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[03] eu gosto de você, Yon-ah.

[JEON JUNGKOOK]

 Yon-ah! Eu não vou entrar nessa sala de cinema nem ferrando!

 Deixa de ser molenga e vem logo! Já vai começar e você é pesado!

 Por que não assistimos Meu Malvado Favorito em vez desse de terror?! A gente pode trocar os ingressos!

...

 Por favor...

...

 Yon-ah?

...

 Princesa?

 Tá!

[...]

 Ah não, Jungyon! Você rouba pra caramba!

 Eu?! Você que não sabe jogar, Noob!

 Para de falar esses termos de gamer que eu não entendo!

 Então para de dizer que eu não sei jogar e admita que você é péssimo.

 ...Um pouco só!

[...]

 Nem venha querer comparar o Midoriya com o Natsu!

 Eu só tô falando que numa briga entre os dois, eles se destruiriam.

 Só na tua cabeça aquele fracassado do Natsu destruir o Midoriya, oppa.

 Eu sei do que eu tô falando!

 Não sabe não!

[...]

 Vamos nadar!

 Não quero, Chim.

― Vamos, por favor...

 Não quero.

 Tão chata...

 Você que é chato... E lindo.

Um mês depois.

"Aproveitar enquanto ainda podemos."

Quando me falaram que um mês passa rápido demais, eu não acreditei.

Eu não acreditei pois em nenhum momento naqueles trinta dias com ele ao meu lado, eu sequer lembrei da viagem.

Eu sequer lembrei que ele ia embora.

Nem quando estávamos só nós dois, deitados na sua cama de casal, discutindo quem era o melhor protagonista de anime, lembramos de sua partida.

Pois para mim, não parecia real, era apenas uma brincadeira sua feita num dia qualquer.

Mas eu deveria ter me tocado, não? É claro que deveria.

Nossas saídas não eram como antigamente. Nós íamos aos mesmos lugares. Cinema; praça; praia; sua casa; mas tudo parecia bem mais íntimo do que antes.

Bem mais nós do que antes.

E Jimin parecia disposto a deixar cada memória boa sua guardada em minha mente, tanto que, em nossas saídas, sempre que podíamos, o hyung tirava uma foto nossa em sua câmera Polaroid.

Ele me dava algumas, mas a maioria ficava consigo. Dizia que tinha um álbum de fotos nossas, eu apenas ria, pois sabia que era mentira.

E as que ele me deu, eu deixo em cima de minha escrivaninha, olhando-nas sempre que posso. Eu não tinha álbum, não gostava de tirar fotos, mas sentia que aquelas mereciam um lugar especial para serem guardadas.

Nossa imagem era bela.

Quer dizer, ele é belo.

A minha não traz boas lembranças, mas as dele sim.

E novamente eu sinto aquela dor instalada em meu peito, pois não aproveitamos como deveríamos.

E... Eu não me senti confortável o suficiente para contar quem eu sou.

Talvez seja o que mais doa disso tudo.

Eu sei que não conseguirei contar; tenho certeza de que não conseguirei.

― Filha... O Jimin já está aí na frente te esperando.

Ouço minha mãe dizer enquanto eu me mantinha virado para escrivaninha segurando a última foto que tiramos juntos.

Ele estava deitado em meu ombro com o rosto parcialmente escondido, enquanto eu, também de olhos fechados, apoiava minha bochecha em sua cabeça.

Merda, passou tão rápido...

― Filha?

Chamou-me novamente, dessa vez ao meu lado afagando minhas costas de maneira singela. Eu sentia o seu olhar pesado sobre mim, mas prefiro não dizer nada.

Ainda com os olhos fixos na fotografia, vi quando uma gota singela caiu sobre a minha imagem.

Minha mãe, que até então estava quieta, percebeu que eu chorava antes mesmo de eu perceber, pois agora encontrava-se agachada em minha frente, uma das mãos usou para levantar o meu rosto e a outra palma limpou os resquícios de lágrimas.

― Pequena... O que houve? Conta pra mamãe.

Encará-la só fazia com que doesse mais.

― Nada. ― murmuro sob seu olhar afoito.

― É por causa do Jimin, pequena?

Eu queria fechar os meus olhos, eu queria precisar não encarar a mamãe, eu queria não precisa sentir essas coisas.

É sim, mãe, mas não é apenas isso.

E a senhora não entenderia.

Então prefiro omitir.

É o que eu faço, o que eu sempre faço.

Pois se tem uma coisa que eu aprendi desde os meus dez anos, foi que me esconder impedia o surgimento de problemas. Me esconder impedia minha família de sofrer.

― É sim... É por causa dele.

Digo, tentando ao máximo não chorar novamente. Não sei se ela acreditou ou apenas fingiu, mas seu olhar questionador logo é trocado por seu braços envolta de meu tronco me acalentando com todo amor que ela tinha por mim.

― Você não precisa acompanhá-lo se não estiver se sentindo bem com isso. ― disse, ainda me abraçando ― Ele está lá fora e já precisa ir, eu falarei a ele que você não está se-

― Eu vou, mãe.

― Mesmo?

― Sim. Não se preocupe.

Mamãe ainda me encarou por mais tempo que o necessário, talvez tentando me decifrar. Conformada de que eu não mudarei de ideia, um suspiro fora dado para logo em seguida ela se levantar e sair do quarto.

Um tanto angustiado, olhando pela última vez a polaroid antes de guardá-la na gaveta da escrivaninha, me levanto e sigo os mesmo passos de minha mãe até a sala.

Jimin, Hyejin e a minha mãe estavam lá.

Chega a ser cômico a cena, pois quem vai embora é o hyung, mas, mesmo assim, os três estão na sala esperando por mim como se quem realmente vai embora fosse eu.

― Eu vim me despedir do Jimin e vou ficar te esperando aqui, tá? Eu sei que você vai precisar de mim depois.

Hyejin sussurrou, logo estando no meu encalço para me abraçar. Enquanto isso, minha mãe não se aproximou, mas eu sabia que pelo olhar que ela carregava e o sorriso que se dispôs a me dar, eu devia chegar perto dele.

De Jimin.

O seu sorriso não parecia tão verdadeiro quando me aproximei para abraçá-lo...

― Oi...

Murmuro antes de Jimin me puxar para um abraço. Enterrando meu rosto em seu pescoço, fungo de leve só para sentir aquele cheirinho de hidratante dele que tanto me acalmava. Talvez tivesse passado cinco, dez, quinze minutos. Não sei.

Só sei que saímos daquela posição apenas quando Hyejin tocou nossos ombros avisando que os pais de Jimin já estavam chamando.

Sem muita enrolação e com mais alguns abraços por parte de minha mãe e minha amiga, seguimos, em silêncio, ao carro.

― Jungyon! Tudo bem?

Senhor Park saudou-me enquanto nós colocávamos os cintos. Forcei um sorriso gentil, pois mesmo estando um caco, não queria deixá-los preocupados.

Entretanto, eles pareciam ter percebido, pois os pais de Jimin se entreolharam, entendendo do porquê daquele clima pesado e seguiram estrada até o aeroporto.

Eu e Jimin ficamos longe um do outro, porém nossas mãos estavam tão próximas. Vira e mexe esbarravam-se. Era quase impossível estar perto do hyung e não sentir uma intensa vontade de tocá-lo.

Num determinado momento, ele segurou a minha palma, acariciando-na com o polegar e eu senti o meu coração dar uns solavancos com tal atitude. Virei meu rosto para encará-lo, mordendo meus lábios trêmulos vendo o seu perfil enquanto encara janela fora.

Lindo. Lindo. Muito lindo.

E eu sentiria tanta falta.

Não me dei conta de quanto tempo meus olhos ficaram presos nele, mas assim que ele encarou-me de volta e me concedeu o sorriso mais lindo e puro do mundo, eu chorei.

E ele me abraçou enquanto eu chorava.

Até que chegamos.

― Eu vou fazer o check-in com a sua mãe, tudo bem? Esperem aqui.

― Você quer procurar um lugar pra sentar?

Ainda com os olhos inchados e a voz trêmula, pergunto, logo vendo-no varrer os olhos pelo aeroporto em busca de lugar..

― Tem um banco perto daquele bebedouro bem ali. Vem.

Depois disso, a conversa parecia ter tido o seu fim. Sentados no banco, um do lado do outro, dando leves espiadas pelo canto dos olhos. Em um determinado momento, Jimin pareceu desistir de ficar nesse joguinho e passou a me encarar diretamente.

Ele queria falar alguma coisa.

― Yon-ah...

― Oi?

― Você vai me matar se eu te disser um negócio?

― Depende.

― Depende?

― Sim. Se o negócio que você for me contar é que Up All Night é melhor que Take Me Home, eu concordo plenamente. Do contrário, morte na certa.

Incrédulo, ele riu, dando-me um peteleco: ― É sério que você tá pensando em 1D agora?

Sorrio amargurado antes de responder: ― Desculpa. Eu penso nos meus álbuns favoritos quando tô triste.

Eu sentia seu olhar pesado sobre mim e foi quando eu me toquei que ele estava mais perto do que antes, quase colado em meu ombro.

Tão perto...

Porra, como eu amava vê-lo tão pertinho.

― O que você ia contar?

― Promete não me achar um estranho?

― Para de enrolar e conta logo.

― Jura de dedinho ouvir até o final?

Reviro os olhos e praguejo um "aish!", enquanto Jimin, risonho e meio tímido, ergue o dedo gordinho dele em minha direção. Movido pela curiosidade e impaciência, rodeei meu dedo magricela no seu, pois sabia que se não o fizesse, ele continuaria a enrolar.

Então ele novamente riu, como se achasse graça de algo que eu não fazia ideia. Também passou a mexer as pernas ansiosamente e para minha surpresa, sua bochechas gordinhas ganharam um tom rosê. Jimin estava com vergonha?

Essa é nova!

― Jiminie... Você tá vermelho. ― falo, cutucando sua bochecha e achando graça do bico emburrado que ele fez em seguida ― Fofo.

― Aish, Yon! Não me deixa com mais vergonha! ― praguejou, esfregando as mãos nas bochechas na tentativa de diminuir o rubor.

― Só fala de uma vez que eu paro! ― rebati.

Parecendo ter efeito a minha condição sobre si, Jimin bufou antes de se aproximar do meu ouvido.

― E-eu gosto de você.

― Eu também gosto de você! ― digo, como se fosse óbvio e vejo Jimin negar com a cabeça.

― Você entendeu errado... Eu gosto de você, Yon-ah. E eu não tô falando no sentido de amizade.

Ainda confuso: ― Então que sentido, tipo irmão ou... Ah... AH!

Assim que me dei conta do que se tratava, arregalei os olhos e senti minhas bochechas e orelhas esquentarem.

O Jimin gosta de mim?

Tipo, sabe, romanticamente falando?

De verdade?

O garoto por quem eu me sinto tão balançado, se sente balançado por mim também?

Não podia ser, ou podia?

Talvez... Pela forma que eu o encarava e suas bochechas gordas que nunca ficaram tão vermelhas como antes, Jimin estava falando a verdade.

Sem saber direito o que fazer com tal informação, desviei o olhar, usando minhas mãos para afagar minhas bochechas que adquiriram um calor muito intenso.

Meu Deus... Jimin hyung gosta de mim!

Jimin hyung gosta de mim?

Ou ele gosta da...

― Vamos?

Quando a ajumma apareceu de supetão em nossa frente, tanto eu quanto o Jimin pulamos assustados por estarmos imersos em pensamentos ou simplesmente envergonhados para conversas. É tão estranho!

― Meu Deus, que cara é essa a de vocês dois? ― a mãe do hyung riu sendo acompanhada pela nossa risada forçada ― Vamos, Jihyun está nos esperando lá no portão de embarque.

O hyung foi o primeiro a se levantar, andando quase que de maneira robotizada ao lado da ajumma. Enquanto isso, eu vinha logo atrás. Sem demora, já que o aeroporto de Busan é minúsculo, avistamos o pai do hyung segurando a mala e uma sacola com várias guloseimas.

Foi então que eu estagnei no lugar, meu peito doía, meus olhos começaram a encher-se de lágrimas e meu corpo começou a tremular. Os dois perceberam assim que o primeiro soluço eu deixei escapar e me encaram com o semblante preocupado, eu quis dizer que estava tudo bem, era só um cisco no olho, mas não estava bem, eu só queria desabar.

Pude ouvir ajumma perguntando o que houve comigo e logo em seguida o hyung murmurar algo que eu não entendi. Ainda parado no lugar, sem respondê-los, prefiro escondo o meu rosto com as mãos enquanto sinto encharcá-las.

Até que sinto a palma quente e macia do hyung acariciando minha bochecha.

― Yon-ah...

Não, não me chama de "Yon-ah", por favor...

― Fala comigo... O que houve?

Jimin tenta afastar as minhas mãos, mas eu nego com a cabeça, soluçando novamente. Ouço-no suspirar antes de sentir seus braços me rodeando e me trazendo para perto de si. Com a palma em meu tronco e a outra fazendo um carinho terno em meu cabelo, deixei-me chorar como se a minha vida dependesse disso.

― Você sabe que você é a melhor parte de mim, não sabe?

Trêmulo, seguro o tecido de sua camisa com mais força, balançando a cabeça para cima e para baixo.

― Eu sempre vou me lembrar de você, independente de onde eu estiver, Yon-ah. Você merece o mundo e obrigado por estar ao meu lado nos momentos mais importantes da minha vida, até agora.

Yon-ah...

Jimin me abraça mais forte para logo se afastar de mim. Sinto falta do seu calor, mas não reclamo, apenas o encaro de volta. Ele me olhava diferente e mesmo que estivesse fragilizado, com o cabelo desgrenhado e provavelmente o rosto vermelho e inchado de tanto chorar, Jimin me olhava com o mesmo brilho que eu tinha toda vez que parava para observá-lo.

Num pingo de coragem, timidamente me aproximo dele, entrelaçando meu dedos aos seus. Como sempre, uma corrente elétrica passa por nós, que me deixa extasiado e cada vez mais tímido.

― Boa viagem, tá?

Digo, erguendo a sua mão, deixando um beijinho na palma. Envergonhado e um tanto afetado, me afasto um pouco para então vê-lo intercalar o olhar para a sua palma e para mim.

Então ele deixa aquele sorriso tão bonito dar as caras antes de me puxar para um abraço bem apertado, daqueles que te tiram do chão.

― Eu te amo muito, tá? Não se esqueça disso.

Ah...

― Também te amo, bobo.

Não deixo de rir ao sentir seus braços me apertarem mais, porém, contragosto, o contato teve de ser desfeito ao ouvirmos a voz robotizada indicando que o vôo do hyung estava perto de partir.

Suspiramos ao mesmo tempo, ainda próximos e encarando um ao outro. Jimin foi o primeiro a cortar contato, virando o rosto para ver os pais o esperando no portão e, sem vergonha alguma agora, ele segurou a minha mão, levando-me a encontro deles.

Reunidos, eu me afastei, observando o hyung despedir-se dos pais. E se antes eu já havia me despedaçado de tanto chorar, agora vendo tanto o ajusshi e a ajumma chorar abraçar o filho, era quase um pecado não chorar com uma cena dessas.

A ajumma percebeu, tanto que logo fui puxado para aquele bolo de abraços e choros.

― Espero que você me ligue todo santo dia, ouviu, mocinho?

Praguejou a mais velho em meio a soluços e risadas quando Jimin resmungou. Não mais naquele abraço, ouvimos novamente aquela voz dizendo ser a última chamada para o voo.

Jimin pegou a mala das mãos do pai, abraçou-os uma última vez antes de parar na minha frente.

E... Eu não sei, naquele momento eu senti tanta vontade de contar a verdade.

Mas eu não contei, eu não consegui.

Não quando eu o vi sorrir, não quando o vi se aproximar de mim, não quando ouvi ele dizer aquela última sentença antes de atravessar o portão e partir para o outro lado do mundo.

― Você é a garota mais incrível que eu já conheci e que tive o prazer de me apaixonar.

xxxxxx

oi :~~~

Ai, gentekkkkk eu nem sei onde enfiar minha cara depois de ter sumido desse jeito!

Eu não abandonei a fic, ok? Eu só comecei a faculdade e ainda tô me acostumando com novo ritmo. Mas prometo tentar não demorar tanto ou pelo menos, atualizar uma vez por mês, tudo bem?

IAAB tem um enredo muito carregado e que se eu não estiver bem ou não tão pressionado, não flui, isso também explica a demora...

De qualquer forma, tô de volta, a história não tá em hiatus e stream em persona!

Amo vocês e obrigado pelo apoio <3

Até a próxima atualização!!

Abel xx

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