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Ficaremos Bem

O peso do aço ao redor do corpo não era incômodo nenhum para Asterin. Ela estava acostumada a se armar daquela forma, acostumada com o peso reconfortante das lâminas. Mas não significava que fazia ela se sentir menos tensa com a situação que se encontrava.

Há apenas algumas horas atrás, Asterin tinha tido um dos momentos mais incríveis de sua existência imortal. Tinha estado nos braços de Rhysand e o amado com todo seu coração. E agora estava prestes a enfrentar o verdadeiro inferno graças a Hybern.

Eles estavam todos em Velaris, em um silêncio profundo. Trevor, Alibia e Aleyenor tinham ficado em Nilfheim para garantir a proteção caso algo desse terrivelmente errado enquanto Asterin estava fora. Conan, no entanto, estava em Velaris. E ficaria ali, ajudando Amren a proteger a cidade com Tori junto deles, até Asterin voltar. Até Feyre voltar.

-O rei de Hybern é velho, Rhys, muito velho. Não se demore. - dizia Amren.

Feyre parecia enjoada, provavelmente por estar com as duas metades do Livro dos Sopros, cada uma enfiada em um bolso diferente.

-Entraremos e sairemos antes que dê por nossa falta. - disse Rhys. -Guarde
bem Velaris.

Amren observou Feyre com atenção

-Aquele Caldeirão. - disse ela -Faz o Livro parecer inofensivo. Se o feitiço falhar, ou se não conseguirem movê-lo, então, fujam. - aquilo só fazia o clima entre eles ficar ainda pior. -Voem bem. - Asterin sabia que aquile seria o máximo de preocupação que Amren
mostraria.

Asterin se virou, preparada para aquilo,  mas Rhys se colocou a sua frente, o rosto tenso. Ela tocou a bochecha de Rhys com carinho, um pequeno sorriso nos lábios.

-Ficaremos bem.

Asterin sabia que ele queria dizer algo, mas não deu a chance. Agarrou a mão de Feyre assim que a fêmea se separou de Tori e Conan e deixou que o vento as levasse. Para o verdadeiro inferno, então.

Eles partiram e mergulharam ao ar livre, na direção de um mar escuro como a noite. Asterin continuou voando e voando por cima da água negra, na direção da massa de terra da qual se aproximavam agora.

Hybern.

Aquele lugar emanava algo podre e ruim que corria os ossos de Asterin por completo. Teria estremecido, mas Asterin não era mulher de estremecer a nada e nem a ninguém.

Uma parede de penhascos brancos como ossos se erguia, os topos, chatos e gramados, e abria caminho para um terreno de colinas íngremes e estéreis. Em uma curva na costa, construído no penhasco e empoleirado acima do mar, um castelo estreito e em ruínas de pedra branca.

Nenhum mármore imperial, nenhuma pedra de calcário elegante, mas creme. Cor dos ossos. Talvez as dúzias de pináculos espetasse o céu. Algumas tremeluziam nas janelas e nas varandas. Não havia ninguém do lado de fora, nenhuma patrulha. Provavelmente troca de turno.

Quando Asterin enfim pousou, Azriel estava voltando, uma faca de freixo ensaguetada nas mãos cheias de cicatrizes.

-Neutralizei os guardas. Rápido.

Esperar do lado de fora era uma bela merda, Asterin tinha que admitir. Ainda mais vendo a ansiedade de Rhys sabendo que sua prima, seus irmãos e sua parceira estavam lá, se arriscando. Ela viu Rhys passar a mão pelo cabelo três vezes, e estava prestes a se aproximar e segurar as mãos dele quando os olhos de Rhys ficaram cheios de raiva.

-Problemas.- ele disse e aquilo era o suficiente. Ele não pediu para que ela ficasse ali; tampouco disse para que fugisse. Rhys segurou as mãos de Asterin, e, no segundo seguinte, estavam do lado de dentro.

E estavam cercados.

-Você parece bem, Jurian. - comentou Rhys para o humano parado diante deles, caminhando até o lado de Cassian, casualmente se colocando entre Feyre e o antigo guerreiro. Asterin o conhecia apenas de histórias, e teve que resistir a vontade de gritar de raiva. -Para um cadáver.

-Da última vez que o vi,- disse Jurian, com desprezo. -estava aquecendo os
lençóis de Amarantha.

Asterin sentiu um rosnado no fundo da garganta, mas o engoliu. Não; não era momento para aquilo. Não era o momento de atacar.

-Então, você se lembra.- ponderou Rhysand, a verdadeira máscara de frieza e indiferença. -Interessante.

Os olhos de Jurian se voltaram para Mor.

-Onde está Miryam?

-Está morta.- respondeu Mor, simplesmente. -Ela e Drakon se afogaram no mar Erythrian.

-Mentirosa. -cantarolou Jurian. -Sempre foi uma mentirosa, Morrigan.

Azriel grunhiu, irritado. Jurian o ignorou.

-Para onde levou Miryam?

-Para longe de você. - sussurrou Mor. -Eu a levei para o príncipe Drakon. Eles se tornaram parceiros e se casaram na noite em que você assassinou Clythia. E ela nunca mais pensou em você.

Ira contraiu o rosto bronzeado dele. Jurian, herói das legiões humanas, que pelo caminho tinha se transformado em um monstro tão terrível quanto aqueles contra os quais lutara. Rhys estendeu o braço para trás, para pegar a mão de Feyre. Tinham visto o bastante.

Mor segurou as mãos de Cassian e de Azriel... e permaneceu imóvel. Assim como Asterin. Assim como Rhys. E Jurian sorriu.

Rhysand falou:

-Novo truque?

Jurian deu de ombros.

-Fui enviado para distrair você, enquanto ele fazia o feitiço. - O sorriso de Jurian se tornou lupino. -Não deixará este castelo a não ser que ele permita. Ou em pedaços.

Não ataque, não se posicione, não se mexa. Entre no jogo ou ele matará todos eles. O vento praticamente gritou no ouvido de Asterin, fazendo o coração da illyriana dar um salto. O que diabos aquilo significava?

Cassian e Azriel se agacharam em posição de luta, mas Rhys inclinou a cabeça. Asterin sentiu seu poder sombrio se elevar mais e mais, como se fosse destruir Jurian bem ali. Mas nada aconteceu. Nem mesmo um roçar de vento salpicado de noite.

-E tem isso.- avisou Jurian. -Não se lembrou? Talvez tenha se esquecido. Foi bom eu estar lá, desperto a cada momento, Rhysand. Ela roubou o livro de feitiços dele para tomar seus poderes.

Puta que pariu.

Asterin sentiu aquela força avassaladora dentro de si sumir, mas o vento... Não, estava ali. Distante, mas ainda ali, gritando com ela, a cercando. Ela tentou se acalmar.

-Ele se certificou. - continuou Jurian. -de que aquele livro em especial fosse devolvido. Ela não sabia como usar metade dos feitiços mais cruéis. Sabe como é não poder dormir, beber ou comer ou respirar ou sentir durante quinhentos anos? Entende como é estar constantemente acordado, ser forçado a observar tudo que ela fazia?

-Não deve ter sido tão ruim. - argumentou Rhys, embora Asterin soubesse que ele estava liberando cada gota de vontade naquele feitiço que os continha, que os amarrava. -Se você está agora trabalhando para o mestre dela.

Um lampejo de dentes brancos demais.

-Seu sofrimento será longo e completo.

-Parece delicioso. - assegurou Rhys, agora os virando para sair da sala.

Um grito silencioso para correr. Mas alguém surgiu no alto das escadas. Os cabelos pretos na altura dos ombros, a pele áspera, as roupas que pendiam mais para o lado prático que o elegante. Ele era de uma altura mediana, mas musculoso como um jovem. O rosto imperturbavelmente bonito. Para esconder os infinitos olhos pretos e cheios de ódio que queimavam ali.

-A armadilha foi tão fácil que estou sinceramente um pouco desapontado por vocês não a terem percebido. - disse o rei de Hybern.

Mais rápido que qualquer um deles poderia ver, Jurian disparou um dardo de freixo escondido no peito de Azriel. Mor gritou. E Asterin sabia que estavam fodidos.

Boa tarde meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Terminei de escrever toda parte de acomaf e talvez poste tudo hoje rs
Não mudei muita coisa do livro, mas tem detalhes importantes relacionados a Asterin

Espero que estejam gostando!
~Ana

Data: 12/07/21

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