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Não Posso Chamar De Vanserra, Vou Chamar De Lulu

Depois que Hybern atacou na biblioteca, em Velaris, Asterin conversou com Feyre e tomaram uma decisão: Elain e Nestha iriam para Nilfheim, onde o rei de Hybern sequer sabia como achar. Nestha, apesar de contrariada, não protestou. Não quando a segurança de Elain era tudo o que ela priorizava. Elain, por outro lado, nada disse; apenas aceitou o que lhe foi oferecido, apesar de em Nilfheim não ter nenhum jardim que ela pudesse cuidar. Apenas gelo, frio e vento.

Naquela manhã em especial, Asterin não sentia vontade de sair da cama. Ainda mais quando Rhys estava ao seu lado, a abraçando com carinho.

Asterin se aconchegou mais perto de Rhysand, aproveitando o calor do corpo dele. Ainda estava cedo, o sol ainda era fraco do lado de fora. Pelo menos naquele dia, Asterin queria esquecer a guerra batendo na porta deles. Pelo menos naquele dia, queria fingir que não era ninguém. Pelo menos por um dia, queria fingir que Rhys e ela não eram importantes, que não tinham responsabilidades. Queria ficar ali, nos braços de seu marido, onde sabia que ele estaria bem de verdade. Onde ela estaria bem de verdade.

A mão de Rhys deslizou pelas costas dela, no ponto de pele entre as asas de Asterin. Ela estremeceu com o toque suave, se inclinando para mais perto de Rhys. Ela deslizou a mão pelo braço dele ao redor de sua cintura, subindo até sua mão encontrar a bochecha quente de Rhysand. Ele era sempre quente, diferente dela, que estava sempre gelada. Fria como a noite. Como o gelo.

-Não quero levantar.- ela disse baixinho, o nariz encostando no pescoço de Rhysand. Ele deu uma risada suave, subindo mais a mão pelas costas de Asterin, a mão livre acariciando o cabelo dela.

-Bem, eu ia sugerir que ficássemos o dia todo aqui, na sua confortável cama, mas você chamou Lucien para um reunião. - Rhysand disse, arqueando a sobrancelha. Asterin resmungou.

-Ele se sente sozinho e deslocado, Rhys. Eu quero que ele saiba que não está sozinho. Me importo com ele.- ela disse e Rhys suspirou, beijando suavemente o topo da cabeça de Asterin.

-Sei que se importa. E é bom para ele ver isso.- Rhys admitiu. -O relacionamento que ele tinha com Tamlin... Não sei. Me parecia abusivo, mas posso estar equivocado.

-Eu também tenho essa impressão. - Asterin admitiu. -Lucien é uma boa pessoa, o coração está no lugar certo. Ele é leal demais, isso pode ser um problema, dependendo de com quem a lealdade dele está. Tenho certeza que o custou muito trair Tamlin.

-Querendo ou não, Tamlin o deu um lar.- Rhys disse e Asterin apenas suspirou, deitando a cabeça no peito dele, escutando o coração de Rhys bater. A illyriana os cobriu com uma de suas asas e Rhys a espremeu mais contra si mesmo. Ele passou a mão distraidamente pelo braços de Asterin, pelas asas dela.

-Isso é tão idiota.- ela disse. -Tamlin é um idiota. Eu vi o jeito como ele tratava Lucien. Isso não era amizade. Amizade é o que tenho com Con e Trav. Com Ali e Aley. Com a Mor e Fey. Com o Cass e o Az. O que Lucien tinha com Tamlin... Não é amizade, Rhys.

-É. Acho que talvez Tamlin não saiba como amar alguém, entende?- Rhysand disse. Asterin fez uma cara de irritação.

-Eu não dou a mínima se esse animal não sabe viver em sociedade. Os outros não deveriam pagar por isso. Feyre não deveria ter sofrido tanto nas mãos de Tamlin. E muito menos Lucien. O quão quebrado ele está por dentro graças a família deturpada e a amizade tóxica?

Rhys ficou em silêncio por um tempo e Asterin suspirou, se inclinando para olhar seu marido nos olhos. Ela segurou o rosto de Rhysand em suas mãos e o beijou suavemente.

-Pelo menos eu tive sorte grande.- ela disse, sorrindo. -Encontrei alguém que faria de tudo por mim.

-De tudo, Asterin. Eu daria a lua e as estrelas pra você se você quisesse.- ele disse e a beijou novamente. E Asterin não duvidava disso.

Asterin finalmente pode apresentar sua casa a Lucien, e ele não fez questão de esconder o quanto estava encantado com o lugar. Asterin achou divertido ver as expressões do Grão Feérico enquanto conhecia Nilfheim.

-Esse lugar é incrível, Asterin. - ele disse quando chegaram a um dos grandes arcos que dava uma visão perfeita para a cidade. Asterin sorriu, observando pela janela.

-Esse lugar estava quase sendo consumido pelo vento quando cheguei. Tive que aprender a domar o vento para controlar a situação e salvar as pessoas. Não posso dizer que foi uma tarefa fácil.- ela disse com uma leve risada. Lucien assentiu.

-Mas não importa. Esse lugar... É bom. Como Velaris. Você também é boa.- ele disse e Asterin deu risada.

-O que rolou com você, Lulu? Anda me fazendo muitos elogios e poucos insultos.- ela brincou e Lucien fez uma careta para ela.

-Lulu é de lascar, Asterin. É simplesmente péssimo. Não tinha nada de melhor, não?- ele desdenhou e Asterin riu.

-Já que não posso chamar de Vanserra, vou chamar de Lulu. E se contenta por não ser "raposa maldita".- ela disse. Lucien torceu o nariz.

-Acho que ainda prefiro raposa maldita.- ele disse. Asterin revirou os olhos.

-Você não acha nada e não tem o direito de opinar, então cala boquinha.- ela disse e Lucien revirou aquele olho avermelhado.

Uma mão se fechou no ombro da Rainha e Asterin deu um pulo. Não tinha escutado nem sentido ninguém se aproximar. Mas ali estava Aleyenor, silenciosa como uma sombra. Como sempre, pegando Asterin desprevenida.

-Aley, você quase me deu um ataque cardíaco!- Asterin reclamou, a mão sobre o peito.

-Desculpe, Aste. Conan está te esperando na sala de guerra e...- Aleyenor começou, mas então, como se puxada por uma corda invisível, se virou para Lucien. E olhou para ele.

Não; Não apenas olhou, mas o exergou. Quase como se ela pudesse ver tudo por trás dele, como se pudesse ver a alma de Lucien.

Aleyenor deu um passo na direção de Lucien e franziu o cenho, o analisando. Quase como se ela visse algo que ninguém mais enxergava. E, conhecendo bem a bruxa, Asterin sabia que era provável.

-Esse é o Lucien.- Asterin disse, tentando quebrar aquela dose de esquisitice de Aleyenor. -Lucien, essa é uma das integrantes da minha corte, Aleyenor.

-Tanta dor...- Aleyenor disse, baixinho, então tocou o braço de Lucien com a delicadeza de uma pena.

Aleyenor fechou os olhos com força e os abriu, retirando a mão como se Lucien a tivesse queimado com seu fogo da Outonal. Os olhos de Aleyenor estavam arregalados, e Asterin se assustou. Nada nunca era capaz de choca-la, ao menos, não daquela forma.

-Você não merece nada disso. - Aleyenor disse, baixinho. -Não deveria sentir tanta dor, insegurança e medo.

-O que?- Lucien balbuciou, mas olhava para os olhos claros e penetrantes de Aleyenor, como se estivesse hipnotizado por eles.

Aleyenor se colocou na frente de Lucien e jogou os cabelos prateados para trás. Ela deu dois passos para frente, cortando o espaço que ainda restava entre eles. Aleyenor segurou o rosto de Lucien em suas mãos e grudou a testa na dele. Lucien apenas fechou os olhos, assim como Aleyenor. E Asterin apenas observou a pequena luz que irradiou do local onde a testa de Aleyenor encontrava a de Lucien, onde as mãos dela tocavam sua bochecha. Ela estava usando seu poder nele; tirando a dor de Lucien.

Aleyenor se afastou, sem dizer nada. Lucien piscou, confuso, como se tivesse acabado de sair de um transe.

-Eu tirei ela. - Aleyenor disse. -Depende de você se ela vai voltar ou não.

Aleyenor não esperou por uma resposta de Lucien antes de se virar e sair, os deixando sozinhos novamente. E Lucien não disse mais nada pelo resto do dia.

Bom dia meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Talvez esse capítulo tenha ficado muito ¿? Mas tem acontecimentos importantes nele rs

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 21/07/21

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