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Capítulo 26: Derrota

11 dias depois do aniversário de Robert, o meu aniversário de 23 anos chegou. Passei o dia inteiro fora de casa. Robert praticamente me obrigou a ir ao salão ter um dia de princesa. Eu nem fazia tanta questão assim, apenas fui para não fazer desfeita com ele.
Fiz meu cabelo, recebi uma sessão de massagem, fiz minhas unhas e sobrancelhas e também fiz uma sessão completa de depilação. Quando começou a anoitecer, um motorista foi me buscar no salão de beleza com uma Suburban, da Chevrolet. E meu empresário estava junto.

— Feliz aniversário, querida. — Ele me abraçou com cuidado, para não borrar minha maquiagem nem bagunçar meu cabelo.

— Obrigada, Paul.

— Você está extremamente bonita.

— Sério? Não achou muito exagerado?

Eu não tinha o costume de fazer maquiagens muito pesadas, nem de fazer o cabelo toda hora. Então era até estranho, para mim, estar tão arrumada daquele jeito.

— Está perfeita. — Paul sorriu. — Eu trouxe a sua roupa.

Ele me deu um vestido guardado dentro de uma capa protetora de plástico. Quando abri o zíper, deixei meu queixo cair com a beleza da roupa. Era bonita demais para mim. O vestido era Prada. Com uma tonalidade de azul petróleo e tecido de cetim.

— Seu namorado que escolheu. — Paul disse.

— Claro que foi ele que escolheu. Isso é a cara dele.

Como havia uma barreira entre o motorista e nós, igual aquelas de limusine, decidi trocar de roupa dentro do carro. Paul não se importaria com isso, já que ele não tinha nenhum interesse sexual por mulheres.

— Seu namorado vai à festa hoje? Tô ansiosa pra conhecê-lo. — Perguntei.

— Claro que vai. Essa festa vai dar o que falar. O senhor Pattinson caprichou de verdade na organização.

— Ele não existe. — Deixei escapar um riso bobo.

— Dá pra perceber que ele lhe ama muito.

— E eu me sinto muito privilegiada por isso. Imagina quantas mulheres não queriam estar no meu lugar?

— E alguns homens também. — Ele completou.

— Eu sou muito sortuda por tê-lo.

— Pode apostar que é, querida.

O motorista entrou em Beverly Hills e eu já conseguia ouvir a música alta vinda da casa de Robert a quarteirões de distância. A casa estava lotada de gente. Dava para perceber pela quantidade de carros estacionados do lado de fora. A maioria eram carros de luxo.
Dentro da mansão, a música era ensurdecedora e o jogo de luzes era muito forte. Pelo que eu contei rapidamente, deviam ter mais de 100 convidados. Robert também tinha contratado garçons para servirem tira-gostos a todo momento, tinha contratado um DJ e vários bar-mans.

— A aniversariante chegou! — Uma voz no meio da multidão falou.

Todos prestaram atenção em mim e começaram a fazer festa. Fui recebida com aplausos, assobios e exclamações. Me senti como uma verdadeira celebridade. Na verdade... eu não só me sentia, como também estava me tornando uma sem perceber.

— Oi, meu amor. — Robert veio até mim. Me dando um beijo intenso na frente de todos os convidados.

— Robert, pra que tudo isso? Não precisava...— Olhei ao redor, vendo a festa bombástica que ele tinha planejado.

— É pra você, amor. Você merece isso e muito mais.

— Tá tudo incrível. — Lhe beijei mais uma vez. — Você é o melhor.

— Feliz aniversário, minha princesa.

— Obrigada.

No meio daquela muvuca de pessoas desconhecidas, vi um rosto familiar. Um rosto amigo.

— Feliz aniversário, amiga! — Ana me abraçou forte.

— Muito obrigada, amiga. — Agradeci.

— Eu já tava começando a sentir sua falta. Agora que você tem essa vida de famosa, nunca mais quis saber de mim.

— Tô com tanta coisa pra fazer que acabo ficando com pouco tempo. Desculpa.

— Como tá indo o álbum? — Ela quis saber.

— Tá excelente. Falta gravar só mais umas três músicas e aí eu termino.

— Que bom, já tô louca pra ouvir.

— Falando em álbum... o Jack veio? — Estiquei o pescoço, procurando o meu produtor.

— Veio, ele tá lá na área da piscina com a Taylor.

— Que Taylor? — Meu estômago deu uma cambalhota.

— Taylor Swift, ué.

— Taylor Swift veio na minha festa de aniversário? — Perguntei sentindo meu sangue virar gelo.

— Veio. Você é uma celebridade agora, amiga, vai se acostumando.

— Enquanto vocês duas colocam o papo em dia, eu vou pegar alguma coisa pra beber. Quer alguma coisa, amor? — Robert falou.

— Não, tô bem.

— Eu já volto.

Ana esperou Robert sair de perto para voltar a falar comigo. Ela parecia mais eufórica que o normal.

— Tenho que te contar uma coisa, mas você precisa me prometer que vai fingir surpresa na hora.

— Do que você tá falando?

— Só promete!

— Tá bom, eu prometo. O que foi?

— Robert vai te pedir em namoro hoje.

Novamente, meu estômago deu outra cambalhota. Dessa vez, foi mil vezes mais forte.

— V-você tem certeza disso? — Gaguejei de nervosismo.

— Absoluta. Ele até comprou as alianças de compromisso.

— Como você sabe?

— Porque ele sabe que eu sou sua amiga e pediu pra eu dar minha opinião sobre as alianças.

— E ele achou mesmo que você não me contaria? — Eu ri.

— Homem não pensa, amiga.

— É verdade.

— Vem, vamos lá com a Taylor e com o Jack. — Ana me puxou pela mão até a área da piscina.

Taylor e Jack estavam bebendo vários shots de vodka quando chegamos. Os dois estavam alegres. Alegres até demais.

— Chegou a aniversariante mais linda de todas! — Jack me deu um beijo na bochecha.

— E a mais talentosa! — Taylor disse.

— Oi, pessoal. — Me sentei perto deles.

— Sua festa tá... como é a palavra mesmo?Tá... tá espetacular! — A cantora falou meio atrapalhada. Ela estava muito bêbada.

— Chega, Taylor, você já bebeu demais por hoje. — Jack tirou o copo dela.

— Que estraga prazeres... — Ela bufou e cruzou os braços.

— Olha quem tá ali. — Ana me cutucou. — O Rob vai morrer de ciúmes.

Jacob Elordi apareceu na festa de forma confiante e graciosa. Ele vestia uma roupa muito bonita que parecia ter sido escolhida por um grande estilista. O ator andava pela casa mexendo no cabelo e me procurando. Até que nossos olhares se encontraram.

— E aí. — Ele se aproximou me cumprimentando.

— Oi, é bom te ver.

— Digo o mesmo. — Jacob me abraçou. Fazendo eu me sentir uma anã perto dele. — Parabéns.

Eu nunca ouvi tantas pessoas falando "parabéns" e "feliz aniversário" para mim como naquela noite.

— Você tá bonita.

— Robert que escolheu o vestido. — Falei dando uma voltinha. — Ele sempre acerta em cheio.

— É, acerta mesmo. Ficou perfeita.

Podia ser loucura da minha cabeça, mas eu podia jurar que os olhos dele estavam brilhando.

— Na verdade, acho que mesmo que você estivesse vestindo trapos velhos, continuaria linda.

— Não precisa exagerar.

— Falo sério.

Era meio estranho conversar com Jacob. Acho que depois dos nossos inúmeros beijos no estúdio, não tinha mais como ter uma interação normal entre nós.

— Ah, não... quem convidou essa vagabunda? — Ana questionou com raiva.

— Quem? — Me virei. Interrompendo minha conversa com Jacob.

É claro que ela acharia um jeito de entrar na minha festa, aquela vadia não perderia a oportunidade de tentar acabar com a noite.
Ana e eu fomos até Suki, ambas furiosas. Ana era bem mais despachada que eu, então ela já chegou na loira com sete pedras nas mãos.

— Quem te deixou entrar? — Minha amiga perguntou em um tom agressivo.

— A porta tava aberta e eu entrei.

— Você não devia tá aqui.

— Me poupe, acha mesmo que eu quero ficar nessa festinha infantil? Eu só vim falar com o Robert. — Suki respondeu com uma feição de nojo.

— Ele não tem nada pra falar com você. — Eu falei aborrecida. — Vai embora.

— Pode apostar que ele tem sim.

Nesse momento, Robert apareceu com um grande buquê de flores. Era um buquê lindo de tulipas coloridas. E ele também tinha uma caixinha de veludo na mão.

— Meu amor, eu queria... — Ele se direcionou a mim, mas assim que viu sua ex-namorada, seu rosto ficou pálido. — O que você tá fazendo aqui?

— Preciso falar com você.

— Não é uma boa hora.

— O que são todas essas flores? Vai finalmente pedir a babá da sua afilhada em casamento? — Ela riu com desdém.

— Não te interessa.

— Nossa, que grosseiro.

— Suki, por favor, vai embora. — Pedi pela última vez.

— O que eu mais quero fazer é isso, amorzinho, mas não posso ir embora sem antes falar com ele.

Robert me olhou desconfiado, sem saber o que fazer.

— Vem, vamos lá pra cima e acabar logo com isso. — Ele falou contrariado.

O buquê e a caixa do anel ficaram com Ana enquanto os dois subiram até o andar de cima para conversar.

— Vai mesmo deixar o seu homem sozinho com aquela jararaca?

— Confio no Robert. Sei que ele vai conduzir essa tal conversa da melhor forma possível. — Respondi com calma. Por dentro, eu só queria escalpelar aquela loira metida.

— Eu não deixaria ele a sós com ela nem por cima do meu cadáver. Aquela mulher é louca, é capaz de fazer qualquer coisa.

— Você acha que eu tenho que intervir?

— Óbvio!

Sem pensar duas vezes, subi as escadas correndo e entrei no escritório dele com brutalidade. Robert me olhou com uma cara de susto, já Suki... a cara dela parecia a de um demônio.

— Você não tem modos, não? Ou lá nas tribos do Brasil eles não ensinam isso? Antes de entrar por uma porta, você deve bater antes.

— Ai, garota, não me enche o saco. — Eu disse com a paciência esgotada. — O que tá havendo?

— Meu amor, eu posso explicar...

Em cima da escrivaninha, tinham vários papéis de hospital. Papéis com uma enxurrada de exames e papéis de ultrassom. Quando li "POSITIVO" em um deles, foi como se minhas forças tivessem ido embora. Eu não senti o chão abaixo de mim.

— Ela tá... grávida? — Perguntei com o choro engatado na garganta.

Robert abaixou a cabeça e ficou em silêncio. Sua ex-namorada não escondia a satisfação em seu rosto. Era como se estivesse estampado na testa dela: "Agora ele é meu".

— Robert, me responde. — Meu olhos começaram a marejar. — Por favor.

— Bom... se você vai ficar calado, eu vou falar. — Suki falou. — Eu tô grávida e o filho é dele.

— Como isso foi acontecer?

— Como você acha que surgem os bebês? — Ela sorriu, debochando de mim. — Nós transamos, é claro.

Eu não podia dizer que ela estava mentindo, pois as provas estavam bem na minha frente. Robert seria pai. Pai do feto que estava no ventre dela.

— Vou deixar vocês conversarem agora. Já falei tudo o que eu tinha pra falar com ele. — Suki pegou sua bolsa Louis Vuitton e saiu do escritório.

Ele não ousou dizer uma única palavra. Seu silêncio era torturador.

— Não vai me explicar como isso aconteceu? — Questionei.

— Eu não sei como aconteceu.

— Como não sabe? Você não tem controle sobre seu próprio pau?

— Foi depois que nós terminamos. Eu tava no pub da Ana e depois a Suki chegou lá pra falar comigo. A gente foi pra casa dela... mas eu juro que não lembro de ter ido pra cama com ela.

— Deixa eu adivinhar, você tava bêbado?

— Eu sei que parece mentira. Mas eu juro por Deus que não lembro de nada que aconteceu. Juro por tudo que é mais sagrado.

Com as pernas trêmulas, me sentei na poltrona do escritório e comecei a chorar como criança.

— Rebeca, eu... eu sinto muito. — Robert se ajoelhou no chão, ficando cara a cara comigo. — Isso não era pra acontecer.

— Mas aconteceu. Vocês vão... ter um bebê.

— Não importa, é você que eu amo. Eu te amo mais do que qualquer coisa. É você a mulher da minha vida.

— Você vai ser pai do filho dela... — Repeti mais uma vez. Ainda desnorteada.

— Isso não quer dizer nada, meu amor. Nós vamos continuar juntos. Eu pago pensão, divido a guarda, faço o que for, mas o que nós temos não vai acabar.

— Já acabou, Robert. Tudo acabou. — Olhei fixamente para ele.

Seus olhos estavam vermelhos e o azul de sua íris estava muito ressaltado. Ele estava chorando.

— Não fala isso. — Robert segurou minhas mãos com força.

— Você é dela agora.

— Eu sou seu, meu amor. Eu sou só seu!

— Mesmo que nós fiquemos juntos, ela não vai nos deixar em paz. Ela vai usar essa criança pra tomar posse de você.

— Por favor, não faz isso. Não termina comigo. Não faz isso de novo. Por favor... — Robert apoiou a cabeça em meus joelhos e chorou mais ainda.

— Não dá mais, Rob. Eu não consigo lidar com isso. — Fiz cafuné nos seus cabelos desgrenhados cor de bronze. O último cafuné.

— Me desculpa...

— Fica com ela. — Falei com o coração dilacerado. — Fiquem juntos. Cuidem desse bebê e sejam felizes.

— Eu só sou feliz com você ao meu lado.

— Tchau, Robert.

  — Espera... — Ele me segurou antes que eu saísse. — Sei que nada do que eu falar vai fazer você mudar de ideia agora. Mas... eu só queria dizer que... independente de tudo... eu sempre vou amar você. Sempre.

  — Eu sempre vou amar você também.

  Robert envolveu meu rosto com suas mãos e me deu um beijo. Eu sabia que era um beijo de despedida. Foi molhado, pois nós dois estávamos chorando. E também foi frio.

  — Não tenho como te convencer a ficar, né? — Ele roçou a ponta do nariz no meu.

  — Não. — Suspirei. — Seja feliz com a mãe do seu filho.

Me levantei da poltrona e saí da mansão às pressas. Assim que cheguei em meu carro, gritei sobre o volante. Um grito que extravasava todo o meu ódio, tristeza e desespero. A partir dali, Robert nunca mais seria meu. Ele era exclusivamente dela. No jogo de Suki, eu havia sido derrotada.

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