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[17] Luto

Boa leitura:

Jisung ouviu uma voz distante que chamava pelo seu nome, e assim que ergueu o rosto notou que Yoongi falava alguma coisa. O ômega desviou a atenção para o corpo do governador novamente, mas Yoongi o levantou do chão e aumentou o tom de voz:

— Jisung!? Preste atenção: vá para casa!

O Ômega buscou por Jimin entre a confusão, e o viu seguindo correndo com o Capitão Jeon, na direção do cais. Jisung passou as mãos nos olhos para limpá-los e enxergar melhor o caminho que deveria seguir, mas  Yoongi puxou seu braço e o impediu de ir.

— Solte-me! Eu preciso do meu irmão!

O Capitão Jeon deu o sinal para que sua tripulação retornasse para o Black Swan, assim como o contramestre que fortificou a ordem, e os piratas foram seguindo-os.

— Vá pra casa e espere pelo seu alfa! — Yoongi gritou de volta, empurrando-o na direção contrária. — Agora, Jisung!

O Ômega tentou passar por ele, ignorando seus comandos, mas novamente foi impedido. Baekhyun surgiu ao seu lado, e o segurou pelos ombros.

— Ele tem razão, Ji. 

— Leve-o pra um lugar seguro. — Essas foram as últimas palavras de Yoongi, até que ele girou e correu para juntar-se na fuga com os demais bucaneiros.

— JIMIN! — Jisung gritou, tentando passar por Baekhyun, enquanto o ruivo tentava puxá-lo em outra direção. A dificuldade aumentou quando sentiu dois braços o erguendo do chão, levando-o por um caminho cada vez mais distante do irmão. — JIMIN! 

Tentou lutar contra, mas não foi o suficiente. Chanyeol o colocou no chão apenas quando chegaram em casa e Baekhyun trancou a porta.

— Os inimigos do governador não vão respeitar seu luto. — Chanyeol tentou alertar.

Jisung olhou para o alfa que mantinha a expressão indiferente enquanto guardava a porta, para que ele não tentasse sair atrás do irmão. O ômega então subiu para o andar de cima e através da janela do quarto que dividia com Jackson, viu um navio com velas negras se afastar da costa, por detrás da paisagem devastada de Busan. Suas pernas falharam e logo em seguida caiu sentado no chão. Sentiu-se sozinho, com o coração mergulhado em uma tristeza tão profunda, que sua vontade era de arrancá-lo do peito. 

Com a visão periférica ele notou quando Baekhyun entrou no quarto, se aproximando devagar até se agachar ao seu lado. 

— Sinta seu alfa, Jisung. — O caçador afirmou, em um tom muito baixo. — Não está sozinho.

Jisung fechou seus olhos e as lágrimas desceram pelas bochechas mais uma vez, mas ele pôde senti-lo. De alguma forma ele sentiu o calor de Jackson dentro de si, como se pudesse se comunicar com o alfa, através da marca. Ele sabia que Jackson sentiu que precisava dele mais do que nunca, e imediatamente estava voltando para si. 

⚔️

Durante o tempo em que concluía sua missão, Jackson refletiu sobre a capacidade do governador  ser mais burro do que ele imaginou. Park mandou pessoas comuns para entregar suas mensagens à rainha, na tentativa de não serem reconhecidas. Contudo, eram um alvo fácil de localizar, quando se trata de um rastreador experiente como Jackson. 

Jisung e seu irmão com toda certeza teriam puxado a inteligência da mãe. Não que estivesse reclamando do governador ter facilitado seu trabalho, era apenas uma observação, e até mesmo considerou não ser necessário matá-lo. Alguém tão burro assim não chega a ser uma ameaça para o caçador.

O vento trouxe um cheiro de limão à sua esquerda, o próximo alvo estava tentando passar sorrateiro na vegetação alta. Esperto, mas não tanto. Pela intensidade do aroma, Jackson diria que ele estava a um quarto de uma milha. O pobre infeliz nem percebeu quando o caçador surgiu ao seu lado e cravou a katana em suas costas. Ele sentia a todo o momento o medo e a preocupação de seu Ômega. Supôs que deveria ser por causa do Tenente Jo. Ele até poderia matá-lo e cortar o mal pela raiz, mas Jisung precisava ser forte e lidar com seus piores medos. 

Logo veio o próximo mensageiro, dessa vez, uma ômega. Ela estava viajando sozinha guiando uma diligência. Usando um perfume forte para camuflar o seu cheiro de mel, o que o deixa ainda mais enjoativo. O caçador parou no meio da estrada a completa visibilidade, ela puxou a guia e os cavalos pararam bruscamente.

— Por favor, não me machuque! — a ômega gritou em desespero.

— Desça.

— Senhor, por favor — ela insistiu. — Eu estou grávida.

A mulher se levantou devagar, com as mãos erguidas. Jackson pôde ver com mais clareza a circunferência em sua barriga. Isso realmente complicou um pouco as coisas.

— Como pôde aceitar esse serviço estando grávida?

— Não sei se reparou mas em breve eu terei mais uma boca para alimentar.

— Onde está seu alfa?

— Não tenho... ele nos abandonou. — ela confessou, voltando a subir na carruagem.

O caçador a segurou em seu braço para impedi-la, e ela se assustou, cobrindo o rosto na tentativa de se defender.

— Não me machuque, estou grávida!

A intenção do alfa era tomar a carruagem e levá-la para o mais longe possível do seu destino, a côrte. Mas essa sua última atitude foi muito suspeita. Uma pessoa grávida no momento em que sentisse alguma ameaça contra o seu bebê, automaticamente protegeria a barriga, não o próprio rosto.

Com isso em mente, ele agarrou a frente do vestido dela e o puxou, rasgando o tecido inteiramente. Um bolo de panos caiu no chão, a mulher puxou o tecido para esconder seu corpo.

— Insolente!! — ela recuou alguns passos. — Como se atreve?!! 

— Seu filho nasceu. — Jackson afirmou apontando para os tecidos espalhados pelo chão.

— Eu... — qualquer desculpa esfarrapada que ela viria a dar, foi interrompida pelo disparo da pistola do caçador.

A tarde chegava ao fim, e Jackson tinha mais um corpo para esconder. Ela e todos os outros oito mensageiros que vieram antes, jamais seriam encontrados. O melhor jeito de impedir que uma mensagem seja entregue é matando o mensageiro. De acordo com a investigação que o rastreador fez, agora só faltam quatro alvos. Todos eles poderiam ser burros o suficiente para irem juntos em uma caravana, assim seria mais fácil e o caçador terminaria a missão em dois minutos. 

Continuou a viagem para o leste, a fim de encontrar os próximos alvos Após terminar de montar um pequeno acampamento, deitou-se para descansar mas não conseguiu dormir, devido a enorme ansiedade que sentia vindo se seu ômega. O que poderia estar acontecendo? A vontade de voltar para casa começou a perturbá-lo de um jeito que não deveria. O breve tempo que dormiu foi o suficiente para descansar um pouco, além de que na manhã seguinte, sentiu que a aflição de Jisung havia diminuído um pouco mais. Desse modo, o caçador conseguiu encontrar mais de seus alvos e impedi-los de concluir a viagem. 

Quando estava a procura do último mensageiro, o medo que havia sentido em seu ômega durante esses dias se tornou mais intenso e a angústia foi crescendo a cada segundo, até virar uma dor tão forte que se igualava ao que Jackson sentiu quando assistiu seu pai ser enforcado na praça de Busan.

O maldito mensageiro passaria por essa estrada a noite, mas o caçador, mais uma vez, deixou de se preocupar com a própria missão, sentindo a forte necessidade de voltar. Era como se Jisung estivesse chamando por ele, pela marca. O alfa apagou qualquer rastro que mostrasse que eu estava ali, montou em seu cavalo e partiu o mais rápido possível de volta para casa.

Três dias haviam se passado após o motim, a cidade tentava se erguer aos poucos. Tantos foram os mortos, que foi preciso que um grupo de voluntários se dedicassem a ajudar com o rito dos velórios. Jisung lamentou pelos inocentes que morreram em fogo cruzado, mas ficou feliz que nenhum dos mortos teve o nome dos amigos que fez no Balck Swan. O Capitão foi salvo, e sua tripulação estava o mais longe possível desse lugar. Jisung tentou afastar a tristeza por não poder ter abraçado o seu irmão, nem ao menos teve a chance de falar com ele. Tudo foi extremamente rápido. O reverendo esteve em sua casa para tentar levar um pouco de conforto com suas palavras. Nada que ele tenha dito ajudou de fato em alguma coisa. Jisung ficou agradecido pela sua boa intenção. 

Celina o trouxe flores e as colocou em um pequeno jarro junto a cômoda. Ela disse que colheu-as pelo caminho, e o ômega sentiu seu coração mais quentinho com esse ato. Ela é realmente uma Ômega muito bondosa, e Jisung sentiu-se ainda mais feliz por tê-la como companhia.

Baekhyun praticamente estava  obrigando o ômega comer. Jisung teria recusado pela sexta vez, se o caçador não tivesse prometido enfiar a comida goela a baixo, se ele não começasse a comer por conta própria. Estava quase no fim da refeição, quando ouviu a porta da sala ser aberta bruscamente, na verdade eles tinham quase a impressão de que ela foi arrombada.

Um leve cheiro de menta fez seu coração acelerar e ele saltou para fora da cama, desceu as escadas correndo e encontrou seu alfa subindo-às, vindo ao seu encontro. Jisung permitiu que seu corpo fosse contra o dele e sentiu os seus braços lhe recebendo com devoção.

— Jack, o meu pai... — Jisung começou já chorando, tentando se controlar. — E-eu... desculpa...

— Shh... — o alfa sussurrou,  abraçando-o com mais força. — Pode chorar.

Jisung apoiou sua cabeça no peito dele e deixou as emoções ruins vazarem através das lágrimas. Teve o apoio de Baekhyun, Celina e até mesmo Chanyeol, do jeito dele. Mas nada se compara a ter o seu alfa consigo outra vez.

— Temos muito o que conversar. — Chanyeol disse.

— Depois. — Jackson afirmou. — Obrigado por terem cuidado dele.

— Sr. Wang, eu vou para casa — Celina avisou. — Qualquer coisa pode me chamar.

— Seu pagamento...

— Não precisa fazer isso agora, amanhã eu voltarei para saber como as coisas estão.

Jackson assentiu, agradecido. 

— Ele está se negando a comer. — Baekhyun avisou, referindo-se a Jisung.  — Faça-o se alimentar bem, Jackson.

Chanyeol  e Baekhyun seguiram Celina e foram embora juntos. Quando Jackson foi fechar a porta, descobriu que havia quebrado ela.

— Opa... — ele sorriu amarelo.

Jisung sorriu um pouco, passando as costas das mãos para secar as bochechas.

— Você quebrou a nossa porta?

— Estava trancada.

— Você tem a chave.

O caçador colocou a mão no bolso e retirou o pequeno objeto de metal.

— Verdade, estava aqui o tempo todo. 

Jisung sorriu outra vez.

— E agora, o que vamos fazer?

— Depois eu conserto isso. — Jackson encaixou a porta de modo que ela ficasse bem firme, segurou na mão do ômega e os guiou até o quarto. 

Jisung sentou na cama, observando seu alfa colocar suas armas em cima da cômoda. Esperou Jackson falar alguma coisa, mas ao invés, ele se manteve em silêncio quando caminhou até o ômega, e sentou-se ao seu lado.

— Não vai dizer ou perguntar nada?

Jackson suspirou fundo antes de negar com a cabeça e perguntar:

— Você quer conversar? — Jisung também negou com a cabeça. — Eu já passei por isso, quando meu pai e minha mãe morreram. Não acho que qualquer palavra que eu diga possa te ajudar, então prefiro apenas que sinta que eu estou aqui, por você e com você. 

— Mesmo sentindo raiva dele, você também se sentiu assim quando seu pai morreu?

O caçador assentiu.

— Hoje eu compreendo que toda essa raiva não era bem dele, mas do fato de que eu não fui capaz de salvá-lo. É uma dor que ficará com você pra sempre. Mas com o tempo você se acostuma. Você tem muitas lembranças boas com ele, mantenha elas vivas em seu coração.

— Foi o que você fez?

— É o que eu estou fazendo — Jackson acariciou o rosto dele e sorriu ao completar: —, desde que você me fez enxergar o meu pai de um jeito diferente.  

O sorriso cresceu do ômega tão rapidamente, que ele não se conteve e o abraçou no mesmo instante. Um pouco da sua dor desapareceu.

— O reverendo disse que preciso me distrair.

— Ele tem razão. O que você quer fazer?

O ômega ponderou por algum tempo, antes de responder:

— Essa casa parece um pouco triste... Eu posso mudar a decoração?

— Pode sim. — Jackson respondeu, intensificando o abraço e deixou um beijo em sua cabeça — Pode fazer o que você quiser.

Com isso, encerraram a  conversa e Jisung se deitou junto a ele na grande cama. Por mais que o ômega goste de falar e de ouvir a voz de Jackson, o silêncio foi tão reconfortante, que apenas ouvir o coração do alfa batendo próximo ao seu ouvido, foi o suficiente para preencher o vazio que estava sentindo.

Continua...

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