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[11] Transparência

Boa leitura:

Assim, a diligência voltou a mover-se pela estrada aparentemente solitária, mas que na verdade ocultava alguns perigos e ameaças pelas redondezas.

Para o ômega, Chanyeol poderia ser uma boa companhia em diversas ocasiões, realmente... mas não quando o desejo de ficar sozinho apenas com seus pensamentos era a sua prioridade. 

O alfa não parou de falar desde que ele se acomodou naquele banco, ao seu lado. É certo que se Jisung pedisse para que ele se calasse, ele ficaria quieto, mas, com efeito, de certa forma o ômega sentia-se bem com ele estando consigo. 

— Eu acho que o Jackson tá bem chateado. — Chanyeol comentou, repentinamente. 

— É, eu percebi... você acha que ele está ficando fraco por minha causa?

— Acho. — Chanyeol foi rápido em responder sem hesitação, tão afiado quanto a lâmina de uma katana. — E se continuar assim, vai acabar sendo morto por causa das suas escolhas, como a de hoje.

A princípio, Jisung teve a impressão de que nada mais importava para aquele caçador, a não ser ele mesmo e seu Ômega, Baekhyun. Principalmente depois do seu olhar macabro enquanto se divertia torturando o rapaz do viralejo. 

Mas conforme o tempo foi passando, a convivência mostrou que Chanyeol se importa de verdade com Jackson, e esse sentimento é recíproco. Eles são como irmãos. Do jeito deles, mas são.

— Ele disse que ia esperar o meu tempo. Que só faria esse tipo de coisa quando eu estivesse pronto.

— E já fazem semanas desde que ele disse isso. Ele pode esperar, sim, mas o mundo não vai ser tão bonzinho. Você já matou, eu admito que fiquei impressionado, achei que não seria capaz. Mas o fato é, você só consegue quando alguém que você ama está em perigo?

— Eu só faço tudo errado...

— Se você tá dizendo… Mas entenda que seu treinamento não está atrasado... está praticamente parado. Se você quer ser um caçador, precisa lembrar que não é mais o ômega do papai. O que você está esperando se tornar não vai cair do céu. 

— Também não espero me tornar caçador da noite pro dia.

— Do jeito que está indo, não vai se tornar nunca e ainda vai levar o Jackson junto.

— Levar pra onde, Chanyeol? Para o fracasso?

— Seria ótimo se fosse apenas isso... Eu conheço o Jackson desde que ele tinha treze anos, posso te falar com toda certeza que ele não é o mesmo de antes. Ele nunca teria permitido que aquela ômega francesa continuasse viva e nunca traria alguém como você pra ser treinado, por ele mesmo.

— Alguém como eu?

— Fraco. 

— Eu não sou...

— Sim. Você é. 

O ômega respirou fundo para não agredi-lo.

— Eu sei que ele não é mais o mesmo. 

— Sabe mesmo? Não parece, pelas palavras que usou mais cedo.

— Olha só... eu... — Jisung tentou buscar argumentos para expressar o que estava sentindo, mas depois do que Chanyeol falou as palavras ficaram engasgadas em sua garganta, e as lágrimas desceram no lugar.

O caçador olhava para ele com sua expressão calma e indiferente de sempre, enquanto Jisung chorava em silêncio. Imaginou que ele não falaria nada, foi exatamente o que aconteceu e o ômega agradeceu mentalmente por isso. Chanyeol é tão sincero que talvez ele preferisse um soco nas costelas. 

Naquele momento, Jisung encontrava-se cansado e abatido, possivelmente, não seria capaz de compreender o benefício que a sinceridade do alfa iria lhe proporcionar no futuro. A verdade traz respeito e confiança, dois elementos fundamentais para qualquer relacionamento, e as intenções de Chanyeol eram acrescentar algo no treinamento do ômega, para que ele refletisse o controle de seu intelecto e soubesse absorver as experiências da vida em prol do objetivo de se tornar um caçador.

Ao chegarem no porto a sudeste da Índia, os três deixaram a carruagem para trás e embarcaram em um navio mercante a caminho da China. A embarcação seguiu deslizando suavemente, sem os desagradáveis solavancos que os buracos e pedras dos trajetos anteriores causavam. 

Alguns dias após a breve e necessária conversa que teve com Chanyeol, Jisung passou um tempo sozinho, passeando pelo convés, observando as nuvens se deslocando pelo céu, mergulhado no íntimo de seus pensamentos. Em questão de alguns minutos, suas pálpebras pesaram tão fortemente que ele não conseguiu se manter acordado. 

Depois que retornou ao camarote, não tinha certeza de quanto tempo permaneceu dormindo, mas quando acordou, ouviu a voz dos caçadores do outro lado da porta. Ele abriu os olhos, mas continuou deitado ouvindo a conversa:

— Estão atrás dele, certeza. — Esse foi Chanyeol que falou.

— Está marcado, o governador não tem nenhum poder sobre ele. — Desta vez foi Jackson. 

— E se ele quiser ficar com o pai? Ele está começando a sentir na pele o que é ser um caçador, e olhe que matar um bandidinho de beira de estrada não é nada, ainda. 

Obviamente eles estavam falando sobre o ômega. Estava ponderando se continuava deitado ou mostrava que já acordou, mas continuou onde estava quando Jackson respondeu:

— Não o subestime.

— Entendo...

Jisung ouviu passos no corredor e posteriormente o som da porta do quarto sendo aberta. O ômega fechou seus olhos rapidamente para fingir que ainda estava dormindo. O cheiro de menta se espalhou pelo cômodo e ele teve certeza de que era Jackson, quem havia sentado perto dele.

O ômega esperou que ele falasse consigo, mas o camarote continuou silencioso. Jisung estava começando a sentir-se mal pelo que falou na última vez que discutiram, ele entendia que seu alfa não era mais aquele de quando o conheceu, o fato de estar próximo da Coréia, do governador, e o medo de ser tirado do caçador estava-o deixando realmente reprimido. Aquele antigo sentimento de que não podia fazer nada, a não ser que seu pai permitisse. 

A sensação de que ele deveria ser um ômega bonzinho e obediente, sem jamais se comportar de maneira agressiva desobedecendo a vontade de seu pai. Ele estava com muito medo da reação do governador quando vê-lo outra vez... sentiu os dedos de Jackson deslizando entre os fios loiros de seu cabelo, sentindo a calmaria da respiração voltando ao normal, e seus batimentos cardíacos desacelerando gradativamente.

— Estou aqui, meu bem. — Jackson sussurrou, mas o ômega ainda conseguiu ouvir. — Não vou soltar sua mão, a não ser que você não me queira mais por perto. 

Ouvir isso foi como um abraço quentinho em seu coração fragilizado. Jisung jamais pensou em deixá-lo. Não, quando Jackson foi aquele que o mostrou sobre o amor, de uma forma simples, mas tão intensa, que ele considerava essa vida demasiadamente curta para compartilhar ao lado dele.

O caçador voltou a ficar em silêncio para não atrapalhar o descanso do ômega. Após mais um longo tempo de viagem, os tripulantes foram avisados de que a próxima refeição estava prestes a ser servida. Dessa vez, Jackson não deixou o quarto sozinho:

— Jisung, está acordado? Precisa comer alguma coisa.

— Hm? — Disfarçou com voz de sono.

— Não está com fome? Você mal se alimentou ontem.

— Sim, por favor. — Finalmente levantou, esticando o corpo — Onde estamos?

— Nas águas do imperador Ming.

— China? — Jackson confirmou balançando a cabeça — Então logo estaremos na Coréia?

O caçador confirmou novamente, balançando a cabeça. Jisung gostaria de poder dizer que os últimos meses passaram-se bem lentamente, e que ele aproveitou para conhecer os diversos vilarejos cheios de gente simpática e paisagens lindas. Mas ele só conseguia pensar em seu pai e, infelizmente, no Tenente Jo. 

A bordo daquele navio, foram os sete dias mais cansativos desde o início da jornada. Estavam há algumas horas de chegar a cidade portuária, em razão disso, todos os pertences estavam organizados para o momento de desembarcar. Era possível ver através de uma janela de vidro que o Sol estava prestes a surgir. Não havia muita coisa para se fazer a não ser esperar. 

Jisung ficou observando o caçador por um tempo, sua postura firme enquanto deslizava uma pedra ao longo da lâmina da katana, seus gestos simples e precisos eram inspiradores de tal maneira que o deixou paralisado por um tempo, até que ele mesmo percebeu que estava o olhando para Jackson feito bobo. O alfa manuseia a katana como se fosse parte dele, enquanto Jisung segura no cabo com o maior cuidado possível para não se cortar por acidente. 

Estavam separados pela distância do camarote, Jisung sentado em uma cadeira e Jackson largado a vontade na cama, encostado na cabeceira enquanto realizava sua atividade de aprimorar a lâmina da arma. O ômega respirou fundo, se aproximando até ficar a dois passos de onde ele estava. Queria falar com ele sobre algo que estava entalado dentro de si, desde o dia em que os salteadores hostis cercaram o trio. Sentiu suas mãos suarem à medida que brincava entre elas com os dedos. O alfa sentiu a tensão que emanava dele, mas demonstrou estar impassível enquanto afiava a lâmina.

— Jack? 

— Sim? — Ele respondeu, ainda mantendo sua atenção na katana. Ela brilhava, de tão afiada que já estava.

— Eu amo você. — O caçador parou sua tarefa e guardou ambos os objetos que segurava. Antes que ele falasse qualquer coisa, Jisung adiantou-se: — Em toda a minha vida eu recebia carinho e abraços apenas do meu pai e do meu irmão. Quando estive com o Tenente Jo, eu tive medo que aquelas mãos violentas fossem me tocar para sempre, já que ele foi o alfa escolhido pelo meu pai, para ser o meu marido. Mas eu conheci você, e ainda tive medo do que estaria por vir... mas você me tocou, e... — a essa altura, suas lágrimas já desciam pelas bochechas em abundância, mas ele não se importou.

— Venha aqui. — Jackson estendeu a mão para ele, e o ômega se aproximou, colocando a minha mão sobre a dele.

O caçador lhe puxou suavemente para ficar mais perto e ergueu a outra mão, para secar algumas de suas lágrimas. Ele olhou para Jisung, que igualmente reparou naqueles mesmos olhos castanhos e intensos, de quando os viu pela primeira vez na varanda da casa do governador, na terrível noite em que foi apresentado ao Tenente Jo. Ele engoliu o choro e respirou profundamente, antes de prosseguir:

— Me desculpa. Você é sim o mesmo alfa que eu conheci há um tempo... mas não de maneira negativa. Você continua destemido e muito forte. Eu o admiro tanto quanto admiro seu pai, e não é por ser filho dele. É por você ser quem é. 

— Era com isso que estava tão angustiado? 

— Eu me expressei muito mal naquele dia. Não deveria ter dito aquelas palavras. 

— Não se preocupe com isso. — Jackson sorriu, compreensivo. Sua mão deixou a dele, para apoiá-la no quadril do ômega, a outra permaneceu em sua face. O caçador fez carinho com o polegar. — Ainda não é tão tarde. Pode descer e comer alguma coisa lá embaixo, se quiser.

Jisung olhou para a cama e em seguida para ele novamente, quando sugeriu:

— Ou, eu posso comer outra coisa, aqui, nesse quarto. — O alfa sorriu e franziu as sobrancelhas ao mesmo tempo. O mais novo sentiu seu rosto esquentar à medida que o sangue se concentrava em suas bochechas — Por que eu falei isso?! 

Cobriu seu rosto com as duas mãos e tentou virar de costas para ele, mas Jackson o fez permanecer de frente para si.

— Meu ômega está com fome, hm? — Provocou, com um tom de voz bastante sugestivo. 

— Pare de falar assim... — o ômega choramingou ainda com as mãos cobrindo o rosto — está me deixando ainda mais constrangido!

Ouviu quando Jackson soltou uma risada baixa à medida que o guiava para sentar-se em seu colo. Jisung continuou mantendo o rosto escondido atrás das mãos. 

— Você continua adorável como sempre. — O caçador afirmou, beijando um pouco abaixo da orelha.

Descendo um pouco mais, ele foi seguindo pelo pescoço e em seguida, deu uma leve mordida no mesmo lugar. Jisung quase perdeu o fôlego quando sentiu uma de suas mãos deslizar ainda por cima da roupa, em sua região íntima. 

Jackson manteve a outra mão curvada em sua cintura, o que contribuiu para que ele permanecesse sentado no colo dele, ao invés de despencar para o lado, mergulhando nos fenómenos que o caçador desperta a cada toque.

A mão do alfa continuava contornando o volume que já se formava debaixo das calças, e o calor que queimou dentro do mais novo o fez mover os quadris, ansiando por sentir mais de seus toques. Jisung sabia o quanto ele também lhe desejava, sentindo sua ereção bastante evidente conforme ele se movia.

— Jack... 

— Sim? — ele murmurou, enquanto ainda explorava seu pescoço com os lábios.

Hesitante e tentando conter a timidez que sentia naquele momento, Jisung segurou nas mãos dele, e o guiou até o seu cinto. Sentiu o alfa sorrindo contra sua pele. Devagar e sem abandonar o pescoço, Jackson retirou o cinto e abriu os botões da calça. Foi um imenso alívio finalmente sentir o órgão livre, e os toques da mão do caçador subindo e descendo sobre ele. Jisung estava sentado de lado no colo dele, e quando o alfa deitou-se de lado na cama, o outro foi junto e ficou na mesma posição que ele estava, mas com as costas apoiadas no peito dele. 

Agarrou os lençóis da cama ao sentir que dois de seus dedos deslizaram por entre suas pernas, ele dobrou um joelho para que o alfa pudesse continuar com aquela magnífica exploração.

Era bom sentir a mão do caçador estimulando-o daquele modo, mas ele precisava de mais. Seu corpo o desejava tão fortemente, que não parava de produzir e expelir sua autolubrificação. E como se estivesse lendo seus pensamentos, Jackson o penetrou, devagar e sem interrupção, até estar inteiramente dentro do ômega. 

Ainda de lado, com seus corpos bem unidos, Jisung sentiu a perna dele deslizar sobre a sua que já estava curvada, e o braço envolvendo seu corpo, deixando-nos tão próximos um ao outro, que por um instante eles sentiram que eram apenas um único ser. 

Jackson moveu-se devagar, saindo e novamente entrando. Sua boca estava próxima do ouvido do ômega e ele podia ouvir seus gemidos com bastante clareza, conforme ele investia dentro de si, sem intervalo. O caçador tomou o órgão do ômega em sua mão outra vez, Jisung ofegou com a pressão dos movimentos que o outro fazia em sua intimidade. Ele já não estava mais aguentando, tampouco tentou conter seus gemidos quando seu corpo cedeu ao chegar em seu ápice. 

Jisung estava agarrando o lençol com a mão livre, quando o alfa ergueu a dele, curvou o braço por cima e entrelaçou seus dedos. Assim que o caçador atingiu seu clímax, foi como se o ômega estivesse tendo um segundo orgasmo. Ele podia sentir através da marca.

A respiração ofegante e quente do caçador, batia contra a sua pele úmida pelo suor. Jisung ouviu com perfeição quando ele suspirou profundamente e, então, virou o rosto para que ele o beijasse. Jackson liberou a mão dele, apenas para apoiar na bochecha do ômega e unir suas bocas, em um beijo calmo e lentamente demorado. 

Até esqueceram que estavam com fome, mas ambos não se importaram. Não queriam sair daquela posição. Naquele momento não havia pressa, não existia Coréia ou o governador, nem mesmo a Ordem e os caçadores, apenas duas almas, dois lobos reduzidos a um único ser.

Continua…

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