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Capítulo 15: A bruxa má

Os dias se passaram devagar, devagar até demais, aumentando minha ansiedade para que o dia de ir ao estúdio de Jack chegasse logo. E finalmente esse dia chegou. Acordei extremamente animada, eu estava praticamente saltitando pela casa. Coloquei uma playlist animada no Spotify e comecei a preparar o café da manhã ao som de músicas agitadas. Qualquer pessoa de fora podia perceber que eu estava feliz.

— Bom dia, fofinha! — Cumprimentei Scarlett com um sorriso largo. Ela já estava com a roupa da escola, pronta para sair. — Seu café tá pronto.

— Panquecas em formato de coração! — Ela ficou admirada com a comida. — Obrigada!

— Não a de que.

Enquanto eu lavava a louça e esperava Scarlett terminar de comer, Hanna chegou a cozinha. Ela percebeu minha animação na mesma hora.

— Você tá radiante hoje, Rebeca. — Ela comentou.

— Ah... eu acordei feliz, só isso.

  — Podemos conversar lá na sala?

  — Claro.

  Enxuguei minhas mãos com um pano de prato e segui Hanna até a sala, ela se sentou no sofá e cruzou as pernas, me encarando com um olhar indecifrável.

  — Pode falar. — Disse depois que me sentei na poltrona à sua frente.

  — Olha, querida, você foi uma das melhores babás que a Scarlett teve... mas não sei se você pode continuar trabalhando aqui.

  — Como assim? — Me inclinei para frente em busca de respostas.

  — O problema não é você. Você trabalha de forma ótima e dá pra ver que gosta de cuidar da minha filha.

  — Mas...?

  — Mas seu lugar não é aqui, Beca. Você só tem 22 anos, você tem tanta coisa pra explorar, tanta coisa pra fazer... não merece ficar sendo uma mera babá.

  — Eu amo a Scarlett e gosto de tomar conta dela. — Rebati.

  — Eu sei disso, mas você tá tão empenhada no seu emprego da noite que às vezes parece que sua cabeça está longe daqui. E eu não a culpo por isso.

  — Me desculpe, eu não queria ser incompetente.

  — Não, querida, você tá correndo atrás do seu sonho, isso é totalmente compreensível. — Ela segurou minha mão, como forma de consolo.

  Eu não sabia o que dizer, não sabia se a decisão de Hanna era boa ou ruim. Na verdade, tinha seus prós e contras. Os prós era que agora eu podia seguir meu sonho de ser cantora. O contra era que eu sentiria falta de cuidar da pequena Scarlett. Mesmo que eu morasse em Los Angeles a praticamente 4 meses, eu já tinha me afeiçoado a ela.

  — Rebeca, você assinou um contrato pra lançar um single com o Jack Antonoff, tem noção do quão grandioso isso é? — Hanna sorriu.

  — Como você soube?

  — Eu vi uns papéis encima da sua cama... como eu sou muito curiosa, não me contive e dei uma espiadinha.

  — Por favor, não conte pro Rob. — Pedi. — Eu não sei se isso tudo vai dar certo... não quero decepicioná-lo.

  — Minha boca é um túmulo.

  — Obrigada, Hanna. — Lhe abracei.

  — Construa sua carreira, querida, tenho certeza que dará certo.

  Após a conversa, saí de casa com Scarlett e começamos a viagem até sua escola. Ela conversava comigo sem parar, mas eu mal dei atenção a ela, fiquei refletindo a melhor maneira de lhe contar que não seria mais sua babá. Tenho quase certeza que ela ficaria arrasada.
Quando estacionei na porta do colégio, olhei para ela com tristeza. Mesmo que não fosse um "adeus", seria ruim não ter aquela pequena para atentar o meu dia.

— Temos que conversar, neném. — Falei me virando para ela.

— O que foi?

— Eu não vou mais poder ser sua babá.

— Como assim? Por que? — Scarlett começou a tremer os lábios, querendo chorar. — Você não gosta mais de mim?

— Claro que gosto, meu amorzinho, mas eu preciso seguir minha vida.

— O que quer dizer com isso?

— Lembra do filme da Pequena Sereia? — Tentei fazer uma analogia para que ela pudesse entender.

— Sim.

— Então... às vezes eu me sinto como se fosse a Ariel. Me sinto como se estivesse no fundo do mar, com meus sonhos afogados. Eu quero ter pernas e ganhar o mundo, entende?

— Seu sonho é cantar, né?

— Você sabe que é, bebê. — Acariciei sua bochecha.

— Tudo bem... eu entendo. — Uma pequena lágrima escorreu do seu olho.

— Ei, mas isso não quer dizer que eu vá esquecer de você, viu? Você é minha amiga.

— Promete?

— É claro que eu prometo.

— Vou sentir saudade. — Ela me deu um sorrisinho. Ao mesmo tempo que ela estava triste, ela me compreendia.

— Eu também vou. Mas não isso não é uma despedida.

— Boa sorte com suas pernas. — Scarlett voltou a analogia da Pequena Sereia. — E boa sorte com o seu príncipe Erik.

— Meu príncipe Erik? — Franzi o cenho.

— É. Meu tio Rob é seu príncipe Erik. Todo mundo sabe.

— Não era pra você saber.

— Mas eu sou inteligente e observo tudo.

— Tem razão, você é um pequeno gênio.

— E cuidado com a bruxa malvada também. Aquela que rouba a voz da Ariel.

  Porém, antes que eu pudesse perguntar sobre o que Scarlett estava falando, o sinal da escola tocou, indicando que ela precisava ir.

  — Tchau, Beca. — Ela me deu um tchauzinho com a mão.

  — Tchau, lindinha. — Me despedi.

  Depois disso, fiz o trajeto até o estúdio de Jack. Meu coração estava a mil. Eu não conseguia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo comigo. Era um sonho de infância se realizando.
  Chegando no prédio, fiquei uns cinco minutos parada na calçada antes de entrar, ainda associando tudo. Eu inspirei fundo e então empurrei a porta de vidro, me deparando com um saguão muito chique.

  — Oi... eu vim encontrar o Jack... Jack Antonoff. — Me aproximei do balcão com timidez. A recepcionista nem olhou para mim.

  — Você tem hora marcada?

  — Ele pediu pra eu estar aqui às 10.

  — Qual é seu nome? — A mulher pegou uma prancheta e começou a verificar a lista de nomes.

  — É Rebeca.

  Ela ficou procurando por um tempo. Sempre com uma cara que parecia que tinha bosta em baixo do nariz. Completamente esnobe.

  — Não tem nenhuma Rebeca na lista. — A recepcionista deu de ombros.

  — Deve haver um engano...

  Então, a porta do elevador ao nosso lado se abriu e Jack saiu com pressa. Ele estava acompanhado de ninguém mais ninguém menos que Taylor Swift. Ela era incrivelmente bonita pessoalmente.

  — Bom dia, dona Taylor. — A mulher abriu um sorriso largo para ela, ignorando minha presença.

  — Bom dia. — Taylor respondeu de forma educada.

  — Rebeca, eu já tava achando que você não ia chegar! — Jack me deu um abraço.

  — Desculpa, tive uns problemas na recepção.

  — Essa é a Taylor. — Ele me apresentou à cantora.

  — Oi, prazer. Jack estava me falando de você ainda agora.

  Taylor apertou minha mão e eu fiquei morrendo de vergonha, pois era visível que minha mão estava tremendo.

  — Boa sorte com o lançamento do seu single, estou louca pra ouvir. — Ela sorriu para mim e franziu o nariz. Uma fofa.

  — Obrigada. — Agradeci com a voz baixa e acanhada.

  — Enfim... preciso ir, tenho uma sessão de fotos da Variety pra fazer. Tchau, amigo.

  Jack e Taylor se abraçaram demoradamente, expressando o amor da sua amizade.

  — Vamos subir pro meu estúdio?

  — Claro.

  Entramos no elevador e Jack pressionou o botão para subirmos. Seu estúdio ficava no quarto andar.
  Andando pelos corredores, dava para ouvir várias vozes e sons de instrumentos vindos de outros estúdios. Tinha muita gente trabalhando ali.
  A sala dele era a última do corredor, era um ambiente aconchegante. Todo o chão era revestimento com um tapete branco felpudo e nas paredes havia a clássica espuma acústica preta.
  Jack ligou todos os equipamentos da mesa de som e depois ligou os instrumentos. Tinha um violão e um teclado apenas, além dos microfones profissionais.

  — Você trouxe a composição no papel? — Ele perguntou enquanto testava o volume do teclado.

  — Trouxe. — Lhe dei a folha rapidamente.

  O produtor analisou, cantarolando minha letra, ao mesmo tempo que mudava o tom inúmeras vezes e tentava encontrar o tempo.

  — Você escreveu essa música em dó menor, não foi?

  — Sim.

  — O que acha de mudar a cifra? É uma música de amor, teoricamente tem que ter uma melodia feliz. Podíamos alterar para ré maior.

— Se você acha melhor, podemos tentar.

— Vamos fazer uma sequência de acordes que grude na cabeça das pessoas. A gente faz Ré- Sol- Mi menor- Lá. Cada acorde com quatro tempos. — Jack demonstrou no violão. Realmente, ficou uma harmonia mais alegre.

— Achei ótimo. — Aprovei.

— Na ponte, podemos fazer Fá sustenido menor- Si menor- Ré.

— Perfeito.

Começamos a tocar juntos e o som foi incrível. Jack no violão e eu no teclado. A música não precisava mais de muita coisa para firmar sua harmonia. Cantei minha composição sem medo, extremamente segura e confortável com o apoio do produtor, que me acompanhava na segunda voz.
Havia uma janela em seu estúdio que dava para o corredor. Algumas pessoas pararam para nos olhar fazendo a música, e elas estavam gostando da nossa melodia.
Passamos horas ali, aperfeiçoando a minha canção cada vez mais. Com o passar do tempo, a janela foi ficando cheia de olhos curiosos.

— Vamos parar por hoje, precisamos poupar a voz. O que acha de continuarmos a produção na sexta?

— Estarei aqui. — Confirmei.

— Ótimo, então até sexta.

Saí do estúdio e caminhei até o bebedouro que tinha no corredor, para molhar um pouco a minha garganta. De repente, escuto uma voz familiar atrás de mim.

— Você tá produzindo uma música com o Jack Antonoff? — Me virei e dei de cara com Robert.

— O que você tá fazendo aqui?

— Trabalhando. Tô recitando um poema pra um comercial da Dior.

— Ah. — Bebi um pouco de água.

— Quando ia me contar?

— Eu não queria que você criasse expectativas sobre mim e eu acabasse decepcionando. Nem sei se essa música vai fazer sucesso.

— Foi você que escreveu?

— Você ouviu? — Minha bochecha ruborizou.

— Consigo reconhecer sua voz a quilômetros de distância. Assim que ouvi, vim procurar pra saber da onde estava vindo. A princípio achei que eu tava ficando louco, mas quando te vi cantar... foi lindo.

— É... fui eu que escrevi.

— Foi pra mim?

— Não seja bobo. — Balancei a cabeça. — Escrevi só por escrever.

— Sei.

Eu não ia dizer para Robert que escrevi uma música para ele. O que ele pensaria de mim?

— Precisamos comemorar essa sua vitória. O que acha? — Robert segurou minhas mãos.

— É uma boa ideia.

— Vai lá em casa mais tarde.

— Claro.

— Te espero lá, linda.

Robert me puxou pelo queixo e me beijou. Um beijo leve, mas inebriante. Eu retribui com intensidade, agarrando o tronco do seu corpo para que ele não fosse embora.

— Preciso ir, tenho uma reunião agora. — Ele ofegou.

— Até mais tarde. — Lhe dei um último selinho.

— Até mais tarde.

Ele sumiu da minha vista e então eu decidi ir embora também. Entrei no elevador e apertei para descer. Até que, do nada, uma mulher veio correndo e gritando antes que a porta do elevador pudesse fechar.

— Espera! — Sua voz aguda ecoou.

Na mesma hora, coloquei o braço na porta do elevador, como um gesto de gentileza. A moça entrou respirando forte.

— Valeu. — Ela me agradeceu.

— Imagina.

— Me chamo Suki. Qual é seu nome?

"Suki". Meu estômago revirou quando ouvi o nome dela. Era ex-namorada do Robert.

— Sou Rebeca. — Me apresentei.

— Você tá com o Robert? Vi vocês na maior pegação no corredor. — Ela me olhou dos pés a cabeça.

— Bom... a gente não namora, mas...

— Ah, foi o que eu imaginei. — Suki me interrompeu. — Ontem mesmo ele tinha me dito que estava solteiro. Ele deve tá só tentando seguir em frente pra poder me esquecer.

Como assim? Ele esteve com ela? Ai, Deus... era o que me faltava.

— Enfim, vi que você tá trabalhando em uma música com o Jack.

— Estou. — Me encolhi no canto do elevador.

— Sempre pedi pra ele produzir uma música comigo, mas ele nunca aceitou, eu não sei porque. Modéstia a parte, mas eu sou muito talentosa, muito mais que você... sem ofensas.

— Não me ofendeu.

— Tipo, você nem tem habilidade musical, sabe? Nem tem uma carreira consolidada. Não entendo porque ele te escolheu. Mas eu não me importo, isso só mostra que a indústria musical tá ficando cada vez mais bagunçada.

A porta do elevador finalmente abriu e ela saiu. Ah, se eu pudesse... esganava aquela loira metida ali mesmo.

— Tchauzinho, baby! — Ela mandou um beijo falso. — Nos vemos por aí, tenho certeza que seremos grandes amigas.

— Claro. Tchauzinho. — Acenei.

Ela entrou na sua BMW e acelerou, indo embora para bem longe de mim.

— Vaca. — Murmurei.

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