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✧32.

NOAH|🍒
|point of the views|

🍒|𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖎𝖓𝖙𝖆 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘.

Eu estava dando carinho ao Spike, sentado no sofá, quando minha campainha tocou duas vezes, me fazendo resmungar e me levantar.

Abri a porta, dando de cara com minha mãe bem na minha frente, me fazendo arquear as sobrancelhas e sorrir ao mesmo tempo. Dei um abraço nela, e um beijo em sua bochecha, pegando as malas que ela carregava.

─── Mamãe, o que faz aqui?

─── Vim passar uns dias com o meu filhote, posso? ─── Perguntou, e eu ri, dando espaço para ela entrar — Quanto tempo você não limpa esta casa, Noah? Puta merda. ─── Abanou a frente de seu rosto.

─── Mãe, para com isso. Não faz tanto tempo. ─── Falei resmugando, e ela revirou os olhos, se sentando no meu sofá.

─── Ainda bem que aqui tem aquecedor, meu filho, porque sua mãe estava quase morrendo congelada lá fora. Acho que contraí uma pneumonia. ─── Fez seu drama de sempre, jogando seu corpo para trás, me fazendo rir.

─── Não muda nunca, não é, Dona Wendy? ─── Brinquei e recebi um tapa no peito.

─── Aproveita a mamãe, viu? Daqui a pouco eu não vou estar mais aqui. ─── Me olhou, balançando a cabeça levemente de um lado para o outro, fazendo drama.

─── Ih mãe, vira essa boca 'pra lá. ─── Fui até a cozinha. ─── Não vou te perder tão cedo. Aliás, quer café?

─── Eu aceito. Mas então, filho, quais são as novidades por aqui? ─── Perguntou, já atrás de mim.

─── Ah mãe, se eu te falar, você vai arrancar minha cabeça com essa faca de serra por não te contar nada até agora. ─── Ergui a faquinha de cima do balcão, e ela semicerrou os olhos.

─── Conta tudo. ─── Se sentou no banco em frente a mesa, e eu suspirei.

─── Bom, há alguns meses atrás, eu conheci uma garota. Nós começamos a ter alguma coisa, e acabamos juntos.

─── E aquela tal de... Jully? Julia?

─── Julie. ─── Disse, e ela estalou os dedos, lembrando.

─── Ela mesma. O que rolou? Te deu um chifre antes do meu previsto? ─── Perguntou ironizando, e eu revirei os olhos. Ela infelizmente sempre me avisou.

─── Mamãe, não precisa jogar na minha cara. Sim, ela me traiu com o Nicholas. ─── Tapou sua boca com a mão, arregalando seus olhos.

─── Salafrário... comeu da minha comida, vivia lá em casa e acabou enfeitando a cabeça do meu filho. É um banana mesmo. ─── Disse ainda abismada, e eu gargalhei.

─── Realmente, Dona Wendy, realmente... ─── Despejei a água fervente no pó de café.

─── Mas me conta mais desta garota aí. Qual o nome dela, quantos anos tem...

─── Bom, o nome dela é Sina Deinert. Tem vinte e dois anos, e é surda. ─── Seus olhos quase saltaram das órbitas novamente. ─── Por que o espanto?

─── Nada, eu só... nossa, tadinha. Está vendo como te ensinar a linguagem de sinais foi bom? ─── Apontou para mim.

─── Sim, foi bom. Ela é branquinha, tem cabelos lisos e loiros, e um sorriso... lindo. ─── Olhei bobo para o chão, sentindo meus lábios se curvarem para o lado.

─── Está mesmo apaixonado. Nunca vi sorrir assim falando de ninguém. Nem mesmo de mim ou de sua irmã Linsey. ─── Riu sem humor e pegou a xícara que eu entendi para ela, soprando um pouco. ─── E onde ela está?

Suspirei, contendo minhas lágrimas firmes em meus olhos.

─── Aconteceu um incêndio. E ela entrou em coma vegetativo. ─── Disse com a voz falhada, e vi minha mãe abrir a boca, chocada.

─── Noah... ah meu filho. ─── Veio até mim me abraçando apertado e eu a abracei também. ─── Eu lamento muito. Nenhuma previsão para ela acordar?

─── Na hora nem consegui essa informação, mamãe. Hoje eu queria ir no hospital, mas como a senhora chegou de viajem eu...

─── Não! Não se preocupe comigo, está ouvindo? Vai hoje mesmo ver a sua namorada, e eu fico aqui. Se deixar, eu até vejo ela também.

─── Tem certeza? ─── Ela concordou firme. ─── Então podemos tomar o café, e ir até lá?

─── Claro, meu bem. ─── Deixou um beijo minha bochecha. ─── Vai lá, que eu lavo a louça.

─── Obrigado, mãe. ─── Beijei sua cabeça e ela sorriu, dando um tapinha nas minhas costas, se afastando.

Fui até às escadas, subindo os degraus, e fui trocar de roupa.

•°•°•°•

─── Olá, meu nome é Noah Urrea, eu vim ver Sina Deinert. ─── Disse a recepcionista, que checou o computador, e sorriu minimamente.

─── Ah, aqui está. E o nome da Senhora, por favor? ─── Apontou para minha mãe.

─── Wendy Urrea.

Ela entregou dois cartões de visita para nós dois, e nos deu as instruções para que chegassemos até o quarto onde ela estava. Meu coração estava apertando, apenas em lembrar do estado em que ela estava.

No caminho, encontrei o médico que conversei ontem, e disse para minha mãe vê-la primeiro, que eu iria conversar um pouco com ele.

─── Olá Senhor Urrea, que prazer revê-lo. ─── Apertou minha mão.

─── É um prazer ver o Senhor novamente, Doutor. E então, como está Sina? ─── Perguntei, colocando as mãos no bolso da minha calça.

─── Bom, é sempre delicado cuidar de um coma vegetativo. Mas com cuidado, ela vai indo até que bem.

─── Existe alguma previsão para ela acordar? ─── Perguntei receoso.

─── Infelizmente não, Noah. Apenas uma certeza, é que em menos de 12 meses, é quase impossível. ─── Senti um bolo se formar em minha garganta. ─── Ela pode acordar a qualquer momento, até mesmo agora. Mas, as probabilidades são quase nulas.

─── Tudo bem. ─── Minha voz estava falhada. ─── Obrigado, Doutor... ?

─── Smith. Éric Smith. ─── Apertou minha mão.

Apenas balancei a cabeça, e segui caminho até algumas cadeiras perto do quarto em que a garota se encontrava dormindo. Nunca fui um homem religioso, mas eu sentia que precisava falar alguma coisa.

─── Senhor, eu sei que não sou um homem de falar muito contigo. Mas por favor, livra minha namorada deste estado. Ela não merece isso. ─── Pedi com meus olhos fechados. Era quase inevitável não chorar agora.

Senti uma mão tocar meu ombro e eu olhei para o lado, vendo minha mãe com um semblante triste. Sorri apenas para confortar ela, mas pelo visto não funcionou.

Fui até o quarto em que ela estava, e entrei. Vi a mesma cena, não mudando nada. Me sentei na poltrona ao lado da cama, e peguei em sua mão, apertando-a, sentindo uma vontade de chorar enorme, e me permiti derramar algumas lágrimas.

─── Você vai me ouvir, eu sei disso. Mas eu vou continuar te amando da mesma maneira, Sininho. Por favor, acorda logo. ─── Pedia aos prantos, com a cabeça abaixada — Por favor. Está tão difícil sem te ter aqui comigo.

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5 capítulos + Epílogo= Fim da fic

Que depressão...

Falta pouco para acabar e a Si ainda tá assim...

Sério, eu ainda não tô pronta para o final dessa história perfeita🥺

Beijoo
- Natti

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