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Cap. 001


Estar presente em um estádio de futebol lotado, não é tão confortável quanto algumas pessoas esperam que seja. Porém, é sem dúvida alguma, o lugar com a energia mais única que eu já conheci! A adrenalina de estar presente no Camp Nou é absurda!

As pessoas aqui tem um astral sem comparações, só consigo imaginar como os jogadores devem se sentir lá embaixo no gramado. Com certeza devem ignorar uma boa parte do que ouvem, caso contrário, possivelmente, já estariam presos por tentativa de agressão contra alguns torcedores.

Uma das vantagens de ter um amigo muito influente em Barclona é que, de alguma maneira o Lucca conseguiu lugares vips para nós três. Estamos em uma área onde normalmente familiares e amigos dos jogadores assistem às partidas.

Sinceramente, eu me recuso a imaginar o que ele fez para conseguir isso.

Eu, Lucca e minha melhor amiga, Angela, estamos da melhor maneira possível para assistir a um dos clássicos jogos entre rivais, se não o melhor, dos times espanhóis, Barcelona x Real Madrid. Com toda certeza essa é a realização de um grande sonho para mim, desde criança eu sempre fui apaixonada por futebol, me considero uma Culler (culé) desde que tinha 10 anos. Claro que meu tio teve uma grande influência nessa parte. Graças a ele, eu pude me encontrar em algo e decidi cursar fisioterapia quando terminei o ensino médio aos 16 anos.

Enquanto ainda estava no Brasil, um dos meus objetivos era assistir a um jogo do meu time espanhol ao vivo e com direito a toda a emoção que um estádio pode proporcionar. E cá estou eu, no auge dos meus quase 21 anos prestes a presenciar um El clássico. Não poderia estar mais feliz!

Angela ficou boa parte do dia emburrada por estarmos em um jogo de futebol, digamos que minha amiga não é tão 'chegada' ao futebol como eu. Enquanto eu me formei em fisioterapia esportiva, Angela está se formando em moda e designer de peças. Resumindo, tudo isso não passa de uma "grande chatice" para ela.

— Por que estamos aqui mesmo? — Angela reclamou, cuja vez eu já perdi a conta. Eu sei que no fundo ela também está feliz e gostando de viver essa adrenalina toda.

— Para de frescura Angel, tenho certeza que vai mudar de ideia na hora que ver o Gavi entrar em campo. — A loira revirou os olhos e mostrou o dedo do meio ao homem. Ela não admite, mas todos sabemos que ela tem uma "pequena quedinha" pelo Gavira.

Ignorei completamente a pequena discussão deles e foquei minha atnção nos jogadores que começavam a se posicionar em campo.

O primeiro tempo já estava no seus minutos finais e o placar continuava 0x0. Nesses quase quarenta e cinco minutos, a Angela surtou a ponto de querer invadir o campo umas duas vezes, tudo graças a algumas faltas e entradas brutas dos jogadores do Real Madrid nos do nosso time.

— Eles não podem fazer isso! Estão machucando os jogadores de propósito. Essa porra de juíz é cego por acaso? — Resmungou outra vez quando o camisa 9 do rival marcou uma falta em cima do De Jong.

— Fica calma que acabamos de pegar um contra ataque! Se o Raphinha fizer os passes certos, abrimos o placar. — Assim que terminei de falar, Raphinha fez alguns passes com o Gavi que deu assistência ao Pedri e pronto. Marcamos! 1x0 para o Barça!

Toda a torcida Culér foi à loucura com o gol do espanhol, até mesmo a Angela comemorou com alegria. O camisa 8 do Barcelona fez sua típica comemoração na beira do campo e seus colegas correram em sua direção para comemorarem juntos. A melhor sensação de todas!

— Fala sério se o Gavi não é um sonho? Olhem para aquele corpinho! — A garota gritou pelo nome do jogador junto de outra meia dúzia de pessoas quando ele passou perto da arquibancada.

— Para quem nem queria ter vindo, você está bem animadinha, não acha? — Questionei enquanto ela dava de ombros. Uns minutos depois o árbitro finalmente apitou o fim do primeiro tempo. Os jogadores se dirigiram na direção do vestiário e eu os acompanhei com o olhar, todos suados e impecavelmente sexys pra carallho.

Meu olhar viajou por cima dos homens suados que desciam para o intervalo e se fixou em um ponto específico. Ou melhor dizendo, em duas pessoas específicas. Vinícius Júnior e Pedri González. Ambos os destaques do jogo até o momento.

Não é atoa que chamam o Vini de malvadeza, o que esse homem joga não é brincadeira, sem contar na beleza suprema dele. Aquele rostinho de marrento acaba com qualquer um. Dentro e fora de campo.

Enquanto se aproximava da saída, o olhar do brasileiro se fixou em um ponto específico. Ou melhor dizendo, fixou em mim. Um sorriso se formou em seus lábios e com uma facilidade absurda ele pulou para o lado das arquibancadas e ficou de frente para mim.

— Espero muito que aquele olhar tenha sido para mim e não para o jogador do seu time, caso contrário corro um grande risco de apanhar da torcida rival. — O brasileiro falou em espanhol e eu sorri antes de lhe responder em português.

— Sei reconhecer um ótimo jogador quando vejo um. — O jogador abriu um sorriso e tirou a camisa me entregando a mesma. Fiquei surpresa com seu ato e não pude conter meu sorriso, não é todo dia que se é notada por um jogador como o Vini. Principalmente sendo rival do seu time.

— Tem caneta de autógrafo?

— Como tem tanta certeza de que eu quero um autógrafo seu? — Ele riu enquanto pegava a caneta que a Angela me estendeu desesperadamente e assinou na camisa que acabou de me dar.

— Primeiro que você me elogiou, e segundo que você aceitou a camisa. Além de falar português fluentemente. Presumi que você seja brasileira. Estou certo? — Assenti e ele segurou minha mão escrevendo algo nela antes de devolver a caneta. — Foi um prazer te conhecer... — Esperou que eu falasse meu nome.

— Clara. — Vinícius sorriu e desceu do local que estava praticamente pendurado.

— Foi um prazer Clara. — Finalizou e desceu para o vestiário. Notei que algumas pessoas me olhavam torto enquanto meus dois amigos praticamente me agrediram com empurrões e me atropelaram com perguntas.

— Ai meu Deus! Você acabou de ser notada pelo Vini! — Angela berrou e bateu palminhas de alegria.

— Esquece tudo, o que ele escreveu na sua mão? — Coloquei a camisa no meu assento e olhei a palma da minha mão direita onde havia um número de telefone escrito. —  Para, aquele gostoso te deu o número do celular dele? Amiga, cai de boca, literalmente okay? — Arregalei os olhos enquanto repreendia o que Lucca acabou de falar. Peguei meu celular para anotar o número no bloco de notas e sorri comigo mesma, quem sabe eu não crie coragem e lhe mande uma mensagem outra hora.

— Ai Clara, ele é um amor de pessoa. Poderia casar com ele facilmente. —  Suspirou enquanto olhava para a camisa em meu assento.

— Quem não casaria Angel, quem não casaria. — Falei e eles voltaram a conversar entre si sobre o que acabou de acontecer. Confesso que eu nunca esperaria isso acontecer comigo, principalmente quando se trata de minha pessoa.

Digamos que eu seja um tanto desastrada, ou como a Angela costuma dizer, esse é o meu diferencial, meu jeitinho único. Mas, para a minha surpresa, ao invés de ganhar uma bolada ou algo do tipo, acabei ganhando uma camisa autografada e o número de telefone de um jogador.

Nada e nem absolutamente ninguém pode estragar o meu dia!

Além de tudo, o Barcelona ainda está com o placar na frente. Hoje o dia está simplesmente perfeito.

Trinta minutos do segundo tempo. Tudo igual por aqui. Aos vinte minutos de jogo, o Vini marcou um gol, e convenhamos, foi um belo gol. Obviamente que o Barça não deixou isso os abalar em nada, mas o Xavi optou por substituir o De Jong e o Ansu, ambos reclamando bastante de dores.

Agora, com as duas substituições feita, temos Ferran e Dembelé em campo. Diferente do que alguns esperavam, os dois jogadores já entraram "sufocando" o rival.

Em um momento de distração, Ferran tomou a bola dos pés do Militão e avançou com a mesma, tocando para o Lewandowisk que chutou para o meio campista camisa 30. Gavi passou por dois jogadores e conseguiu dar a assistência perfeita para o Pedri finalizar o lance. Barcelona 2, Real Madrid 1.

A torcida se ergueu outra vez e gritou ainda mais alto se era possível. As pessoas se abraçavam e gritavam com força, a alegria era nítida nos rostos de cada torcedor. Angela, fazendo seu ótimo papel de amiga blogueira, conseguiu gravar o momento do gol e agora registra a euforia da torcida. Com toda certeza hoje é um dos meus dias favoritos.

Faltando apenas 2 minutos para o fim dos 90 regulamentares, Benzema e Rodrygo quase marcaram o gol de empate.

A placa dos acréscimos levantou e pudemos ver +8 minutos acrescentados. Os jogadores se entreolharam e continuaram a trocar passes. Ambos os times estavam exaustos, estava nítido em seus rostos.

Com uma calma absurda, os jogadores do Barcelona trocavam passes e irritavam cada vez mais o rival.

Um olhar signicativo entre Vinícius e Rodrygo deu início a um novo momento icônico desse jogo. Rodrygo fez um gesto com a cabeça para o camisa 14 de seu time e o jogador assentiu.

Com um passe rápido tomou a bola no meio da jogada do Christenser, e com apenas um toque rápido, colocou Vinícius e Rodrygo a frente dos outros jogadores em um contra ataque.

Os jogadores mais rápidos tentaram alcançar os dois brasileiros, mas foi praticamente em vão, ambos eram quase inalcançáveis com a vantagem que criaram. Os torcedores do Real Madrid gritavam loucamente com a possibilidade criada.

Confesso que foi impressionante a estratégia e parceria dos três jogadores na roubada de bola e no contra ataque. Porém, o único detalhe seria que Pedri havia marcado o Vini.

Com uma velocidade absurda, e certa vantagem por estar mais à frente dos outros do seu próprio time, o espanhol se colocou na cola do brasileiro que tentou a todo custo se livrar da marcação do jogador.

Em uma tentativa falha de toque para o Rodrygo, que estava atrás do camisa 8, resultou em um chute forte, um belo corte e uma bola voando em direção da torcida. Vindo diretamente em minha direção.

O desvio do Pedri foi certeiro em mim. Senti uma dor forte contra o meu nariz e só não caí de mau jeito porque os torcedores que estavam perto de mim seguraram meu corpo.

Sem ao menos pensar direito, levei a mão até meu nariz e fechei os olhos ao sentir a dor. Ao abrir os olhos outra vez vi sangue entre meus dedos.

Ótimo, agora meu nariz está sangrando e ganhei uma bela dor de cabeça. Acho que meu pensamento de que tudo estava indo tudo certo foi cedo demais.

— Clara, olha para mim. Quantos dedos você vê aqui? — Angela levantou dois dedos na minha frente. Tenho certeza que mais tarde ela vai rolar no chão de tanto rir, mais pelo menos está preocupada em saber se estou consciente ou não.

— Está tudo bem? Machucou muito? — Olhei na direção da voz e quase arregalei os olhos ao vê-lo bem na minha frente. — É claro que machucou. Ajudem ela a descer, os médicos vão ajudá-la na área hospitalar. — Talvez eu esteja muito inconsciente pela bolada. Mas aparentemente, Pedri González está parado "na minha frente" pedindo que médicos da equipe dêem um jeito no meu nariz.

É impossível que esse dia, ou qualquer outro, consiga superar a loucura de hoje.

Apenas impossível.


A equipe médica do Barcelona havia me dado a assistência necessária com o meu nariz, que por sorte não quebrou nem fraturou. Eles conteram o sangramento e pediram que eu esperasse por um tempo, apenas para terem certeza de que estaria tudo bem.

Em boa parte da minha vida eu havia idealizado como seria estar presente na equipe médica de um time de futebol, mas nunca imaginei que "estaria" em uma por ter levado uma bolada e ter quase desmaiado por isso.

Respirei fundo sentindo meu nariz doer e resmunguei. No meio desse alvoroço todo, eu sequer pensei nas minhas coisas, não faço a menor ideia de onde meu celular e bolsa estejam.

Levantei da maca e andei até a porta na intenção de procurar a Angela ou o Lucca, preciso do meu celular. Assim que segurei a maçaneta, alguém abriu a mesma me fazendo recuar para trás.

Encarei aqueles olhos castanhos que me fitavam de cima a baixo. Bem discreto eu diria.

Suas orbes escuras se encontraram com as minhas e ele passou a língua entre os lábios, desviando meu olhar para sua boca.

— Você está bem? — Falou pela primeira vez após passarmos alguns segundos nos encarando. Inspirei com certa força e voltei a encarar seus olhos.

— Olhe bem para mim e tire suas próprias conclusões. — O moreno arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços.

— Você sabe que eu não chutei com intenção de te acertar, não sabe?

— É claro que sei. Foi um lance normal de jogo. — Ele suspirou e sua face relaxou por uns segundos, antes que eu voltasse a falar. — Só que pareceu que você queria matar alguém com a força que colocou naquela bola. A torcida rival era do outro lado.

— Vem cá, você é sempre assim? — Olhei para ele confusa e o mesmo continuo. —  Teimosa e mal educada com as pessoas?

Arregalei meus olhos com suas palavras e mordi meus lábios para segurar a vontade de gritar de raiva. Quem ele pensa que é para falar assim de mim?

— E você é sempre inconveniente desse jeito? Quer dizer, talvez o mal educado aqui seja você e não eu. — González ergueu a cabeça e permaneceu com seu olhar fixo em mim.

Ele está se controlando para não dizer alguma coisa que sabe que irá se arrepender depois. Posso perceber isso pela maneira que ele semicerrou os punhos e pela sua expressão facial, que estava séria.

— O que quer que eu faça? Que fique de joelhos e peça desculpas a garota que ganhou uma camisa do time rival? — Filho da mãe. Ele estava olhando quando o Vinícius falou comigo?

— Uma coisa não tem nada haver com a outra. Ou quer me dizer que chutou a bola em mim por que o Vini me deu uma camisa? — Seus lábios se moveram em um sorriso de canto e ele pareceu se divertir com a situação.

— Seria tentador, mas não tive culpa de acertar seu belo rostinho. Aliás, o que vai fazer com uma camisa do Real Madrid? Aparentemente você torce para o Barça, ou é fachada? — Meu maior desejo no momento era lhe dar um belo soco.

— Eu não te devo satisfações da minha vida. Agora se me der licença... — Apontei para a porta e ele me fitou, seus músculos estavam contraídos e bem marcados graças ao suor em seu corpo. Uma tentação se não se tratasse dele.

A porta foi aberta com certa brutalidade e acertou em cheio as costas do espanhol que resmungou enquanto perdeu o equilíbrio e ficou com o corpo praticamente colado ao meu, que por puro reflexo levei as mãos até seu peitoral.

— Você quase matou minha amiga, sabia! — Angela entrou apontando o dedo no rosto dele e vi Lucca adentrar o quarto com minha bolsa e com outra pessoa logo atrás dele.

Pedri me olhou e se afastou aos poucos. O jogador observou minha amiga e me olhou outra vez.

— Ela é igual ou pior que você? — A outra pessoa, que agora descobri ser o Pablo Gavi, se aproximou e segurou o ombro do moreno.

— Calma aí cara. Ela só está preocupada com a amiga. Vamos para o vestiário, Xavi quer falar com os jogadores. — O moreno me olhou uma última vez e concordou com o amigo. Os dois se retiraram do quarto em que estávamos e Lucca nos encarou sem dizer nada.


Após uns trinta minutos esperando, o médico que havia me atendido, me liberou e finalmente pude sair dali e ir para minha casa. Meu corpo estava exausto pelos ocorridos do dia e minha cabeça doía horrores depois da pequena discussão com Pedri.

Não esperava que para um primeiro contato com alguém que nunca vi na vida, iríamos praticamente voar nos pescoços um do outro.

Porém, não pude deixar de sorrir, tirando os pequenos imprevistos, meu dia foi incrível! Então, não existe nada que um belo banho e uma boa noite de sono não possam resolver.

Primeiro capítulo postado!

E aí, o que vocês acharam? Espero muito que tenham gostado da mesma maneira que eu amei escrever ele.

Como eu havia dito nos avisos, será um capítulo por semana todas as sextas. Devido a minha rotina, com isso, esse acaba se tornando o melhor momento para eu conseguir postar.

Beijos de luz,
Kalisa.


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