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Faça O Que Quiser

Pelo menos as coisas não tinham dado terrivelmente erradas naquela noite. Apesar de que toda vez que se aproximavam, Asterin e Rhys trocavam farpas, ainda assim o clima entre todos era agradável.

Asterin observava com um sorriso incrédulo enquanto Conan girava Feyre de um lado para o outro depois de ter de fato conseguido convence-la a dançar com ele. Asterin ainda estava se questionando como ele tinha conseguido aquilo e porque Rhysand parecia não dar a mínima para um macho diferente estar dançando com sua parceira.

Não que ela ligasse para Rhysand, de maneira alguma! Ou pelo menos ela tentava não ligar enquanto fingia que não sabia que os olhos do Grão Senhor da Corte Noturna estavam cravados nela.

A Rainha de Nilfheim fez questão de ignorar os olhares de Rhys lançados a ela. Ah, sim, eles tinham ficado com jogos a noite inteira, de fato. Mas, naquele momento, tudo o que Asterin desejava, é que aquelas máscaras fossem deixadas de lado. Por pelo menos alguns minutos. Então, decidiu não dar a Rhysand o que queria. E não seria como ele.

A cabeça de Asterin letejava de dor quando ela caminhou até as portas que levariam ao lado de fora do salão. Cinco minutos, era tudo o que ela precisava.

Ninguém reparou quando ela se esgueirou para fora, indo até a janela e observando o céu noturno. Vivia ali a séculos, e ainda assim não tinha se acostumado com aquele céu. Lindo; mas diferente. Sombrio, de certa forma. Nada parecido com o de Velaris. O lugar que ela ainda chamava de casa, apesar de terem se passado cinco séculos.

-Fugindo de sua própria festa, Rainha? Achei que uma hora acabaria ficando entediada.- a voz dele foi até ela com um ronronar, mas Asterin sequer se mexeu, sequer se virou para Rhysand.

Ela apenas continuou a olhar o céu, milhares de pensamentos em sua mente. Memórias, tantas e tantas memórias. Algumas das quais ela queria desesperadamente se livrar. Talvez assim seu coração pudesse parar de sangrar.

-O céu daqui também é bonito.- Rhys disse, agora parado ao lado de Asterin. Pela primeira vez na noite, não havia malícia em suas palavras, apenas sinceridade. Quase como se ele a tivesse dado uma trégua.

Asterin ousou olhar para Rhys por um instante, apenas para vê-lo observando atentamente a cidade fora dos muros do castelo, a luz da lua batendo contra o belo rosto impiedoso de Rhysand. Ainda o mesmo Rhys mas, de alguma forma, diferente.

Talvez sentindo que Asterin o observava daquela forma, Rhys se virou, os olhos violetas cravando nela. Asterin não desviou o olhar, no entanto. Tinha passado tanto tempo ser ver aqueles olhos, sem ver Rhys, que agora aproveitaria aquele momento para guardar cada parte dele. Ela tinha aquela sensação ruim de aquilo era, de fato, uma despedida. E ela não tinha o direito de pedir a ele que ficasse.

-Você foi embora.- Rhysand disse, a voz falhando. O coração de Asterin se apertou um pouco ouvindo aquilo.

-Eu sei.- ela disse baixinho. -E não posso dizer que sinto muito, Rhys, porque não sinto. Sinto por ter te deixado, sim. Mas não por partir.

Rhys riu, uma risada triste que feriu profundamente Asterin. Ele se virou novamente para observar o reino e sua vastidão.

Silêncio; um silêncio horrível entre eles se instalou. Havia tanta mágoa, tantas palavras não ditas. E Asterin sequer sabia por onde começar. Talvez as coisas entre eles estivessem tão partidas que não havia espaço para concertar.

-Você me viu como rainha. Conheceu meu povo e meu reino. - ela começou, ganhando a atenção de Rhysand. -Mas eu nunca te vi como Grão Senhor. Suponho que você tenha feito coisas grandiosas. Você prometeu isso, de qualquer forma.

Assunto errado. Algo sombrio passou pelo rosto de Rhys e ele deu a ela um sorriso sarcástico.

-Promessas não significam nada, não é, minha querida Asterin? Você me fez promessas também. Apenas para partir e levar consigo meu coração. - ele disse e Asterin abriu a boca para falar, mas nada saiu. Rhysand suspirou. -Não, Asterin, não fiz coisas grandiosas. Sim, sou melhor que meu pai, mas não fiz o que te prometi.

Ela sabia do que ele estava falando. As estepes illyrianas. A Cidade Escavada. Então nada tinha mudado, e se nada tinha mudado... Então a Corte Noturna continuava da mesma forma que era quando Asterin partiu.

-Oh, você não tem o direito de ficar irritada. - Rhysand disse, os olhos brilhando em uma fúria voraz quando ele percebeu exatamente o que Asterin pensava.

-Como pode deixar isso acontecer? Quer me odiar? Certo, Rhys, me odeie. Mas como pode deixar seu próprio povo afundando na maldade e crueldade? Você fez uma promessa, e não só a mim, mas a todos. Quando vai parar de agir como uma criança mimada e passar a agir como um Grão Senhor de verdade?- ela disse o olhando no fundo dos olhos. Rhysand apenas piscou, chocado.

Asterin fechou os olhos com força e se afastou. Ela não queria uma briga, não queria ter ainda mais problemas do que já tinha com Rhysand.

-Certo. É sua Corte. Faça o que quiser.- ela disse por fim. -Nilfheim ainda quer uma aliança política com a Corte Noturna. É tudo o que eu quero de você, Rhysand. Sequer vai ter que falar comigo diretamente novamente. Conan pode resolver tudo o que tiver para ser resolvido.

-Então é isso? Vai fugir novamente? Você nunca se importou de verdade mesmo, não é? Então porque sequer voltou?- ele ronronou, as palavras carregadas de maldade.

Dessa vez, ela não se segurou. Asterin se virou para ele com raiva, e se moveu tão rápido que Rhys sequer viu quando ela o deu um soco forte no peito, fazendo Rhys arfar.

-Você é um verdadeiro imbecil, Rhysand. Você ao menos leu a carta que te deixei? Acha que eu queria isso, que eu queria te deixar? Eu teria me casado com você na manhã seguinte se eu pudesse. Eu teria te feito meu para toda a eternidade. Eu queria ter sido sua, ter te dado uma família. Mas eu não pude. Meu destino não foi traçado por mim mesma e eu não tive nenhuma escolha. Te deixar foi a coisa mais difícil que já fiz na minha vida e, ainda assim, não foi uma escolha minha. Não permitir que você me achasse foi para te salvar, te poupar, dessa... Confusão toda que é a minha vida. Não significa, nem por um segundo, que eu tenha deixado de te amar.

"E eu passei esses anos todos feliz achando que você estava bem. Que estava seguro. É um tolo idiota se acha que nunca mandei ninguém a Corte Noturna para saber se o Grão Senhor estava bem. Mas você sabe disso, não sabe? Sabe porque viu na mente do Carter. Viu tudo, Rhysand. E é um idiota se acha que fiz isso por questões políticas e não por te amar. Eu voltei, ó grande Grão Senhor da burrice, porque estava preocupada, aterrorizada, quando descobri o que tinha sido feito a você. Eu me culpei por tudo o que aconteceu, e me culpo todos os dias por não ter estado com você. E precisava ver com meus próprios olhos que estava vivo. Que estava bem. Por isso eu voltei, e realmente vejo agora que foi uma péssima escolha. E pode me odiar, Rhys, pode me odiar o quanto desejar. Eu ainda assim vou permanecer te amando. Por mais que você não mereça meu amor."

Asterin não deu a ele a chance de dizer qualquer coisa antes de se virar e voltar ao salão. Fingindo que nada daquilo tinha acontecido. Apesar de seu coração doer de uma forma que ela jamais havia pensado que pudesse doer.

Voltei de novo omg
Eu realmente não tenho controle com essa fanfic
Asterin colocou todas as cartas na mesa de uma vez, agora só falta um certo ser ai rs

Espero que estejam gostando!
~Ana

Data: 11/06/21

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