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Estão Sempre Me Metendo Em Merdas

Eles não tiveram escolha a não ser seguir o rei. O dardo de freixo estava coberto de veneno de sangue que o rei de Hybern alegava fluir onde ele quisesse. Se resistissem, se não fossem com ele até o andar de cima, o veneno dispararia para o coração de Azriel. E com a magia travada, sem a habilidade de atravessar, ele certamente morreria.

Cassian e Rhysand carregavam Azriel entre eles, o sangue do mestre-espião escorrendo pelo chão atrás deles conforme subiam as escadas espiraladas do castelo do rei.

O rei de Hybern ainda não tinha reparado em Asterin. Ao menos, não tinha descoberto quem ela era. O que era bom, pois ela tinha mais tempo para tentar bolar um plano. O inferno que ele os deixaria sair vivos. O que ela faria, o que ela faria, o que ela faria?

Nenhum deles ousou acertar o rei de Hybern conforme ele caminhava adiante, liderando o caminho. O rei levara consigo o Caldeirão, fazendo-o desaparecer com um estalar de dedos e um olhar sarcástico para Feyre. O rei não estava blefando. Seria preciso um movimento da parte dele para que Azriel morresse.

Os guardas estavam à vista agora. E os cortesãos. Grão-Feéricos e criaturas que nem mesmo Asterin sabia em que categoria se encaixavam e que sorriam como se eles fossem ser a próxima refeição. Os olhos das criaturas estavam mortos. Vazios. Não havia nenhuma mobília, nenhuma obra de arte. Como se o castelo fosse o esqueleto de alguma criatura poderosa.  O salão do trono estava com as portas abertas. Luzes feéricas serpenteavam pelas paredes brancas como ossos, e as janelas davam para o mar que quebrava bem abaixo. O rei subiu em um altar escavado de um único bloco de esmeralda escura, o trono
fora montado de ossos de... Pela Mãe. Ossos humanos.

Eles pararam diante do trono, com Jurian observando de trás. As portas do salão do trono se fecharam. E o rei disse:

-Agora que cumpri com a minha parte do acordo, espero que cumpram com a de vocês.

Das sombras perto de uma porta lateral, duas figuras emergiram. Feyre começou a sacudir a cabeça, como se o que estivesse vendo não fosse verdade. Porque ali, caminhando para luz, estavam Lucien e Tamlin. E Asterin teve que se segurar com todas as forças que restavam nela para não matar os dois. 

Rhysand ficou imóvel como a morte. Cassian grunhiu. Entre eles, Azriel tentou, mas fracassou, erguer a cabeça. Feyre encarava Tamlin, um ódio puro e verdadeiro nos olhos.

Tamlin usava um boldrié com facas de caça illyrianas. E tudo veio com uma tempestade para Asterin.

Estamos indo vistar o Rhys nas estepes, dar uma voltinha. Voar livremente um pouco. Quer ir junto?

Também te amamos, bobona!

Os olhos de Asterin queimaram com as lágrimas de ódio e dor. Ali estava. O motivo pelo qual Asterin tinha perdido sua mãe de consideração e a melhor amiga. O maldito e nojento Grão Senhor da Corte Primaveril. Asterin queria sentir o sabor de enfiar uma daquelas lâminas que ele ostentava como troféus em sua garganta.

Mas foi saboroso ver Tamlin arregalar os olhos verdes enquanto olhava Feyre da cabeça aos pés. Quando ele viu aquela fêmea poderosa, forte, vestida com traje de combate, a espada illyriana e as facas, o modo
como estava de pé entre seu grupo de amigos, sua nova família.

-Não.- Feyre sussurrou.

Mas Tamlin ousou dar mais um passo para perto, a encarando como se Feyre fosse  um fantasma. Lucien, com o olho de metal agitado, o impediu com a mão no ombro.

-Não. - ela repetiu, dessa vez mais alto.

-Qual foi o custo?- disse Rhysand, baixinho, ao lado. Asterin queria gritar, queria envolver o pescoço de Tamlin com suas mãos e o partir no meio.

Tamlin ignorou Rhys, olhando, por fim, para o rei.

-Tem minha palavra.

O rei sorriu. Feyre deu um passo na direção de Tamlin.

-O que você fez?

O rei de Hybern disse, do trono:

-Fizemos um acordo. Eu entrego você, e ele concorda em deixar que minhas forças entrem em Prythian pelo próprio território. Então, eu o uso como base enquanto removemos aquela muralha ridícula.

Feyre sacudiu a cabeça. Lucien se recusou a encarar o olhar de súplica que ela mandou em sua direção. Pelo maldito Caldeirão, raposa idiota e leal! Asterin pensou. Ele ainda tinha muito que aprender com a vida.

-Você é louco. - sibilou Cassian.

Tamlin estendeu a mão.

-Feyre. - Uma ordem, com se ela não passasse de um cão convocado. Asterin quis arrancar a mão de Tamlin fora. Mas Feyre não fez qualquer movimento.

-Você.- disse o rei, apontando um dedo grosso para Feyre. -é uma fêmea muito difícil de capturar. É claro, também concordamos que vai trabalhar para mim depois que for devolvida para casa, para seu marido, mas... É futuro marido ou marido? Não me lembro.

Lucien olhava para todos eles, empalidecendo.

-Tamlin. - murmurou ele. Mas Tamlin não abaixou a mão esticada na direção de Feyre.

-Vou levá-la para casa.

Ela recuou um passo, na direção de onde Rhysand ainda segurava Azriel com Cassian. Na direção de Asterin.

-E tem aquela outra parte também. A outra coisa que eu queria. - continuou o rei. -Bem, Jurian queria. Dois coelhos com uma cajadada, na verdade. O Grão-Senhor da Corte Noturna morto, e descobrir quem eram seus amigos. Levou Jurian à loucura, sinceramente, você não ter revelado isso durante aqueles cinquenta anos. Então, agora
você sabe, Jurian. E agora pode fazer o que quiser com eles.

E foi ai que os olhos do Rei caíram sobre Asterin. E ele a viu, a viu de verdade dessa vez. Seus olhos se iluminaram com o reconhecimento.

-E você me é bem familiar.- ele disse, com divertimento sombrio. -A ex namorada, não é?

Asterin deu de ombros, colocando as mãos na cintura. Jogue o jogo dele, jogue o jogo dele.

-Bem, parece que estão sempre me metendo em merdas que não pedi pra ser metida.- ela disse com um sorriso lupino. -Um prazer te conhecer, majestade.

-Pelo menos alguém tem modos!- o rei de Hybern disse, divertido.

Mas Feyre disse, com firmeza, nitidamente, a Tamlin, desviando o foco do rei de Asterin:

-Não vou a lugar nenhum com você.

-Vai dizer outra coisa, minha querida.- replicou o rei. -Quando eu completar a
parte final de meu acordo.

O rei apontou para o braço esquerdo de Feyre com o queixo. Onde ficava a barganha dela com Rhys.

-Quebrar esse laço entre vocês dois.

-Por favor. - ela sussurrou.

-De que outra forma Tamlin poderá ter sua noiva? Não pode ter uma esposa que foge para outro macho uma vez por mês.

Rhys permaneceu em silêncio, embora tenha agarrado Azriel com mais força. Asterin queria partir logo para a agressão, mas era uma péssima ideia.

-Não. Não deixe que ele faça isso. Eu disse a você... eu disse a você que estava bem. Que eu parti...

-Você não estava bem. - grunhiu Tamlin. - Ele usou aquele laço para manipulá-la. Por que acha que eu passava tanto tempo fora? Estava procurando uma forma de libertar você. E você partiu.

-Eu parti porque estava morrendo naquela casa!

-Ela não é a porra de um animal de estimação. - Asterin rosnou. -E ela tampouco é sua maldita propriedade, babaca de merda. Feyre Archeron é muito capaz de tomar as próprias escolhas, e você é um merda incapaz de ver isso. Talvez seja por isso que está destinado a afundar na própria merda que é essa sua vida miserável.

Tamlin olhou para Asterin e rosnou de raiva, dando um passo na direção dela. Asterin deu risada.

-Quer lutar? Vamos em frente, Grão Senhor. E eu vou te mostrar o meu poder.

-Como se você fosse capaz de vencer um Grão Senhor.- ele cuspiu. Asterin riu mais ainda.

-Quer pagar pra ver?

O rei de Hybern emitiu um estalo com a língua.

-Não é o que esperava, é?

Tamlin grunhiu para ele, mas, de novo, estendeu a mão na direção de Feyre.

-Venha para casa comigo. Agora.

-Não.

-Feyre. - Um comando irredutível.

Rhys mal respirava; mal se movia. Para evitar que notassem. O laço entre eles. Então Asterin se manteve falando. Pela Mãe, que eles tivessem um bom plano.

-Você se aliou a pessoa errada, Rei.- ela cuspiu. -Esse ai é fraco. É inútil. Ah, eu poderia ter oferecido muito mais se você tivesse batido na minha porta.

-Acredito que sim. Rainha de Nilfheim, a cidade perdida, não? Ouvi falar muito de você, Asterin. A Rainha que conquistou a própria coroa com garras, dentes e fúria. - o rei disse, estalando novamente a língua.

Ele sabia. Claro que sabia. E ela o faria continuar falando, apenas rezando para que Rhys tivesse um maldito plano. Ou todos morreriam ali. Inclusive ela.

-Então você me conhecê. Ah, isso faz bem pro meu ego!- ela disse, rindo. E olhou Tamlin. -E você, inútil? Reconsiderando quem ganharia em um embate? 

-Vou com você. - Feyre disse, baixinho, para Tamlin, para Lucien, que se mexia, desconfortável. -Se deixá-los em paz. Liberte-os.

O rosto de Tamlin se contraiu com ira.

-Eles são monstros. Eles são...  - Tamlin não terminou conforme caminhou pelo salão para agarrar ela. Para levar Feyre para fora dali, e então, sem dúvida, atravessar para longe.

Tamlin disparou até ela pelos poucos metros restantes. E Feyre se tornou névoa e sombra, atravessando para longe de seu alcance. O rei soltou uma gargalhada grave quando Tamlin tropeçou.

E saiu cambaleando para trás quando o punho de Asterin lhe acertou o rosto com força. E que sabor incrível escutar o estalar dos ossos de Tamlin sobre a mão de Asterin. Ela deu uma gargalhada cruel e perversa, digna de uma rainha má.

Feyre recuou até os braços de Rhysand, assustada. Ele a abraçou, a puxou para perto de si. Tamlin ficou de pé, limpando o sangue que agora escorria do nariz, conforme recuava para onde Lucien mantinha a posição com a mão na espada. Mas no momento em que Tamlin se aproximou do seu Emissário, ele cambaleou um passo. O rosto de Tamlin ficou branco de ódio.

-Não acredito. Sua noiva o deixou apenas para encontrar o parceiro. A Mãe tem um senso de humor deturpado, ao que parece. E que talento... diga, menina: como se livrou desse feitiço? E me diga, rainha Asterin, como é ver seu ex e a parceira juntos bem na sua cara?

-Na verdade, um pouco irritante, admito. Talvez eu a mate, quem sabe? Talvez mate os dois.- Asterin disse, sorrindo. O rei riu.

-Desculpe. - pediu Feyre e Asterin torceu o nariz.

Os olhos de Tamlin estavam sobre Rhysand, o rosto era quase selvagem.

-Você. - grunhiu Tamlin, o som era mais animalesco que feérico. -O que fez
com ela?

Atrás deles, as portas se abriram e soldados entraram. Mais e mais, ocupando o salão, as saídas, armaduras e armas tilintando.

Mor e Cassian, com Azriel inerte, um peso morto entre eles, observaram cada soldado e arma, considerando as melhores chances de escapar. Asterin sabia o que tinha que fazer para salva-los. Odiava a ideia, mas ela já tinha começado. E agora, não podia parar.

-Não vou com você. - disparou Feyre para Tamlin. -E mesmo que fosse... Seu tolo burro e covarde por nos vender a ele! Sabe o que ele quer fazer com aquele Caldeirão?

-Ah, vou fazer muitas, muitas coisas com ele. - disse o rei. E o Caldeirão surgiu de novo entre deles.  -Começando agora.

Feyre tentou atacar, tentou fazer algo. Mas tão rápido quanto seu poder veio, ele se foi, e ela arquejou.

-Ah. - disse o rei emitindo um estalo com a língua -isso. Olhe para
você. Uma criança de todas as sete cortes, igual e diferente de todas. Como o Caldeirão ronrona em sua presença. Planejava usá-lo? Destruí-lo? Com aquele livro, podia fazer o que quisesse. Vai me contar em breve.

-Não fiz acordo algum com você.

-Não, mas seu mestre fez, então, vai obedecer.

-Qual o problema de vocês de acharem que a menina é propriedade de alguém? Pelo Caldeirão, se a querem, coloquem logo uma coleira nela. - Asterin disse e o Rei sorriu para ela.

Continue. O vento sussurrou. Ele te deseja cada vez mais.

Ódio liquefeito escorria por Feyre. Ela sibilou para Tamlin:

-Se me levar daqui, se me afastar de meu parceiro, vou destruir você. Vou destruir sua corte e tudo que estima.

Os lábios de Tamlin se contraíram. Mas ele disse, simplesmente:

-Não sabe do que está falando.

Lucien encolheu o corpo. O rei gesticulou com o queixo para os guardas na porta ao lado, pela qual Tamlin e Lucien tinham entrado.

-Não, ela não sabe. - As portas se abriram de novo. -Não haverá destruição. - continuou o rei, conforme pessoas, conforme mulheres passaram por aquelas portas. Quatro mulheres. Quatro humanas. As quatro rainhas restantes. Porra! -Porque, vai descobrir, Feyre Archeron, que é de seu
interesse se comportar.

As quatro rainhas os olharam com desprezo e ódio nos olhos. Ódio. E se afastaram para deixar que seus guardas pessoais passassem.

Medo como jamais havia sentido entrou no coração de Asterin naquele momento. E ela não sabia se ele ainda batia quando viu os homens arrastando Nestha e Elain, amordaçadas e amarradas, diante do rei de Hybern.

Asterin dando uma de Rhys, tentando fazer o Rei de Hybern cair no golpe que ela acabou de criar, rindo de desespero
Adoro um caos

Eu ia escrever toda essa parte de Hybern em um capítulo só, mas ia dar umas 7 mil palavras e isso é meio cansativo. Então dividi em uns 6 capítulos, acho que vou postar todos hoje rs

Espero que estejam gostando!
~Ana

Data: 12/07/21

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