Capítulo 22: Eu te amo🔞
Jack e eu já estávamos produzindo o álbum. Blue teria exatamente 12 faixas. Todas elas já estavam escritas, agora só precisávamos gravá-las. O álbum seria lançado pela Warner Music, a qual eu tinha assinado contrato na semana anterior. Nos deram o prazo de seis meses para concluir tudo. Nosso tempo era extremamente curto.
— Ok, Faixa 3: "I wish i'd never loved you". Concluída com sucesso. — Jack soltou um longo suspiro de cansaço.
Já eram 23:30, estávamos no estúdio desde às 7:00 da manhã. Ouvimos a faixa 3 tanta vezes naquele dia que até eu estava enjoando da minha própria música.
Enquanto isso, "Those blue eyes" continuava fazendo um sucesso estrondoso. A música já tinha nos rendido 500 mil dólares. 60% foi para o meu produtor e 40% para mim. Foi uma decisão mútua.
— Eu achei que o violino no final fechou com chave de ouro. O que você achou? — Ele me perguntou enquanto desligava a mesa de som.
— Ah, sim, com certeza. — Bocejei.
— Você tá exausta... pode ir pra casa. Amanhã continuamos já na faixa 4.
— Tá bom, te vejo amanhã. — Lhe abracei.
— Durma bem, querida.
— Você quer carona pra casa? — Ofereci.
— Não, ainda vou ficar mais um tempinho por aqui. Tenho que concluir uma música do novo álbum da Taylor.
— Boa sorte então.
Fui até a garagem do estúdio e saí com meu carro. Sim, finalmente eu tinha comprado um carro novo. Com a renda do meu single, consegui comprar uma Range Rover, que sempre foi meu carro dos sonhos. E com o dinheiro que sobrou, decidi investir.
Meu próximo plano era sair daquele apartamento minúsculo e me fixar em uma casa maior. Mas eu estava sem pressa. Uma coisa de cada vez.
Cheguei no meu prédio quase meia noite. Quando passei pela portaria, meu coração quase deu um salto pela boca. Eu paralisei vendo a cena.
Robert estava sentado em um sofá em frente ao elevador, com um enorme buquê de flores nas mãos.
— Dona Rebeca, o senhor Pattinson tá lhe esperando ali desde às 20:00. Ele queria subir, mas eu não ia deixar sem a sua autorização. — Fernando, o porteiro, veio me falar.
— Fez muito bem, Fernando. Não tenho nada pra falar com ele.
Caminhei até o elevador com passos pesados, ignorando sua presença ali. Apertei no botão e o elevador começou a descer.
— Ei. — Robert me chamou. Obviamente, me fiz de surda. — Qual é... fala comigo.
— Fernando, chegou alguma coisa pra mim hoje enquanto eu tava fora? Alguma correspondência? — Continuei fazendo de conta que ele não estava ali.
— Não, senhora.
— Obrigada.
O elevador chegou e eu entrei com pressa. Apertando o botão inúmeras vezes para subir logo para o meu andar. Claro que o Pattinson entrou comigo.
— Por favor, Beca... — Ele falou com a voz chorosa. — Vamos conversar.
— Sobre? — Perguntei apática.
— Sobre nós.
— Tudo ficou muito claro depois que eu disse "eu te amo" e você não disse nada de volta. Não precisamos mais conversar sobre nada.
— Eu me arrependo, me arrependo muito. Quero resolver as coisas.
O elevador parou no meu andar e ele veio correndo atrás de mim igual um cachorrinho para dentro do meu apartamento.
— Pelo menos aceite as flores. — Robert pediu.
— Quer me comprar com flores? — Dei um riso desdenhoso.
— Eu vi na vitrine da floricultura e lembrei de você, só isso.
— Me engana que eu gosto.
— Rebeca, me perdoa... eu te amo.
— Percebeu que me ama depois que me perdeu, né?
— Infelizmente, sim. — Robert me respondeu sem olhar nos meus olhos.
— Eu poderia muito bem te mandar pra longe agora, sabia?
— E você teria total razão. Eu fui um puta covarde.
— Ainda bem que você sabe disso.
— Então quer que eu vá embora? — Ele se aproximou da porta.
Fiquei encarando seu rosto, encantada com aqueles olhos azuis que a tanto tempo eu não via, e pensei bem antes de responder qualquer coisa.
— Não. Eu quero ouvir o que você tem a dizer.
— Beca, eu te amo, amo como eu nunca imaginei que amaria alguém de novo. Eu não me importo com a nossa diferença de idade. Não me importo com o que a mídia diz, ou com o que os meus amigos dizem ou até com o que a minha família diz. A única coisa que eu me importo é estar com você agora. Por favor... — Ele se colocou de joelhos no chão. — namora comigo?
— Não.
— Não? Por que não? — Ele se levantou rápido, ficando a poucos centímetros do meu rosto.
— Foram lindas palavras, Rob, e tenho certeza que foram verdadeiras, mas eu ainda tô chateada. Você vai ter que ralar pra me provar que dessa vez vai ser diferente. Se vamos tentar de novo, eu preciso me sentir segura nisso.
— Compreendo totalmente.
— E acredite... eu tô desesperada pra dizer "sim" pra você. Só que... eu não quero ser precipitada e acabar me ferindo de novo.
— Sei disso.
— Obrigada por entender. — Abracei ele.
Engraçado, acho que eu já estava desacostumada com aquele abraço. Robert parecia tão maior desde a última vez em que o vi. Seus ombros estavam tão largos, seu peitoral estava tão forte, ele estava tão... gostoso. Me afastei um pouco, tentando não cair em tentação com ele, mas Robert continuou com as mãos fincadas em minha cintura. Ele me deu um sorriso torto, sem mostrar os dentes, me deixando derretida como manteiga. Robert sabia que ele era meu ponto fraco.
— Tenho permissão pra te beijar? — Ele me perguntou com aquele sussurro rouco e sexy.
— Eu devia dizer "não". — Nossos narizes se roçaram.
— Mas eu sei que você não quer dizer "não". Sei que você quer me sentir entrando bem gostoso dentro de você...
Então eu o beijei. Nossos lábios se encontraram em um beijo apaixonado e intenso. Era como se o tempo parasse enquanto nos entregávamos àquele momento. Eu não sentia nenhum arrependimento.
Robert deslizou sua língua sobre meus lábios, provocando em mim um suspiro. O encontro das nossas línguas tornou o momento mais enérgico e quente, fazendo crescer ainda mais o nosso desejo um pelo outro. Aquele desejo que antes estava tão reprimido.
Ele desce as suas mãos pelo meu corpo, explorando cada curva com precisão e aumentando a nossa tensão sexual a cada toque.
Logo, Robert puxou o zíper do meu vestido para baixo, deixando à mostra meus seios e minha calcinha.
— Como eu senti falta desses peitos... — Ele olhou sedento para eles.
Então, com vontade, ele começou a chupá-los. Robert usava sua língua em torno dos meus mamilos, os enrijecendo como nunca. Ele alternava entre beijos, chupadas e mordiscadas.
Depois de se deleitar em meus seios, ele tirou minha calcinha lentamente, deixando-a cair pelas minhas pernas abaixo. Assim que fiquei totalmente nua, Robert me carregou no colo e me levou para o meu quarto.
Ele me atirou na cama e tirou sua roupa com rapidez. Primeiro a camisa, mostrando seu abdômen impecável. Depois a calça jeans. Depois sua cueca boxer branca. Nessa última etapa, eu já estava molhada como uma piscina.
Ele, com aquele belíssimo membro excitado, que era grande tal qual um mastro, se posicionou de joelhos em cima da cama, de frente para mim.
— Ainda... tô... brava com você! — Eu disse quase sem ar, ao mesmo tempo que ele esfregava seus longos dedos pela minha intimidade, masturbando-me.
— É, eu sei disso.
Robert levantou minha perna esquerda, apoiando-a sobre seu ombro direito e a segurou forte enquanto começou a penetrar profundamente em mim. Eu quis gritar de prazer.
— Oh, meu Deus... — Arfei, sentindo seu membro naquele movimento de entra e sai.
— Gosta quando eu fodo você assim?
— Ah... sim... — Arqueei as costas e joguei a cabeça para trás. — Não para.
Atendendo ao meu pedido, Robert introduziu com mais rapidez e força, me deixando enlouquecida.
— Gostosa. — Ele disse com a voz grave.
Dei um gemido apertado, tentando me controlar ao máximo para não deixar escapar um grito.
— Geme pra mim. Eu sei que você adora isso. Safada. — Robert metia com brutalidade.
Então, eu passei a gemer alto como se estivesse no cio, mas era impossível se conter com ele.
Robert, enquanto me fodia violentamente, ficava brincando com seu dedo polegar sobre meu clítoris, trazendo-me aquela explosão de prazer. Ele me deixava tão rendida e tão fora de si que eu até sentiria vergonha de mim mesma, se não estivesse tão embriagada de tesão.
— Caralho, que delícia... — Ele falou, em seguida depositou um beijo em meu pé, que estava pendurado ao lado do seu rosto.
— Você gosta de me deixar assim, não é? Completamente sem autocontrole.
— Eu amo. — Robert grunhiu e apalpou meu seio com sua mão livre.
Nossos movimentos se tornaram mais frenéticos em perfeita sincronia com o passar do tempo. Os gemidos de prazer ecoavam alto pelo quarto, preenchendo o ar com a nossa paixão desenfreada.
Juntos, sem nenhum tipo de anunciação antecipada, chegamos ao clímax. Me contorci como uma acrobata ao sentir aquele fogo abaixo do ventre e aquelas intensas contrações das paredes da minha intimidade em torno do seu largo membro. Aquele êxtase que levava às alturas.
Já Robert, ficou com as pernas completamente fracas, deitando por cima de mim com seu corpo suado, mas tomando cuidado para não apoiar seu peso e acabar me machucando.
Fiquei fazendo cafuné no seu cabelo até ele ganhar o fôlego de novo, aproveitando o nosso momento de conexão. Assim que Robert se recuperou, ele se apoiou sobre os cotovelos, ficando com seu rosto pertinho do meu.
— Eu te amo. — Ele falou enquanto contornava meus lábios com seu dedo. — Não tenho mais nenhum receio de dizer isso.
— Eu te amo. — Lhe puxei para um beijo.
Depois disso, transamos acho que mais umas duas vezes, até finalmente cansarmos e cairmos em um sono profundo.
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