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Capítulo 07: Até quando eu seria forte?

Com o passar do tempo, os efeitos colaterais da gravidez se tornaram mais frequentes em mim. Eu sentia muito sono, cansaço, irritação e zero libido. Inclusive, Jacob e eu estávamos discutindo constantemente por conta disso.
  Ele queria sexo e eu fugia. Ele queria ficar me agarrando e eu me esquivava. Ele falava alguma coisa e eu me irritava. Estavam sendo dias complicados para nós dois.
  Acho que além da gravidez, o fato de eu ter voltado a conviver com Robert também afetava a minha relação com o Jacob. Mas meu namorado não tinha ideia dessa nova convivência, e eu não planeja contar.

— Oi. — Ele se sentou ao meu lado no sofá.

Naquele dia, eu tinha tirado a tarde para maratonar filmes de romance e comer besteiras.

— Oi.

— Que filme é esse? — Jacob roubou algumas pipocas do meu balde.

— Cinquenta tons de cinza. — Dei de ombros. Era um filme bem bobo.

— Um romance erótico, hein? — Ele me lançou um sorriso malicioso.

  — É, e daí?

  — Isso quer dizer alguma coisa? — Jacob beijou meu pescoço e agarrou minha cintura.

  — Não, não quer dizer nada, é só um filme besta. — Me afastei.

  — Ah, amor, por favor... eu tô ficando louco com tanta vontade acumulada.

  — Jacob, eu não quero.

  — Por favor, eu posso te convencer... — Ele voltou a me beijar.

  — É sério, eu realmente não tô afim.

  — E quando você vai ficar afim? — Meu namorado se afastou, claramente frustrado por mais uma tentativa sem sucesso.

  — Você tem que entender a situação... meus hormônios estão uma loucura.

  — Tá. — Ele bufou. — Eu tô indo pro set.

— Set? Mas hoje é domingo.

— É... o diretor quer terminar umas cenas, então ele pediu pra todo o elenco estar lá hoje.

— Ok... — Fiquei desconfiada.

Atualmente, Jacob estava muito dedicado nas gravações da terceira temporada de Euphoria, e isso era estranho. Ele sempre odiou ir para o set e em qualquer oportunidade que surgia, ele faltava. Mas agora meu namorado estava lá todos os dias, desde de manhã cedo até tarde da noite. Enquanto isso, eu ficava sozinha em casa, sofrendo os sintomas da gravidez sozinha e indo para as consultas de pré-natal também sozinha.
Alguns minuto depois que ele saiu de casa, recebi várias mensagens no meu celular. Eu não sabia quem era. O contado da pessoa não estava salvo no meu telefone.

Oi, vc tá livre hoje?

Oi, quem é?

É o Robert, peguei seu contato com o CEO da Dior.

Eu tinha apagado o número dele desde o dia do nosso término. Foi uma surpresa para mim saber que Robert tinha conseguido meu celular. Mas por que ele tinha entrado em contato comigo?

Tá td bem? No q eu posso te ajudar?

Tá td bem sim, só queria falar com vc, é assunto de trabalho.

Que tipo de assunto?

O pessoal da Dior me disponibilizou o roteiro do comercial. Eles pediram pra eu mostrar pra vc.

E vc n pode me enviar por PDF?

N, só tenho o roteiro em papel.

  Eu não era burra, Robert também não era. Qualquer pessoa hoje em dia consegue enviar um documento virtualmente, quase ninguém usa papel. Ele estava arranjando uma desculpa para me ver de novo. Mas eu iria me fazer de besta, porque eu também queria vê-lo.

Ok, onde posso te encontrar?

Vem na minha casa.

Tenho certeza que sua noiva não vai gostar nada disso...😑

Primeiro: ela não é minha noiva. Segundo: ela ta em turnê.

Não é sua noiva AINDA.

Vc pode vir aqui ou não?

Tá, eu vou.

  Naquele momento, tomei um dos banhos mais rápidos da minha vida, depois coloquei uma roupa bonitinha, passei uma maquiagem e saí de casa. Deixei apenas um recado para Jacob dizendo "tô saindo", sem dizer para onde ia nem que horas iria voltar. Ele não se importava mesmo.
  Peguei minha Range Rover e dirigi com uma velocidade um pouco acima do normal para poder chegar na casa do Robert. Apesar de morarmos no mesmo bairro, a distância entre as nossas casas ainda era bastante grande, pois cada um morava em uma extremidade de Beverly Hills.
  Quando cheguei na casa, meu coração começou a disparar. Fazia praticamente 2 anos desde que entrei ali pela última vez, e foi uma experiência extremamente traumática. A mansão ainda estava do mesmo jeito, não mudou nada, me deixando ainda mais apreensiva.
  Andei devagar até a porta e bati três vezes com as mãos trêmulas e suadas. Nunca pensei que precisaria entrar naquele lugar de novo. Mas eu estava tentando deixar o passado para trás, não queria que aquilo começasse a me consumir.

  — Rebeca? — María arregalou os olhos ao me ver.

  — Oi, María.

  — Hija, que saudade! — Ela me abraçou.

  — Também senti sua falta, como você tá?

  — Melhor agora que a patroa saiu.

  — Imagino. — Eu ri.

  — Ela é una diabla. — María sussurrou. — Me trata como se eu fosse escrava. E vai piorar depois que ela e o Rob casarem... ouvi uns rumores que ele já comprou a aliança.

  — Reze pra que isso não aconteça, María.

  — Estou rezando, hija. Todo dia. Toda hora.

  — Por que você não se demite? Ninguém merece aturar essa cobra.

  — Não posso deixar meu hijo sozinho, ainda mais com o pequeno Henry. A Suki não consegue cuidar direito dessa criança e deixa tudo nas costas do Rob. Se eu for embora... ele estará perdido.

  — Problema é dele. Ele que escolheu isso.

  — María, quem tá aí? — Robert desceu as escadas quase correndo. — Ah, é você.

  — Oi. — Acenei.

  — Por que ainda tá aí do lado de fora?

  — Tava batendo papo com a María. — Sorri para a senhora. — A gente se fala outra hora.

  Entrei na mansão seguindo Robert até o seu escritório. A casa, por dentro, estava diferente. Dava para perceber que toda a decoração tinha o toque da Suki. Era um luxo completamente exagerado. Sem contar com os quadros enormes pelos corredores que tinham seu rosto estampado.

  — A Suki tem uma autoestima bem alta, né? — Comentei com Robert.

  — É, um pouco...

  — Mas acho que isso é normal entre as subcelebridades. Eles sempre se acham as últimas bolachas do pacote.

  Ao invés de Robert me repreender por caçoar da mãe do seu filho, ele riu.

  — Isso foi cruel. — Robert continuou rindo.

  — Você deve conhecer bem a crueldade né, Pattinson? Já que dorme ao lado da própria personificação dela todos os dias. — Ergui as sobrancelhas.

  — Acho que tô sentindo uma pontada de ciúmes.

— Eu não tenho ciúmes dela, tenho ódio mesmo.

— E por mim? O que você sente? — Ele parou no meio do corredor, quase me colocando contra a parede.

— Vamos logo ver o roteiro do comercial. — Me afastei.

Entramos dentro do escritório e Robert se escorou sobre a escrivaninha, me entregando as páginas do script do comercial da Dior Homme. Assim que me sentei na sua cadeira de couro, comecei a ler rapidamente o projeto.
A ideia era que Robert e eu interpretássemos um casal, obviamente. Iríamos retratar um casal apaixonado aproveitando o inverno de Nova Iorque. Basicamente, a única coisa que faríamos no comercial seria sorrir um para o outro e nos beijar no terraço de um prédio enquanto a neve cai.

— Parece bem simples. — Comentei. — Vai ser fácil.

— Você acha que vai ser fácil? — Ele perguntou.

— Por que não seria? Você é ator, já fez isso tantas vezes.

— Nunca fiz com uma ex-namorada.

— Em teoria, eu não sou sua ex-namorada, já que você nunca me pediu. — Me levantei e comecei a caminhar pelo escritório.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— É só a gente chegar lá, dar uns beijos, sorrir e acabou.

— É sério que pra você é assim tão simples? Isso tudo não te causa um turbilhão de emoções?

Sim, causava.

— Desculpa interromper vocês, mas parece que alguém acordou da soneca. — María entrou no cômodo de mãos dadas com o filho de Robert.

Ele era muito parecido com a Suki. Loiro, olhos castanhos, nariz achatado e rosto redondo. Mas os trejeitos eram todos do pai. A forma de andar, de sorrir, o tique do cabelo... era como um mini Robert.

— Papai! — O garotinho correu até Robert, que logo o pegou no colo.

— Oi, filhão. Você dormiu bastante, não foi?

— Foi. — Ele esfregou os olhos.

— O que você quer fazer agora?

— Brincar!

— A María vai lhe levar pro seu seu quartinho de brinquedos, daqui a pouco o papai vai lá, tá bom?

— Tá, papai!

Então María saiu com o menino e eu comecei a me arrumar para ir embora. Eu não queria atrapalhar o momento de Robert com seu filho.

— Onde você vai?

— Vou pra casa. — Peguei minha bolsa.

— Não... fica mais um pouco. — Robert segurou minha mão.

— Seu filho quer ficar com você, eu não quero atrapalhar isso.

— Não vai atrapalhar. Eu não quero que você vá embora... por favor.

Como eu podia resistir àquele pedido?

— Tá bom, mas daqui a meia hora eu vou embora.

— Tudo bem. — Ele aceitou.

Lógico que não foi só meia hora que eu fiquei ali. Já tinha anoitecido e eu ainda estava na casa de Robert. Ficamos brincando com Henry durante todo esse tempo.
Robert estava certo, ele era um garotinho apaixonante. Ele era risonho, simpático e muito carinhoso. Mesmo sem me conhecer, ele compartilhava seus brinquedos comigo e me incluía nas suas brincadeiras, além de sempre me dar abraços repentinos.
Talvez essa sua simpatia fosse uma carência pela falta de uma figura materna, já que a sua mãe desnaturada sempre estava viajando e o abandonando com o pai. E é claro que eu, agora sendo mãe (apesar de ainda gestante), me compadeci de Henry e lhe dei toda a atenção necessária durante o tempo que fiquei ali. Até que, quando deu por volta de umas oito da noite, o menininho começou a ficar com sono.

— Mimir, papai... — Henry bocejou.

  — Tá bom, filho, vamos nos aprontar pra dormir. — Robert lhe pegou no colo e o garoto logo deitou a cabeça em seu ombro.

  A relação dos dois era linda, e a forma como Robert cuidava de Henry me atraíam, não vou mentir.

  — Eu vou dar um banho nele e depois vou colocá-lo na cama, você pode pedir pra María preparar o leite dele?

  — Claro.

  Desci até a cozinha e encontrei María lavando as louças.

— Quer alguma coisa, hija?

— O Robert pediu o leite do Henry.

— É, já tá na hora mesmo, vou ir preparar. — Ela largou seus afazeres na mesma hora.

— Eu posso preparar, se quiser.

— Pode mesmo?

— Claro.

— Muito obrigada, você é um doce. — María sorriu. — O pote do leite em pó tá dentro do armário da dispensa.

— Leite em pó? Achei que a Suki tinha bombeado o leite do peito. — Franzi o cenho.

— Acha mesmo que ela faria isso, hija?

— Claro que não... — Revirei os olhos. — Enfim, deixa eu fazer logo isso.

  Eu já tinha lido sobre como fazer leite de fórmula e sabia como prepará-lo. Mas eu somente tinha pesquisado aquilo em caso de eu não ter leite suficiente, não para virar costume na alimentação do bebê, mas pelo visto Suki não tinha o mesmo cuidado que eu.
  Então esquentei alguns mililitros de água no microondas, misturei com algumas colheres do leite em pó e já estava pronto. Era simples demais.
  Assim que cheguei no quarto, Robert pegou a mamadeira da minha mão e deu para Henry, o qual começou a beber sozinho. Ele era uma criança bastante independente para a sua idade. Henry nem conseguiu tomar tudo, assim que chegou na metade do leite, ele caiu no sono.

  — Dormiu. — Robert respirou fundo.

  — Melhor a gente sair daqui pra não correr o risco de acordá-lo.

  — Tem razão.

  Saímos do quarto e fomos para a garagem, pois eu já precisava ir embora. Robert foi me levar até o meu carro.

  — Foi muito bom passar essa tarde com você.

  — É, também gostei. — Me encostei no capô da Range Rover e Robert ficou na minha frente.

  — Ver você interagir com o Henry foi uma das melhores partes do meu dia. — Ele afrouxou um sorriso.

  — Ele é um amorzinho.

  — É... você vai ser uma ótima mãe.

  — Acha mesmo? — Me encolhi. — Tento não pensar muito nisso... esse assunto me deixa louca.

  — Tenho certeza absoluta. — Robert segurou minhas mãos. — Essa criança vai ter muita sorte em ter você como mãe.

  — Obrigada, Rob.

  — Seria um sonho pra mim ser o pai dela... uma pena que eu não sou. — Ele falou baixinho.

  — Seria um sonho pra mim também. — Olhei em seus olhos revelando o desejo mais sincero do meu coração. Não sei como tive a coragem de falar uma coisa dessas.

  — Eu te amo.

  — Eu também amo você, Rob.

  Ele se aproximou de mim e eu sabia qual era seu intuito. Apesar de eu estar sedenta por isso, não era certo beijá-lo. Já tínhamos cometido esse erro na cerimônia do Grammy e minha consciência ficou super pesada. Traição nunca é algo bom.

  — A gente se vê na semana que vem. Em Nova Iorque. — Entrei no carro com pressa.

  Eu estava com medo de perder a linha com ele. Por mais que eu quisesse muito. Não sei quanto tempo seria forte o suficiente para continuar resistindo.

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