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Domadora Do Vento

-Talvez minhas irmãs infantem se virem mais dois feéricos alados entrando por aquela porta.- Feyre disse, inquieta, olhando para Asterin e Conan. Conan cruzou os braços, arqueando a sobrancelha para ela e Feyre bufou. -Você é terrível.

-Quase tanto quanto você.- ele disse com um sorriso carinhoso para ela, que fez um pouco do nervosismo de Feyre passar.

A primavera tinha chegado ao mundo humano. Açafrões e narcisos despontavam da terra descongelada.

Asterin nunca tinha estado ali antes, na casa da família de Feyre. Mas logo entendeu o nervosismo de Feyre quando conheceu as duas.

Nestha e Elain Archeron.

A segunda era como uma flor, bela, simpática e agradável. Agradável de uma forma que deixava Asterin extremamente desconfortável, por algum motivo, e, apesar de o vento cantar suavemente, Asterin ainda assim não gostava muito da mulher.

A primeira era como uma pedra de gelo, e Asterin entendia bem disso. Mas os olhos... Nos olhos, tinha um desejo e fome voraz, pelo quê, Asterin não sabia, mas era capaz de compreender. Apesar de Nestha logo ter se mostrado o oposto da irmã: uma verdadeira mulher desagradável. E, ainda assim, algo dentro de Asterin gritava para que ela olhasse mais a fundo. Mas a illyriana apenas deixou aquele extinto de lado. Ao menos por enquanto.

Você está linda. Rhysand ronronou na mente de Asterin enquanto esperavam ansiosamente pela chegada das Rainhas Mortais, Conan parecendo se segurar para não avançar contra o pescoço de Nestha. Asterin apenas deu um sorriso arrogante para Rhys.

Eu sempre estou linda.

Uma verdadeira rainha arrogante. Ele disse com um estalo de língua.

Também tenho a coleira de um Grão Senhor, sabia? Ela provocou e Rhys riu.

Deve ser mesmo muito poderosa se é capaz de conquistar o cara mais gato de Prythian.

Narcisista.

Duas rainhas apareceram, escoltadas por dezenas de guardas. Uma rainha velha e uma mais jovem, de cabelos dourados.

A rainha mais velha os observou com os olhos inteligentes, o olhar parando por um tempo em Asterin e sua coroa brilhante. E se sentou sem ser convidada, arrumando a saia esmeralda em volta do corpo. A rainha dourada permaneceu em pé por mais um instante, e a cabeça se inclinou levemente.

Rhys não abaixou a cabeça a elas antes de dizer:

-Agradecemos por tomarem o tempo para nos ver de novo.

Mas a rainha mais velha tinha o olhar cravado em Asterin, e a illyriana apenas esboçou um sorriso para a velha.

Não confie nela, não confie nela, não confie nela. O vento parecia gritar no ouvido de Asterin. A rainha arqueou a sobrancelha para ela.

-E quem é está?- ela perguntou. Asterin ergueu o queixo, um leve sorriso nos lábios.

-Asterin. - ela disse. -Mas talvez me conheça pela meu título mais importante. Sou a Domadora do Vento.

A rainha dourada arregalou levemente os olhos, mas a velha apenas estalou a língua, como se aquilo não fosse nada de importante ou especial.

-A Rainha da terra perdida. Bem, rainha, aqui você não é nada. Então deveria apenas abaixar a cabeça.- ela provocou e Asterin apenas deu uma risada.

Responda os insultos com uma risada. Era isso que ela tinha tomado para si em todos esses anos. Era mais irritante para o outro quando você simplesmente não dava a mínima para o comentário desdenhoso.

-Depois de ter sido tão gravemente insultado da última vez.- a rainha velha começou, seu olhar cravando em Nestha. Asterin não sabia muito, mas sabia que se Nestha tinha enfrentado aquela mulher, então havia feito o certo. -Debatemos durante muitos dias se deveríamos voltar. Como pode ver, três de nós acharam o insulto imperdoável.

Ela queria semear a discórdia entre eles, mas se realmente quisesse fazer aquilo, teria que tentar com mais vontade.

-Se aquele foi o pior insulto que já ouviram em suas vidas, diria então que vão ficar muito chocadas quando a guerra vier.- Feyre disse tranquilamente. Os lábios da mais jovem se contraíram.

-Pelo que vejo, ele não foi capaz de conquistar seu coração, Quebradora da Maldição. - ela disse olhando para Rhysand.

-Talvez ele não tenha. Mas ainda é meu parceiro, e eu não acho mera coincidência que o Caldeirão tenha permitido que nos encontrassemos às vésperas do retorno de uma guerra entre nossos dois povos.

-O Caldeirão? E dois povos? - A rainha dourada brincou com um anel de rubi no dedo. -Nosso povo não evoca um Caldeirão; nosso povo não tem magia. Da forma como vejo, há seu povo, e o nosso. Você é pouco melhor que aqueles Filhos dos Abençoados.- a rainha dourada disse, erguendo uma sobrancelha. -O que acontece com eles quando atravessam a muralha? Viram presas? Ou são usados e descartados, e deixados para envelhecer e morrer enquanto vocês permanecem jovens para sempre? Uma pena... É tão injusto que você, Quebradora da Maldição, tenha recebido o que todos aqueles tolos sem dúvida imploraram para obter. Imortalidade, juventude eterna... O que o passarinho ao seu lado teria feito se você envelhecesse, e ele não?

-Você gosta de se ouvir falando, né?- Conan disse com um sorriso debochado. -Acredite no que quiser. Não poderiamos nos importar menos.

Burro apaixonado. Asterin pensou querendo dar um suspiro enquanto a rainha dourada soltava uma risada baixa.

A rainha velha apenas estendeu a mão enrugada para caixa nos dedos finos de Morrigan.

-Essa é a prova que pedimos?

Asterin sequer registrou a mini discussão de Feyre com as rainhas, tentando as persuadir de suas boas intenções. Tudo o que a illyriana conseguia pensar era em Velaris sendo revelado a aquelas duas cobras. Sua casa. Seu lar.

-Prove que estamos erradas.- A rainha disse.

Rhys deu um aceno sutil de cabeça para Mor. Asterin sentiu o coração de apertar, mas ouviu nitidamente a voz de Rhys em sua mente: guerra é sacrifício, Asterin. Você sabe disso melhor do que ninguém. É nossa única chance.

Mor abriu a tampa da caixa preta e a esfera de prata do lado de dentro reluziu como estrela sob um vidro.

-Esta é Veritas - falou Mor, com uma voz que era jovem e velha. -O dom de meu primeiro ancestral para nossa linhagem. Apenas algumas vezes na história de Prythian nós a usamos, nós liberamos sua verdade sobre o mundo.

Mor ergueu a esfera do ninho de veludo. Não era maior que uma maçã madura e cabia dentro das palmas das mãos em concha de Mor, como se o corpo inteiro, todo o ser de Mor tivesse sido moldado para a esfera.

-Verdade é mortal. Verdade é liberdade. Verdade pode quebrar e consertar e unir. A Veritas contém a verdade do mundo. Eu sou Morrigan. - disse Mor, com os olhos não totalmente terrenos. -Vocês sabem que falo a verdade.

Mor colocou a Veritas no tapete entre todos eles. As duas rainhas se aproximaram.

Mas foi Rhysand quem disse:

-Desejam prova de nossa bondade, de nossas intenções, para que possam confiar o Livro em nossas mãos? - A Veritas começou a pulsar, uma teia de luz irradiando a cada pulso. -Há um lugar em minhas terras. Uma cidade de paz. E arte. E prosperidade. Como duvido que seus guardas ousem cruzar a muralha, mostrarei a vocês, mostrarei a verdade dessas palavras, mostrarei esse lugar dentro da própria
esfera.

Mor estendeu a mão, e uma nuvem pálida rodopiou da esfera, unindo-se à luz do objeto quando passou flutuando pelos tornozelos de todos.

As rainhas se encolheram, e os guardas se aproximaram com as mãos nas armas. Mas as nuvens continuaram fluindo conforme a verdade daquilo, de Velaris, escorria da esfera, de onde quer que se originasse, de Mor, de Rhys. E, na luz cinzenta, uma imagem surgiu.

Era Velaris, vista de cima. Um grão na
costa, mas, conforme descia, a cidade e o rio se tornaram mais nítidos, vibrantes. Então, a imagem deu uma guinada e fez uma curva, como se Rhysand tivesse voado por Velaris naquela manhã mesmo. Ela disparou entre barcos e docas, de lares e ruas e
teatros. Do Arco-Íris de Velaris, tão colorido e lindo sob o novo sol da primavera.

Pessoas, felizes e reflexivas, boas e acolhedoras, acenavam para ele. Momento após momento, imagens dos Palácios, dos restaurantes, da Casa do Vento. Tudo. Toda aquela cidade secreta e impressionante. Lar de Rhys. Lar de Asterin.

A ilusão se dissipou, e cor e luz e nuvens foram puxadas de volta para dentro da esfera.

-Essa é Velaris. - disse Rhys. -Durante cinco mil anos, nós a mantemos em
segredo de forasteiros. E agora vocês sabem. É isso que protejo com os boatos, com os sussurros, com o medo. Por que lutei por seu povo na Guerra, apenas para dar início ao meu suposto reino de terror depois que subi ao trono e me certifiquei de que todos ouvissem as lendas a respeito disso. Mas, se o custo de proteger minha cidade e meu
povo é o desprezo do mundo, então, que seja.

O vento gritava para Asterin, e antes mesmo que as Rainhas dessem sua sentença, ela já sabia que era uma batalha perdida.

Boa tarde meu povo! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Eu simplesmente >>>odeio<<< essa velha DESGRAÇADA. Nossa, sério.
Tive que dividir o capítulo em dois porque tinha ficado muito grande e eu tenho abominação a capítulos de 3000 palavras KAKAKAKAK

Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 16/06/21

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