Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 13: Estou disposta a lutar por isso

  Já fazia uma semana desde que eu saí da casa de Malibu, mas isso não impediu que Robert e eu continuássemos mantendo contato. Ainda estávamos juntos, mas cada um no seu canto. Robert precisava ter um choque de realidade para que largasse de vez as drogas.
Ele dizia que já estava se consultando com um psiquiatra e que estava largando as substâncias de forma gradual. E eu acreditava. Mas só íamos voltar a morar juntos quando ele estivesse completamente desintoxicado.

— Não vou mentir pra você... a abstinência tá acabando comigo. — Robert confessou para mim enquanto almoçávamos no quarto do meu hotel. Todo dia ele vinha me visitar.

— Imagino que sim, mas sei que você é forte o bastante pra lutar contra isso. — Alisei sua mão trêmula.

— Às vezes, me sinto um fraco.

— Você não é fraco, Rob. É um dos homens mais corajosos que eu conheço.

— Tenho medo de te perder por causa das minhas escolhas erradas. — Os olhos dele marejaram. — Você é uma mulher jovem, esperta, talentosa... por que vai sujeitar a ficar com um velho e drogado como eu?

— Ei, você não é nada disso.

— Você me chamou de viciado antes de sair de casa. Por um momento fiquei com medo de que você passasse a me odiar.

— Eu estava irritada, falei coisas que não devia e me arrependo por isso. Mas eu jamais vou te largar, Rob. Eu tô aqui pra você independente de qualquer coisa.

— Jura?

— Por tudo que é mais sagrado. — Beijei seus lábios.

— Eu amo você. Mais do que a minha vida. — Ele manteve a testa encostada na minha.

— Eu amo você, Rob. Isso tudo vai acabar logo e nossa vida vai voltar ao que era antes.

— Eu espero... — Robert deu um grande suspiro. — mudando de assunto, como vai o bebê?

— Crescendo. Minhas roupas estão cada vez mais apertadas. — Eu ri. — Vai ser um menino forte.

— É um menino? — Ele sorriu como bobo.

— Descobri já tem dois dias. — Acariciei meu ventre saliente.

— Amor... isso é maravilhoso! Por que não me levou junto na consulta?

— Não quero colocar essa responsabilidade nas suas costas. Você não é o pai dele...

— Se eu que vou criá-lo, então eu que vou ser o pai. Sangue não quer dizer nada.

— Desculpa... eu fiquei com medo.

— Medo de que?

— De você achar que eu quero fazer a mesma coisa que a Suki fez com você e o Henry.

— Eu nunca vou achar isso. Você não é igual a Suki. Nunca se compare a ela de novo, tá bom?

— Ok.

— Você já decidiu o nome dele? — Robert colocou a mão na minha barriga.

— Ainda não, não tenho nem ideia. — Balancei a cabeça.

— No momento certo, saberemos que nome colocar. — Ele beijou minha testa. — Não precisamos ter pressa.

  — Tem razão. — Olhei no fundo dos seus olhos azulados.

  Como poderia existir um homem igual a ele? Cavalheiro, carinhoso, romântico... eu não o merecia. Apesar dos seus problemas, ele ainda era perfeito no meu ponto de vista.
  Enquanto eu me perdia no seu olhar, meu celular vibrou no meu bolso traseiro, me dando um leve susto. Quando vi que era uma ligação do meu agente, dei um pulo da cama onde estávamos sentados.

  — Quem é? — Robert perguntou curioso.

  — É o Paul, tô esperando uma ligação dele pra falarmos sobre o meu álbum novo. — Menti.

  Eu não queria que Robert soubesse que eu estava disposta a conseguir a guarda de Henry e a processar a Suki. Seria decepcionante demais para ele caso eu não conseguisse fazer isso. Então preferi manter em segredo.

  — Alô? — Atendi longe dele.

  — O advogado pediu pra encontrar com você agora. Está muito ocupada?

  — Não, eu tô livre. Onde?

  — No escritório dele em Bel Air.

  — Avisa que eu tô a caminho. — Finalizei a chamada.

  — Amor, o que foi? — Robert caminhou até mim.

  — Preciso sair, tenho uma reunião de trabalho.

  — Ah... — Ele ficou visivelmente triste. — tudo bem.

  — A gente se vê amanhã na festa de lançamento do comercial da Dior. — Beijei sua bochecha. — Vai ser a nossa primeira aparição pública depois da confusão... precisamos estar preparados pra aguentar o rojão.

  — Confesso que tô bem nervoso pra isso.

  — Não precisamos ir se não quiser.

  — Não podemos nos esconder pra sempre. Então é melhor irmos.

  — Tá bom. Então até amanhã.

  — Até amanhã, meu amor. — Nos despedimos.

  No caminho até o escritório do advogado, fiquei pensando em mil coisas. Como o advogado iria fazer para me ajudar a acabar com a Suki? Ele iria aceitar fazer isso ou simplesmente iria cair fora? Cada pensamento me deixava mais nervosa.
Ao chegar no seu escritório todo revestido em vidro, encontrei o advogado sentado na sua grande mesa de quartzo assinando uma pilha de documentos.

— Boa tarde, Fred. — Anunciei minha chegada.

Ele me olhou com os seus olhos verdes por cima dos óculos de armação fina.

— Boa tarde, Rebeca. Sente-se.

Me sentei na poltrona azul de veludo de frente para ele e o mesmo começou a me encarar.

— Seu empresário disse que você queria, a todo custo, processar a senhorita Suki Waterhouse.

— Isso.

— Olha, pelo que eu sei da história de vocês até agora, não vejo razões para entrar com um processo tão grande assim.

— Fred, essa mulher é um demônio na nossa vida. — Me inclinei para frente, mais perto do advogado. — Ela drogou meu namorado e fingiu que teve relações com ele só pra sustentar uma gravidez. E agora tá difamando a nossa imagem dizendo que o bebê que eu carrego é dele e que eu tô dando o golpe da barriga.

— Mas você não tem provas, tem? Que ela o drogou.

— Não tenho. Mas é por isso que eu tô aqui, eu preciso da sua ajuda.

— O que mais ela fez?

— Meu namorado acabou criando vínculo afetivo com a criança. Mas depois que ela descobriu que ele estava traindo, ela surtou e revelou que o filho não era dele.

— Compreendo. O que mais?

— Isso tá causando uma tremenda depressão nele... ele tá até usando drogas por causa disso. Eu tô pra enlouquecer.

— Ok, podemos processá-la por calúnia e difamação. Ela cometeu um crime contra a honra de vocês.

— Só isso?

— Não podemos envolver a questão da criança, da traição e das drogas. O juíz pode fazer confusão por isso.

— Eu quero que tudo seja exposto. — Deixei claro. — Nada de segredos.

— Tem certeza?

— Tenho.

— Tá bom. Podemos dizer que a difamação cometida pela senhorita Waterhouse contribuiu para o surgimento de problemas psíquicos no seu namorado, mas sem falar sobre os entorpecentes. Quem mais sabe que ele está se drogando?

— Somente eu.

— Manteremos assim então. O uso de drogas é crime, se mais alguém souber sobre o Robert, o nosso tiro pode sair pela culatra.

— Tá.

— Você consegue fazer com que o psiquiatra comprove que o Robert está com depressão?

— Claro que consigo.

— Certo, já resolvemos uma parte do quebra-cabeça. Posso colocar no processo que ela cometeu alienação parental.

— Isso iria garantir a guarda unilateral do Henry? — Perguntei ansiosa. — Mesmo o Robert não sendo o pai biológico?

— Talvez sim. Mas não vai ser fácil.

— Estou disposta a lutar por isso.

No fundo, eu sentia que a minha luta iria valer a pena no final. Bastava aguardar. Ela não ia sair ilesa, não dessa vez.

Th3Black_Cats
LigianeSilveira
BellaMikaelson17
anaeggert
anahoanny
CherryCah658
MaysaSouza377
BrendhaKarollynneMac

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro