Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 20: Minha nova personalidade

Depois que Robert e eu nos separamos, o sofrimento tomou conta de mim. Não conseguia passar um único dia sem me perguntar o que ele estava fazendo ou quem ele estava ou como ele estava. Eu sabia que a melhor opção era romper com o relacionamento, mas não sabia que iria doer tanto.
Nos primeiros dias, passei noites em claro chorando, sem comer, sem sair (a não ser para o trabalho) e sem sorrir. Era como se meu peito estivesse sendo esmagado constantemente por um peso imaginário.
Apesar de tudo ter durado apenas quatro meses, para mim pareceu como quatro décadas. Ninguém conversava comigo como ele, ninguém me fazia rir como ele e ninguém me beijava como ele.
Quando consegui enfrentar o luto das primeiras semanas "pós-término", passei a compor como louca, tentando, ao máximo possível, tirar a mente daquele maldito galã de olhos azuis.
Minhas músicas agora não eram mais tão românticas como antes, apesar de ainda terem um certo resquício de amor. Mas a maioria eram de término e sofrença. Bom... pelo menos o público gostava disso.
O número de ouvintes do meu single aumentava a cada dia, superando minhas expectativas. Isso me inspirava a me dedicar mais ainda à música. Jack já estava até cogitando a ideia de lançar um álbum.
No dia 05 de abril, às 20:34 da noite, eu estava largada no sofá de pijama comendo um pote inteiro de sorvete de creme enquanto concluía a minha 7ª composição, quando recebi uma ligação de Jack.

— Alô. — Atendi com a boca cheia de sorvete.

— Você não vai acreditar!

— O que foi, Jack? — Dei um pulo.

— Vem aqui no estúdio que eu te conto!

  — Já são quase 21:00, você devia tá em casa, não no estúdio, seu louco!

  — É por uma boa causa, vem logo!

  — Tá bom, eu já tô indo.

  Troquei de roupa rapidamente e fui direto para o estúdio, o Uber demorou um pouco para chegar, pois o trânsito estava horrível e o motorista não era dos melhores. Eu precisava de um carro próprio urgentemente, o único problema era a grana.
  Depois de quase uma hora dentro do carro, chegamos no destino. Entrei no estúdio correndo, com a curiosidade quase me sufocando. Eu queria saber logo o que Jack queria me dizer.
  Todas as luzes estavam apagadas, era como se não tivesse ninguém lá. Então, com receio, abri a porta da sala de música devagar e, de repente, a luz acendeu. Várias pessoas pularam dizendo "supresa" e eu fiquei extremamente confusa.

  — É meu aniversário? — Perguntei para ter certeza. Apesar de que meu aniversário era só no mês que vem.

  — É melhor que isso! — Jack falou trazendo um bolo com duas velas escrito "1M".

  — O que é isso? O que quer dizer "1M"?

  — Querida, você alcançou um milhão de ouvintes no Spotify essa semana!

  — Que? — O sangue fugiu do meu rosto. Fiquei completamente pálida.

  — Você entrou pro Top 50 nos Estados Unidos em apenas um mês! Se continuar assim, você pode entrar no Top 10 até o fim do ano! — O produtor sorriu.

  — Meu Deus! Mas como isso aconteceu?

  — Sua música tá fazendo sucesso no Tik Tok, Instagram, Facebook... todas as redes sociais! Já virou até trend!

  — Trend? Como assim? Deixa eu ver!

  Ele me deu seu celular, com o app do Tik Tok aberto e vi a influência que minha música ganhou. Milhares de pessoas a usaram para uma nova trend chamada "Meu namorado Golden Retriever". Simplesmente, a maioria dos vídeos, eram caras sendo fofos e amoros com suas namoradas.
  Bom... quando eu escrevi essa música eu também achei que meu parceiro era um "Golden Retriever", mas atualmente eu o considerava mais como um "Gato preto". Insensível, egoísta e mentiroso.

  — Rebeca, as pessoas estão desesperadas querendo mais músicas suas! — Jack disse. — Eu espero que você tenha escrito mais... porque seu álbum tá prestes a vir aí.

  — UM ÁLBUM? — Gritei de euforia.

  — Sim!

  — Ai... caramba... meu Deus... isso é inacreditável!

  — Calma, se senta, não vai ter um troço aqui. — Ele pegou uma cadeira para eu me sentar.

  — Um dos motivos da sua música fazer tanto sucesso foi porque os fãs do Robert descobriram sobre vocês. E quando eles ouviram sua música, logo associaram a ele. — Dessa vez, foi Taylor Swift que falou. Eu não tinha percebido que ela estava lá.

  — Sim, o relacionamento de vocês contribuiu muito também, você sabe que os fãs são fofoqueiros. — Jack riu.

  — Não estamos mais juntos... — Revelei, sem deixar transparecer minha tristeza.

  — Ah, querida, eu sinto muito. Eu não sabia. — Taylor disse.

  — Tá tudo bem.

  — Sabe... você pode usar isso ao seu favor. Assim como eu faço com todos os meus exes.

  — Como assim?

  — Ué, depois que eles terminam comigo, eu faço músicas sobre eles. Descarrego minha raiva e minha frustração nas letras das minhas canções. O povo adora isso.

  — A Taylor tem razão, seria um sucesso, Beca. — Jack concordou. — Se você aceitar, claro.

  — Eu meio que já fiz isso...

  — Nossa, que rápida! — Meu produtor riu. — Você já tem músicas sobre o término?

  — É, mais ou menos isso.

  — Vamos usá-las então. Como você quer que se chame o álbum?

  Então pensei por um tempo, buscando no fundo de minha mente um nome que fosse impactante e resumisse tudo em apenas uma palavra.

  — "Blue". — Respondi.

  — "Blue"? Só isso? — Jack franziu o cenho.

  — A Taylor tem um álbum chamado "Red". Por que não posso ter um álbum chamado "Blue"?

  — Ela tá certa. — Taylor me apoiou. — Eu acho "Blue" legal.

  — Tudo bem... chamaremos de "Blue" então. Caraca... vai ser um ano bem trabalhoso pra nós dois. Mas valerá a pena. — Jack me deu um soquinho no ombro.

  — Agora vamos esquecer esse lance todo de música e álbum essa noite e vamos comemorar! — Taylor ergueu sua taça de champanhe.

  Festejei com as pessoas que estavam ali, apesar de que eu não conhecia a maioria. Eu apenas tinha escutado falar de algumas delas, como Sabrina Carpenter, as irmãs da banda HAIM, Ice Spice e Phoebe Bridgers. Elas não eram tão famosas como a Taylor, por exemplo, mas ainda assim eram muito conhecidas mundo a fora.

  — Seria ótimo se fizéssemos um feat nesse seu novo álbum. — Phoebe disse.

  — Eu me sentiria muito honrada.

  — Uau, você conseguiu um feat com a Phoebe antes de mim. — Sabrina falou.

  — Ah, pode parar, Brina. Já tô te chamando a um tempão pra fazer uma música comigo, mas você vive ocupada.

  — Aham, sei. Assuma logo que você tá encantada com a Beca.

  — Quero aproveitar pra fazer um feat antes que ela comece a sair em turnê.

  — Acho que ainda é um pouco cedo pra falar em turnê. Nem comecei a gravar o álbum ainda. — Eu disse com as bochechas ruborizadas.

  — É só uma questão de tempo, amor. Eu aposto cem dólares que ano que vem você já vai tá rodando o mundo.

  — Eu nem vou apostar nada, não quero perder dinheiro. — Sabrina riu.

  — Olha só o exemplo da Brina. A um tempo atrás ela tava sendo massacrada na internet por causa daquela doida da Olivia Rodrigo. Ninguém a chamava pra nada, a pobrezinha nem escrevia mais músicas.

  — Tudo por causa de um macho escroto e da ex maluca dele. — Sabrina complementou.

  — Mas você deu a volta por cima, Sabrina. Quem é que tá abrindo a The Eras Tour atualmente? Você.

  — É, eu me reergui.

  — E você vai ser igual, Beca. Quando menos esperar, vai decolar.

  Enquanto conversávamos, olhei para a porta do estúdio e vi alguém entrando. Eu reconhecia aquele loiro oxigenado de qualquer lugar.

  — Ai, merda. — Resmunguei.

  — Que foi? — A cantora olhou para trás, procurando o motivo da minha reclamação.

  — Não acredito que convidaram ela.

  — Quem? A Suki? — Phoebe pareceu confusa. — Vocês não se dão bem?

  — Estamos bem longe disso. — Dei uma golada no meu champanhe.

  — Nossa... mas ela é tão legal com todo mundo.

  — Ela é tudo, menos legal.

  — Já entendi, vocês não se bicam por causa do Pattinson, não é? — Sabrina adivinhou.

  — É meio óbvio, né? — Eu ri. — Ela adora fomentar essa rivalidade feminina.

  — Já até vi essa história antes.

  — Poxa, eu não consigo imaginá-la dessa forma. — Phoebe disse com perplexidade.

  — Ela é um lobo em uma pele de ovelha. Droga, ela tá vindo pra cá.

  Suki veio caminhando lentamente até mim, batendo seus saltos pontudos no chão e ajeitando sua bolsa Chanel no ombro. Ela jogava seu cabelo loiro para um lado e para o outro, como se fosse a maior gostosa da sala.

  — Oi, queridas. — Suki cumprimentou Phoebe e Sabrina com um abraço frio.

  — Oi. — As duas responderam ao mesmo tempo.

  — Posso roubar a Rebeca um pouquinho?

  — Claro, fica a vontade.

  Olhei para as duas com um olhar de medo. Meus olhos diziam "por favor, não me deixe sozinha com essa maluca!". Assim que elas se afastaram, Suki começou a destilar seu veneno.

  — Oh, amorzinho, eu soube sobre você e o Rob. — Ela alisou meus ombros. — Sinto muitíssimo.

  — Eu tô bem.

  — Que bom que você tá superando. Isso é ótimo. — Suki apertou minha bochecha.

  — Pois é.

  — Vocês nunca dariam certo, eu fiz um favor pra você. Já pensou se eu nunca tivesse mandado aquela foto? Você continuaria pensando que ele era um príncipe encantado. Mas eu não lhe culpo, quando eu tinha a sua idade, também acreditava nesse amor de contos de fadas.

  — Você acha que eu tenho quantos anos? Cinco anos? Eu sabia muito bem quem o Robert era e sabia que ele não era perfeito.

  — Não precisa ficar na defensiva, lindona.

  — Pelo menos esse término vai servir de alguma coisa. Vou escrever um álbum do caralho e ainda vou ganhar um Grammy por isso.

  — Puxa, que ambiciosa. Não sabia que alguém tão pequeno sonhava tão grande. — Ela deu uma risada nasal.

  —Não é sonho não, é realidade. Mas pode deixar que quando eu estiver com meu prêmio em mãos, vou lembrar de você.

  — Parece que alguém tá mostrando as garrinhas, né. Sempre soube que esse povo latino era agressivo.

  — É, nós somos agressivos mesmo. Aprendemos a ser resistentes desde a época da colonização.

  — Você só tá se doendo porque sabe que eu sou melhor que você. O Robert ficou comigo durante cinco anos, enquanto vocês só ficaram por alguns meses. Ele nem teve colhões pra te assumir, garota. Você é uma criança.

  — Quer saber de uma coisa, Suki?

  — O que?

  — Por que você simplesmente não vai se foder? — Joguei o resto do meu champanhe na sua roupa.

  — VOCÊ TÁ LOUCA?! ESTÃO VENDO COMO ELA É? ELA ME AGREDIU! — Ela berrou para que todos em volta prestassem atenção nela.

  — SIM, EU SOU LOUCA MESMO! SOU COMPLETAMENTE MALUCA! — Soltei a taça no chão, deixando-a se estilhaçar.

  Suki saiu da festa com o rosto vermelho de raiva. Ela bufava como um touro. Mas eu não me senti nenhum pouco culpada.

  — Aquela vadia mereceu. — Ice Spice falou atrás de mim. Dando um risinho de satisfação. — Qual é, galera? Todo mundo sabe que ela é a maior racista. Pra mim, racista tem que se foder mesmo.

  Algumas pessoas ficaram chocadas com o meu comportamento, mas pelo menos ali eu me impus. Mostrei publicamente que não aceitaria ser humilhada por mais ninguém. Doesse a quem doer. Essa era minha nova personalidade.

anaeggert
CherryCah658

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro