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[01] você vai embora, então.

[JEON JUNGKOOK]

Sexta-feira, exatas 18h55min, e eu estou desesperado.

Na verdade, desesperado e atrasado.

E, merda, faltam cinco minutos para às 19h e eu nem sequer saí de casa, sendo que eu tenho um compromisso mega importante!

O cabelo está despenteado, sinto que a roupa íntima está do avesso e pra deixar tudo mais trágico, peguei o primeiro conjunto de moletom que vi em meu armário (dando aquela cheirada básica, obviamente).

― Aonde você tá indo, mocinha? ― minha mãe pergunta, mas eu nem me dei o trabalho de responder naquele momento.

Eu estava mais preocupado com a carteira e o celular perdidos no meio dessa bagunça que é o meu quarto.

― Ufa! Tá aqui. ― murmuro, enfiando tudo no bolso do moletom enquanto a minha mãe, de braços cruzados e encostada na entrada do quarto, me encarava com o semblante confuso. ― É a peça do Jiminie! Desculpa, não posso me atrasar. Tchau, amo você! ― disparo, apressado, beijando a bochecha da mais velha e descendo a escada de dois em dois degraus, quase escorregando ao pisar no último degrau.

Provavelmente a minha mãe viu a minha quase queda e brigará comigo quando eu voltar pra casa. Não que isso seja de fato um problema; eu posso lidar com isso.

O problema também não é nem uma certa ruivinha que deve está querendo arrancar o meu coro. E sim, o meu hyung, que deve estar pensando que eu dei bolo nele.

Por Deus, não! Eu só dormi mais do que devia.

E por que raios eu decidi que seria uma boa ideia dar um cochilo antes da peça do Jimin?!

― Puta merda, puta merda, puta merda... ― eu exaspero enquanto virava a esquina, já visualizando o principal teatro de Busa

Considerado um dos maiores de toda a Ásia; muitos chamam de Broadway Coreana, pelo fato de que só as melhores/requisitadas apresentações aconteciam naquele lugar. Olha a responsa de quem se apresenta!

― U-um ingresso, por favor! ― falei, respirando sôfrego, apoiando as mãos sobre meus joelhos enquanto me recuperava da corrida.

― Desculpe, senhorita, essa sessão já esgotou. ― a atendente diz, me olhando de cima para baixo com um olhar que eu julguei ser de escárnio. Acredito que seja por não estar vestido apropriadamente.

Eu arregalei os olhos para a atendente, desacreditado. Como assim tinha acabado? Só podia ser uma piada.

― É sério?

Azar, muito azar.

Eu tinha esquecido que, por ser um teatro famoso, muita gente vem aqui para assistir as inúmeras peças em cartaz. E hoje não seria diferente.

Eu sou muito tapado! Eu poderia muito bem ter pedido para o hyung guardar um ingresso, como não pensei nisso antes?

Agora eu estou aqui, sentado num dos degraus do teatro pensando em possíveis pedidos de desculpas que darei a ele no dia seguinte.

Poxa, o hyung falou tanto desse dia, dessa apresentação e de como seria uma ótima oportunidade para mostrar todo o talento que ele cisma em dizer que não tem. E eu prometi que estaria lá, na primeira fileira, em específico.

Mas parece as coisas nunca dão certo.

― Droga...

Jungyon? ― alguém toca meu ombro, fazendo-me virar o rosto de tal pessoa. Era uma garota e eu não faço a menor ideia de quem seja. ― Você é a Jeon Jungyon?

― Sou eu ― respondo, confuso.

Ela usava um boné vermelho virado para trás protegendo os cabelos amarrados numa liga frouxa e tinha um sorriso infantil com os dentes proeminentes. Não parecia ser tão mais velha que eu. Agora a questão era quem era ela e como sabia o meu nome.

― Sou amiga do Jimin oppa, ele pediu pra que eu verificasse se você já tinha chegado. Aqui o ingresso!

Ainda sorrindo, estendeu o ingresso para que eu pegasse e provavelmente eu devo estar sorrindo mais do que devia, pois eu levantei num pulo pegando o maldito papel na maior animação do mundo.

― Vem! ― ela fala, rindo de minha euforia e puxando-me pelo braço.

― Eu vou te levar até a sua fileira, tá? É a lá da frente.― ela explica, ainda me puxando. ― Tem uma amiga sua te esperando, então você não ficará perdidinha.

Concordo, ainda amuado. Eu nunca havia aqui e agora eu entendo do porquê ser a "Broadway Coreana".

Parecia que a parte de dentro era maior e mais grandiosa que a de fora. Sem contar os inúmeros quadros de pessoas importantes e a estrutura parecia tão chique, como se fosse um palácio, sem contar o palco enorme com cortinas vermelhas impedindo-nos de visualizar o que havia lá dentro. Além disso, tinha o centro da plateia e nas laterais eu acreditava serem camarotes.

E, nossa, tinha muita gente ali, tipo muita gente mesmo!

Eu achei que teria no máximo vinte a trinta pessoas, quando, na verdade, há umas sessenta esperando a peça começar. E por algum motivo eu me sentia desconfortável com um inferno.

Eu devia ter escolhido uma roupa mais decente ou, sei lá, pelo menos calçar um tênis menos desgastado.

Na atual conjuntura, tentar ficar o mais longe possível dos olhares debochados e dos cochichos dados por um grupinho do segundo ano a mim, parecia o mais certo a se fazer.

Aish! Eu tô me sentindo horrível!

― Acho que você já sabe pra onde ir... ― indagou com um sorriso meio tristonho ― E relaxa, tá? Não liga pra esses idiotas esnobes te olhando, garota. São apenas roupas, você tá confortável? É isso que importa.

Sorri sincero, vendo-na se distanciar, logo visualizando a cabeleira ruiva de minha noona há poucos metros de mim. Que alívio.

― Jeon! ― Hyejin grita, balançando as mãos.

Sorri, meio constrangido com os olhares que recebi pelo jeito escandaloso da mais velha. Ela realmente não sabia se comportar em lugares públicos.

― Desculpa não ter chegado mais cedo. ― falo, já sentado em meu devido lugar.

― Percebi, cabeção. Por que se atrasou? O Jimin entregou o ingresso a você, não foi?

― Eu dormi muito... E não. Foi uma amiga dele. ― eu suspiro ― Eu queria ter chegado mais cedo pra desejar um boa sorte, pelo menos.

― Hum... Ele veio falar comigo mais cedo, logo na entrada. Me entregou um ingresso e perguntou de você ― Hyejin diz, parecendo se divertir com o que contava. ― Ele tava se tremendo todinho. Eu só não ri, pois Deus colocou a mão em minha cabeça e disse: para.

― Você é péssima, noona! ― reviro os olhos, dando-lhe um empurrão de leve.

― Mas é verdade! O mais engraçado era ele pedindo pra eu te ligar. "Meu Deus, noona. Liga pra ela. Pergunta se ela ainda vem, senão grave. Eu quero muito que a Jungyon veja." ― ela zomba, prendendo o riso.

― Ah sim... ― concordo, sorrindo um tanto bobo e... Melancólico?

Ok, eu já devia estar acostumado com isso.

― Você sabe, né? ― pôs a mão sobre o meu joelho na tentativa de me reconfortar. Não que isso fizesse algum efeito naquele momento. ― Não pensa nisso agora ― concordei ainda que estivesse para baixo.

Hyejin era a única que sabia sobre mim, mais especificamente, sobre Jeon Jungkook.

Eu conheço a Hyejin desde os meus onze anos; ela foi uma das primeiras pessoas ― junto com o Jiminie hyung ― que, de fato, conversou comigo e me tratou como igual. Visto que na maioria das vezes eu era reconhecido como uma aberração que tanto os meninos quanto as meninas preferiam manter distância (com o bônus de eu ser extremamente tímido e introvertido).

E ela sempre foi muito esperta e sabia das coisas que eu, quando criança, não fazia ideia que alguém da idade dela poderia saber. Tipo, como alguém de nove anos sabia se comunicar em cinco línguas? Isso parece biologicamente impossível!

Além disso, Hyejin já me pegou no flagra algumas vezes. Seja no dia que ela viu um desenho meu no caderno de física com o cabelo curto, barba, músculos e um "SOU EU" escrito em caixa alta (tenho vergonha disso) ou no dia que me viu usando uma das bermudas do seu irmão mais velho (tenho mais vergonha ainda disso).

Num determinado dia, Hyejin perguntou como eu queria ser tratado, sem apontar o dedo ou precipitar-se. E foi aí quando eu percebi que, mesmo com a minha cabeça bagunçada, eu podia confiar na noona.

― Olha, olha! Já vai começar! ― ela falou e por reflexo, eu dei um pulinho no assento, animado enquanto via as luzes se apagarem e as cortinas se abrirem. E, ah! Eu a conheço, é a mesma garota do ingresso!

― Belíssima noite a todos e sejam bem vindos a amostra de arte do terceiro grau sênior. ― vestida num terno rosa paetê com um microfone em mãos, sorria contagiante enquanto apresentava ― Sendo a nossa última apresentação antes de nos formarmos propriamente. Estaremos dando o nosso melhor e esperamos que vocês gostem. E para começar a noite, teremos a peça grupo de artes cênicas; Numa versão moderna... com vocês: Mary Poppins, os adolescentes!

Aplausos, gritos e assobios foram ouvidos enquanto Irene, uma das alunas, posicionava-se no centro do palco, com uma mala e guarda-chuva em mãos. Irene sempre fora destaque nas peças, além de atuar, ela cantava e dançava com muita maestria. Não é a toa que qualquer papel caía tão bem consigo.

Eu invejava um pouco, confesso.

― O Jimin ali!

Vasculhei o palco a procura do Jimin e logo duas pessoas entraram no meu campo de visão. Para a minha felicidade, uma delas era o meu hyung.

Vestindo uma camisa pêssego listrada de mangas compridas, All Star da mesma cor e uma jardineira jeans que passava dos joelhos, Jimin se posicionava ao lado de Irene com um sorriso lindo estampado na cara.

Fofo, muito fofo.

― Cuidado pra não babar. ― ironizou Hyejin.

― Eu não tô babando! ― falei na defensiva e a noona soltou um risinho.

― Tô vendo. ― revirei os olhos, decidido não prestar mais atenção na zombaria da abusada. O que não fora uma tarefa difícil, já que o hyung parecia tão radiante.

E Irene que me desculpe, mas Jimin tomou toda a minha atenção.

Sério, é fácil saber quando alguém ama o que faz, pois sempre dá tudo de si e sente prazer fazendo-no.

O Jimin é assim. Atuar para ele era como uma escapatória, um refúgio; ele amava isso tanto quanto amava sua coleção de selos e poxa! é difícil não se encantar por ele.

Tanto que eu fiquei vidrado em cada passo que o hyung deu no palco, pouco me importando se parecia estranho ou não.

Quando deu-se fim a todas as apresentações, eu só pensava nos possíveis elogios que eu falaria ao hyung. Ele foi extremamente impecável.

― Vamos esperar bem ali, perto daquela portinha. É um dos camarins! ― disse Hyejin puxando ― me em direção a tal porta. Fazia nem vinte minutos desde o fim e poucas pessoas permaneciam naquele lugar.

Tirando o pessoal do colégio, havia uns carinhas de terno que conversavam com a diretora do colégio. Sei lá. Eles pareciam tão sérios enquanto falavam com ela; intimidava, um pouco.

E talvez eu estivesse prestando atenção mais do que devia na conversa, pois eu entendi um dos caras sibilar "Park Jimin" à diretora.

Hum.

― Como você sabe que esse é um dos camarins?

― Não sei, mas vamos esperar. ― falou, despreocupada ― E para de encarar os caras! Eles devem tá achando que somos bisbilhoteiros.

― Eu não tava encarando! ― menti.

Hyejin revirou os olhos, se encostando na parede e dando atenção ao celular.

Enquanto isso, eu apenas cruzei os braços, sustentando a maior parte do meu peso numas das pernas e, com a maior cara de tédio, encarei um ponto qualquer do teatro.

Ok, já fazem dez minutos e nada do hyung.

― Noona, eu acho que ele já fo-

Duas mãos envolveram meu rosto, impedindo-me de enxergar.

Cheirinho de maçã e hidratante. Impossível de confundir.

― Adivinha. ― mandou, risonho.

― Hum... Hyejin?

― Hyejin tá na sua frente, palhaça. ― sorri, tirando as mãos de meus olhos, virando-me para então agarrar o seu pescoço ― Pensei que não viria. ― falou segurando a minha cintura e impulsionando-me para ficar com os pés centímetros do chão.

― Achou mesmo que eu ia perder você sendo o ator mais incrível do mundo?

― Você gostou?

― Eu amei, hyung! ― eu sussurro, no mesmo instante, eu travo.

Com os olhos arregalados e sentindo tanto as minhas bochechas quanto minhas orelhas esquentarem, me dei conta da forma como o tratei.

Isso de eu me confundir vem acontecendo desde que a Hyejin descobriu, pois antes eu me trancava no quarto, conversava em fóruns de jogos online e me sentia muito confortável para ser quem eu quiser. Hoje, eu converso consigo e às vezes acabo me embolando nas palavras justamente por ela ser a única a saber.

Uma merda.

― Obrigado, Yon ― disse após um tempo.

Tudo bem, eram duas opções: 1) ele não ouviu 2) ele fingiu que não ouviu para não me deixar envergonhado.

Torço para que seja a primeira opção e acreditarei que é a primeira opção.

― Tá bom, minha vez ― Hyejin falou antes de me dar uma olhadela, cúmplice, como se achasse graça de tudo.

Mesmo tendo um quase surto de timidez por tê-lo chamado errado, não tirei meus braços e nem minha cabeça do seu ombro. Do mesmo jeito que ele, em nenhum momento, tirou os braços de minha cintura.

Eu gostava de ficar assim com o hyung, o que posso fazer, né?

― Seus grudentos, odeio vocês. ― a ruiva mostrou língua.

― Também amamos você. ― respondi dando uma gargalhada ao sentir Jimin me abraçando mais forte e revidando o ato infantil da noona.

― Falando sério agora, você foi incrível, Jimin. Mas eu tô com fome, então bora comer aquele kimbap que fica umas quadras daqui.

[...]

― Tchau, pombinhos ― a ruiva despediu-se, prestes a descer no seu ponto, mas parando para gritar: ― Não esqueçam de mandar mensagem quando chegarem em casa, casal!

Coberto de vergonha, ajeitei o capuz do meu moletom em minha cabeça e desenrolei os fones, plugando em meu celular, decidido não pensar sobre. De esguelha, vi Jimin sorrir tão constrangido quanto eu enquanto encarava os próprios dedos.

Ela precisava mesmo gritar?

Hyejin era campeã em fazer isso toda vez. De acordo com ela, eu e o Jimin enrolamos demais e está mais que óbvio a reciprocidade dos sentimentos. E, como sempre, eu discordava e dizia que ela estava lendo fanfics demais.

O que, de fato, era verdade. A falsa ruiva vivia exigindo que eu leia as histórias de uns casais que ela jurava por Deus serem reais e eu ignorava, porque ninguém merece se iludir tanto a esse ponto. E agora tinha essa entre eu e o Jimin.

Sério, a gente praticamente cresceu juntos e ela fica falando que a gente parece dois bocós apaixonados.

Pff, impossível. O Jimin não me vê assim.

― Vamos dividir o fone? ― perguntei e o moreno assentiu, pegando um dos lados. Escorreguei um pouco meu corpo no banco para que a minha cabeça ficasse apoiada no estofado enquanto ouvia tanto a voz poderosa do Chester quanto a voz doce do Jimin cantando baixinho ao meu lado.

Sorri, fechando os olhos. De pouco a pouco as pessoas desceram e nem eu ou Park ousamos falar algo. Gostávamos do silêncio, silêncio sempre parecia bom.

― Quer parar aqui?

Olhei através da janela e visualizei areia e o extenso oceano. Pelo bairro e a área bastante iluminada com uma praça do outro lado da rua, sabia que se tratava da praia de Gwangalli.

― Pode ser.

― Sua mãe não vai reclamar? ― perguntou, preocupado, e então eu apertei o botão mostrando a tela inicial, verificando que era nem 21h.

Além disso, havia três mensagens, sendo uma da Hyejin e duas de minha mãe.

Omma:

Filha, cadê você?

Omma:

Você tá com o Jimin? Mande um beijo.

Eu:

Oi mãe!! Eu tô com ele. Eu volto pra casa antes das 22h, ta?

Omma:

Já jantou, pelo menos, pequena?

Eu:

Já sim!

Omma:

Tudo bem então. Cuidado! Amo você.

― E aí? ― perguntou em expectativa olhando por cima do meu ombro para o celular. Virei meu rosto para encará-lo, corando ao perceber o quão exageradamente próximos nossos rostos estavam. Jimin sorriu, como se isso não fosse nada demais, enquanto eu tentava controlar os solavancos que o meu peito dava.

― P-podemos ir!

E para ser sincero, eu odiava praias, independente do quão bonitas elas eram, mas, por algum motivo, Gwangalli era exceção.

A praia não tinha nada de diferente das outras, a areia era grossa, a água extremamente gelada e alguns barcos turísticos iluminados caracterizavam o cenário comum "praiano".

Mesmo que tudo seja igual, tinha algo naquela praia que fazia tudo ser diferente.

Ou talvez fosse só o fato de que estávamos deitados na areia, pouco se importando com a sujeira que ficaria as nossas roupas enquanto Jimin fazia um cafuné tão bom que eu me pegava ronronando. Nem parecia que estávamos tendo uma conversa extremamente delicada.

― Então quer dizer que você ganhou uma bolsa...?

― Sim... ― respondeu, complacente.

― Isso é incrível! ― falei, orgulhoso; saber que Jimin ganhara uma bolsa para estudar numa das melhores faculdades de artes do mundo enchia o meu peito de orgulho, mesmo que houvesse uma pontada estranhamente dolorosa nisso tudo ― Você aceitou, né?

― Eu disse que ia pensar.

― Eles disseram até quando você tinha que decidir?

― Bem, as aulas começam daqui a um mês... Eu tenho até a última semana para decidir.

― Eu tinha ouvido falarem à diretora o seu nome, mas eu não sabia que era isso... ― contei, tirando pelinha dos lábios enquanto encarava a pintinha no pescoço do mais velho.

― Vem cá... ― indagou depois de um tempo, puxando-me para deitar mais próximo de si.

― Você tá pensando em negar?

Ele balançou a cabeça, ao que eu abraçava a sua cintura e escondia o rosto na curvatura de seu pescoço.

Jimin era tão cheiroso que eu não resisti em dar uma, duas, até três fungadas.

Eu devo ter dado mais, porém não contei.

― Tá fazendo cócegas. ― falou e eu senti ele se arrepiar sob me toque.

― Que culpa eu tenho se você é cheiroso. ― Jimin soltou uma gargalhada gostosa no qual eu acompanhei pelos próximos minutos.

É.

Eu preferia estar assim com o hyung, vendo-no rir do que conversar sobre o fato dele ir embora daqui a um mês.

― Você vai embora, então...

― Acho que sim. ― suspirou, massageando as têmporas antes de continuar: ― Mas isso não quer dizer que nós precisamos parar de nos falar, eu posso te visitar nas férias.

Dessa vez eu suspirei, fechando os meu olhos. Até então, eu não havia sentido verdadeiramente vontade de chorar, mas parecia que aos poucos a ficha caía de que o hyung iria embora.

Mas a ficha não caía só sobre isso... E, droga, o meu peito dói.

― Jiminie... ― murmurei, sentindo as lágrimas descerem e primeira fungada ser ouvida. Em reação, Jimin me apertou mais em seus braços, quase como se estivesse tentando me proteger.

― Yon, se você chorar, eu vou chorar também. ― ele disse e foi automático eu praguejar, chorando mais do que antes ― Eu venho te visitar.

Neguei com a cabeça.

― Não é isso.

― É o que, então?

― Eu só que. Eu. É... ― tentei articular, mas nada saía. Por que tinha de ser tão difícil? ― Aish! E-esquece.

― Acho melhor falarmos disso outra hora, tudo bem? ― Jimin sentenciou e eu apenas concordei em meio a um soluço. Sem forças para sair daquela posição, e tão pouco queria.

Ficar assim, em silêncio, era a melhor decisão a ser tomada enquanto minhas lágrimas não cessavam. Talvez o hyung achasse que eu chorava por saudades antecipadas.

E era isso também, porém...

É melhor eu deixar esse assunto quieto enquanto ainda posso.

xxxxxxxx

Oi, gostaram?

Eu tô postando na alta madrugada, mas é a vida! Enfim, eu queria agradecer vocês, nem acredito que tanta gente deu fav nessa fic, ainda é uma sensação estranhakkkk Obrigado por isso.

Aliás, vocês viram o trailer? Foi a Anna que fez, é a coisa mais linda! Deem muito amor a Anna u.u

Esse foi o capítulo, desculpa qualquer coisa!


Abel xx

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