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Eu Pareço Morta Para Você?

Asterin apenas ordenou que Aleyenor, Travis e Alibia voltassem para casa e resolvessem as pendências dela para que Asterin pudesse ir até o Acampamento Illyriano sem preocupações adicionais. Conan, claro, se recusou a sair do lado de sua Rainha, e Asterin sabia que era uma batalha perdida protestar com o serafim que conseguia ser ainda mais irritante do que ela mesma.

As estepes illyrianas estavam com um frio horrível. Asterin vivia em uma cidade de vento e gelo, mas ainda assim aquele lugar tinha um tipo de frio diferente, algo que congelava os ossos e a alma. Não era lá muita novidade para ela. E era de se esperar isso de um lugar com um povo tão ruim quantos os illyrianos eram.

Apesar da insistência de Rhys, Asterin não os levou diretamente para o Acampamento, onde sabia que Rhys teria uma irritante e exaustiva conversa com Devlon. Não, ela se viu fazendo uma parada antes, em uma vila que há séculos não visitava.

Quando suas botas atingiram o cascalho, ela sentiu como se o sangue em seu corpo tivesse congelado e Asterin não conseguiu se mover por um longo tempo, apenas observando aquelas casas, aquelas ruas. O lugar que tinha crescido, o lugar onde tinha ganhado a maioria de suas cicatrizes, as ruas onde tinha apanhado até apagar. O lugar onde Sam tinha morrido. E onde ela havia matado seu pai.

Ao olhar para sua antiga casa, agora já mudada e habitada por outra pessoa, ela viu com clareza o momento em que tinha chutado o macho illyriano para fora. O momento em que o tinha surrado, naquele mesmo lugar onde ela agora estava parada, e havia acabado com a vida dele, diante de todos que quisessem ver.

-Foi aqui que...- Conan começou, tentando quebrar aquele gelo entre eles, mas Asterin apenas assentiu, perdida em pensamentos.

Ela nunca mais tinha pisado ali desde aquele dia. Nunca mais tinha visto ninguém que costumava conhecer, nem mesmo as fêmeas que tinha prometido proteger. Ela sentia raiva de si mesma por isso, por ter partido e deixado aquele lugar a mercê novamente. Por não ter feito nada a respeito.

Asterin. A voz de Rhys soou como um aviso na mente dela e Asterin entendeu o porque quando virou a cabeça e seus olhos se encontraram com o do macho que a observava, embasbacado. Pálido como se tivesse acabado de ver um fantasma, e de fato era isso que Asterin era: um fantasma que tinha matado o pai e depois sumido por cinco séculos.

Um sorriso cruel cruzou os lábios da Rainha de Nilfheim quando ela viu aquele macho parado, as costas dele eretas, o pavor evidente em seu rosto.

Dalibor não tinha mudado muito desde a última vez que Asterin o vira, mas a fina cicatriz na bochecha esquerda do macho era uma novidade. Não que Asterin se importasse, na verdade.

-Pelo jeito baratas como você são difíceis de matar, Dalibor. - ela cantarolou de forma cruel e ele piscou, como se estivesse acabado de sair de um sonho.

-Você está viva.- ele disse com um sussurro e Asterin deu uma risada perversa, algo que assustou até ela mesma.

-Eu pareço morta para você?- ela disse, o vento ao redor do macho sumindo por alguns segundos e o fazendo se curvar, a mão sobre o pescoço e os olhos arregalados.

-Bruxa maldita.- ele cuspiu. Asterin riu e Conan rosnou para Dalibor.

-Olhe bem o jeito que fala com minha Rainha, ou arranco sua língua e te faço engoli-la.- Conan disse e Dalibor enfim olhou para os outros.

Olhou para Conan, a direita de Asterin. Olhou para Rhys e Cassian sorrindo com divertimento, para Feyre ao lado deles.

-Rainha?- Dalibor disse, mais para si mesmo do que para qualquer outro.

-Não bruxa, mas isso não é um xingamento. - Asterin disse.

-Você é nada, Asterin. Ainda é aquela mesma garota fraca implorando para que alguém a salve.- Dalibor rosnou, mas o medo era claro em seu olhar. Ele tinha visto o que Asterin fizera com o próprio pai. E temia ela, apesar de tentar não demonstrar isso.

-É mesmo? - ela disse, colocando a mão no peito de Conan e o empurrando para trás quando ele fez menção de voar no pescoço de Dalibor e arrancar a cabeça dele fora usando só as mãos. -Então porque não vem aqui para ver?

Ele tem medo de você. Rhys disse na mente de Asterin. E tem medo de todos nós também.

-Covarde. - ela cantarolou. Dalibor apenas rosnou com raiva.

-Volte para o buraco de onde saiu.- ele cuspiu.

Asterin apenas deu um suspiro e o vento empurrou Dalibor com força. Ele saiu voando e se chocou com força contra a árvore atrás, fazendo um barulho horrível de costela partindo. Ele sibilou de dor.

-Apenas patético.- ela disse torcendo o nariz.

-Eu diria que isso sim é um belo de um show.- uma voz divertida disse logo atrás deles e Asterin se virou para olhar, toda aquela máscara de frieza e indiferença sumindo do rosto da illyriana.

Asterin franziu o cenho para a fêmea rebelde que se encontrava em sua frente, usando roupas de couro que certamente deixariam os illyrianos loucos da vida, o cabelo castanho tingido de vermelho nas pontas e um sorriso zombateiro no rosto. Por algum motivo, Asterin tinha a leve sensação de que a conhecia.

-Não lembra de mim, né, Aste? - ela disse com um suspiro. Asterin franziu o cenho e semicerrou os olhos. E então, a reconheceu. E se lembrou da criança que aquela fêmea era quando Asterin partiu. A illyriana arregalou os olhos.

-Tori?- ela disse e a fêmea riu, balançando a cabeça em concordância. -Caramba, você...

-Estou uma gatona gostosa? Ah, eu sei.

-Você se acha demais.- Cassian disse e Tori apenas mostrou a ele o dedo do meio. -E tem uma péssima educação.

-E você é um péssimo professor e nem por isso estou reclamando, viu?- ela disse e Cassian apenas riu.

Asterin não fazia a menor ideia do que estavam falando, mas supunha que Tori fosse uma das illyrianas que Cassian estava insistindo tanto em treinar. E, pelo jeito, ela era como Asterin um dia tinha sido quando ainda estava naquele lugar podre e vazio: não desistia fácil.

A fêmea foi até Asterin e a abraçou animadamente. Parecida com Asterin, mas diferente. Viver ali tinha tornado Asterin amarga e ressentida, mas não podia dizer o mesmo sobre Tori. Aquela fêmea era alegre, feliz apesar de morar naquele buraco escuro e maldoso.

-Só por curiosidade, quem é você?- ela disse apontando para Conan, o olhando com um certo desgosto.

Asterin viu Conan ficar tenso ao seu lado e fazer cara feia para illyriana, cruzando os braços e tentando fazer uma pose de macho que ele de fato não tinha. Ela viu Feyre ao lado de Cassian morder a bochecha para não rir.

-Porque você sequer se... - mas Conan parou de falar e, então, arregalou os olhos. -Merda.

-Sim, merda mesmo.- Tori disse torcendo o nariz. -Quero dizer, eu estava esperando ter um laço com uma gostosona que nem ela. - Tori apontou para Feyre. -E não com uma galinha que nem você.

Conan ficou vermelho de raiva de uma forma que Asterin nunca tinha visto antes e teve vontade de cair na gargalhada. Quando seu olhar se encontrou com o de Rhys, ela de fato teve que se segurar para não fazê-lo.

-Vocês três podem se conhecer melhor lá na casa do fim da rua.- Rhysand disse com divertimento e Conan, Feyre e Tori o fuzilaram com o olhar. -Deixem os adultos lidarem com os problemas mais sérios.

Mas Conan olhou para Asterin e ela assentiu para que ele fosse. Com um suspiro, provavelmente pensando na merda em que tinha sido jogado, Conan fez o que Rhys tinha dito, ao lado de Feyre e Tori, que mandava cantadas horríveis para a Archeron.

Asterin deu uma risada leve, algo que julgava impossível de fazer em uma visita as estepes illyrianas.

-Agora que isso foi o suficiente para acalmar os ânimos.- Rhys disse com um sorriso que logo morreu. -Precisamos ir para o Acampamento.

Asterin apenas assentiu. E a pior parte de voltar ia começaria logo. E ela só rezava para o Caldeirão para que ninguém acabasse morto.

Bom dia meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Um capítulo mais "tranquilo" e afins porque daqui pra frente só pra trás K K K K

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 14/06/21

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