Capítulo 16 - Primeiro encontro
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Minho e Han andavam pelo shopping enquanto não dava o horário do cinema. Ambos riam juntos, uma hora por bobagens que eles mesmos faziam ou falavam, outro hora das pessoas ao redor. Tudo parecia mais engraçado porque eles de certa forma dividiam o mesmo neurônio.
O horário do filme chegou, eles foram assistir a um filme de terror. Minho ria cada vez que aparecia algo horripilante enquanto Han batia no mais velho gritando "SAI DAI MALUCA, VOCÊ VAI MORRER!"
Quem olhasse de fora, aquele não aparentava ser um encontro nada romântico, mas para eles dois não poderia ser um encontro melhor. A essência verdadeira de cada um era o que fazia eles se sentirem tão felizes e animados.
Após o filme, eles resolveram caminhar próximo ao rio Han por recomendação de Minho que amava aquele lugar.
- Ar puro... - Minho dizia enquanto andavam em silêncio
- Aonde? Estamos em Seul, só o que tem é poluição.
- Hoje em dia, mas antigamente isso aqui exalava ar puro. Até hoje exala, pelo menos aparenta mesmo não sendo real.
- Antigamente quanto? Não vai me dizer que você mentiu sua idade e, na verdade, tem cinquenta anos.
- Estou falando antigamente antes de nós nascermos.
- Ah, e como você sabe a sensação se você ainda não tinha nascido?
- Você não tem imaginação Han Jisung? - Minho parou em frente ao garoto e estendeu as duas mãos para ele e Jisung as segurou - Feche os olhos - Jisung obedeceu enquanto ria da situação - Agora visualize esse lugar, mas ao invés de grandes prédios modernos tem uma vasta plantação verde, árvores grandes, borboletas voando juntas por todo o lugar.
Han foi diminuindo o sorriso e abrindo a boca encantado como se realmente pudesse ver perfeitamente tudo o que Minho descrevia, ele conseguia ver tudo aquilo na sua mente, como se ele já tivesse visto aquilo tudo de fato.
- É lindo.
- Sim, principalmente porque atrás de nós tem um casebre abandonado, e nós, como dois amantes, vamos nos encontrar as escondidas da sociedade homofóbica.
- Você anda lendo fanfic? - Han ria
- É sério, imagina. - Han se calou realmente imaginando o casebre - Só existe nós dois, ninguém vai nos impedir de nos amar aqui. - Han abriu os olhos vendo Minho o encarando.
O mais velho o olhava com tanto sentimento, parecia que Han podia sentir o que ele sentia só através do seu olhar. As mãos de Jisung se tornaram trêmulas.
- Você está bem Hannie?
- Imaginar isso com você foi ótimo. Eu realmente me senti na sua fanfic.
- É uma fanfic muito boa. Principalmente porque você está nela comigo.
Jisung soltou uma das mãos de Minho e se aproximou colocando a mão no rosto do mais velho que se aconchegou na sua mão ali quase de imediato, sentindo o toque que ele tanto sentia falta. Han sorriu ao ver o mais velho se aninhando como um gatinho com os olhinhos fechados.
- Você é tão lindo Lee Minho.
Minho o olhou abrindo um lindo sorriso, Han sorriu de volta enquanto se aproximava devagar. Ficando na ponta dos pés, Han selou seus lábios nos lábios do mais velho e logo se afastou com o rosto completamente vermelho. Minho achou tão adorável que poderia morrer de amores ali mesmo. O mais velho se aproximou dessa vez e beijou o garoto que correspondeu imediatamente.
As mãos de Jisung foram até o pescoço de Minho o abraçando enquanto o mesmo o agarrava pela cintura. Jisung sentia os lábios macios e afoitos explorando os seus. Era uma sensação tão deliciosa que Jisung parecia flutuar estando nos braços do mais velho. Minho sentia seu coração tão acelerado, mas aquilo era tão bom, segurar seu mundo em suas mãos de novo era incrível, sentir os lábios de Han era como finalmente saciar uma saudade indescritível.
As respirações pediam espaço foi quando ambos se separaram devagar. Jisung estava até atordoado de como aquilo tinha sido bom, já Minho sorria grande por estar tão perto de novo do garoto.
- Eu não devia ter feito isso. - Jisung disse de repente mudando sua feição para um medo extremo - Eu não devia tá fazendo isso. - Jisung se afastou do mais velho.
- Como assim Hannie? O que tem de errado? O que aconteceu?
- Nada, não tem nada de errado, só que eu não deveria estar fazendo isso.
- Por quê? Por que não?
- Porque as pessoas são decepcionantes. Eu acho que temos que parar de nos ver. Isso não está certo. - Minho segurou a mão de Han antes que ele saísse
- Por que você diz isso? Eu fiz algo errado?
- Não, você não fez. E isso está me fazendo me apegar a você, eu não posso fazer isso Minho. Me desculpa.
Han se afastou de Minho andando para longe enquanto enxugava suas próprias lágrimas caminhando rapidamente para casa.
Ao fechar a porta, Minho segurou impedindo que ele fechasse e entrou fechando a porta atrás dele.
- O que você tá fazendo aqui Minho? Por favor, vá embora. - Jisung dizia em meio as lágrimas.
- Hannie, eu sei que você sentiu uma decepção muito forte com quase todos ao seu redor, mas não foi comigo. Eu nunca te faria mal algum, eu nunca te deixaria ou te trairia.
- E como eu vou saber? Me desculpa. Minho, desde que eu me entendo por gente, eu não consigo confiar em ninguém, isso dói muito. Por favor, vai embora, eu não quero ser frágil e vulnerável.
- Você não é frágil e nem vulnerável, você é a pessoa mais forte que eu conheço.
- Perto de você, para você, eu me sinto exposto, eu não quero sentir isso. Eu não quero Minho.
- Você quer que eu vá embora então?
- É o melhor.
- Ok. - Minho se virou dando alguns passos, mas logo virou para o garoto de novo - Mas fique você sabendo que eu não desisti de você e nem de nós. Eu vou te provar que você pode confiar em mim, vou fazer de tudo para um dia você me achar merecedor de ter seu coração.
Minho se virou em direção à porta, quando sentiu os braços de Han em volta da sua cintura. O garoto o abraçava por trás enquanto chorava.
- Me desculpa, não vá embora. Eu só estou com tanto medo. - Minho virou de frente e abraçou o garoto.
- Eu sei, eu entendo. Eu nunca vou forçar você a nada e nem te pressionar, mas não me afaste, só me deixe te provar que mereço ter sua confiança.
- Por que você é tão paciente comigo? Qualquer pessoa acharia isso tudo uma loucura.
- Eu não sou qualquer pessoa, você não é qualquer pessoa para mim. Você é a minha pessoa, e não importa o que você esteja passando, eu vou passar com você. Eu sou seu, você pode não entender o porquê, mas quero que saiba disso.
- Você pode me deixar sozinho agora?
- Claro. Eu vou embora agora, mas eu estarei esperando por você.
Minho se virou novamente e caminhou até a porta. O seu coração estava doendo, não podia mentir dizendo que não. Mas sim, ele esperaria todo o tempo do mundo por Han.
Antes que ele pudesse sair, uma mão fechou a porta a sua frente.
- Não vá. - Minho virou de frente para o mais novo atrás de si.
- Não irei a lugar nenhum se você não quiser.
Com a respiração pesada, Han colocou as mãos sob os ombros do mais velho, entrelaçando as pernas em volta de sua cintura. Minho o segurou com força. Han o beijava com extrema necessidade, e ele tinha necessidade. Necessidade de sentir Minho, de ter seu corpo colado no dele, de sentir o cheiro dele em cada parte do seu corpo. Com Minho não tinha vergonha, não tinha desejos errados, era como se tudo fosse extremamente certo, como se ele tivesse nascido para estar com ele.
Minho o pressionou contra a parede enquanto o beijava com mais intensidade.
- Hannie... Desse jeito eu vou enlouquecer. - Minho falava entre os beijos. Sua voz saindo rouca pelo tesão deixava Han mais louco ainda.
- Foda se, eu quero você.
Minho sorriu e levou o garoto para a cama. Jisung assistia Minho retirar a blusa e voltar a beijar seus lábios com desejo, como se tivesse esperado uma vida para isso. Han estava completamente entregue aos beijos e toques do mais velho que o deixava sempre claro o quanto era extremamente desejado por ele.
O mais velho retirou a blusa de Jisung logo beijando sua clavícula e pescoço sentindo o cheirinho de Han, era como um vício. Jisung se arrepiava por inteiro, era tão bom sentir os lábios de Minho se arrastando suavemente pela sua pele, as mãos grandes retirando as suas outras peças de roupa, era como se Minho soubesse o manusear do jeito certo.
Já cheio de desejo pelo mais velho, Han o empurrou ficando por cima o beijando, ele descia os beijos por toda a parte da pele nua fazendo Minho se arrepiar. As mãos ágeis tiravam a calça do mais velho, dando um alívio para a ereção já bem formada ali. Han não esperou mais e abocanhou Minho o fazendo gemer alto.
- Hannie... Porra.
- Eu te machuquei?
- Não, pelo contrário. É que eu nunca...
- Nunca?
Do contrário de Han, Minho ainda era virgem nessa vida, ou seja, tudo era muito ampliado para ele, sensível, ele não conseguia expressar "menos", talvez ele pudesse até gritar de tesão naquele momento.
- Nunca fiz sexo. Nem nada, até meu primeiro beijo foi você que me deu.
- O quê? - Han estava incrédulo.
- Me desculpa dizer isso do nada, é que eu tipo, possa ser que eu não consiga me controlar tão bem em minhas reações. Tudo isso, meu corpo não sabe como se controlar.
Han sorriu, Minho era sincero sobre tudo com ele. Ele sempre fazia questão de explicar e de contar tudo mesmo que estivesse morrendo de vergonha.
- Não peça desculpas, eu só não sabia. Está tudo bem.
- Eu me sinto um idiota agora, e insuficiente para você.
- Não se sinta assim, você é lindo, gostoso demais, por isso eu estou sendo tão afoito. Você é perfeito demais Minho.
Han beijou seus lábios de novo, fazendo Minho se acalmar e sentir seu corpo entregue a ele. Han começou a chupar o mais velho de novo, mas dessa vez começou com calma, ele via cada reação de Minho. Ele mordia tantos os lábios por não saber controlar tanto tesão que fazia Han ficar ainda mais louco por ele.
Jisung subiu em cima do mais velho o olhando nos olhos enquanto tinha a ereção de Minho tocando sua bunda quente e macia.
- Você quer isso Minho?
- É tudo que eu mais quero.
Han o posicionou em sua entrada a lubrificando com tanto pré-gozo que Minho soltava e logo depois ele foi sentando aos poucos vendo Minho abrir a boca de tanto prazer.
- Caralho Hannie...
- Você não é nada pequeno, Know...- Han mordia os lábios.
- Está doendo?
- Um pouco, mas eu estou bem mais excitado do que sentindo dor. Quero muito ir devagar com você porque é sua primeira vez, mas você é tão gostoso...
- Devagar? Não mesmo.
O mais velho surpreendeu Jisung o virando na cama ficando por cima, afinal era a primeira vez dele nessa vida, e não em todas, e ele lembrava bem o que deixava Han maluco. Será que nessa vida ele ainda teria tais pontos fracos?
Minho começou a morder seu pescoço tortuosamente enquanto o fodia bem fundo, fazendo Jisung gemer perto do seu ouvido. O mais novo estava todo manhosinho em seus braços.
- Você está me torturando Know, me fode mais rápido por favor.
- Tão apressado Han Jisung. Mal comecei com você.
Minho o virou de bruços e desferiu um tapa na bunda gostosa do mesmo, o fazendo gemer involuntariamente. As mãos grandes o apertavam, ele apertava a bunda do garoto e se deliciava com a sensação e a visão. Minho o adentrou de novo, mas dessa vez totalmente no comando. A mão segurava com força a cintura do mais novo enquanto ele ia mais rápido e fundo, surrando a próstata de Jisung o fazendo gemer alto.
- Min... Porra.
- Calma, amor, eu vou te dar o que você quer.
Minho segurou com força os cabelos de Han e continuou indo bem fundo e mais rápido fazendo Han gemer alto seu nome, os gemidos ecoavam pelo quarto. O mais velho continuou o fodendo assim até o mais novo gemer sem parar e estar gozando com o pau preso entre seu corpo e os lençóis. Minho gozava dentro dele enquanto seu gemido saía arrastado e rouco, quase matando Jisung de tesão com aquele gemido.
O mais velho deitou ao lado de Han enquanto sorria mordendo os lábios, aquilo era tão delicioso. Jisung podia o matar de tanto prazer. Han o olhava até um pouco chocado, ele era extremamente bom, parecia conhecer todo o seu corpo e sabia exatamente onde tocar para o deixar maluco.
- Você foi bem até demais Lee Know.
- Fui? Mas agora que começamos. - Minho puxou o garoto para cima de si, o beijando de novo.
- O quê?
- Eu sinto como se eu estivesse esperado esse momento por uma vida inteira, então uma vez só não vai funcionar, preciso te foder pelo menos mais umas duas vezes.
- Você por acaso é um tarado pervertido louco por sexo? Mais duas vezes?
- Não mente para mim Han Jisung - Minho agarrou sua cintura com força, o fazendo soltar um pequeno gemido de satisfação - Eu sei muito bem que você é insaciável comigo, você quer mais.
- Então vamos parar de conversar e me come Lee Know.
Minho sorriu sabendo exatamente como seu amor era, ele amava aquilo tanto quanto ele. A noite era longa, os dois insaciáveis juntos só pararam quase de manhã quando os dois foram tomar banho juntos e fizeram de novo no banheiro pela última vez naquela noite.
Os dois então dormiram abraçados extremamente exaustos, mas também extremamente satisfeitos.
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