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Capítulo 2 - A primeira conversa com o rio

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De volta em casa, Han recebia uma bela bronca de seu pai por ter voltado tarde para casa para ajudar na venda, quando disse que iria apenas fazer uma entrega de pães para uma senhora que morava a menos de dois minutos do comércio de sua família. Ao contrário de Han, sua família às vezes podia ser bem mesquinha em relação a dinheiro, os famosos "mão de vaca" ou "pão duro", ou seja, eles não ajudavam os mais necessitados como o filho fazia. Muito menos imaginavam que Han corria vários riscos por aí para ajudar algumas famílias necessitadas.

Por não saber dessas atividades altruístas do filho, seu pai achava que ele largava a venda sozinha para ir namorar as garotas do bordel ali próximo, isso o fazia ter a fama de galinha pegador em casa. Mal sabiam eles que Han nem mesmo tinha dado seu primeiro beijo, mas o que mais Han poderia fazer? Era melhor se acreditarem nessa falsa fama do que saber a verdade sobre o que ele fazia. Parece bem idiota de se dizer, mas para a família de Han aquilo era mais aceitável do que ajudar "vagabundos".

Han não gostava de mentir, mas, como ele sabia que poderia ser trancado em casa, ele preferia apenas rir e não discordar dos achismos errôneos do pai. Pelo menos ele continuaria saindo livremente.

O fim de semana estava chegando e Jisung se preparava para levar alguns alimentos escondidos da venda de seu pai para uma família que passava fome logo ao lado de sua casa. O garoto não sabia ver uma situação daquelas e simplesmente não ajudar. E veja bem, não é como se ele estivesse roubando da venda de seu pai, ele pegava os alimentos que ele sabia que seriam descartados em breve por não serem comercializados e nem consumidos, em vez de apenas ser um desperdício de comida, ele juntava então o útil ao agradável.

No sábado à noite, após os pais dormirem, ele levava um saco com alimentos para a família ao lado. A família lhe agradeceu e então Han voltava para casa sorrateiramente quando ouviu uma conversa de dois homens ali próximos à sua casa.

- Ouvi dizer que o filho do general, quando assumir seu lugar, vai ser pior do que o pai. Com certeza deve ser um ser imundo igual. - Um dos homens dizia com desprezo.

- Espero então que tenha um fim igual ao da mãe. Soube que ela está doente, espero que toda aquela família imunda morra de uma vez. - O outro homem dizia.

Han entrou em sua casa após ouvir aquela informação. Realmente, a fama de Minho não era boa, mas somente por conta de seu pai, ele parecia ser uma boa pessoa quando Jisung conversou com ele, afinal ele havia o ajudado. Como estava o garoto com a situação da mãe doente? Era o que Jisung pensava, se sentindo mal com a possível situação de Minho.

Enquanto isso, Minho descobria que sua mãe estava doente também naquele momento. Impedido até de entrar no quarto da mãe pelo seu pai detestável, ele saía de casa com dor no peito. O medo estava tomando ele, ele não fazia ideia do que fazer, ele só tinha a mãe na vida, ela era mãe, amiga, tudo. Ele não tinha mais ninguém. O garoto foi até o seu canto favorito e sentou à beira do rio. Ele olhava sem expressão para a lua brilhante no céu.

- Por quê? Eu já não tenho nada, não tenho ninguém, por que me tirar minha única alegria? O que fiz de errado para esse universo me jogar tanta infelicidade?

O garoto não chorava e nem falava com uma voz triste, era apenas fria e sem emoção, como todas as suas expressões faciais normalmente eram.

- Não acho que seja o universo te jogando infelicidade.

O garoto se assustou vendo uma pessoa se sentando ao seu lado de repente, era o garoto de nome igual ao rio à sua frente.

- O que faz aqui a essa hora? - Minho perguntava sem desviar o olhar para a lua.

- Pode parecer meio estranho, mas vim aqui te ver. - Minho o olhou. - Ouvi que sua mãe estava doente, então senti que você poderia estar aqui. Também não sei por quê, mas eu quis vir.

- Como você soube sobre minha mãe?

- As pessoas na rua falaram.

- Até mesmo as pessoas na rua sabiam, menos o próprio filho dela, fiquei sabendo recentemente.

- E como ela está?

- Não tem como eu saber, meu pai não me deixa entrar no quarto onde ela está.

- E você sempre faz tudo o que ele manda? Entra quando ele não estiver em casa e veja sua mãe.

- Não é que eu queira fazer sempre tudo que ele manda, mas como você disse, meu pai tem uma péssima fama, imagina então como deve ser morar na mesma casa que ele. E se eu o contrariar e quem acabar sofrendo com isso for minha mãe?

- Por que ela que sofreria por isso?

- Ele é uma pessoa fria e calculista. Ele não machuca a pessoa apenas a machucando, ele machuca fazendo mal a quem você ama. É por isso que eu não tenho amigos e nem falo com ninguém. Apenas a tenho, não que não seja mais do que suficiente, mas temo por ela todos os dias morando no inferno no qual nós vivemos.

Han ouvia tudo aquilo com o coração despedaçado, ele jamais imaginaria que o filho do general sofresse tanto. E ainda por cima, todos pensavam mal dele e de sua mãe, que, na verdade, eram as maiores vítimas do general.

- Você já pensou em fugir dele com sua mãe?

- Inúmeras vezes, mas ela tem medo. Ele iria nos encontrar. Mesmo sendo seu filho e ela sua esposa, não significa que ele não nos mataria por contrariar suas vontades. Eu sinceramente não temo por mim, mas sim pela única pessoa que me importa.

- Eu sinto muito que esteja passando por tudo isso esse tempo todo sozinho, Minho.

Minho olhou para o garoto ao seu lado, se perguntando porque estava se abrindo com um garoto desconhecido quando ele nem falava com ninguém normalmente. Havia algo diferente em Han, algo que fazia ele querer se aproximar mesmo sabendo que o que deveria fazer era permanecer sozinho.

- Acho melhor eu ir.

- Espera. - Han segurou em uma de suas mãos - Quero que saiba que agora tem outra pessoa que se importa com você além de sua mãe. Sou seu amigo agora.

Minho arregalou os olhos com o que o garoto disse repentinamente.

- Não diga bobagens, você sabe muito bem que sou alguém odiável, fora o perigo por pelo menos querer estar perto de mim. E fora que você nem me conhece.

- Eu sei o suficiente sobre você, Minho. Sei que não é uma má pessoa. Isso basta para ter meu afeto. E sobre seu pai, como você viu outro dia, eu não tenho medo de nada. - Han se levantou, virando para ir embora, mas antes virou novamente para o outro garoto. - Você não precisa aceitar minha amizade agora, mas sempre que sentir que precisa conversar com alguém, venha falar com o rio Han, se eu aparecer, você vai estar conversando com o "Han" do mesmo jeito. No dia em que eu não estiver aqui, fale o que sente para o rio, depois ele me conta. Até mais, Minho.

Han virou e foi embora, deixando o outro garoto sem palavras. Ninguém nunca havia dito aquilo para ele, que ele não era uma má pessoa, então, por mais que quisesse dizer para Han nunca mais falar com ele, o garoto não conseguiu. Apenas ficou calado vendo o garoto ir embora.

Ao chegar em casa, Minho deitava-se em sua cama lembrando das palavras de Han. Ele não era uma má pessoa, exatamente como sua mãe sempre diz. Ele acreditaria naquilo, mas realmente precisava ver sua mãe quanto antes. Ele entraria escondido em seu quarto pela manhã assim que seu pai saísse.

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