Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

[23] Êxito

Boa leitura:

— Pra onde você iria se fosse um alfa cheio de moedas e com belos ômegas e betas a sua disposição? — Jackson perguntou, novamente, esperando que Jisung fortalecesse seus instintos de caçador.

O ômega olhou ao redor, examinando cada construção onde moças e rapazes entravam e saíam sozinhos ou acompanhados por clientes. Ele então olhou para o caçador, confuso quando respondeu  incerto:

— Eu não tenho certeza de qual lugar é o mais atrativo…

Jisung estava esperando pela opinião dele. Era preciso que o caçador tomasse cuidado com o que estava prestes a dizer de agora em diante, enquanto estiverem nessa ilha. Apesar de ser bastante possessivo com o que é dele, Jackson tinha certeza de que um ômega com ciúmes é bem mais perigoso, principalmente se tratando do dele.

Como qualquer um havia notado, Jisung estava portando uma katana muito afiada e já era bastante habilidoso com ela.

— Eu diria que o melhor… hum hum… — Pigarreou limpando a garganta. — Melhor nos separarmos e procurar pelo Kimura.

— Por que de repente você quer ficar sozinho, Jackson?

— Não quero, só acho que vamos cobrir mais terreno se nos separarmos.

Jisung estreitou os olhos e o estudou de baixo acima.

— E como vamos avisar um ao outro se um de nós o encontrar?

— Faremos o seguinte — o caçador inclinou o corpo e completou sussurrando em seu ouvido: — Quem o encontrar primeiro, faz o serviço.

O ômega arregalou os olhos minimamente e assentiu, com um longo suspiro. Ele virou-se para entrar no bordel de Long Vane, mas Jackson o puxou de volta para lhe dar algumas instruções:

— Esconda-se em plena vista e seja limpo — ele estava se referindo a uma morte silenciosa e sem chamar atenção, Jisung, esperto como ele, entendeu no mesmo instante e assentiu. — Não hesite.

— Eu consigo.

— Tenho certeza que sim — o caçador afirmou e o beijou no topo de sua cabeça. — Eu te amo. Tenha cuidado.

— Também te amo. — Jisung sorriu, mordendo o lábio.

Jackson ficou parado, observando enquanto o ômega seguia sozinho entre várias pessoas. Jisung entrou em um prédio pintado de amarelo e girou rumando para uma das tabernas mais frequentadas de Folsom. O caçador continuou mantendo as vistas sobre ele, o ômega ainda era um aprendiz, obviamente não o deixaria sozinho para completar uma missão, mesmo acreditando na sua capacidade. O ômega necessitava de alguém para acompanhá-lo.

Quando Jisung entrou no estabelecimento, seus olhos seguiram diretamente para um dos sofás, onde uma mulher estava com uma ômega de cabelo verde em seu colo. Jackson apenas observou, estudando as ações de seu aprendiz, para depois orientá-lo no que poderia melhorar e também evidenciar elogiando os acertos.

— Oh, esmeralda — a alfa cantarolou. — Você é tão danadinha!

A ômega sorriu e soltou gritinhos excitados quando a alfa lhe apertou a cintura e uma das coxas. Jisung desviou o olhar, arrependo-se no mesmo instante de ter olhado bem naquela direção.

A escolha seguinte foi ainda pior, ele viu diante de si um ômega de cabelo platinado limpando o chão com uma pequenina saia, ele movia os quadris de um lado para o outro e isso fazia com que o tecido de sua roupa subisse e mostrasse mais do que ele gostaria de ter visto.

— Está perdido, botão de ouro? — Jisung sentiu uma mão tocar seu ombro e se afastou instantaneamente, girando para saber de quem se tratava. O dono da voz era um alfa velho e grandalhão. Ele estendeu a mão quando se apresentou:

— Sou Long Vane, ao seu dispor.

— Estou procurando um trabalho — disse a primeira coisa  que veio à mente.

— Mas você é marcado…

Jisung tentou parecer o mais relaxado possível.

— Meu alfa viaja bastante em navios mercantes, ele não se importa muito com o meu bem estar, preciso de alguns trocados.

— Se me acompanhar até meu quarto eu posso ver se você tem algo que possa acrescentar às minhas jóias… — Vane ditou, abraçando-o de lado.

“Oh, merda.” — Pensou Jisung.

— Estou com sede.

— Eu tenho algumas garrafas de tequila no meu escritório. Por aqui. — Vane intensificou o abraço seguindo para as escadas, e o ômega foi obrigado a fazer o mesmo.

“Merda duas vezes.”

Assim que entraram no escritório de Long Vane, o mesmo passou a chave na porta e girou indo afoito na direção do ômega. Jisung esquivou-se de sua tentativa de abraçá-lo, dando alguns passos para trás.

— Meu botãozinho de ouro está tímido? — Vane perguntou com um sorriso perverso. — Não se acanhe e venha para papai.

Pelas contas do ômega, ele está mais para vovô.

Jisung puxou o punhal quando sentiu as costas baterem contra uma parede e isso fez com que o alfa parasse a dois passos de alcançá-lo.

— Por que carrega consigo objetos tão perigosos, pra um ômega tão doce quanto você?

— Para punir alfas abusados. — Respondeu, segurando firme no cabo da arma.

Vane ergueu ambas as sobrancelhas e sorriu radiante, umedecendo os lábios.

— Então você gosta de punir os alfas que não se comportam? — Ele perguntou e Jisung assentiu devagar. — Eu sou um alfa bastante mau, o que vai fazer a respeito disso? — Vane se afastou alguns passos e cruzou os braços.

Jisung não entendeu exatamente onde Long Vane queria chegar e porque estava agindo tão estranho. Era um pouco parecido com a relação que Chanyeol e Baekhyun possuem, mas vindo daquele velho repugnante, era muito nojento imaginar, mas a julgar pelas suas ações ele supôs que o alfa sinta prazer nesse tipo de situação.

— Vou punir você — tentou soar firme.

Os olhos de Longe Vane brilharam. O estômago de Jisung revirou.

Naquele momento, enquanto enfrentava uma situação complicada sozinho, Jisung estava descobrindo que um ômega pode lidar com qualquer situação, sendo ele seguro de si como Sungjae, forte como Baekhyun, astuto como Francis Bonny e corajoso como Jimin ou, ter um pouco de cada um, como ele próprio.

— Deite-se na cama e feche os olhos — Jisung soou mais firme. Long Vane abriu a boca mas o ômega interrompeu seja lá qual foi a asneira que ele iria dizer: — Agora, alfa!

Vane tropeçou para trás e abriu o primeiro botão da camisa, deixando o pescoço um pouco mais livre. Ele tossiu limpando a garganta e deitou-se encostado na cabeceira da cama. Ainda com o punhal na mão, Jisung seguiu até um baú e puxou um dos lençóis.

— O que está fazendo? — Vane perguntou tentando ver.

— É uma surpresa — Jisung sorriu, confiante. — Agora feche os olhos.

O dono do bordel suspirou radiante e fez como ele indicou. O ômega revirou os olhos. Ele rasgou duas grossas tiras do tecido e virou-se para subir na cama de joelhos. Sentou nos  quadris de Vane e começou a amarrar um de seus pulsos em uma extremidade da cabeceira.

— O que está aprontando, botão de ouro? — Vane perguntou ainda sem abrir os olhos.

— Vou deixar você louquinho… — sussurrou cantarolando.

Vane moveu os quadris buscando por mais contato, Jisung levantou-se imediatamente, para se afastar do ato grotesco. Assim que o prendeu pelos pulsos e tornozelos, saiu da cama imediatamente tentando não vomitar com a cena aterrorizante do alfa movendo-se limitado, enquanto passava a língua nos lábios, ansioso pelo ômega.

Jisung pegou uma garrafa de tequila e a posicionou equilibrada no centro da testa do alfa.

— Se conseguir contar até mil sem deixar a garrafa cair, prometo que será muito bem recompensado.

— Um, dois, três, quatro, cinco, seis… — O alfa começou. — Eu vou conseguir, botãozinho.

— Você interrompeu a contagem, volte do início.

Vane suspirou e voltou a sua contagem.
Jisung virou dando-lhe as costas, pegou a chave sobre a cômoda e seguiu silenciosamente até a porta.

Sorrateiramente, ele adentrou no corredor, embora o local estivesse lotado, todos estavam ocupados para prestar atenção nele. Até então pelo corredor, travou quando um cliente e duas ômegas saíram de um dos quartos. Ainda com a porta entreaberta, ele espiou dentro e viu um alfa sentado na cama, vestindo uma roupa chique e de aparência nova, recém comprada, enquanto fumava um charuto.

— Sho Kimura? — Ele arriscou, da porta.
O alfa ergueu os olhos e respondeu:

— Quem deseja?

Jisung saltou para dentro do quarto já puxando a pistola e apontando para ele. O alfa se levantou da cama e antes que pudesse chamar por ajuda, Jisung encostou o dedo indicador nos lábios, indicando para que ficasse quieto.

— Quem o enviou? — Kimura perguntou.

— O que você fez?

— Como assim?

— Você entendeu. Por quê querem você morto?

O alfa umedeceu os lábios e balançou a cabeça, dando de ombros.

— Ah, esses alfas… Sou Kimura, o comedor de marcados.

— Como é?

— Gosto de foder ômegas marcados. É mais prazeroso saber que os alfas estão borbulhando de ódio e sentindo tudo pela marca.

— Que horror, que coisa mais...

— Tá, tudo bem, você não curte, deu pra perceber — Kimura o interrompeu. — Mas apenas por isso eu mereço morrer?

Ao mesmo tempo em que concordava com ele, o ômega não poderia esquecer que estava ajudando Jackson em uma missão. Não iria conseguir matá-lo com o alvo olhando para ele como uma corça amedrontada. O único jeito seria fazer Kimura lhe dar as costas, para que pudesse assassiná-lo sem que o alfa soubesse o que aconteceu.

— Certo, vou deixá-lo ir — Jisung afirmou, guardando a pistola. — Mas nunca mais toque em um ômega marcado.

— Porra garoto, assim você fode comigo. Não posso prometer nada mas vou tentar. — Piscou de um jeito escroto e caminhou até o outro lado da cama, para buscar suas coisas. — Mas você deve saber como os ômegas são insaciáveis...

“Sinto muito” — Jisung sussurrou para si mesmo.

Aproveitou o momento em que ele estava de costas, puxou o arco para não fazer barulho, mirou em sua nuca e disparou uma flecha. Kimura nem viu o que o atingiu, caindo instantaneamente morto. Ele ainda verificou para ter certeza de que o alfa estava realmente sem vida. O sangue que saía do ferimento começou a se espalhar pelo tapete, Jisung sabia que deveria ser um assassinato “limpo”, ou seja, aquele sangue não deveria estar alí.

Andou de um lado para o outro, pensando no que fazer. Sua primeira opção foi buscar um lençol e cobrir a cabeça do alfa, para que o sangue não se espalhasse pelo chão do quarto. Quando virou-se para buscar o tecido, encontrou Jackson sentado na janela, assistindo a tudo em completo silêncio. O ômega quase teve um treco. Ele massageou o peito recuperando-se do susto, enquanto Jackson desceu e pulou dentro do cômodo.

— Tranque a porta — O caçador indicou e Jisung fiz como ele disse. — Que bom que você não hesitou.

— Hm? — Olhou para trás enquanto passava a chave na porta.

— Kimura estuprava ômegas marcados e depois matava seus alfas — Jackson informou.

Chocado, o ômega ficou alguns segundos incapaz de dizer qualquer coisa. Jackson continuou:

— Eu me informei sobre ele antes de envolver você na missão. Não contei porque sabia que essa informação iria influenciar na sua escolha.

— Devia ter me contado. Assim eu o mataria bem lentamente.

Houve um longo silêncio enquanto Jisung apenas observava com repulsa o corpo de Sho Kimura no chão. Quando voltou a olhar para o caçador, este já estava  encarando-o de volta.

— Precisamos limpar a bagunça — Ele instruiu.

— O que eu faço?

Jackson observou a rua pela janela. Estava completamente silencioso, a não ser pela música alta que tocava na parte de baixo do bordel. O prédio em que estavam ficava ao lado de uma construção abandonada. Logo abaixo da janela havia um beco onde os locais desejavam lixos e outros entulhos.

Quase ninguém estava passando por aquela localidade, e os poucos que frequentavam aquela área da ilha não estavam sóbrios o suficiente para ouvir qualquer ruído diferente, que não fosse ômegas gemendo e alfas urrando.  O caçador retornou para o quarto, ergueu o  falecido e o atirou pela janela, o corpo caiu em cima de alguns sacos de lixo, que abafaram sua queda.

— Limpe todo o rastro de sangue — ele voltou para pegar as coisas de Kimura e assim como seu cadáver, Jackson atirou pela janela. — Estarei aqui ao lado esperando, em uma carruagem. Seja rápido.

Jisung assentiu enquanto o alfa voltava a sair pelo mesmo lugar que havia entrado. Ele buscou uma toalha úmida e seguiu limpando o sangue que se espalhou pelo chão e atingiu a cômoda. Haviam alguns pingos nos lençóis e por isso, ele também trocou o jogo de cama.

Posteriormente, foi até a janela e viu a carroça parada lá embaixo. Ele jogou o tapete, a toalha e os lençóis comprometidos, e após uma última olhada no cômodo, saiu pela porta quando se deu por satisfeito.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro