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Capítulo 32: Indicada

  Era o último fim de semana de turnê na Europa e depois Taylor voltaria para o Estados Unidos, e eu voltaria a seguir minha vida. Talvez eu voltasse a escrever mais músicas, talvez produzisse um álbum novo, eu ainda não sabia direito o que iria fazer. Minha vida estava uma loucura.
  Desde que começamos a ficar, Jacob me acompanhava em todos os shows. Os fãs já estavam sacando que havia algo entre nós. Mas ele não fazia questão de esconder o nosso lance, também nem eu fazia. Jacob era um cara apaixonante. Era bonito, engraçado, inteligente, compreensivo... eu tinha sorte por tê-lo na minha vida. Apesar daqueles olhos azuis esverdeados sempre me perseguirem nos meus sonhos.
  Nos últimos meses, eu só estava fazendo de conta que Robert tinha morrido. Eu evitava ao máximo ter notícias sobre ele, e aquilo estava me fazendo bem. Até eu receber uma ligação da sua irmã Lizzy.

  — Lizzy? Tudo bem? Aconteceu alguma coisa? — Atendi um pouco nervosa.

Eu estava no banheiro quando ela me ligou, fazendo minha rotina diária de haircare e skincare.

  — Oi, tá tudo bem, eu soube que você tá em Londres, queria saber se não tá afim de sair comigo pra bater papo.

  — Bom... meu show começa às 19:00 e depois disso eu volto pros EUA.

  — Você tá livre agora?

  — Acho que sim. — Respondi passando creme no rosto e me olhando no espelho embaçado.

O que acha de tomarmos um café?

Claro.

Te mandei a localização do meu café preferido pelo WhatsApp. Me encontra lá?

Tá bom, devo chegar em meia hora.

— Até lá então. — Minha ex cunhada desligou.

Saí do banheiro com um roupão de microfibra e penteando meu cabelo que eu havia acabado de secar com o secador. Jacob estava encostado na cabeceira da cama lendo um livro. Ele me fitou com os olhos assim que me aproximei.

— Como você consegue ser tão bonita? — Jacob sorriu, deixando o seu livro de lado.

— Aprendi com você. — Lhe lancei um beijo de eu onde estava.

— Vai sair? — Ele quis saber ao me ver revirando a mala e pegando uma roupa mais "social" para vestir.

  — Vou encontrar uma amiga em um café aqui pertinho. — Falei vestindo um vestido florido de tecido fino. Estava quente em Londres. Era verão.

  — Precisa que eu vá junto? Ou prefere ficar a sós com sua amiga?

  — Você pode ficar no hotel, não vou demorar muito.

  — Tudo bem, aproveite. — Ele puxou levemente meu queixo e me deu um beijo carinhoso.

  — Nos vemos no show? — Perguntei.

  — Com certeza. — Jacob me deu mais um selinho.

  Saí do hotel que ficava no centro da cidade e caminhei até o café, que ficava a menos de um quilômetro de onde eu estava hospedada. Alguns paparazzis ficaram na minha cola durante o caminho, mas tentei não dar muita bola. Afinal, nenhum deles estava invadindo meu espaço.
  De longe, reconheci Lizzy dentro da cafeteria por causa dos seus cabelos extremamente loiros. Ela estava lendo o cardápio do lugar. Quando entrei, ela abriu um largo sorriso e até se levantou da sua cadeira para me abraçar.

  — Senti sua falta. — Lizzy me apertou.

  — Também senti sua falta.

  — Vem, senta aqui. — Ela estendeu uma cadeira ao seu lado. — Me conta como tá indo sua vida.

  — Tá ótima, melhor do que eu podia imaginar.

  — Eu vi que você tá abrindo os shows da Taylor, isso é maravilhoso.

  — Pois é.

  — Quero saber quando é que você vai fazer sua própria tour.

  — Ainda não pensei nisso... quer dizer, é um passo muito grande na minha carreira. Não sei se ainda é o momento.

  — Espero que seja em breve.

— Lizzy... — Respirei fundo. — você não me chamou pra conversar pra falar sobre a minha carreira, não é? O que tá acontecendo?

  — Olha, eu realmente não queria te incomodar com esse assunto, mas é que eu tô tão aflita nos últimos dias... — Pude ver lágrimas se formando no canto dos olhos dela.

  — Por que?

  — É o Robert... acho que ele não tá bem. Ele não fala mais com a gente, tá com uma aparência acabada e... até suspeito que ele tá usando drogas.

  — Drogas? Não pode ser! O Robert jamais usaria esse tipo de coisa! — Eu rebati com a voz meio desesperada.

  — A María ligou pra minha mãe essa semana. Ela disse que tava dando uma geral no quarto dele e encontrou um saquinho de pó branco escondido dentro da gaveta.

  — Ela pode ter se enganado... pode ser tudo, menos droga.

  — E por que estaria escondido então? Eu tenho quase certeza que esse pó branco era cocaína.

  Nunca pensei que um dia Robert estaria envolvido com drogas, eu esperava isso de qualquer pessoa, menos dele. Isso significava que realmente ele estava no fundo do poço.

  — Rebeca, você é a única pessoa que ele escuta. Eu sei que é demais eu te pedir isso, mas... tenta fazer um esforço e conversa com ele. Por favor. — Lizzy segurou minhas mãos. Ela estava implorando.

  A vida de Robert não era mais da minha conta, apesar de eu me preocupar com a sua situação. A responsabilidade de cuidar dele era de Suki, e não minha.

  — Lizzy... eu amo seu irmão, amo de verdade. Ele é o amor da minha vida. — Verbalizei aquilo com certa dor no peito. — Mas nós não estamos mais juntos, eu não posso me meter na vida dele dessa forma. E tenho certeza que se eu me envolver nisso, vou me machucar muito.

  — Eu te entendo totalmente, mas é que... estamos recorrendo a qualquer coisa, sabe?

  — Eu sei, mas acho que não posso ajudar.

  — Tudo bem.

  — Por que você não tenta falar com a Suki? Talvez ela possa fazer alguma coisa.

  — Aquela vaca tá pouco se lixando pro Robert. Se ele morresse de overdose, ela iria comemorar.

  — E os amigos dele? O Sam e a Hanna, ou o Tom... nenhum pode ajudar? — Sugeri.

  — O Sam e a Hanna se afastaram dele depois que ele voltou com a Suki.

  Comecei a pensar em Scarlett naquele momento, em o quanto ela estaria sofrendo com aquela situação. Ela era uma menininha de ouro e não merecia ter tantas decepções com seu padrinho.

  — E o Tom?

  — O Tom não vai ajudar em nada. Se bobear, foi ele que incentivou o Robert a usar essas merdas.

  Ninguém queria ajudá-lo e sua família estava muito preocupada. Eu me senti com a consciência pesada. Então aceitei o pedido de Lizzy.

  — Tudo bem... eu posso tentar falar com ele. — Me ofereci contra a minha vontade.

  — Sério?

  — Sim. Quando acabar essa loucura de shows eu vou atrás dele.

  — Muito obrigada! Muito obrigada mesmo! — Ela me abraçou. — Você é um anjo na nossa vida.

  — Não precisa agradecer.

Agora já era, eu já estava envolvida naquela história. Eu não descumpriria com a minha palavra. Eu teria que falar com Robert.

— Eu preciso ir, meu show vai começar em algumas horas. — Olhei meu relógio.

— Tá bom, obrigada pela companhia e pela ajuda. — Ela enxugou as lágrimas com as costas da sua mão.

— Fica bem, ok? Essa situação vai se resolver. Seu irmão vai sair dessa.

— Tenho fé que sim.

Saí da cafeteria direto para o estádio me preparar para meu último show na Europa. Eu não conseguia me concentrar, minha mente estava pilhada com milhões de pensamentos. Meu agente percebeu, meu cabeleireiro, minha maquiadora... todos em volta repararam que eu estava distante.
Pelo menos o show foi bom, apesar dos apesares. Mas enquanto eu cantava e dançava para o público, minha mente se voltava para Robert. Fiquei imaginando o que ele estaria fazendo naquele momento. Será que ele estava bem? Será que estava se drogando? Onde ele estava? Com quem estava?
Ao mesmo tempo que eu me fazia aqueles questionamentos, um sentimento de culpa começava a crescer dentro de mim. Culpa por tê-lo abandonado e deixado aquela loira fincar as garras nele. Ele jamais estaria se drogando se ainda estivesse comigo. Mas o que eu podia fazer? Ele iria ter um filho com ela! Era impossível continuarmos juntos!
Quando o show chegou ao fim, o motorista nos levou para o aeroporto, para enfim retornarmos aos EUA. Eu estava acompanhada de Jacob, Paul, Taylor e seus funcionários e seu namorado Travis. Iríamos voltar para L.A no jatinho particular dela. Depois de resolver todos os trâmites da emigração, nos acomodamos nas poltronas do pequeno avião e aguardamos a hora da decolagem.

— As nomeações do Grammy saíram hoje, não é? — Taylor perguntou para uma de suas agentes. Ela tinha várias. Diferente de mim, que só tinha um.

— Sim, senhora, mas a página caiu por algumas horas. Tô tentando acessar a lista dos indicados agora. — A moça respondeu com os olhos fixos na tela do seu tablet.

Eu não estava com esperança de que seria indicada em alguma coisa. Meu álbum ainda era muito recente, não tinha tantos ouvintes quanto o da Taylor, por exemplo. E também seria difícil meu single ser indicado.

— Consegui acessar! — A mulher falou alto.

— E aí? Fui indicada ao álbum do ano? — Taylor se sentou ao lado dela, extremamente curiosa.

— Ei... se você não for indicada, tá tudo bem, viu? — Jacob passou o braço pelos meus ombros e me deu um beijo na bochecha. — Não é um prêmio que define seu talento.

— Sei disso, tô tranquila. Já tô convencida de que não vou ser indicada. — Dei um sorriso amarelo.

— AI, MEU DEUS! O "MIDNIGHTS" FOI INDICADO AO ÁLBUM DO ANO! — Taylor deu um pulo do seu assento e berrou.

— Eu não tinha dúvidas disso, meu bem. — Seu namorado disse. — Você é incrível.

— Amor, tem noção de que se eu ganhar, vou ser a primeira artista a ser tetracampeã na categoria de álbum do ano do Grammy?! — Ela se jogou no colo de Travis. — É quase como ganhar o superbowl.

— E você vai ganhar, esse prêmio já é seu. — Travis a beijou.

— Meu Deus. — Paul falou com a voz fraca enquanto olhava seu notebook.

— Que foi, Paul? — Perguntei sem entender.

— Rebeca... você foi indicada. Seu single tá competindo na categoria de canção do ano!

— QUE? — Corri até ele, arrancando o notebook de suas mãos. — DEIXA EU VER.

Inacreditavelmente, meu nome e minha minha música estavam ali naquela lista enorme de indicados.

— Ai, meu Deus. — Olhei para todos que estavam ali. — o meu nome tá aqui mesmo! Eu fui indicada!

— Parabéns, amiga! — Taylor me abraçou forte. — Eu tô extremamente feliz por você!

— Obrigada!

— Parabéns, meu amor. — Jacob me beijou. — Tá vendo, Travis? Eu também tenho uma namorada que teve indicação no Grammy.

— Namorada? Desde quando oficializaram isso? — Taylor perguntou com um sorrisinho.

— A partir de agora. — Ele me olhou com uma expressão cheia de paixão. — se ela aceitar.

Todo mundo ali estava nos encarando cheio de expectativas. Eles esperavam que eu dissesse "sim", por mais que eu ainda não estivesse pronta para oficializar aquele compromisso. Mas todos ali estavam tão felizes... o clima estava tão bom... eu não podia dizer "não" e acabar com tudo isso. Talvez namorar Jacob não fosse uma ideia ruim.

— O que você me diz?

— Eu... aceito. — Respondi um pouco hesitante.

As pessoas ao nosso redor comemoraram e Jacob me deu um beijo demorado e apaixonado.

— Eu te amo. — Ele falou baixinho, para que apenas eu ouvisse.

— Eu também te amo.

Tenho certeza que o amor dele era bem maior que o meu.

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