Capítulo 13: Cheio de traumas🔞
Desde o dia do ano novo, minha relação com Rebeca se tornou mais intensa. Nos encontrávamos sempre que tínhamos a oportunidade, fazíamos ligações um para o outro durante o dia, trocávamos mensagens e... estávamos transando incansavelmente.
Depois de um dia cansativo de reunião no estúdio da Warner, para falar sobre o novo filme em que eu trabalharia, Mickey 17, voltei para casa por volta das 18:30. Eu estava fora desde às 7:00 da manhã. Estava exausto. Somente ela podia me animar.
Quando disquei o número de Rebeca no meu celular, precisei esperar apenas alguns segundos para que ela me atendesse, parecia que ela estava aguardando minha ligação.
— Oi, acredita que eu tava pensando em você nesse instante? — Ouvi sua voz do outro lado da linha e senti meu coração aquecer.
— Sério? Que coincidência.
— Pois é. — Ela riu. — Por que ligou?
— O que você tá fazendo agora? — Perguntei me esparramando na cama, com o corpo dolorido de tanto cansaço.
— Tô dando uma dose de antibiótico pra Scarlett e depois vou colocar ela pra dormir.
— Antibiótico? Ela tá bem? — Me preocupei com a minha afilhada.
— Tá sim, ela só tá saindo de uma gripe. Hoje é o último dia da medicação.
— Que bom. — Fiquei mais aliviado. — E você vai pro pub hoje?
— Não, hoje é dia de karaokê, tô de folga lá.
— Então você tá livre agora de noite?
— Tô.
— Eu tô em casa agora, acabei de chegar do trabalho. O que acha de vir aqui?
— Claro, vou agilizar minhas coisas aqui. Devo me desocupar por volta de umas 19:30.
— Tá bom. Vou mandar alguém lhe buscar.
— Eu posso pegar um Uber, relaxa.
— Não quero que você entre no carro de estranhos. O meu motorista vai chegar aí às 19:30 em um Audi SUV preto. — Respondi com um tom autoritário.
— Você é muito mandão, Robert Pattinson. Sabia disso?
— Só prezo pela sua segurança.
— Tá, vou esperar o tal motorista então. Até mais.
— Até.
Ela desligou e minha ansiedade para vê-la começou a crescer a cada minuto. Eu estava necessitando tocar em sua pele macia, beijar seus lábios doces e ouvir sua voz aguda e angelical.
Enquanto Rebeca não chegava, tomei um bom banho e passei o perfume mais cheiroso que eu tinha. Depois, vesti uma roupa limpa e confortável para recebê-la.
Preparei a sala de estar da melhor forma possível. Separei um bom vinho para tomarmos, montei uma tábua de frios e coloquei uma música ambiente relaxante, com o objetivo de criar um clima. Apesar de que não era difícil fazer um clima romântico fluir entre nós, na verdade, nem precisávamos nos esforçar para aquilo acontecer. Sempre era muito natural.
De repente, o som da minha campainha ressoou pela casa e meu coração começou a palpitar rapidamente. Corri até a porta para receber a garota que eu aguardava tão ansiosamente. Mas, quando abri, me decepcionei. Não era ela, era meu agente.
— O que foi, Mike? São 19:30 da noite, você devia tá em casa.
— Podemos conversar? — Ele me encarou com os olhos semicerrados. Geralmente, ele fazia aquela cara quando ia me dar uma bronca.
— Entra. — Dei espaço e Michael entrou batendo os pés com força propositalmente pela casa.
— Tá esperando visita? — Meu agente perguntou assim que viu o vinho e a tábua de frios sobre a mesinha de centro da sala de estar.
— É... tô. — Respondi hesitante.
— É a garota com quem você passou o ano novo?
Aquela pergunta foi como tirar o chão dos meus pés. Como ele sabia? Quem tinha vazado aquela informação? Agora a garota seria perseguida pelas minhas fãs e por paparazzis? Às vezes, eu detestava ser famoso!
— Como você sabe que eu passei o ano novo com alguém? — Perguntei engolindo seco.
— Porque algum paparazzi vazou! — Ele quase esfregou a tela do telefone em meu rosto, mostrando a foto que havia vazado. Graças a Deus, o rosto dela não aparecia.
— Caralho... eu não tenho paz um instante. — Sentei no sofá e comecei a massagear a testa, tentando dissipar meu estresse.
— A gente já conversou sobre isso tantas vezes, Robert. Mesmo assim, você continua sendo imprudente.
— Como eu ia adivinhar, Mike? Nenhum paparazzi nunca apareceu naquele pub!
— A mídia vai nos infernizar agora. Os paparazzis não vão sair do seu pé. Estamos fodidos. — Ele bufou se sentando ao meu lado.
— Queria ser uma pessoa normal... — Murmurei.
— Mas você não é, Robert. Agora você tem que ter cuidado redobrado quando for sair na rua, pra que nenhum site de fofoca comece a inventar histórias sobre a sua vida.
— Eu sei disso, Mike.
— Agora responda a minha dúvida... — Michael me olhou fixamente. — Quem é a garota?
— Não é nenhuma famosa.
— Preciso de mais detalhes, parceiro.
— Ela veio do Brasil... é babá da minha afilhada. O nome dela é Rebeca. — Mike não fez nenhuma questão de esconder a cara de desgosto.
— Babá, Robert? Brasileira? Você pode ter a mulher que quiser na palma da sua mão e vai escolher umazinha qualquer? Isso é um prato cheio pra essa mídia sensacionalista!
"Umazinha qualquer". Ouvir aquela expressão fez minhas mãos tremerem de raiva.
— Quantos anos essa mulher tem? — Foi sua última pergunta.
— 22 anos.
— Puta merda! Você tá de sacanagem comigo? É quase uma adolescente! Você tá querendo foder com a sua imagem? — Meu agente deu um berro. — Onde você achou que seria uma boa ideia ficar com uma garota 15 anos mais jovem que você, hein?
— Eu sei o que eu tô fazendo, Mike.
— Claro que sabe... — Ele foi irônico. — Uma babá brasileira de 22 anos... onde já se viu. Nicole vai ter um infarto quando souber.
Nicole era minha outra agente. Ela era a que mais prezava pela minha imagem pública.
— Eu gosto dela. — Falei para dentro.
— Gosta dela agora! Mas pode apostar que não vai gostar tanto assim depois que ela te explorar até o último centavo!
— Ela não vai fazer isso! Ela gosta de mim também!
— É, assim como a Suki. Ela te amava, assim como amava o seu cartão black.
— Chega, Mike! Não quero mais falar desse assunto! Vai pra casa!
— Depois não diga que eu não te avisei. Talvez você se lembre dos meus conselhos quando estiver no fundo do poço de novo.
Meu agente deu meia volta e saiu da minha casa. Minha cabeça estava doendo de estresse e meus músculos estavam tensos, parecia que um trator tinha acabado de passar em cima de mim. Eu só queria sumir.
Quando deu 20:00, minha campainha tocou de novo. Só que, dessa vez, era Rebeca. Eu a levei para a sala de estar, lhe servi com uma taça de vinho e nos acomodamos no sofá. Me esforcei bastante para esconder minha cara de desconforto por causa da minha conversa com Michael, mas era quase impossível. Ela percebeu que eu não estava bem.
— O que houve? — Rebeca passou a mão no meu cabelo, fazendo carinho. — Você tá muito quieto.
— O trabalho hoje foi bem cansativo. — Respondi bebericando o vinho e depois colocando um cubinho de queijo brie na boca.
— Tem certeza que é só isso? — Ela estimulou mais uma vez.
— Sim, é só isso.
Eu ia poupá-la de toda aquelas asneiras que Michael havia falado sobre ela. Rebeca não merecia saber.
— Tem algo que eu possa fazer pra melhorar seu humor? — A garota acariciou minha bochecha. — É quase insuportável te ver com essa carinha.
Eu não disse nada, apenas a beijei saudosamente, ela entendeu o que eu precisava naquele momento. E, aparentemente, ela também queria o mesmo que eu. Rebeca tirou minha camisa e abaixou meu short moletom, me deixando apenas de boxer. Ela também tirou sua roupa e ficou de calcinha e sutiã.
Nos beijamos com tanta vontade que parecíamos dois animais. Sua língua doce sugava a minha de forma sedenta e eu adorava aquilo. Fazia eu me esquecer de todos os problemas.
Depois daquele beijo tão sedutor, ela ficou de joelhos no chão, posicionando-se entre as minhas pernas e me fitou com um olhar sexy. O sangue bombeou para as minhas partes baixas de maneira descomunal.
Então, ela tirou minha boxer lentamente e arregalou os olhos ao ver meu membro endurecido a menos de um palmo do seu rosto. Rebeca deu um sorriso ardil e deslizou a mão por toda a minha extensão. Desde a base, até a ponta da glande. Me tirando gemidos abafados.
— Meu Deus... — Joguei a cabeça para trás.
Logo depois, ela colocou a boca, me chupando como um doce pirulito. Sua língua brincava comigo de maneira habilidosa, me deixando totalmente melado com sua saliva quente e um tanto viscosa. Ela sabia direitinho como fazer um bom oral.
Já quase explodindo de tesão, fiz um rabo de cavalo em seu cabelo com minhas mãos e empurrei devagar meu membro para dentro de sua garganta, até onde ela pudesse aguentar. Porra... que garganta profunda.
Se ela não parasse, eu ia acabar tendo um orgasmo precoce. Então, puxei seu cabelo e a tirei dali antes que eu acabasse me derramando dentro de sua boca. Lasquei-lhe um beijo impetuoso, sentindo seus lábios salgados com o meu próprio gosto, depois lhe puxei para montar em cima de mim.
— Vou lhe foder do jeito que você merece. — Rosnei.
Assim que coloquei o preservativo, Rebeca começou a cavalgar. Ela se contorcia e gemia alto à medida em que sentia meu membro penetrar em sua intimidade. Era tão apertada e molhada que eu delirava.
Eu estava exageradamente empolgado. Lhe dei tantos tapas que suas nádegas ficaram com desenhos vermelhos do formato da minha mão. Mas ela gostava de ser judiada.
Ao mesmo tempo que eu introduzia, abocanhei seus seios, um de cada vez, e me diverti ali. Foi naquele momento que ela gozou. Ressoando aquele gemido apertado e revirando os olhos. Que cena linda de se ver.
Eu também não me segurei por mais muito tempo. Adentrei nela mais profundamente e então me deleitei. Precisei ficar alguns minutos com a cabeça apoiada em seu busto, para recuperar o fôlego, pois eu estava quase desmaiando de tanta ofegância.
— Nunca achei que fosse me conectar tanto assim com uma pessoa durante o sexo. — Rebeca riu. — Você faz eu me sentir de um jeito que ninguém nunca fez.
Realmente, nossa conexão era perfeita. Eu me sentia bem com ela, e acredito que ela também se sentia bem comigo. Mas os pensamentos intrusivos continuavam martelando em minha mente. E se aquele romance não fosse real? E se eu me machucasse como em todas as outras vezes? E se Michael tivesse razão?
Se eu fosse um cara normal, eu deixaria aquilo rolar naturalmente. Porém, minha carga de traumas não deixava eu me entregar totalmente à garota. E eu não sentia me orgulhava disso.
O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO? COMENTEM MUITO, ISSO É INCENTIVO PRA EU CONTINUAR❤️
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