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Capítulo 12 - Wendigo - Final

- O que aconteceu? - Kayle pergunta após ver Thraja agitada.

- Precisamos sair daqui o mais rápido possível, esse animal é perigoso. - Responde Thraja

- Chega de besteira, seja lá qual for este animal, dou conta. - Fala Ray sorrindo enquanto segura sua espingarda.

- Se você atirar naquilo, seja ele o que for, só vai piorar. - Thraja tenta explicar.

- Só vamos embora, agora? - Pede novamente a garota.

- Primeiro, você está falando besteira, segundo, você não da, as ordens aqui. - Responde rudemente o guia.

- Relaxem, por favor? - Pede Kayle tentando apaziguar a discussão.

- Vocês nem deveriam estar aqui, só quero protege-los. - Explica Thraja a garota.

- Nos proteger? Você nem sabe andar em uma floresta, tropeça em tudo e faz barulho igual um animal selvagem, e vem me falar que quer nos proteger? - Ray pergunta em tom de zombação. - Eu caço aqui, desde quando você fazia xixi nas calças. - Continua ele.

- Você ainda não entendeu né? Essa coisa é muito mais esperta que você, é um caçador perfeito. - Thraja responde.

- Rarara! Sabia que você era maluca, mas não sabia, que chegava a tanto. - Zomba novamente Ray.

- Chega, parem com isso, agora. - Grita Kayle sem entender nada afastando Ray de Thraja.

- A única coisa que importa agora, é que Michael ainda pode estar vivo, e vocês discutindo por bobagem e autoridade não vai nos ajudar a encontra-lo. - Fala Kayle. - E eu não vou sair daqui sem ele. - Continua ela, falando agora virada para Thraja.

- Está ficando tarde, essa coisa caça bem durante o dia, e ainda melhor durante a noite, não temos nenhuma chance no escuro. - Thraja fala, mudando de assunto.

- E o que pretende fazer, guarda? - Ray pergunta ironicamente.

- Vamos montar nosso acampamento e nos proteger. - Responde ela de cabeça erguida.

- Como? - Kayle questiona.

Thraja não aguardou a noite cair, deixou tudo limpo e organizado, barracas remontadas e lixos catados, fez um círculo em volta de tudo e vários dos símbolos Anasazi que conhecia, em torno de todo o acampamento, estava sem seu caderno de anotações, torcia para que sua memória fosse realmente boa.

- Que marcas são essas? Para que servem? - Kayle pergunta se aproximando de Thraja.

- São símbolos Anasazi, são para proteção. - Responde a garota.

- Essa idiotice de novo? - Fala Ray mexendo em sua arma, enquanto prestava atenção a conversa.

- Ninguém gosta de ceticismo Ray. - Responde ela se levantando e sentando próxima à fogueira.

- Socorro, alguém me ajuda. - Novamente ouvem alguém pedindo ajuda na floresta. - Por favor, socorro. - Pede desesperado por ajuda.

Ray engatilhou sua arma e com sua lanterna, ilumina pela floresta.

- Fique perto de mim Kayle. - Pede Thraja também procurando pelo foco do som.

- Socorro. - Mais uma vez alguém grita.

- Está tentando nos atrair. Fiquem calmos, não vamos cair nessa, fiquem onde estão. - Thraja exclama.

- Dentro do seu círculo mágico? - Ray pergunta.

- Socorro, alguém pode me ouvir. - Aquilo chama desesperadamente.

Novamente se faz silêncio, então ouve-se o barulho de galho quebrando e um fraco urrar.

- Você disse que não era um urso, mas sinto o cheiro de um tapete novo em minha sala. - Ray fala ironicamente enquanto procura pelo lugar exato do som.

E, novamente o urro, aquilo parecia estar rondando o acampamento, em uma velocidade tão grande, que não poderia ser apenas um.

- Ele está aqui, eu o vi. - Fala Ray dando seu primeiro tiro e outro logo em seguida.

- Eu falei que isso iria irrita-lo, para com isso. - Adverte Thraja.

- Cala a boca. - Grita Ray dando mais tiros para o escuro da floresta.

No último tiro que deu, pode-se ouvir um grunhido de animal ferido.

- Eu o acertei. - Fala Ray risonho adentrando a floresta.

- Ray, não. - Grita Thraja.

- Ray, volta. - Grita Kayle em seguida.

- Não podemos sair do círculo, confie em mim. - Pede Thraja segurando o braço de Kayle.

Ouviram os passos de Ray por pouco mais de um minuto, e então o silêncio em que já estavam acostumados.

Passaram a noite em claro, aguardando a volta de Ray.

- Esse tipo de coisa não deveria ser real. - Exclama Kayle.

- Gostaria de poder dizer isso. - Responde Thraja. - Só posso dizer que agora estamos a salvo, dentro do círculo. - Continua ela.

- Como sabe tanto sobre essas coisas? - Pergunta Kayle.

- É algo que aprendi quando criança, com um garoto fofo e um esquisitão. - Ela responde.

- E como pode saber que o Michael ainda está vivo? - Questiona Kayle.

- Essa coisa, estoca comida, os mantém vivo para se alimentar por dias, se o Michael ainda estiver vivo, estará preso em um lugar escuro e protegido. Só preciso descobrir onde. - Responde ela.

Ao amanhecer, Thraja vasculhou os objetos que haviam espalhados pelo acampamento, agora amontoado em um canto, por algo que pudesse usar para queimar o ser caçado e saiu a sua procura seguida por Kayle.

Caminharam por horas, floresta adentro, seguindo marcas em árvores e pelo chão até encontrarem algo que se encaixava em um esconderijo.

Uma antiga mina, com sua entrada quase que completamente escondida por árvores, trepadeiras e arbustos.

Thraja observou atentamente ao redor a procura de perigo, mas a única coisa que pode observar foram carcaças de animais espalhados próximos à entrada.

Cuidadosamente passou pela placa de interditado se adentrando na velha e escura mina abandonada, sendo seguida por Kayle.

Caminharam alguns metros mina adentro na completa escuridão, até chegarem a uma parte da mina onde havia uma claridade diferente, e então puderam ouvir o barulho de algo se aproximando.

Thraja correu para próxima a um carrinho de minerador quebrado, puxando Kayle para se esconder junto a ela.

- Shii. - Pede Thraja. Colocando o dedo indicar em sua boca enquanto fala.

Em poucos segundo, puderam observar uma sombra humanoide mas completamente deformada, sair de um túnel mal iluminado arrastando algo que parecia um corpo, para o lado com luz da mina.

Kayle ao ver a cena, quase se desesperou, segurando um grito com as mãos e fechando seus olhos.

- Você está bem? - Pergunta Thraja após o perigo passar.

- Aquele era o Michael? - Pergunta a garota.

- Eu não sei ainda, mas ele veio daquele lado, vamos torcer para que não seja o Michael e que ele esteja lá ainda. - Responde Thraja.

Logo, as garotas caminharam rapidamente em direção a parte da mina onde o Wendigo acabou de sair arrastando um corpo, na esperança de ainda encontrarem alguém com vida.

Caminharam por pouco mais de cinco minutos, até chegarem a uma parte da mina onde as tabuas de piso se encontravam velhas e frágeis.

- Kayle cuidado, ande de vagar e com calma. - Pede Thraja a companheira de caça.

Mais o pedido veio tarde, no segundo passo de Kayle, a madeira podre e velha se cedeu fazendo-as caírem por pouco mais de um metro em um chão frio e duro, em algum lugar da mina.

Kayle cai perto de esqueletos humanos, o que a fez se assustar e se levantar rapidamente.

- Ai meu Deus, isso são esqueletos humanos! - Fala a garota apavorada.

- Calma está tudo bem. - Thraja a tenta acalmar.

Tudo estava em uma completa escuridão, se levantaram e começaram a caminhar a procura de uma saída, mas o que encontraram valeu bem mais a pena.

- É o Michael? - Pergunta Kayle, ao verem corpos amarrados e pendurados.

- Acredito que sim. - Responde Thraja seguindo rapidamente para onde se encontrava os corpos.

- Michael, Michael, você pode me ouvir? - Pergunta Kayle enquanto tentava desamarrar o namorado.

- Kayle, é você? - Finalmente Michael completamente fraco consegue falar.

- Calma, vamos te tirar daqui. - Fala a garota enquanto segura com certa dificuldade o corpo do namorado para que Thraja pudesse cortar as cordas que o amarrava.

Já ao chão Michael começa a falar desesperadamente.

- Aquilo que me prendeu aqui, acabou de matar o Kai. - Fala chorando.

- Kayle me ajuda a tirar este homem daqui. - Pede Thraja se virando para o segundo corpo amarrado.

- Ele me ajudou, pelo menos tentou. - Exclama Michael sobre o homem.

Thraja e Kayle com uma dificuldade bem maior que da primeira vez, conseguiram cortar a corda que prendia o homem, mas lhes faltou força para segura-lo e o mesmo cai ao chão.

- Ele está ferido, aquilo o feriu quando ele escapou e tentou nos salvar. - Explica Michael.

- Precisamos tirar vocês todos daqui, para que eu possa matar aquilo. - Explica Thraja determinada.

- Eu não vou conseguir andar até a saída e você não vai conseguir matar aquilo sozinha. - Fala Bob Singer que acaba de recobrar consciência. - Ele trouxe nossas mochilas todas para cá, tem armas de sinalização na minha, sei que não irá mata-lo, mas pode distrai-lo. - Continua Bob.

- Você é o caçador que desapareceu semana passada? Bob Singer? - Pergunta Thraja.

- Sim, estava a procura de um amigo que desapareceu, quando vi notícia sobre pessoas desaparecendo nesta floresta, então resolvi investigar, mas fui pego logo de cara, nunca vi nenhuma criatura igual. - Fala Bob tentando se levantar.

- É um Wendigo. - Kayle responde.

- Faz sentido, a velocidade, a forma que imita a voz humana, o silêncio e a inteligência. - Exclama Bob a si mesmo.

Neste momento, puderam ouvir barulhos pela mina, os fazendo ficarem atentos.

- Não podemos ficar aqui. - Michael fala desesperado.

Então Bob com a ajuda de Thraja e um cajado improvisado começaram a andar para fora da mina, seguidos por Michael e Kayle.

Sua caminhada era lenta, Bob estava machucado e Michael fraco, Kayle era a única ajuda com que Thraja poderia contar.

E novamente ouviram aquele som de urro, mas parecia de um animal completamente bravo.

- Advinha quem voltou para jantar e não encontrou sua comida onde deixou. - Brinca Thraja tentando quebrar o clima.

- Eles não conseguem correr. - Lembra Kayle.

- Então vou precisar protege-los e também vou precisar da sua ajuda. - Responde Thraja.

Thraja os acompanhou até um canto da mina, onde havia um feixe de luz e desenhou um círculo no chão e os símbolos Anasazi*.

- Michael e Bob, preciso que vocês fiquem dentro deste circulo, ele os protegerá do Wendigo. - Explica Thraja.

- Bob, você ficará com esta arma de sinalização para caso de emergência, cuide do Michael. - Continua ela. - Ah! Outra coisa, liga e peça ajuda. - Pede entregando a ele o seu telefone via satélite.

- Kayle, vou precisar de você agora, você precisará distrai-lo, para que eu o mate. - Pede ela a garota.

- Não, ele vai mata-la. - Fala Michael desesperado.

- Ele não vai, porque ela irá usar este colar de proteção. - Responde Thraja, retirando pela primeira vez do pescoço o colar que ganhou de Sammy.

- Cuida bem dele e me devolve, foi um presente que ganhei de alguém que não vejo a muitos anos. - Continua ela.

- E um colarzinho vai protege-la? - Michael a questiona.

- Sim, este é um amuleto fortíssimo, ele protege contra a morte, violência e inimigos poderosos. - Bob responde a Michael.

- Qual é o plano? - Pergunta Kayle.

Então Kayle seguiu pela mina pronta para executar o plano de Thraja.

- Ei, seu maldito, você não quer um pedaço de carne suculenta? - Grita Kayle pela mina. - Vem, seu filho da puta, estou esperando por você. - Continua ela.

Enquanto Kayle tenta chamar a atenção do Wendigo, Thraja caminha silenciosamente também a procura do monstro que pretende matar.

- Pode vir, estou aqui. - Grita Kayle mais uma vez.

Então puderam ouvir um rosnado já familiar.

Kayle não estava muito distante de Thraja que também ouviu o som, se virando rapidamente e quase sendo acertada pelo bicho, dando assim seu único tiro com a arma de sinalização, mas erra.

Thraja corre em direção a Kayle e puxando para onde haviam deixado os outro.

- Vamos, corre. - Fala Thraja sendo seguida por Kayle.

Já dentro do pequeno círculo, Bob e Michael os aguardava, só havia espaço para mais uma pessoa, fazendo Thraja empurrar Kayle para dentro e permanecendo fora.

Finalmente todos puderam ver com clareza a forma horrenda do Wendigo, que urrava e caminhava em direção a eles.

- Permaneçam dentro do círculo. - Grita Thraja parada, servindo de escudo.

Então com uma velocidade descomunal, o Wendigo pulou em ataque a Thraja que permaneceu imóvel e a espera do seu destino.

Porém Bob, que estava com a segunda arma de sinalização, aproveitou o efeito do círculo, que os mantinham "invisíveis" e atirou contra o peito do animal, que cessou seu pulo e explodiu em chamas.

*Símbolos Anasazi - Os Símbolos Anasazi foram criados pelo caçador John Shitaker, para protegê-lo de ataques de lobisomens. Os símbolos tem origem grega, e significam 'Refletor da Besta', mas foram criados na Romênia. Os símbolos Anasazi são os únicos meios conhecidos para se espantar um Wendigo.

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