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[30] Sombras do Passado

Boa leitura:

Jackson estava tentando resolver uma situação problemática com Chanyeol, quando foi chamado imediatamente à sala de Lee Seungho. Suspirou aborrecido, esperando que não fosse mais uma de suas missões particulares, em prol do título que estava tentando receber da rainha, com a desculpa de que seria para o benefício dos caçadores.

Assim que abriu a porta do gabinete, Jackson encontrou a sala cheia de trabalhadores limpando cada centímetro do cômodo. Quando o viu, Seungho acenou para que ele entrasse e o perguntou:

— O olfato de um alfa lúpus é muito aguçado, você não concorda? — Ele esperou, mas Jackson não respondeu. O líder indicou para que os funcionários saíssem, e ainda ordenou: — Tragam algumas orquídeas para decorar. Essa sala está parecendo um mausoléu.

— Sim, senhor — o último passou pela porta e a fechou quando saiu.

— Você gosta de orquídeas?

— Não.

— Algumas espécies têm cheiro de chocolate...

— Você me chamou aqui pra conversar sobre flores?

— Não. Mas eu gostaria de informar que assim que entrei em minha sala, um leve cheiro de lavanda estava por todo lugar. Você sabe alguma coisa sobre isso?

— Não.

— Sei que está falando a verdade — Lee afirmou enquanto examinava alguns rolos de pergaminho. — Mas vou te dar um conselho, mantenha seu ômega longe de confusão. Não vai querer que ele se meta com algo que possa se arrepender depois.

— Isso é uma ameaça?

— De maneira nenhuma. Seria um desserviço ter você como inimigo. Seria o fim da nossa ordem — Riu sozinho. — Mas como essa é a segunda vez que isso acontece, eu vou pedir para que não se repita.

— Era só isso?

— Não. Ainda tenho mais uma coisa pra você. — Lee escolheu um pergaminho e o entregou, ainda enrolado. — É a primeira missão do seu ômega. Eu acho que não preciso lembrar das consequências caso ele falhe, então eu sugiro que só entregue isso a ele quando sentir que está realmente pronto.

— Não precisa me lembrar das minhas obrigações como mentor.

— Era só isso — Lee apontou para a porta. — Pode ir.

Jackson manteve sua postura inflexível até estar no particular de sua casa. Seu sangue quase fervia de raiva. Ele estava disposto a entregar essa missão a Jisung assim que recebesse. Mas depois da terrível falha de deixar seu rastro na sala de Lee Seungho, ele estava em dúvidas se o ômega realmente já estava pronto.

Não pretendia esconder isso dele, Jisung precisava estar ciente sobre onde leva as consequências dos seus atos. O ômega estava no quarto e derrubou algumas gazes assim que abri a porta.

— Você quer me matar do coração...

— O que foi fazer na sala do Lee? — Foi direto. Quando Jisung recolheu os objetos caídos, Jackson notou que suas pernas estavam machucadas. — O que aconteceu?

— Eu caí... enquanto pulava a janela da sala dele.

O caçador teve que respirar fundo para permanecer calmo, e verificou os curativos que o ômega fez. Não foi nada tão grave. Apenas algumas escoriações superficiais.

— Esse pergaminho contém as informações sobre a sua primeira missão — Informou, mostrando o papel. Jisung tentou pegar mas ele o afastou de seu alcance. — Você não vai nessa missão por enquanto.

— Mas eu treinei tanto pra isso! Eu esperei muito por esse momento… — Ele tentou pegar mais uma vez, sem sucesso. — Me entregue esse pergaminho, Jackson!

— Não.

— Você não pode fazer isso!

— Posso. Sou seu mentor.

— Mas que...  

— O que foi fazer na sala dele? — O caçador insistiu.

Jisung olhou para ele de soslaio, desconfiado. Caminhou até o baú do lado de cama, retirou um livro e o mostrou.

— Fui atrás disso aqui.

— E o que é isso?

— Leia.

Jackson ainda não havia prestado atenção às palavras que estavam na capa. Quando viu que se tratava de um diário de bordo, sentiu algo estranho no seu peito. Era o diário do Luna, navio capitaneado pelo seu pai. Ele procurou por aquele livro durante anos, imaginou que estaria junto ao tesouro, mas o bendito diário estava embaixo de seu nariz todo esse tempo.

Jisung sentou ao seu lado quando ele começou a ler. Estava tudo registrado, pelo menos um período de 10 anos, boa parte já como Capitão do Luna, até o dia que deixou este mundo.

— Jack? — Jisung o chamou. O alfa murmurou algo para que ele continuasse. — Não vai dizer nada?

— Quer me ouvir dizer que você estava certo? — O caçador estava se referindo ao fato de que Jisung sempre defendeu Francis Bonny.

— Não, eu...

— Você estava. — Ele confessou, tocando em seu rosto com suavidade. — Você insistiu mesmo que eu tenha me negado a enxergar isso.

— Não importa. — Jisung o abraçou e ele retribuiu com mais força. — Estou muito feliz que você veja seu pai como ele realmente era.

— Eu também estou.

— E agora? — O ômega separou o abraço para encará-lo. — Posso fazer minha missão?

— Não.

— Jack! — Protestou.

— Você entrou na sala do Lee e deixou seu rastro em todo canto. Isso é inadmissível.

— Eu errei, desculpa. Fiquei tão impressionado com esse diário que eu esqueci completamente.

— E é por esse motivo que não vou deixá-lo pegar a primeira missão ainda. Você sabe das consequências caso falhe.

— Eu sei, você tem razão.

Jackson sorriu satisfeito e o abraçou. Sempre teve muito orgulho do fato dele sempre ter sido muito maduro, apesar de sua pouca idade.

— Já que você quer tanto sair em uma missão. Nós temos essa aqui.

— Hmm... — Jisung leu os requisitos. — interessante.

— Não achou difícil? É muito mais do que apenas um alvo.

— Não. Só precisamos anular um de cada vez. Ou então colocamos todos em uma sala e tocamos fogo... o que foi?

— Sua praticidade. — Afirmou, perplexo.

O ômega deu de ombros e recolheu suas armas, pronto para partir. Jackson estava apreciando o fato de que, assim como ele, Jisung não gostava de perder tempo. Logo eles pegaram a estrada e seguiram a cavalo para o  próximo destino.

Durante o tempo em que foi treinado por Jackson, o ômega deixou de lado o seu espanto em saber o tanto de pessoas que ele já assassinou. E matar, para ele, acabou se tornando algo tão banal quanto respirar. Neste exato momento, Jisung estava na sala de um dos sócios de uma casa de apostas, sentado em uma poltrona de frente para um alfa. 

Estava bebendo seu hidromel enquanto assistia ele espumava pela boca em demasia, retorcendo o corpo com desespero à medida que suas entranhas queimavam em contato com o veneno que o ômega colocou em seu cálice. Ele sentiu quando um dos guarda-costas do alvo entrou no gabinete. 

O sujeito estava de pé no umbral atrás de Jisung, segurando uma pistola. Ambos estavam no último andar e o vento soprava favorável, o ômega até podia sentir o cheiro da pólvora exalando do cano da arma. Ele respirou fundo, ligeiramente irritado. Não estava nos planos, era preciso silenciá-lo para que não comprometesse a missão. Mas, o que realmente o deixou irritado foi o fato de ter sido interrompido enquanto saboreava seu hidromel.

Jisung levantou-se devagar e sem fazer movimentos bruscos, para não assustá-lo. Mas assim que ele notou sua presença, o alfa ergueu a arma e apontou diretamente para ele.

— Ele sabia que seria o próximo. Merda! Eu cheguei tarde demais... — O guarda-costas lamentou. — Levante as mãos onde eu possa ver.

— Você chegou cedo demais — o ômega discordou de sua fala, mas fez como ele indicou, levantando as mãos. — Nem tive tempo de saborear meu hidromel.

— Você está de brincadeira comigo? — Ele sorriu quando seus olhos percorreram o corpo do ômega. — Talvez possamos entrar em um acordo...

Jisung evitou revirar os olhos, diante da desagradável proposta insinuada. O ômega tentou pegar o hidromel, mas ele disparou a arma e destruiu o cálice a poucos centímetros de sua mão.

— Não se mexa! — Ele se aproximou até ficar a um passo de distância. — Tire sua roupa.

Sem deixar de olhá-lo em seus olhos, Jisung levou a mão até seu cinto mas não o tirou, ao invés, ele puxou o punhal rapidamente e rasgou a garganta dele. O ômega viu como se fosse em câmera lenta, o exato momento em que a carne se abriu e um bolo de sangue rompeu através da fissura. A arma do segurança caiu no chão e em questão de segundos, seu corpo também.

Jackson estava na porta, observando tudo. Jisung sorriu para ele e recebeu o mesmo gesto de volta. Antes de deixar o cômodo, o ômega limpou o solado das botas que estavam sujas com o sangue do alfa no estofado e o seguiu.

— Ele não estava na lista — Jackson afirmou, enquanto voltavam para casa.

— Eu sei. Ele apareceu de repente enquanto eu… — hesitou, sabendo que seria repreendido.

— Enquanto você...?

— Saboreava um pouco de hidromel — o caçador abriu a boca, mas Jisung continuou antes que ele falasse qualquer coisa: — Eu sei, eu só tinha que matar o alvo e ir embora. Mas aquele hidromel parecia tão saboroso.

— Distrações matam, Jisung. Foque em sua missão e apenas nisso. É só o que importa. — O ômega encolheu os ombros. Precisava se concentrar, se continuasse desse jeito o caçador nunca iria deixá-lo fazer sua primeira missão solo. Jackson acrescentou a reflexão: — Mas você soube lidar com as adversidades, isso eu reconheço.

O aprendiz enrubesceu pelo reconhecimento. Ainda que ele erre em algum ponto, seu mentor sempre tinha um elogio para tirar disso. O caçador virou o rosto prestando atenção na estrada, mas o ômega sabia que ele estava sorrindo.

Jisung pensou que teria algum descanso, mas assim que chegou em casa havia um bilhete deixado por Celina, onde ela afirmava que não ia poder trabalhar naquele dia. Jackson tomou aquilo como algo normal, ele disse que às vezes acontecia com uma certa frequência. Mas no coração do ômega, ele sabia que alguma coisa havia acontecido. 

Enquanto ele cuidava dos novos bulbos de tulipas que se espalharam pelo jardim, viu com o canto dos olhos quando uma figura de cabelo ruivo se aproximou pelo lado esquerdo do muro. Pela expressão no olhar de Baekhyun, Jisung teve a sensação de que a presença do arqueiro estava relacionada ao que ele havia sentido há alguns minutos, quando leu o bilhete supostamente deixado por Celina.

— Vem comigo.

— Vou buscar as minhas armas...

— Não vai precisar.

Jisung removeu as luvas sujas de terra e seguiu o ômega até a casa de Celina. Foram recebidos por um alfa pouco simpático.

— O que querem? Togun, tem dois ômegas aqui...

Baekhyun não esperou por um convite, ele avançou entrando na residência, fazendo com que o alfa fosse obrigado a regredir alguns passos.

— O que é isso…?!

— Onde a Celina está? — O caçador o interrompeu. Jisung viu quando o alfa que os recebeu engoliu em seco e olhou de esguelha para o outro chamado Togun. Baek indicou ao outro ômega: — Vai ver se ela está lá em cima.

Jisung tentou contornar e subir as escadas, mas foi interrompido pelo braço do alfa que se estendeu em sua frente, barrando o caminho.

— Epa, epa! Não vai subir ninguém! A casa é minha. Eu não dei autorização a nenhum dos dois pra sequer entrarem na minha residência.

— Saiam daqui! — O amigo dele exigiu.

— Cadê a Celina? — Jisung insistiu.

— Celina é minha ômega e está cuidando dos serviços domésticos. — Togun respondeu se aproximando de Baekhyun com passos ameaçadores. — Agora saia da minha casa, antes que eu resolva partir para a violência.

O caçador permaneceu impassível diante da ameaça tola do alfa, se aquele brutamontes diante dele fosse apenas uma pequena formiguinha.

Jisung aproveitou quando o alfa saiu de seu caminho e novamente tentou subir as escadas, mas dessa vez foi o outro que surgiu em sua frente, impedindo-o de procurar por Celina.

— Aonde pensa que vai? Jeff, o que eu faço com esse aqui?

Baekhyun tentou auxiliá-lo, mas teve o braço agarrado por Jeff. O ruivo girou e acertou uma cotovelada no alto das costelas dele, o alfa tossiu e não teve tempo para se recuperar, quando o joelho do caçador o atingiu no queixo, fazendo-o cair para trás e quebrar um objeto de porcelana. 

Jisung foi pego de surpresa quando Togun agarrou seu pescoço e esmagou com seus dedos, privando-o de oxigênio. As mãos do ômega buscaram por alguma coisa que pudesse lhe auxiliar e foi de encontro a um fecho de uma gaveta. Ele puxou o objeto e lançou contra a lateral da cabeça do Togun duas vezes, até que este o soltou e caiu resmungando.

 — Baek! — correu para ajudar o caçador que estava embaixo do Jeff, lutando contra ele.

— Encontre a Celina! — Baekhyun indicou.

Embora os instintos do ômega aprendiz gritassem para ficar e ajudá-lo, ele fez como o caçador mandou e subiu as escadas correndo. Quando abriu a primeira porta que encontrou, viu Celina sentada no cantinho da cama. A ômega estava com um olho roxo e vários outros hematomas pelo corpo.

— O que aconteceu com você? — Jisung se aproximou e segurou em suas mãos. — Você não pode viver assim, Celina. Foi aquele alfa, não foi?

A Ômega afirmou balançando a cabeça.

— Eu não tenho para onde ir. Esse é o único lar que eu conheço.

— Você tem a nós. Eu não posso permitir que você continue vivendo assim, por favor, vamos embora dessa casa.

— Mas...

— Você merece ser feliz.

Celina comprimiu os lábios, com os olhos cheios de lágrimas e os ombros curvados. A verdadeira visão de uma pessoa sem a mínima esperança.

— Por favor. Você não está sozinha… — Insistiu. Ela ainda parecia hesitante, então o ômega soltou suas mãos e parou quando chegou na porta. — Você vem?

— E-espera, eu preciso pegar algumas coisas... — Ela pegou uma bolsa e recolheu alguns de seus pertences.

A preocupação do loiro era como Baekhyun estaria se virando contra os outros dois lá embaixo, mas quando desceu as escadas, encontrou o caçador terminando de bater o rosto de Togun contra o chão repetidas vezes, e o Jeff encontrava-se desacordado e jogado sobre a mesa de centro, que estava totalmente quebrada.

— Céus... você os matou? — Celina arregalou os olhos.

— Não... acho que não. — O ruivo largou o cabelo de Togun, e o mesmo caiu com o rosto de frente para o chão. — Quem se importa?

Jisung correu para verificar, e suspirou aliviado quando teve certeza de que os dois estavam vivos, caso contrário, eles teriam sérias complicações para esconder os corpos. Porém, o Togun teria sérios problemas para corrigir os danos que ficaram em seu rosto.

Continua...

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