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[0] Prólogo

Muito obrigada pela capa Nabiyee Está linda demais ❤️❤️❤️😍😍

Boa leitura:

Já faziam algumas horas desde que Jackson e Jisung chegaram no Porto de Quebec. Logo após deixarem a tripulação do Black Swan, o ômega sentia-se ainda mais ansioso para descobrir quais novas aventuras o esperam, ávido para fazer-se um caçador tão bom quanto Yoongi e Jackson, ainda que seus pensamentos insistissem na ideia de que não era capaz de ir tão longe. 

Desde criança, Jimin e Jisung recebiam muitos cuidados, criados como bonecos de porcelana com o único propósito de casar. O mais novo sonhava em ser como os personagens cheios de coragem, dos livros que costumava ler escondido, mas a partir das adversidades que viveu logo após o ataque do Black Swan, passou a aceitar que não tinha tal capacidade. Seu irmão, Jimin, era resiliente e corajoso. 

Assim que desembarcaram seguiram a procura de um lugar para se alojar. Haviam poucas pessoas nas ruas, mas quase todas as tabernas estavam cheias. Jackson encontrou uma com menos movimentação de clientes e o deixou sentado, ocupando uma das mesas. 

Jisung passou um rápido olhar pelo local e percebeu que a maioria dos frequentadores vestiam uniformes, bastantes parecidos com os da Marinha coreana, mas não teve medo porque Jackson estava com ele.

— Sirva comida a ele. — O caçador determinou a um beta que passava segurando uma bandeja

O beta assentiu e foi buscar a única opção servida naquele lugar. Pelo menos assim foi como Jisung tomou nota, pratos iguais exibindo a mesma refeição. A propósito, esta era uma das primeiras habilidades que Jackson admirou nele, sua aptidão em analisar diversas situações ao mesmo tempo. 

Jisung um bom observador e a partir disso possuía um raciocínio ágil. Poderia levar algum tempo, mas o caçador estava disposto a fazê-lo enxergar suas próprias qualidades ao invés de superestimar tanto as outras pessoas, esquecendo de si mesmo.

— Pra onde você vai? — Perguntou Jisung, quando viu que Jackson não sentou na outra cadeira.

— Alugar um quarto para passarmos a noite.

— Tá bom. — Assentiu e, no instante seguinte, Jackson saiu deixando-o sozinho. O que, para desagrado do ômega, não durou muito.

Enquanto assistia o caçador afastando-se por uma direção, Jisung sentiu uma alteração no ambiente, um pouco atrás de onde estava sentado. Através da visão periférica ele viu quando um alfa usando o mesmo uniforme que os demais, e que talvez pertencesse à Marinha francesa, deu a volta para ocupar uma cadeira de frente a ele, do outro lado da mesa, sem ao menos ter sido convidado.

— Boa noite. Está sozinho? — O alfa perguntou

Jisung o viu com o canto dos olhos no momento em que o caçador e ele entraram no estabelecimento. O alfa em questão também notou a entrada deles na taberna. 

O ômega não entendeu muito bem qual a intenção dele fingindo não ter conhecimento disso, estava um pouco agitado e o sentimento cresceu quando percebeu que havia perdido Jackson de vista após a repentina aproximação do desconhecido. 

— Não. — Seu coração acelerou à medida que buscava Jackson com os olhos, mas não o encontrava.

— Posso saber o seu nome?

— Park Jisung. — Respondeu automaticamente, ainda procurando o caçador.

— Um belo nome, para uma criatura tão linda. Sou Ery Olivier. — Neste momento, o beta chegou servindo o ômega, virou-se para Olivier e esperou quando o mesmo fez o pedido: — Traga-me o melhor vinho que tiver. Me acompanha, querido?

— Não, obrigado.

— Mas que adorável. Claro, logo se vê que não é inglês — o alfa movimentou a mão na direção do reino citado.

Não queria ser apressado em julgar as pessoas, mas considerando a experiência que Jisung tem com alfas da Marinha, ele sentiu que o indivíduo sentado à sua frente não era uma boa companhia. 

O jeito desdenhoso que se referia a pessoas de outro lugar era desagradável, tirando o fato de como seu comportamento é muito inconveniente.

— Pois saiba, sr. Olivier — Jisung virou o rosto para encará-lo —, que há quatro ingleses na tripulação a qual meu irmão pertence, e eles são algumas das pessoas mais gentis que conheço. 

— Onde estão os patifes?! — O alfa arrumou sua postura, franzindo o cenho.

— Cai fora. — A voz de Jackson surgiu atrás do ômega, que quase pulou da cadeira com o susto que teve.

— E você, quem é? — Olivier perguntou com um tom de voz muito incomodado.

— O alfa dele. — Jackson respondeu rígido.

Jisung sorriu sem olhar para trás, sentindo algo morno em seu interior, assim como o coração que voltou a bater regularmente. Ery Olivier não teve o que falar, ele apenas levantou-se e saiu sem dizer nada. 

Jisung ou para o caçador ainda sorrindo, quando este deu a volta para sentar no lugar que Olivier estava há alguns segundos. Jackson olhou para o prato dele, franziu as sobrancelhas e por fim o encarou, só então o ômega percebeu que o alimento estava intacto. Não conseguiu comer nada na presença do alfa inconveniente.

A comida não tinha um aspecto muito apetitoso, mas precisava se alimentar. Jisung encarou aquele monte de ervilhas sobre um molho laranja de aparência viscosa, outros componentes pareciam ser as sobras do dia anterior. Ele partiu um pedaço do frango, que aparentava ser o melhor se tratando de todo o conjunto, mas de sabor estava seco e salgado ao extremo. Removeu algumas ervilhas que não haviam se contaminado com o molho exótico e comeu junto com o frango, partilhando um pouco do excesso de sal.

— Não pode confiar nas pessoas assim. — Jackson comentou. — Não conhece aquele alfa e já estava contando informações sobre a tripulação do seu irmão.

O caçador esperou que ele terminasse de mastigar, para que explicasse sua versão dos fatos, mas Jisung estava tão envergonhado que apenas engoliu e abaixou a cabeça. Nem havia começado seu treinamento, de fato, e já estava cometendo erros. Não queria decepcionar quando Jackson deposita tanta fé em sua capacidade, tampouco desejava viver como um peso na vida dele. 

Imagens deploráveis sobre si mesmo invadiram seus pensamentos, sempre com uma visão pessimista sobre seu futuro como caçador. Com isso, o estômago revirou e Jisung perdeu o pouco apetite que lhe estava, afastando o prato até o centro da mesa. 

Ao contrário do que ele pensava, Jackson não estava decepcionado, pois tinha em mente a forma como ele foi criado e isso era algo relevante a se levar em consideração. Não podia saber exatamente sobre seus medos, mas compreendia, e até mesmo sentia pela marca, alguns sentimentos negativos que o Ômega tinha sobre si mesmo. Jisung precisava se cobrar menos, visto que ninguém nasce sabendo de tudo, o próprio Jackson ainda haveria de aprender muitas coisas ao longo de sua vida.

— Olhe para mim — o caçador pediu firme, mas com a voz suave. Jisung ergueu a cabeça. — Essa vai ser a sua primeira lição, não confie em ninguém.

— Certo. — Respondeu imediatamente, notando que o alfa estava um pouco inquieto, e não era por causa do erro que ele cometeu.

Na verdade, Jisung tinha uma certa ideia do que poderia ser. Mesmo após revirar o Imperium de cima a baixo, Jackson não encontrou nada que fosse de seu interesse, nem uma mensagem sequer foi deixada por escrito ou qualquer coisa que o valha. Nem mesmo o diário de bordo do Luna, navio que foi capitaneado por Francis Bonny, seu pai, estava presente no local que encontraram o tesouro. 

Jisung pretendia tocar no assunto, era difícil ver seu alfa naquela situação e Jackson não era muito bom em revelar seus sentimentos. Estava prestes a fazer um comentário sobre, mas como se já soubesse de suas intenções, o caçador foi mais ligeiro:

— Termine de comer. Vamos partir antes do sol nascer, precisamos descansar.

Jisung suspirou, assentindo. Quando voltou a olhar para a comida, desistiu na mesma hora de fazer o que ele disse. Com o coração palpitando em ansiedade, o ômega buscou mudar de assunto com a segunda coisa que mais o preocupava no momento: o local para onde estavam indo. 

Embora estivesse bastante curioso a respeito, evitou pensar muito no assunto, tendo em vista que já sabia que era um tópico pouco comentado por Jackson. Ainda que fosse o destino de ambos, os assuntos dos caçadores era um campo quase impenetrável.

— Posso fazer algumas perguntas sobre a Ordem? — O ômega arriscou, já imaginando que receberia um não.

A Ordem dos Caçadores se tratava de vários locais espalhados pelo mundo, onde centenas de homens e mulheres eram treinados e posteriormente enviados em diversas missões, com o intuito de resolvê-las e receber recompensas. A estrutura de Busan conta com duas grandes construções físicas, uma delas é o Quartel-General, onde fica o gabinete do líder, compartimentos para treinamentos, armazenamento de informações e quartos para refúgio dos caçadores. 

A outra parte, denominada Masmorra, era um espaço mais afastado do Quartel-General, onde as missões mais complexas são realizadas, tendo como exemplo retirar informações de pessoas através da tortura. O lugar fica inteiramente no subsolo de Gaeul, é composto por inúmeras celas onde os interrogatórios são realizados por caçadores conhecidos como precursores.

— Pode fazer quantas perguntas você quiser. — Jackson disse tranquilamente. O ômega podia sentir o corpo flutuando sobre a cadeira. Ele tinha tantas perguntas que não sabia por onde começar. O baque veio logo em seguida, quando o caçador acrescentou: — Mas só vou responder as que tenho permissão.

— Onde fica a Ordem? — Jisung tentou.

— Em todo o mundo.

— Isso eu já sei, o que quero saber é; onde fica a sede de Busan, por exemplo.

— Não posso responder.

— Por que não? — Suspirou ofendido.

— Porque até que você aprenda a fechar mais a boca, um terço do mundo vai descobrir nossa localização e isso é completamente sigiloso.

Jisung abriu a boca para retrucar, mas calou-se no mesmo instante. Talvez ele tenha sido um pouco rude em sua resposta, mas o Ômega sabia que ele estava com a razão. Em outras palavras, Jisung fala demais às vezes.

— O que mais quer saber? — Jackson deu continuidade.

— Como funciona o sistema de admissão? — Já estava pensando em sua pouca experiência.

— Eles recrutam crianças órfãs, os que desejam se tornar caçadores são treinados em segredo. Também tem os que entram por indicação. Ambos fazem um teste final antes de se tornar um caçador.

— Que tipo de teste?

— Uma missão. Se tiverem êxito, obviamente serão aceitos na Ordem.

— E se falharem?

— Serão mortos. — A expressão de horror que o ômega fez deixou Jackson preocupado, ele acrescentou com rapidez: — Você vai conseguir.

— Mas por que eles são mortos?

— Porque aprendem muita coisa sobre nós. São considerados um risco para a Ordem.

— Mas e Yoongi? Ele deixou a Ordem para se tornar pirata.

— Ninguém tem coragem de caçar ele. — Jackson disse. Jisung imaginou uma série de motivos, rapidamente entendendo o porquê. O alfa continuou: — É óbvio que eu tenho, mas somos amigos, então nunca aceitei a missão.

— Então podemos aceitar missões?

— Sim. Com exceção de uma. A primeira missão é obrigatória. Se não aceitar é o mesmo que falhar, e se falhar você sabe…

— Você falhou na missão que recebeu, de matar o Capitão Jeon e levar o meu irmão de volta para a Coréia... o que vão fazer com você?

— Não tenho certeza, nunca falhei antes. Por isso preciso me reunir com meu líder.

— Quem ele é?

— Você vai conhecer.

— Hm… — Não ter todas as perguntas respondidas era frustrante. — E o que vou precisar treinar?

— Tudo. Você não sabe lutar, não sabe matar, não sabe mentir, não sabe…

— Já entendi. — Jisung o cortou.

A lista do que ele não sabia era extensa e quanto mais Jackson expõe, mais encabulado Jisung fica, acreditando que seu objetivo estava cada vez mais distante. Essa não era a intenção do caçador, mas também não pretendia esconder a realidade dele, como o pai fazia. Sua sinceridade para com ele era uma forma de respeito, não porque o subestimava. Além do mais, o ômega gostava de estar ciente.

Após ingerir a maior porção que conseguiu daquela refeição tão rústica, Jisung foi acompanhado pelo caçador até o quarto em que iriam passar a noite. O lugar tinha apenas uma cômoda com dois castiçais iluminando o ambiente, uma janela que não era aberta há muito tempo devido aos ferrolhos enferrujados, uma cama de solteiro e um pequeno espaço ao lado com pia para lavar as mãos, assim como uma tina de madeira com água límpida. 

Jackson largou suas coisas no canto e parou no umbral entre o quarto e o banheiro, removendo apenas a camisa. Jisung estava sentado na cama, reparando na tinta velha descascando das paredes. Assim que seus olhos bateram no corpo do caçador, pensamentos impuros invadiram sua mente.

Não tendo a intenção de parecer um ômega pervertido, Jisung começou a pensar em coisas aleatórias para distrair-se:

Porta de madeira.

Fogo do castiçal.

Cortina azul.

Menta... o cheiro do Jackson

— Tem toalhas limpas no banheiro. — O alfa emitiu. 

Jisung foi tirado de seus pensamentos:

— O quê? — Olhou na direção da porta. — Devo ir primeiro?

— Se você quiser podemos tomar juntos. — Jackson apareceu na entrada, com um sorriso sugestivo que fez o ômega corar.

Jisung pigarreou olhando para outra direção. O caçador sorriu, assistindo-o em sua tentativa de fingir que não ficou tímido diante da sugestão. O ômega passou por ele seguindo sozinho até o lavabo. Ele realmente estava precisando de um banho, principalmente depois do calor que tomou seu corpo de repente. 

Ficou por um tempo dentro da tina, com os olhos fechados e a cabeça encostada na borda de madeira, pensando nas informações que Jackson contou sobre a Ordem. Sorriu subitamente, lembrando-se do momento em que o alfa disse com muita certeza na voz, que ele iria conseguir se tornar um caçador. Particularmente, Jisung tinha suas dúvidas, acreditava que não era capaz de dar um passo sozinho sem tropeçar.

Depois do banho, ocorreu-lhe que havia deixado as roupas no quarto, pegou uma toalha e cobriu bem o corpo, ocultando principalmente as partes íntimas. Quando atravessou a porta, encontrou Jackson sentado na cama lendo um livro. O alfa ergueu os olhos para ele e ficou encarando. Jisung desejou que o mesmo voltasse a ler, mas ele continuou observando-o com interesse particular. 

O loiro tentou ignorar o olhar dele fixo em seu corpo, caminhou até a cômoda onde encontrou uma camisola limpa. Quando já ia voltar para o lavabo, Jackson o chamou:

— Por que não veste aqui mesmo

— Tem razão... — Não é como se ele nunca o tivesse visto sem roupas mas, mesmo assim, Jisung ainda sentia vergonha de ficar despido na frente dele.

Com muito cuidado, para a toalha não cair, o ômega vestiu a longa peça branca pela cabeça enquanto Jackson assistia a cena. Quando a barra da camisola encostou em seus tornozelos, ele permitiu que a toalha caísse no chão. Logo após, o alfa levantou-se seguindo para o banheiro.

Jisung arrumou os lençóis da cama, subiu no cantinho e ficou deitado esperando Jackson retornar. Quando ele voltou, já estava vestido apenas com suas roupas íntimas de baixo, caminhou até a cama e subiu devagar. O ômega foi encaixando-se à medida que ele ocupava mais espaço no colchão, ficando encolhido dentro de seu abraço. 

Era quentinho e aconchegante. Jisung fechou os olhos pronto para dormir, mas podia sentir pela marca que o caçador não estava bem. Era a mesma inquietação de mais cedo.

— Jack? — Sussurrou.

— Hm?— Você está pensando no seu pai, não é? Você quer conversar? — O Alfa tomou um longo suspiro e ergueu o corpo, ficando apoiado em um cotovelo. Jisung o analisou: — Ou você prefere que eu fique quieto?

— Como sabe? — O caçador referiu-se ao fato dele adivinhar que realmente estava pensando no pai.

— Levando em consideração os acontecimentos recentes e, bom, você me marcou. Eu sinto suas emoções e também seu coração. De certo modo, consigo ler o que você está pensando de acordo com sua frequência cardíaca.

Jackson ergueu uma sobrancelha, cético. O ômega temeu que, mais uma vez, tivesse dito alguma bobagem.

— Então você consegue ler pensamentos? 

— Mais ou menos isso.O alfa sorriu pegando na mão do mais novo, e a colocou em seu peito, na altura do coração.

— No que estou pensando agora? — Jackson o desafiou.

— Está pensando: que ômega tolinho, vou mostrar a ele que não pode ler pensamentos.

A julgar pela expressão de Jackson, ele acertou. O caçador ergueu ambas as sobrancelhas, abriu a boca mas não disse nada, fechando-a de imediato. No momento seguinte ele sorriu, antes de finalmente confessar:

— Acertou. Também acertou sobre meu pai.

— Quer falar sobre isso?

O alfa negou com a cabeça, voltando a deitar-se.

— Quero que me abrace.

Jisung envolveu o torso dele com um braço, enquanto o outro ficou entre seus corpos. Jackson passou seu braço por cima do braço dele, e assim ficaram, juntos, a noite inteira.

Continua…

Continua…

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