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[33] Velho Amigo

Boa leitura:

Naquele momento, ele não conseguia parar de chorar. Jackson não fez nada além de abraçá-lo fortemente, deixando-o ciente de que não estava sozinho. O alfa ergueu seu rosto para olhá-lo, mas Jisung estava completamente envergonhado, por ter fracassado na missão.

— Desculpa… — o ômega sussurrou novamente.

— Não tem que pedir desculpas — Jackson disse, calmo. 

— Mas eu te decepcionei. Falhei a minha primeira missão. 

O caçador segurou a mão dele e a espalmou em seu peito, na altura do coração.

— Você disse que consegue ler meus pensamentos, apenas sentindo os batimentos do meu coração — Ele afirmou. — Consegue ler agora?

Jisung limpou o rosto com a outra mão e se concentrou nos batimentos dele. Estavam calmos e harmoniosos.

— Mas… — o ômega piscou algumas vezes, confuso. — Você não está decepcionado.

— Não, eu não estou. — Jackson sorriu para ele, e passou o polegar em uma lágrima que acabara de descer pela bochecha. — Estou feliz que não tenha feito isso. 

 — Mas a missão…

— Foda-se a missão. A única  coisa que importa aqui é você. Meu bem, você também me ensinou muitas coisas durante o tempo em que estamos juntos, e uma delas é valorizar as boas pessoas que aparecem em nossas vidas.

— Isso foi muito bonito, mas você esqueceu que eu estou completamente perdido. Eu falhei, o Lee vai enviar caçadores atrás de mim.

— Então eles vão ter que lidar com um casal de caçadores. Porque eu estou com você. 

— Mas eu não me tornei um caçador, falhei em minha missão.

— Não foi uma falha. — Jackson sorriu para ele docemente, e acrescentou: — Não para mim.

Jisung sorriu de volta, secando o restante das lágrimas com o dorso das mãos. Mas não era tempo para deixar as emoções tomarem conta de seu julgamento, eles estavam diante de um sério problema, e precisavam agir com racionalidade.

— O que vamos fazer agora?

— Agora? — Jisung assentiu, esperando que ele tivesse algum plano. Mas Jackson suspirou, indicando alguma coisa que estava atrás do ômega. — Agora nós temos um pequeno problema. 

Jisung franziu o cenho, confuso. Ele seguiu o mesmo olhar que o alfa e encontrou além de algumas árvores,  um grupo de alfas saíram de seu esconderijo, ambos portando uma pistola em cada mão.

— Venham conosco. — Um deles indicou.

— Como…? — o ômega olhou confuso para Jackson. 

— Estão nos seguindo há dias — o caçador revelou.

— Suas armas — um dos alfas pediu. 

Na posição em que se encontravam, não seria muito inteligente da parte deles tentar resistir. Jisung entregou seu arco, katana, punhais… e a outra arma. A espada de Francis Bonny, exibida no gabinete de Lee Seungho, brilhou quando ele a entregou para o alfa. 

O casal foi levado por uma descida íngreme até a base da colina onde o acampamento dos rebeldes estava montado, e colocado em uma tenda sob vigilância.

— Então era isso que você foi fazer na Ordem — Jackson comentou, se referindo a espada.

— Sim. Você achou mesmo que eu ia entregar o diário de volta a ele? 

— Devia ter me contado.

—  Estou contando agora… — Jisung sorriu amarelo, o outro também sorriu, negando com a cabeça.

Permaneceram sentados esperando pelo líder deles. Jisung não  julgaria se Kunta decidisse matá-los. Era exatamente o que ele estava fazendo ali, seria muito hipócrita da sua parte reclamar alguma coisa.

No momento em que Kunta entrou na tenda, Jisung  viu que ele já não era o mesmo ômega que conheceu há alguns anos. Ele tinha o mesmo olhar doce e sorriso gentil, mas sua postura com certeza havia se tornado mais rígida, e Jisung automaticamente abaixou a cabeça, não teve coragem de encará-lo. 

Esperou por um interrogatório, mas o Kunta segurou em sua mão e o puxou para um abraço repentino. Jisung ficou um pouco confuso e demorou um pouco para retribuir. Quando separou o abraço, o ômega segurou em seus ombros, olhando-o de frente.

— Você… — Jisung começou, receoso. Estava muito envergonhado. — Eu…

— Eu sei o que veio fazer aqui. Eles me contaram — Kunta o interrompeu, mostrando os alfas que fez a escolta. — Eles queriam te matar, mas eu…

— Como se eu fosse deixar matarem meu ômega — Jackson o cortou calmamente. — Seus alfas estão vivos porque eu não quis interferir na missão do Jisung. Apenas isso.

Os alfas rosnaram mostrando suas presas. Jisung cobriu os olhos, envergonhado, e Kunta respirou fundo, negando com a cabeça.

— Jack… — o Jisung tocou em seu braço com suavidade. O caçador cruzou os braços e relaxou na cadeira. O ômega virou para kunta: — Por que não me matou?

— Por que você não me matou? — Ele jogou a pergunta de volta. 

— Eu não pude — Jisung sentiu seus olhos marejados à medida que lembrava do passado. — Lembrei-me de quando lutamos juntos no Brasil, de quando unimos nossas forças e ajudamos uns aos outros. De quando você e seu irmão ajudaram a salvar o Jimin. Aliás, onde está o Kinte?

— Está em nosso reino, com nosso povo — Kunta olhou para os dois alfas e indicou: — Podem devolver as armas deles.

— É… vamos precisar — Jisung comentou, rindo nervoso.

— Por que?

— Bom, eu falhei em minha primeira missão. A Ordem enviará caçadores pra me eliminar. 

— Vocês ouviram isso? Eu fui a primeira missão dele. Estou famoso — Kunta brincou com seus companheiros e eles riram juntos. — Você falhou a missão em nome da nossa amizade. Então em nome dela, enquanto estiverem aqui você estará a salvo. 

— Obrigado!

— Mas eu imagino que vocês não vão ficar aqui pra sempre…

— Eu não sei. Não faço ideia do que fazer — Jisung olhou para seu alfa em busca de uma resposta. — Serei caçado o resto da minha vida.

— O que fazer quando há um caçador à sua espreita? — Jackson perguntou desembainhando a espada do pai dele. Ele passou a ponta do dedo testando a lâmina, e um pouco de sangue minou de um pequeno corte. — Você o mata antes que ele te mate. Simples.

— Seu alfa é bastante confiante, não? — Kunta  perguntou, e Jisung concordou.

Desde que o conheceu, Jackson se autointitula como o melhor caçador do mundo. E o ômega ama isso nele.

— Como vamos fazer isso? — Indagou ao lúpus. — Nós dois sozinhos contra toda uma Ordem de caçadores? 

— Temos aliados — Jackson guardou a espada. — Chany e Baek com certeza estarão do nosso lado, eu confio a minha vida a eles — Foi muito fofo ouvi-lo falar assim deles. — E o seu irmão… 

— Faz anos que eu não o vejo…

— Seu irmão? — Kunta indagou e girou para os alfas: — Eleanor, cruzamos com o Balck Swan no Mar Tenebroso, não foi? — A alfa pensou um pouco e logo confirmou, balançando a cabeça. — Há uns três ou quatro meses. Trocamos algumas cargas, até… o navegador me contou que eles pretendiam seguir para o norte, mas não sei se para noroeste ou nordeste.

— Você tem certeza?! — Jisung pulou da cadeira.

— Sim — O ômega confirmou. — Haviam duas crianças a bordo. 

— Duas?! — Seu coração acelerou. — Gêmeos?

— Não. O filho dos capitães é um ômega, ele é mais velho que a outra criança.

— Capitães?

— Sim. O Black Swan tem dois capitães agora. Pelo menos foi como eu entendi…

— Jimin… — Jisung levantou e começou a andar de um lado para o outro. Quase não se contendo de ansiedade. — Jackson, o que você acha?

— Eu acho que eles voltaram pra Ilha do Imperium. Estamos a um mar de distância deles, isso é apenas uma suposição. Não devemos perder tempo procurando pelo Black Swan, é só questão de tempo para que Lee saiba da sua falha.

— E nós vamos ficar aqui? 

— Não. Seria o primeiro lugar onde eu ia procurá-lo.

— E para onde vamos?

— Podem ir para nosso reino — Kunta ofereceu. — Seriam bem recebidos pelo meu irmão.

— Também não acho uma boa ideia — Jackson argumentou. — Você era o alvo, se não foi morto é possível que tenha se aliado ao Jisung. 

— Então não teremos um lugar fixo.

— Não. E a partir de agora, faremos mais viagens marítimas, já que não é um meio de transporte muito utilizado por caçadores.

Uma calmaria inquietante se instaurou entre eles. Agora, Jisung pôde sentir um pouco do que seus alvos sentiram. Não era medo de morrer, mas do que Lee poderia fazer consigo antes de matá-lo.

— Posso? — Kunta quebrou um pouco o silêncio desconfortável, quando pediu a espada que Jackson segurava. 

O ômega desembainhou a espada e cortou o ar com alguns golpes precisos. Jisung ficou impressionado com a habilidade dele.

— Você não foi o único que andou treinando — Kunta revelou, sorrindo. — Por que não me mostra o que você sabe?

O ômega  devolveu a espada a Jisung e este o seguiu para um espaço mais aberto. É claro, Eleanor e o outro alfa seguiram atentos, assim como Jackson. 

Enquanto Kunta e Jisung estavam fingindo que apenas os dois estavam ali e se divertindo confrontando suas habilidades, os alfas exibiam-se com seus rosnados ameaçadores, uns contra os outros.

⚔️

Ainda que uma semana fosse pouco para que a Ordem de Busan soubesse de sua falha, e já tivesse enviado caçadores para executá-lo, Jisung sentia-se que alguém o estava observando, sempre que cruzava as ruas daquele vilarejo. Ele gostava do grande jardim que ficava localizado próximo a um rio. Era um local bastante aberto e arborizado, com muitas pessoas aparentemente felizes. Mesmo assim, suas paranóias insistiam em dizer que alguma delas estava alí para lhe matar.

Sua atenção estava voltada para um beta que estava sozinho, apoiado em uma cerca de ferro. Ele era o único que não se encaixava na paisagem. Estava sempre olhando para os lados, o que para Jisung era uma atitude um tanto suspeita.

— Ele não é um caçador — o ômega saltou do banco, quando ouviu uma voz gélida bem próxima de seu ouvido. Puxou uma pistola quando virou-se de frente para o dono da voz. Era Hendrik, o caçador que esbarrou consigo em um navio durante uma das missões que acompanhou Jackson. — Sempre distraído, hein? — Ele riu. Embora não fosse um sorriso sincero, e mais como algo forçado. — Por que está tão assustado?

Jisung não soube o que responder. Estava ligeiramente assustado com aquela aparição tão repentina. Suas mãos estavam trêmulas quando apertou o cabo da arma com mais força. O sorriso falso de Hendrik cresceu.

— Se perdeu na sua missão? — Ele continuou. — Já encontrou o seu alvo. Me pergunto por que ele ainda está vivo…

— Você também está em uma missão? — Jisung perguntou, tentando ganhar tempo para pensar em alguma coisa.

— Ah, sim. Estou há bastante tempo na mesma missão. E sabe, ela está prestes a ser concluída.

O que Hendrik quis dizer com aquilo? O ômega chegou a conclusão que provavelmente a missão dele era vigiar e eliminá-lo quando a Ordem achasse necessário. Era coincidência demais tê-lo encontrado novamente.

Na ausência de diálogo, Hendrik perguntou:

— Onde o Jackson está? 

O som de um apito fez os dois olhar para a mesma direção. Um grupo de alfas fardados se aproximaram com pressa de onde ambos estavam.

— O que isso significa? — Um deles indagou ao ver a pistola na mão do ômega. — Você é um rebelde?!

— Não, eu...

— Prendam-no! 

— Mas eu não fiz nada — Os oficiais cercaram o ômega todos de uma vez e armados com espadas. 

Hendrik sumiu em plena vista. Jisung não entendeu o que estava acontecendo e demorou para reagir. Pegaram suas armas e o jogaram em uma diligência protegida por grades de metal. Tudo aconteceu muito rápido. Uma hora ele estava sentado no jardim observando as pessoas em seu cotidiano, depois Hendrik apareceu e agora ele estava preso em uma bastilha, com vários transgressores e pessoas mal encaradas.

Continua...

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