque suas costas estavam lotadas de cicatrizes também, tantas que as vezes a faziam se recusar a se olhar no espelho. Não eram só nas suas costas, mas também no abdômen, na barriga. Ela ainda se lembrava da dor de cada uma delas. Mas tinha servido para algo: tornar o corpo de Asterin resistente o suficiente a dor. O que era horrível se parasse para pensar.

-Posso te ajudar, se quiser. - Azriel disse, arrancando Asterin de seus devaneios. Ela olhou para o macho sombrio ao seu lado e franziu o cenho. Azriel esclareceu: -A descobrir o que você é. O que o vento falar com você significa. Que tipo de habilidades isso gera. Se você quiser saber.

Ela queria saber; quando Azriel colocava desta forma, fazia Asterin se sentir curiosa a respeito. Ela sentia o vento ao seu lado desde que havia nascido, então seria interessante para ela descobrir o que significava. O porque. E se ela podia controla-lo.

Mas ainda assim, Asterin temia. Seu medo de tudo dar errado e aquilo se mostrar uma péssima ideia era maior que sua vontade. Mas era impóssivel negar aquilo, principalmente vendo aquele brilho curioso nos olhos de Azriel.

Asterin se virou para frente, chegando finalmente a loja que estava indo. Ela olhou uma última vez para Azriel, a mão na maçaneta da porta. E deu um sorrisinho para o Encantador de Sombras, dizendo antes de entrar:

-Quem sabe um dia.

Boa noite meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Momentinho para falar sobre os "poderes" da Asterin. Mas logo vão saber mais a respeito

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 04/06/21

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro