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[13] A Ordem

Boa leitura:

Durante o trajeto, Jisung tentou se lembrar dos possíveis lugares que escondem passagens secretas, tentando adivinhar em qual delas o caçador iria guiá-lo. Ao passarem pela tampa do esgoto, Jisung o encarou esperando uma dica, mas o alfa apenas negou com a cabeça. 

Diferente de todos os lugares que imaginou, Jackson o levou através de um caminho conhecido por ele, principalmente aos domingos. Ele os levou até a igreja, que com exceção da presença do padre, encontrava-se vazia.

O caçador acenou para o padre e o mesmo se aproximou. Assim que viu o ômega, o religioso quase caiu para trás.

— Park Jisung! Eu fiz muitas orações para que fosse encontrado. — O padre afirmou.

— Eu nunca estive perdido, padre. — Respondeu, e ele franziu o cenho.

Jackson estava manuseando a katana, de modo que a luz do sol refletisse sobre a lâmina, e foi direcionada para um círculo que desenhava o centro de uma das janelas vitral. De repente, o chão começou a se abrir, exibindo uma passagem oculta para o subsolo da igreja. Para o espanto o ômega, o padre mantinha sua expressão calma, como se não estivesse vendo aquilo, e Jackson guardou sua lâmina sem se preocupar com a presença do clérigo.

— O senhor também é um caçador da Ordem?! — Jisung perguntou.

— Só se for da ordem dos caçadores de pecado. — o padre respondeu com um sorriso simpático.

— Mas... 

— Está ouvindo isso? — o padre interrompeu —, é o dever me chamando. O chão da sacristia não vai se limpar sozinho.

O reverendo sorriu para Jisung e em seguida se levantou, caminhando na direção de uma porta e sumindo de suas vistas ao passar por ela. O ômega olhou na direção em que o padre havia desaparecido, depois para as escadas que surgiram quando a passagem se abriu e por último, para Jackson, que logo tratou de esclarecer:

— Ele não é um caçador. O padre é apenas um alfa que não vê, não fala e não escuta nada. 

— Resumindo — Chanyeol afirmou, surgindo detrás de uma coluna —, o padre tem amor à vida dele.

— Céus... — Jisung arrumou a postura, tentando não imaginar que eles seriam capazes de matar o padre, caso ele contasse sobre essa passagem secreta.

— Não faça perguntas e não comente sobre nada disso com ele. — Jackson indicou, se referindo ao padre — Poderia colocá-lo em uma situação delicada...

— Entendi.

— Está nervoso, Jisung? — Chanyeol perguntou.

— Um pouco... 

— Não se preocupe, no primeiro dia eles apenas colocam todos os novatos em uma arena, quem sobreviver consegue a vaga para ser treinado. — O ômega arregalou os olhos, chocado com a afirmação, de repente Chanyeol começou a rir.

— Não dê ouvidos a ele. — Jackson informou e o ômega  respirou aliviado.

— Verdade, não se preocupe, eu só estava brincando. De nós três, o único que precisa ficar preocupado é o Jack, já que foi ele quem falhou na missão.

Jisung olhou para Jackson, preocupado, mas ele apenas suspirou entediado e o puxou para descerem através das escadas. Ouviram os passos de Chanyeol logo atrás e assim, estavam caminhando por um extenso corredor iluminado por archotes fincados nas paredes de pedra. Alguns alfas, betas e ômegas também estavam circulando por alí, assim como em outros túneis interligados ao que os três estavam. 

Jisung tentou seguir seu caminho ignorando os outros caçadores, assim como fazia nas festas e bailes repletos de alfas interesseiros, ignorando seus olhares cheios de segundas intenções. 

Eram tantas opções que o ômega não sabia exatamente para onde olhar. O lugar era impressionante em tamanho e arquitetura. Aparentava existir desde séculos passados, mas ele nunca soube que existia um lugar assim na Coréia. Ninguém nunca soube sua localização exata. A Ordem era completamente sigilosa. 

Para que os pedidos dos clientes se transformassem em serviços, chegassem até o Quartel-General ou Masmorra, e posteriormente para os caçadores, havia uma série de rotas até chegar na despachante final, e  que esta levava-os até a Ordem. Tudo era confidencial e nada passava despercebido aos olhos dos caçadores. Antes mesmo que Jisung passasse pela entrada da igreja, o líder Lee Seungho ficou sabendo imediatamente que havia um novo aprendiz, sendo instruído por Jackson.

Após chegarem a um imenso espaço, onde mais de uma centena de caçadores estavam treinando com diversos tipos de armas, uma flecha cortou o ar, passando quase raspando na bochecha de Chanyeol. Ela apenas não o acertou, porque o alfa moveu-se rapidamente. Assustado, Jisung buscou ao seu redor de onde o projétil teria sido lançado, mas relaxou quando Jackson o tranquilizou, mostrando a origem do ataque.

Um ômega furioso caminhava até eles, segurando um arco com bastante força. Seu cabelo era vermelho idêntico ao sangue, e o olhar feroz estava direcionado a Chanyeol. Jackson e Jisung deram um passo para trás, quando o ômega se aproximou.

— Olá, meu grande amor! — Chanyeol falou com o ruivo, com um enorme sorriso e cheio de um entusiasmo exagerado. Ele abriu os braços para abraçá-lo, mas foi recebido com um tapa no rosto.

— Por que caralhos não me escreveu uma única carta pra dizer que estava bem?!! — O ômega indagou, respirando pesadamente. Parecia que estava se segurando para não voar no pescoço de Chanyeol. — Custava ter feito isso?! Sua mão iria cair, por acaso? Ou você estava tão ocupado que esqueceu que um paspalho ficou aqui, morrendo de preocupação por não ter nenhuma notícia em meses?!

— Pensei que a missão seria rápida, mas tive contratempos... —  Tentou explicar.

— Que cheiro de lavanda é esse, Chanyeol Stendahl? — o ômega perguntou, em seguida, ele identificou a origem do aroma e olhou para Jisung. 

— É o ômega do Jackson. — O caçador explicou com pressa, certamente ficou com medo do ruivo furioso acertar uma de suas flechas no ômega. O próprio Jisung também ficou. 

A expressão de fúria no rosto de ômega de cabelos vermelhos foi dando lugar a um leve sorriso. Primeiramente, ele estendeu a mão e cumprimentou Jackson:

— Que bom te ver.

— Olá, Baek. — Jackson respondeu, também com um sorriso e ignorando o olhar chocado de Chanyeol, pela forma diferente que ambos foram recebidos. — Ben, este é o Jisung. Meu bem, este é o baekhyun. 

Baekhyun  observou o outro ômega de baixo acima. O olhar afiado que o estudou com atenção, deu lugar a um sorriso divertido quando ele acertou um soco levemente no braço de Jackson.

— Ele é lindo, hm? — O ômega afirmou e em seguida, estendeu a mão para Jisung: — Bem vindo... espera, você é o filho mais novo do governador.

— Pois é... — respondeu, meio sem jeito.

— Cerejinha, eu estava com muita saudade. — Chanyeol afirmou, se aproximando do ruivo com cuidado — não mereço nem um abraço ou um beijinho?

Baekhyun suspirou, aborrecido. Ele cruzou os braços e o ignorou, ao invés, apoiou um dos braços nos ombros de Jisung, dizendo:

— Não deixe Jackson te fazer de bobo. — ele olhou na direção de Chanyeol e em seguida, voltou para o ômega:  — Alguns alfas até tentam, mas aqui está um ômega que não será enganado tão facilmente.

— Chanyeol não conseguiu matar uma ômega na França, porque os olhos dela lembram os seus. — Jisung afirmei em defesa do alfa, estava começando a sentir dó dele.

— Sério? — Baekhyun questionou, desarmando a postura defensiva.

— Sim. E ele não parou de falar em você, todas as vezes que teve oportunidade... não seja tão mau.

Chanyeol olhou para ele, com um olhar aflito, na espera de que seu ômega o perdoasse pela omissão de notícias. Baekhyun desfez sua armadura e sorriu, se jogando nos braços do alfa.

— Eu fiquei tão preocupado! Seu desgraçado... — ele empurrou o ombro do caçador, mas o abraçou novamente logo em seguida — Quase morri de saudade...

— Perdão, meu amor... — Chanyeol o abraçou com firmeza — Prometo que não farei mais isso.

— Eu acho bom. — baekhyun afirmou. Em seguida, ele virou a atenção para Jackson. — E a sua missão?

— Eu falhei. Estou aqui pra mostrar a Ordem pro Jisung e falar com o Lee. 

— Nosso estimado líder está em sua sala. — baekhyun indiciou. — Boa sorte.

Jackson assentiu,  virando-se para Jisung.

— Fique com Baek e Chany. — ele olhou para o casal e pediu: — Mostrem o centro de treinamento a ele.

— Você vai ficar bem? — Jisung sentiu o coração aflito.

— Sim. — A certeza em sua voz o deixou um pouco menos preocupado.

Jackson inclinou a cabeça e o beijou nos lábios, para em seguida, seguir seu caminho através de uma escada que levava ao andar superior. Jisung continuou olhando na direção que seu alfa seguiu. Ele não ainda viu qual direção do caçador seguia antes de virar o rosto,  ao sentir uma mão ser apoiada em seu ombro.

— Vem, Jisung — baekhyun disse —, vou te mostrar alguns brinquedinhos bem legais.

Com “brinquedinhos”, aquele ômega estava se referindo a objetos perigosos e mortais, que eram capazes de ceifar a vida de qualquer indivíduo em questão de segundos. Diferentemente de quando lutou contra Jackson utilizando bastões de madeira, todos que estavam treinando naquele espaço usavam armas de verdade,  até mesmo as duplas que se enfrentavam. Os ataques eram tão precisos, que Jisung teve a sensação de que estavam realmente tentando matar um ao outro.

O ômega conheceu alguns aparelhos para treinos individuais e foi orientado por baekhyun sobre como ele poderia adquirir qualquer arma para iniciar seu treinamento. Ele também foi apresentado a alguns caçadores que passavam por perto, depois, sentou em um canto do chão para assistir Chanyeol e seu ômega em um confronto desarmado.

Enquanto isso, Jackson seguia ao encontro de seu líder. Não estava  nem um pouco preocupado com o que possa lhe acontecer, no momento em que atravessar aquela porta. Falhar na missão foi uma escolha sua, então seria  alfa o suficiente para arcar com as consequências de seus atos, mesmo que isso implique em uma punição capital. O fato de ter sido tutelado por Lee Seungho assim que sua mãe faleceu, o deu certos privilégios como poder entrar em sua sala, sem a necessidade de ser anunciado.

O gabinete de Seungho era a única parte da Ordem que ficava localizada na parte superior da Coréia, ou seja, era possível que os cidadãos comuns vissem aquele prédio, só não imaginavam que fazia parte de uma grande estrutura secreta, onde os tão temidos caçadores se ocultavam. A construção sempre existiu ali, mas quase ninguém a notava. Era como se fosse mais um prédio comum, que pertencia a algum aristocrata misterioso. Todos os curiosos que um dia já tentaram invadir aquele lugar, sumiram inexplicavelmente.

O líder da Ordem estava apoiado no parapeito da janela, observando a rua através dos vitrais escuros, enquanto fumava seu charuto. Ele sabia que Jackson estava alí, sobre Jisung e, consequentemente, sobre a falha do caçador. 

Jackson permaneceu em silêncio, esperando Lee se pronunciar primeiro. Estava parado próximo a mesa dele, bem ao lado, estava pendurada na parede a espada que pertenceu ao Capitão Francis Bonny. Seungho a mantinha alí, como um espólio de sua maior conquista. 

Essa espada sempre foi algo que Jackson evitava olhar, quando comparecia ao gabinete de seu líder. Mas agora, seus olhos estavam presos no brilho da lâmina e nas estranhas figuras entalhadas no cabo. Sentiu-se nostálgico, lembrando-se dos momentos em que era treinado pelo pai, e imaginando por um momento quando o mesmo a empunhava, e se tornava o mais temido dos sete mares.

— Estava me perguntando se você iria desertar, assim como Yoongi fez. — Seus pensamentos foram interrompidos quando Lee se pronunciou, girando o corpo para o encarar. — Fico feliz que não.

— Não tenho motivos para isso. 

— Eu o tenho como um filho, você sabe. — Marcel começou com seu discurso demagogo de sempre. Antes era motivo de orgulho para Jackson ter sido considerado como filho adotivo dele, mas agora ele se sente um pouco diferente a respeito disso... o líder continuou: — Aquele ômega é realmente de uma beleza estonteante, eu até compreendo porque você falhou na sua missão.

— Jisung é muito mais do que apenas um rosto bonito. — O caçador afirmou. E antes que Lee o visse como um possível obstáculo, Jackson acrescentou: — Ele não tem nada a ver com a minha falha. Eu simplesmente não quis continuar com a minha missão. Os inúteis da Marinha que o governador colocou pra me vigiar, deixou-me aborrecido e a viagem fez com que eu ficasse entediado.

— Então, você está me dizendo que decidiu abandonar a missão, porque se aborreceu com a Marinha e ficou entediado? 

— Exatamente isso.

Seungho riu alto, anunciando:

— Você não muda mesmo, Jackson, sempre foi muito foda-se pra tudo... mas eu gosto disso. — Ele fez uma pausa e vasculhou alguns papéis em sua mesa. — Não haverá punição. De qualquer modo, você não comprometeu nossa Ordem. Mas eu pedirei um favor e sei que você não me negará, considerando as circunstâncias atuais.

— O que quer?

— Entendo que acabou de chegar de uma longa viagem, mas preciso do meu melhor rastreador para esta missão...

— Prossiga.

— O mandato de Park Shinsung está chegando ao fim, e ele precisará enviar mensageiros à corte, para a fim de receber mais apoio da rainha, para as próximas eleições. Sua missão, caso aceite, é interceptar todos que forem enviados e impedi-los de entregar as cartas do governador a rainha.

— Quem solicitou isso?

— Eu mesmo. Pretendo me tornar o próximo governador e expandir a interferência dos caçadores na política, mas Park Shinsung possui uma ótima relação com a côrte e infelizmente ele não pode desaparecer como se nada tivesse acontecido.  Quero cortar qualquer comunicação dele com ela, enquanto eu tomo minhas providências para me tornar mais próxima a rainha.

— Eu aceito. 

— Muito bem. Está livre para concluir sua missão da maneira que achar melhor. Não faço ideia de quantos mensageiros o Conde irá enviar, mas serão muitos, ele é esperto e sabe que estão de olho em sua posição.

— Isso não será problema.

— Tenho outra coisa a lhe pedir, não comente com ninguém sobre meus planos. 

— Não o farei, mas já que estamos fazendo tantos pedidos, eu também quero que faça uma coisa por mim.

— Fale.

— Quando Jisung receber sua primeira missão, não o mande em seu primeiro serviço para caçar o irmão dele.

— Assim você acaba com toda a diversão. — Seungho afirmou com um sorriso perverso. Jackson permaneceu austero, ele mudou sua postura para uma mais séria e respondeu: — Não se preocupe, essa não será a primeira missão do seu ômega. Tem a minha palavra.

— Ótimo. E quando devo iniciar a minha próxima missão? 

— Já pode começar. 

O caçador assentiu e se retirou do gabinete. Seguiu o caminho de volta a um dos núcleos de treinamento, onde havia deixado seu ômega. Ficou observando da sacada no alto da escada, enquanto Jisung tentava atirar facas em uma parede de madeira, com Baekhyun ao seu lado instruindo-o. 

Jisung olhou para cima e assim que o viu, acenou para o caçador, sorrindo. Jackson sorriu de volta e caminhou na direção dele, imaginando qual seria sua reação quando soubesse que o alfa teria de se ausentar por um tempo.

— Como sua casa continua limpa mesmo depois de passar tanto tempo fora em missões? — Jisung perguntou aleatoriamente quando o caçador chegou  perto.

— Nossa casa. — O caçador corrigiu, em seguida explicou: — Eu pago alguém pra cuidar disso, até quando não estou.

— Ômega?

— Sim, uma ômega. Ela é bastante reservada e trabalha muito bem.

— Ela é bonita?

Jackson sorriu, erguendo uma sobrancelha quando perguntou:

— Quem está com ciúmes agora? — Jisung abriu a boca mas não tinha o que responder, então sorriu, desviando o olhar ruborizado. — Posso contratar outra pessoa, se você quiser.

— De jeito nenhum! — O ômega respondeu com agilidade. — Se ela trabalha é porque precisa. Não vou tirar o sustento de alguém.

Jackson sorriu se aproximando, deixando um beijo na testa dele. Posteriormente, colocou-se do outro lado do ômega e auxiliou Baekhyun com o treino de atirar facas de Jisung. 

Nos poucos minutos que Jisung permaneceu na companhia de Chanyeol e o caçador arqueiro, o ômega  descobriu que já tinha talento para pelo menos uma coisa, a sua precisão. Era precisa, segundo Baekhyun. O ruivo é muito bom treinando as pessoas, elogia a cada vez que acerta e repreende nos erros, com palavras que realmente o incentivam a dar o seu melhor. 


Continua...

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