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Capítulo 16: Tudo vai melhorar

  Já fazia quase uma semana desde que tudo aconteceu, mas parecia que o tempo não passava. Era como se eu estivesse vivendo aquele mesmo momento de dor todos os dias.
  Eu não conseguia dormir, pois assim que fechava os olhos, começava a ter pesadelos com  a perda do meu bebê e com a overdose Robert, que, a propósito, ainda não tinha saído do hospital.
  Além de tudo isso, eu ainda tinha que me preocupar com o processo de Suki. Meu advogado me ligava dia após dia para me trazer atualizações da situação.
  Eu estava estressada com tudo o que estava acontecendo na minha vida. Muito estressada. Mas eu decidi usar aquele estresse para finalizar verdadeiramente o meu álbum. Jack e eu já tínhamos concluído as produções, mas agora com a perda do meu filho... eu precisava escrever uma última música em sua homenagem. E assim fiz.
  Nas minhas noites em claro, deixei meus sentimentos mais profundos me guiarem para escrever a canção. Eu sabia que essa música era extremamente triste e muitos fãs iriam achá-la pesada demais. Mas eu não tinha o intuito de agradar ninguém.

  — Oi, Jack. — Liguei para o meu produtor enquanto eu dirigia até o hospital para visitar Robert.

  — Oi, amiga, tudo bem?

  — Sim, tudo bem. — Menti. — Eu... tive uma inspiração nesses últimos dias e acabei escrevendo uma música.

  — Mas seu álbum já tá finalizado. Inclusive, já tá quase pronto pro lançamento.

  — Sei disso. Mas eu queria de verdade adicionar essa última faixa. É... importante pra mim. — Falei com o choro entalado na garganta. — É uma homenagem pra uma pessoa.

  Ninguém sabia sobre o aborto, a não ser eu. E eu não pretendia contar de forma explícita para ninguém.

  — Não sei se uma homenagem iria combinar com esse álbum. Quase todas as suas músicas falam sobre vingança, raiva e frustração.

  — Por favor, Jack. Você sabe que eu não pediria se não fosse realmente importante.

  Meu produtor ficou em silêncio por alguns segundos.

  — Tá bom, me manda a letra ainda hoje e eu vou produzir o som.

  — Não, não quero que você produza o som dessa. Eu já fiz um arranjo de piano pra essa música. Quero que use ele.

  — Tudo bem, se prefere assim...

  — Obrigada, Jack. Vou lhe mandar a música antes do anoitecer.

  — Vou ficar no aguardo.

  Assim que desliguei o telefone, outra pessoa me ligou. Só que, dessa vez, era o meu advogado. Ele me ligava dia após dia para me atualizar sobre a situação do processo que entrei contra Suki.

  — Eu tenho ótimas notícias pra você. — Ele falou do outro lado da linha.

— O que?

Conversei com a sua amiga Ana ontem e ela me liberou algumas gravações da câmera do pub dela.

E daí?

E daí que eu consegui encontrar as filmagens do dia em que a Suki foi procurar o Robert no pub. Os dois saíram juntos de lá no carro dela e seu namorado estava claramente bêbado, enquanto a Suki estava sóbria. Supostamente, esse foi o dia em que ela o drogou.

Mas isso não é prova concreta. Ela não deve ter sido tão burra a ponto de drogá-lo em um lugar público.

Sim, ela é esperta. Mas eu tenho um amigo policial. — O advogado disse com um tom de esperança. — Pedi pra que ele fizesse uma visitinha pra senhorita Waterhouse. Ele me garantiu que conseguiria as filmagens da mansão dela desse mesmo dia. Só pra confirmar se ela o dopou dentro de casa.

Espero que dê certo. — Suspirei.

Vai dar, querida. Vai dar. Tô fazendo o possível pra te ajudar.

  — Sei disso, obrigada.

  — Já temos provas que ela causou danos morais a vocês dois. Temos provas de que você não engravidou do Robert e também temos provas que ela cometeu alienação parental. Se conseguirmos essa última prova de que ela drogou o Robert, venceremos o processo e conseguiremos a guarda da criança.

  — Tomara.

  — Enfim, eu preciso ir agora. Vou resolver as coisas com esse meu amigo da polícia e também vou falar com o juíz pra marcar o dia do julgamento.

  — Tá bom.

  — Te ligo amanhã pra dar mais notícias. — Ele desligou.

No momento que a ligação terminou, terminei de fazer a baliza com a minha Range Rover na frente do hospital e depois entrei no prédio. O mesmo prédio que me dava pesadelos todas as noites. Caminhar por aqueles corredores brancos e frios mexia profundamente comigo.
Pelo menos algo bom aconteceu quando cheguei na sala onde Robert estava. Ele finalmente tinha acordado. Vê-lo de olhos abertos e falando me despertou uma faísca de alegria.

— Olha só quem chegou. — O médico que estava conversando com ele me olhou.

— Por que ninguém me avisou que ele estava acordado? — Andei rapidamente até Robert. Sentindo meu coração na goela.

— Ele acabou de acordar. Você foi a primeira pessoa por quem ele chamou.

— Rob... — Fiquei ao seu lado e lhe dei um beijo na testa, deixando-a molhada com minhas lágrimas. — Graças a Deus você tá bem.

— Oi, amor. — Ele me lançou aquele olhar azulado e sorriu. — Tô com a cara péssima, não tô?

  — Que nada... você continua lindo como sempre. — Lhe dei um selinho carinhoso.

  — Bem que dizem que o amor é cego.

— Eu senti tanto a sua falta. Você me matou de susto...

— Me desculpa...

— Irei deixar os dois a sós. — O doutor se afastou.

Acariciei sua bochecha e fiquei lhe encarando sem conseguir dizer uma única palavra. Eu somente chorava.

— Por que está chorando tanto, meu amor? — Robert franziu o cenho.

— Fiquei com medo de perder você também.

— Me perdoa, meu anjo. Eu não resisti à abstinência... fui um fraco.

— Nunca mais faz isso, por favor.

— Eu não vou, amor. Inclusive, preciso te falar uma coisa.

— O que?

— O médico me sugeriu que talvez fosse melhor eu passar um tempo na reabilitação. — Robert falou um pouco constrangido. — O que você acha disso?

— Se é o que você quer, vou te apoiar 100%.

— Acho que preciso fazer isso. Preciso largar de vez essas merdas. Se eu não parar, uma hora isso pode acabar me matando.

— É uma decisão muito corajosa, Rob.

— Você iria sentir vergonha de ter um namorado que já esteve na reabilitação?

— É claro que não, meu amor. Eu jamais teria vergonha de você, sob hipótese alguma. — Segurei sua mão, tentando lhe repassar segurança das minhas palavras.

  — Obrigado por ser tão boa comigo.

  — Não me agradeça. — Beijei sua mão.

  — Amor... eu não sei se ouvi errado, mas você disse "fiquei com medo de perder você também"?

  — Não... foi impressão sua. — Tentei contornar.

  — Você sabe que não precisa existir segredos entre nós. — Ele me encarou com aqueles olhos hipnotizantes. — Aconteceu alguma coisa?

  Eu estava com medo de contar a verdade. Na verdade, eu nem sabia como contar sem cair em prantos. Só de pensar em verbalizar o que tinha acontecido eu já ficava com a respiração pesada, com o coração palpitando e com as mãos suadas. Ainda era um assunto extremamente delicado para falar sobre, mas eu sabia que não podia continuar escondendo aquilo de Robert.

  — Pode me contar qualquer coisa, amor. — Ele me instigou outra vez.

  — Eu... — Tentei respirar devagar. — eu sangrei de novo.

  — Beca, isso é algo muito sério! Por que quis esconder isso de mim?

  — Desculpa... — Baixei a cabeça.

  — Como o bebê está?

  Não consegui responder sua pergunta de primeira.

  — Amor, como ele está? — Robert perguntou nervoso.

  — Eu o perdi. — Comecei a chorar copiosamente.

  — Ah, meu amor... eu sinto tanto. — Ele comprimiu os lábios. — Foi minha culpa...

  — Não, não foi sua culpa.

  — É claro que foi. Eu tive essa overdose e acabei assustando você... provavelmente isso afetou o bebê.

  — Tentar achar um culpado não vai trazê-lo de volta.

  Robert ficou em silêncio por um momento, olhando para o teto com uma feição de apatia.

  — No que você tá pensando? — Questionei limpando as lágrimas.

  — Você não merecia isso... — Ele balançou a cabeça.

  — Mas aconteceu, Rob.

— Preciso ir pra reabilitação. Preciso tratar esse meu vício. Isso já não tá mais fazendo mal só a mim, as consequências dos meus erros já estão afetando você...

— Para de se culpar, Robert.

— Não consigo não me culpar

— Rob, ninguém teve culpa de nada. Nem você, nem eu.

— Eu sinto muito por tudo isso, meu anjo... eu prometo que tudo vai melhorar.

  E eu sabia que ele estava disposto a isso. Eu também estava.

BOM DIA, MEUS AMORES! NOSSA FANFIC (infelizmente ou felizmente) ESTÁ CHEGANDO AO FIM! kkkkkk

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