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Aqui Está Seu Anel

Um mês depois

As coisas tinham se encaixado na vida de Asterin, o que era um pequeno milagre. E Zya tinha razão, afinal. Porque Rhys tinha uma incrível capacidade de juntar cada pedaço partido do coração de Asterin e os colocar no lugar.

Ela estava perdida em pensamentos quando sentiu Rhys a apertar com força em seus braços. Asterin apenas esticou um pouco a cabeça para olha-lo nos olhos.

Ela gostava daquilo; de dormir nos braços de Rhys, apesar de não terem feito nada além daquilo. Ele havia a dado espaço e havia deixado que ela decidisse o que fariam e o que não fariam. Quando ela achava que não podia ama-lo mais, Rhys a mostrava o quão errada Asterin estava.

Asterin esticou a mão e a passou pelo rosto de Rhys. Ele fechou levemente os olhos sentindo o toque suave de Asterin.

-Tenho que ir.- ela disse e Rhys fez uma careta. Ela deu risada, mas começou a se levantar, apesar do olhar de suplica de Rhysand. -Não posso desmarcar com sua mãe só porque você está carente, querido.

-Você é terrível.- ele disse com um suspiro. Asterin riu, se dirigindo ao banheiro para se arrumar.

Rhys ainda estava deitado na cama dela quando Asterin saiu e cruzou os braços para ele. Mas Rhys apenas deu de ombros.

-É você que tem compromissos com minha mãe. Eu apenas ficarei aqui. Provavelmente vou dormir de novo, porque são sete da manhã.

Ela revirou os olhos, mas se aproximou de Rhys e o beijou com calma. Ele a puxou de volta para cama e Asterin riu antes de o empurrar para o lado e se levantar de novo.

-Você é péssimo.- ela disse caminhando até a porta.

-Esse é seu jeito de dizer que me ama?- ele ronronou. Asterin revirou os olhos, apesar do coração estar batendo forte no peito.

-É meu jeito de dizer "tchau". - e, sem esperar por mais uma resposta engraçadinha de Rhysand, ela saiu, fechando a porta atrás de si.

Asterin não fez muitas perguntas quando Zya segurou a mão dela e a de Amália e as atravessou até outro lugar.

A illyriana nunca tinha estado ali, mas sabia que lugar era aquele: o Meio. A floresta transmitia algo ruim que fez Asterin sentir amargura na boca e engolir em seco. Porque estavam ali, naquele lugar repleto de criaturas terríveis?

-Porque estamos aqui?- Asterin disse. Era tão terrivelmente horrível que nem mesmo o vento ousava falar algo naquele lugar. Apesar de se agitar ao redor de Asterin.

-Porque tem alguém que tem algo que me pertence.- Amália disse e Zya arregalou levemente os olhos, mas permaneceu em silêncio. -Eu entraria para pegar, mas ela me reconheceria antes que eu pudesse resgatar meu bem. Então, gostaria que o pegasse para mim, Asterin.

Asterin torceu o nariz. Aquilo era extremamente vago. Quem era ela e o que tinha roubado de Amália? A illyriana mais velha pareceu reparar nas perguntas nos olhos de Asterin, pois esclareceu:

-Vai descobrir o que é quando chegar lá. E a pessoa.. É a Tecelã da Floresta.

Asterin teria xingado de forma criativa se não tivesse ficado estagnada, os pelos de seus braços se arrepiando com a simples menção daquele ser. Claro que Asterin já tinha ouvido falar dela, quem não tinha ouvido histórias horríveis sobre Stryga?

-Se não quiser, não precisa ir.- Amália disse, por fim.

Mas se Amália tinha a pedido aquilo, então era por um bom motivo. E talvez aquilo fosse até mesmo um teste. Era o tipo de coisa que Asterin esperaria da fêmea, de qualquer forma.

-Irei trazer de volta o que quer que seja que ela tenha da senhora.- Asterin disse. Zya deu um tapa na própria testa, indignada, mas Amália sorriu e apertou a mão de Asterin.

Ninguém disse mais nada. Asterin apenas respirou fundo e caminhou em direção ao chalé branco com telhado de sapê. Sem nenhum ruído lá dentro; apenas um silêncio mortal.

Asterin controlou o próprio coração conforme caminhava sem pressa em direção a porta.

Era uma vez duas irmãs que saíram para brincar,
Foram ver os navios do pai partirem para velejar...
E quando chegaram à beira do mar
A mais velha correu à mais nova empurrar.

Uma voz saía de dentro do chalé, cantando aquela música antiga e horrível. Asterin teve que manter todo seu autocontrole para não se deixar assustar por aquilo.

Às vezes a afundar, às vezes a nadar,
Até que enfim, na represa do moleiro
O cadáver veio parar.

Pela Mãe, aquilo era terrível. Mas não era como se Asterin não estivesse esperando por aquele tipo de coisa vindo da tecelã da Floresta.

Asterin abriu a porta devagar. Sem nenhum rangido, nenhum barulho emitido quando ela o fez.

A illyriana observou a grande sala principal, com uma pequena porta fechada ao fundo. Prateleiras do chão ao teto cobriam as paredes, cheias de objetos. Do teto e das vigas de madeira pendiam todos os tipos de correntes, pássaros mortos, vestidos, laços, tudo o que se podia imaginar. E na sombra do chalé...

Havia uma grande roca e, diante daquela velha roca, de costas para Asterin, estava a Tecelã. Os cabelos espessos eram do mais brilhante ônix, descendo até a cintura fina enquanto ela trabalhava na roca, as mãos brancas como a neve. Parecia jovem e o vestido que usava era simples, mas elegante.

E ao esterno dela, que fim ele deu?
Fez uma viola, um instrumento seu.
O que ele fez com os dedos tão pequenos?
Fez tarraxas para a viola, nada menos.

Asterin não tinha tempo a perder. Andou silenciosa pelo chalé, observando aquelas dezenas de quinquilarias, tentando descobrir qual seria o objeto perdido de Amália.

E o osso do nariz dela, que fim levou?
Para a viola, um cavalete entalhou.
E as veias tão azuis, o que ele fez?
Cordas para a viola, dessa vez.

Asterin estava começando a se frustrar. Como ela charia um objeto no meio de tantos? Aquilo era loucura, ela disse a si mesma; talvez devesse desistir e ir embora para casa. Antes que a Tecelã a notasse.

Que fim deu ele aos olhos dela, tão cintilantes?
A viola adornaram, brilhantes.
E aquela língua tão áspera, aonde foi parar?
Virou o novo arado e desatou a falar.

Estava prestes a desistir quando sentiu. Quase como um chamado. Ela se virou para uma prateleira, vendo um brilho que chamou sua atenção. Então, caminhou em silêncio até ele.

Então falou a corda aguda,
Oh, distante está meu pai, o rei.

Asterin observou a prateleira, em busca daquele brilho. Até que o encontrou. E algo dentro de si dizia que era exatamente aquilo o que procurava.

Um anel.

Então falou das cordas a segunda,
Oh, distante está minha mãe, a rainha.

Um anel de fios entrelaçados de ouro e prata, adornado com pérolas e incrustado com uma pedra do mais profundo e sólido azul. Safira, mas diferente. E ela podia jurar que à luz pálida, as linhas de uma estrela de seis pontas irradiavam pela superfície redonda e opaca.

Amália tinha pedido a ela ir até ali por um anel?

Asterin estava irritada, mas pegou rapidamente o anel e o enfiou em seu bolso.

Então das três cordas o conjunto falou,
Distante está minha irmã que me afogou.

Ela se virou para sair. E a tecelã parou de cantar.

-Finalmente veio me ver, Domadora do Vento? Tenho um recado para você.

Asterin ia vomitar todo o café da manhã, mas se conteve e levou a mão até uma das facas em seu cinto.

-Quando o vento a chamar, quando ele a clamar, vá até ele. - a Tecelã disse e, apesar de ainda estar de costas, Asterin podia sentir seu sorriso cruel.

Antes mesmo que Asterin pudesse evitar, antes mesmo que pudesse dar o fora dali, a Tecelã a atacou.

Asterin não fazia ideia do como estava viva. O vento a tinha salvo; tinha destruído aquela porta e permitindo que Asterin corresse para longe de Stryga. Não tinha deixado a Tecelã muito satisfeita, pois Asterin ainda podia escutar os gritos dela.

O coração de Asterin batia forte quando ela caiu na frente de Amália e Zya. Ambas arregalaram os olhos, se aproximando para amparar a illyriana.

-Aqui está seu anel.- Asterin disse, respirando ofegante e o oferecendo a illyriana. Amália apenas sorriu para ela.

-Sempre soube que conseguiria. É seu, Asterin.- Amália disse e Asterin torceu o nariz. -Você o merece. O ganhou. É seu e apenas seu.

E ela não discutiria contra aquilo. Então, Asterin apenas o colocou no próprio dedo. E deixou que Zya as levasse para casa.

Sétimo capítulo do dia, eu perdi literalmente todos os meus limites aiai

Eu fiquei com essa cena na cabeça por DIAS. Eu super imagino a mãe do Rhys fazendo isso. "Vai lá buscar meu anel, mulher, deixa eu ver se tu é boa pro meu filho" KKKKK enfim, amei

Espero que estejam gostando!
Vejo vocês no próximo capítulo!
~Ana

Data: 06/06/21

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