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✧31.

Tô com muito medo de ser
atacada na rua depois desse
capítulo, mas vamos lá, segura
na mão de Deus e vai.

NOAH|🍒
|point of the views|

🍒|𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖎𝖓𝖙𝖆 𝖊 𝖚𝖒.

Meu esqueleto inteiro tremia, enquanto eu batia meu pé constantemente no chão, sentindo meu coração bater rapidamente no peito. Era uma sensação horrível, principalmente sem ter ela ao meu lado...

Ao observar melhor a recepção, tentando achar um rumo para me distrair de toda aquela tensão que habitava em meu corpo, tentei destinguir as personalidades das pessoas. Joguei o foda-se no "Não julgue um livro pela capa" e avaliei cada pessoa.

Uma mulher estava sentada em uma cadeira mais ao fundo da sala, lendo uma bíblia ao lado de um homem - provavelmente marido - e com uma garota jovem na frente dos dois. Eles conversavam, enquanto a garota chorava copiosamente, recebendo consolo do homem de aparência cansada. Rolando meus olhos pela recepção, vi uma mulher com um bebê no colo, amamentando a criança, me fazendo sorrir de lado.

Uma recepcionista estava sentada na cadeira do hospital, enquanto mexia no computador, provavelmente resolvendo algumas coisas daqui. Ela era até que simpática, e parecia ter seus quarenta anos de idade.

─── Noah Urrea? ─── Quase pulei da cadeira e fui até o médico de jaleco branco e com uma caderneta em suas mãos. ─── É um prazer conhecê-lo, Senhor Urrea.

─── É um prazer conhecer você também. Como está Sina? ─── Perguntei apreensivo.

─── Me acompanhe, por favor. ─── Ele caminhou até um corredor extenso e eu o segui.

Quanto mais eu caminhava até Deus sabe onde, meu coração pulava no peito, apreensivo com o estado da minha namorada. Eu estava na recepção há horas, e mesmo assim, eu não conseguia pregar os olhos. Eram 23:34 da noite, e eu não conseguia dormir, mesmo depois de um dia exaustivo de trabalho. Continuava com meu terno caro, e com a maleta no carro, o qual estava estacionado perto da minha casa. Só pensava no estado de Deinert.

Ele parou em frente a uma porta no fim do corredor, e abriu, dizendo para eu entrar, e assim fiz. Me sentei na cadeira em frente a mesa, e cruzei meus dedos. O médico se sentou na cadeira de estofado, e deu um gole em sua água antes de começar a falar:

─── Bom, como pode imaginar, o estado da paciente não é nada bom. Analisamos bem cada detalhe dos ferimentos, e eu cheguei a conclusão que ela sofreu uma lesão no cérebro.

─── E o que pode causar?

─── Bom, vou explicar melhor para que o Senhor entenda. ─── Se levantou, e levou sua garrafa de água junto consigo. ─── Não temos total certeza de como aconteceu, mas parece que algo caiu em cima de sua cabeça, ou ela mesma foi ao chão pelo desespero que as chamas causaram nela. Mas seja o que for, causou uma lesão em seu cérebro. Ela consegue respirar normalmente, mas infelizmente não consegue reagir a qualquer estímulo.

Bebeu um pouco de sua água, e limpou a garganta, antes de prosseguir:

─── Seu estado é grave, porém, com cuidado e observação ela estará melhor. Mas Sina não poderá sair do hospital até se recuperar do estado em que está.

─── Me desculpa a arrogância, mas afinal, o que ela tem?!

─── Bom Noah, queria que você tivesse chegado a suas próprias conclusões sozinho, mas como não foi o caso, eu vou tentar te dizer da melhor forma possível. Sua namorada entrou num estado de coma vegetativo.

Minhas costas bateram bruscamente no encosto da cadeira, e eu abri a boca sem acreditar. Coloquei as mãos no rosto, jogando minha cabeça para trás, sentindo meus olhos se encherem de água, enquanto um bolo de formava na minha garganta. Tudo parecia cair em cima de mim, o mundo havia desabado na minha cabeça. Ignorei as palavras de conforto do médico atrás de mim, e permiti que as lágrimas que antes presas em meus olhos, descessem copiosamente por minhas bochechas.

Eu imaginava Sina, aquela menina tão doce, e gentil deitada naquela maldita cama de hospital, com aparelhos em todo seu corpo. Seus olhos claros e brilhantes fechados, e todo seu sistema desligado, apenas deixando-a respirar. Não podia ser real, eu não conseguia aceitar a realidade. Só queria que tudo isso fosse um pesadelo terrível, e que eu iria acordar a qualquer momento, com o despertador berrando ao meu lado, mas como esperado não aconteceu.

A única coisa que eu ouvia agora, eram os meus soluços, provocados pelo choro constante. Minhas pernas fracas, e todo meu esqueleto tremendo, enquanto eu tentava me controlar, mas apenas piorava a situação. Senti a mão do doutor atrás de mim em meu ombro, em um ato de conforto, que no momento não adiantava lá de muita coisa.

Aquele sonho agora invadia a minha mente, esfregando na minha cara, que eu iria perder duas pessoas extremamente especiais em menos de dois meses.

─── Se quiser, o Senhor pode vê-la.

Então eu retirei as mãos de meu rosto, sentindo meus olhos inchados, enquanto eu engolia o choro. Sequei minhas lágrimas, e concordei com a cabeça, pedindo silenciosamente para que ele me levasse até lá.

Me levantei da cadeira, e eu saí da sala, ainda com meu rosto inchado por causa do choro. Fui guiado até um quarto, e ele me permitiu entrar, onde eu vi uma cena que me deixou ainda mais abalado. Sina estava deitada na maca, com roupas de hospital, e vários aparelhos em seu rosto, e corpo como eu imaginava. Caminhei lentamente até uma cadeira que havia ao lado da cama, e me sentei ali, olhando para a loira. Ela respirava pesado, mas só isto. Olhos fechados, e cabelos soltos.

Comprimi os lábios, e cheguei mais perto dela, vendo uma mecha loira de seu cabelo solta perto do rosto. A peguei entre meus dedos, e brinquei como se fosse uma cobra, torcendo para que ela sorrisse para mim. Obviamente não aconteceu.

Abaixei a cabeça, me xingando mentalmente por ter vontade de chorar novamente. Sina não gostaria nada disto, então eu me forcei a engolir cada lágrima que iria cair, e a olhei de novo. Sorri de canto, e me levantei, me encostando na cama, deixando um beijo em sua testa. Não tinha idéia de quando ela iria despertar novamente, mas eu iria esperar o tempo que fosse.

Já sentia falta de suas expressões adoráveis, até mesmo quando estava brava. Já sentia falta de nossos encontros no parque, e de seus quadros lindos.

Levei meu dedo indicador para seu queixo, trazendo seu rosto até o meu, fechando meus olhos e deixando meu corpo relaxar completamente. Não havia recuado e por mais que meus olhos estivessem fechados, eu conseguia sentir que ela estava da mesma forma que eu, esperando a minha atitude. Conseguia sentir sua respiração na minha boca, então com apenas mais um centímetro, colei nossos lábios, ainda com meu dedo sobre seu queixo.

Um selinho longo de início, mas logo aprofundamos aquele beijo, não o deixando selvagem ou coisa do tipo. Apenas deixamos tudo o que estávamos sentindo fosse demonstrado.

Seus braços rodearam o meu pescoço, enquanto minhas mãos foram cuidadosamente até sua cintura, onde eu apertei levemente, sentindo seu corpo ficar mais alto, denunciando que ela havia ficado na ponta de seus pés, dobrando levemente o tênis que usava.

Ela sorriu ainda mais para mim com esta pequena declaração feita por nosso querido Elvis, e eu trouxe seu corpo para mais perto se possível. Com um aperto em sua cintura, e um beijo demorado em seus lábios, a música se finalizou aos poucos, consequentemente nossos passos também. Nos separamos, e ela tinha um brilho em seus olhos, como se estivesse olhando para algo extremamente precioso. Um sorriso de canto se formou em meu rosto, e eu larguei sua mão, para juntar a minha em sua cintura. Limpei sua lágrima com meu dedão, e ela deitou a cabeça em meu peito, enquanto eu a abraçava fortemente, deixando meu queixo em seus cabelos.

Sorri com as lembranças, e coloquei a mecha de seu cabelo para trás finalmente, ouvindo a enfermeira me chamar, dizendo que meu tempo havia acabado. Deixei um último beijo em sua testa, e fui para fora do quarto.

◈ ━━━━━━━ ⸙ ━━━━━━━ ◈

Eu nunca mais saio na rua depois desse capítulo kkkkkkkk (rindo pra não chorar)

Tomara que fique tudo bem com a Si...

E com o No, óbvio.

Beijoo
- Natti

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