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JON


"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Mateus 24:6."



ANO: 2025, 18 de Maio.

HORA: 5:42:21 AM.

COMANDO: Base aérea da Flórida EUA.

CONTATOR: Base naval do Rio de Janeiro BR.

CÓDIGO: Vermelho.

MEMORANDO COD101.

Convocamos todo apoio imediato dos nossos aliados. Aos que se negarem, serão imediatamente considerados inimigos do Estados Unidos da América. Estamos sobre ataques escala nível 05. Repito estamos sobre retaliação inimiga, as principais capitais dos EUA foram dizimadas, restando poucos sobreviventes. Estima-se que 65% da população esteja, morta, ferida ou infectada, em menos 18 horas de fogo inimigo. O presidente já ativou protocolo armageddon, aviso para que removam todas as tropas de países inimigos, os seguintes alvos principais, 01 Coréia do Norte, Alvo 02 Rússia, Alvo 03 China e os demais países simpatizantes exigimos o apoio aéreo e naval de imediato da América do Sul, para costa leste dos EUA. O sistema está em colapso, temos apenas 72 horas para queda do sistema e o BLACKOUTE total.

Presidente Donald Pump.

General David Miller.

Cabo Jon tremeu quando leu o memorando. Pensava que seria só mais um começo de dia rotineiro e monótono, trabalhando no escritório do General Moura, a bordo do fantasma navio Destroyer da marinha brasileira. Ele era como um secretário, não remunerado do general. Era uma boa função, melhor que limpar privadas e convés, coisas comuns que novatos na marinha faziam. Foi selecionado pelo próprio General Moura que na época disse, que ele seria bom para o trabalho, porque era um garoto magricela de 18 anos de estatura mediana, que jamais conseguiria portar um fuzil. No ato Jon sentiu-se ofendido e furioso, porém o general tinha razão em relação ao seu físico e sua idade, entretanto nos treinamentos nunca deixou a desejar. De certa forma gostava do seu ofício, ficava respondendo e-mails e montando planilhas de atividades dos outros militares, enquanto General Moura jogava golfe no convés ou dormia. Tudo tem suas vantagens, o escritório era confortável e tranquilo, era o único lugar que tinha uma TV, o que lhe proporcionava algumas horas de lazer quando ninguém estava vendo, por que tipos de distração como celular eram proibidos aos novatos. No recinto havia uma pequena adega abaixo de uma janela redonda de vidro, com whisky e vinhos caros, porém não tinha permissão para bebe, apenas café de uma cafeteira que ficava ao lado da escrivaninha, junto com pães e biscoitos.

As 5:30 da manhã Jon, tomava um delicioso cappuccino quente, na xícara do seu chefe que não poderia imaginar a cena, a essa hora deveria estar no décimo sono, roncando feito um búfalo. Tudo ia bem, até ler o memorando. Nunca pensou que sua vida pudesse desmoronar com tão poucas palavras, seu corpo estremeceu com calafrio na espinha e sua alma foi rasgada ao meio.

— Meu Deus — disse em voz alta.

Tateou com a mão em cima da mesa procurando o rádio enquanto relia o documento pela terceira vez seguida, bateu bruscamente com a mão na xícara derramando o cappuccino quente no colo e parte no teclado do computador.

— Merda — levantou sacudindo líquido quente da calça. — Puta merda. Meu Deus o que está acontecendo? — Praguejou imaginando que poderia ser mentira, mas duvidava que fosse por ser um documento criptografado do governo Estadunidense.

Procurou o rádio novamente, não achou. Saiu correndo direto para a suíte do General Moura para avisá-lo. Subiu as escadas e passou entre os corredores de metal, rápido como se fosse a última coisa que faria em sua vida, esbarrando em vários soldados. Pelos poucos seis meses de experiência ali sabia que aquilo era muito grave e sério, deveria ter uma resposta devidamente rápida. Ofegante e suado, socava com seus punhos fechados a porta de aço maciço do suíte do seu superior, que tinha um sono pesado.

Ele urrava:

— General, General Moura por favor é uma emergência, acorde! — sua voz era abafada por uma música clássica que soava dentro do quarto. — General acorde, General é uma emergência! — De tanto bater com força na porta de aço, sua mão cortou na esquina. Então desistiu, seu esforço não funcionaria.

Vários soldados se aproximavam querendo saber o motivo de desespero. Jon sabia que não poderia perder tempo, precisava fazer alguma coisa para alertar geral, mesmo que isso custasse ser mandado a corte.

— O que está acontecendo cabo John? — indagou O Tenente.

— Senhor mande um alerta de emergência ao presidente. Acorde o general — pediu Jon sem fôlego, em seguida saiu correndo pelo convés onde havia um novato que estava limpando chão, escorregou comicamente quase caindo e poupou-se segurando com força nas barras de proteção.

Ainda teve tempo de ouvir o tenente dizer.

— Você não é oficial superior para dar ordens.

Nos corredores para em frente a uma parede com kit de incêndio, retirou a camisa de frio enrolando a mão ensanguentada, quebrou o vidro que guardava um machado e pegou. Sabia o que deveria fazer urgente, não seria fácil. Ao chegar novamente ao escritório do General, pôs machado na mesa, liga a TV no jornal da grande mídia. "Deve ter alguma notícia" pensou.

O apresentador do telejornal dizia em uma notícia.

— Continuamos sem notícias da catástrofe imensurável que ocorreu na América do Norte, atingindo vários países como, México, Canadá, Estados Unidos e parte da América Central. Acreditamos que seja o fenômeno inversão de pólos magnético da terra, o que poderia causar algo dessa magnitude. Antes que a internet caísse no Estados Unidos, foi postado alguns vídeos na rede social do YouTube. Aviso, o vídeo a seguir contém cenas fortes, retire as crianças da sala.

O vídeo mostrava uma menina de uns 16 anos, trancada no banheiro, sentada no chão, recostada sobre a porta. Filmava com um celular na mão, a imagem era sem foco e tremida, a garota chorava muito seus cabelos loiros bagunçado, parte melado de sangue. Em seu rosto possuía alguns arranhões, na bochecha um corte profundo por onde escorria muito sangue. Ela deixou o celular sobre a pia, procurava um kit médico, quando achou pegou um punhado de bandagem e pressionou no ferimento. O vídeo estava em inglês, a emissora legendou.

— Estão todos loucos — sussurrou, sua voz era aflita em agonia — Oh! meu Deus, eu não quero morrer.

Ela soluçava de tanto chorar, as lágrimas se misturavam com sangue morno. Tentava com toda força estancar o sangue, já havia perdido muito, sua pele estava pálida e seus lábios roxos.

— Por favor, por favor alguém mande ajuda, ligue para polícia — sua voz rouca — alguém que esteja assistindo essa live, peça ajuda. — Mudou o tom da voz falando quase inaudível, pois não queria fazer barulho. — Esse corte foi feito pelo meu irmão de 8 anos de idade. Eu não sei o que aconteceu, estávamos dormindo quando ouve umas séries de explosões e terremotos, tudo virou um inferno.

Quando em um susto algo bate forte na porta, o celular estava sobre a pia, virado para cima mostrando o teto do banheiro e o espelho acima.

— Para com isso mãe, pai, por favor eu imploro — falou com a voz chorosa e fraca, enquanto os pais tentavam arrombar a porta — Meu Deus me ajuda!

Os baques na porta se intensificaram causando rachaduras na madeira, depois da menina falar. Dava para ouvir do outro lado da porta, gritos e barulhos como rosnados. A porta não resistiu às pancadas e acabou sendo arrombada. Em uma cena tumultuada no pequeno espaço do banheiro, dando apenas ouvir os gritos de dor da garota e ver sangue respingando no teto e no espelho, um braço bate com força na pia derrubando o celular na privada e encerra o vídeo. No ápice da emergência da notícia, a emissora de TV nem se preocupou em borrar as imagens.

O soldado desliga a TV, horrorizado com a cena brutal de violência. Seus olhos lacrimejam em pensar em sua família nessa situação. Sabia o que fazer, segurou o machado com força, quebrou a gaveta da escrivaninha que era protegida com tranca, que continha a chave e a senha do cofre do General. Ele guardava ali porque tinha memória fraca.

Jon retirou o quadro com a pintura do Titanic da parede, jogou de lado revelando cofre. Dentro pega a chave de sinal de emergência do controle geral, e uma pistola Desert Eagle banhada a ouro, a descarrega e coloca na cintura escondendo por baixo da farda. Novatos não eram autorizados a possuir armas. Também haviam muitos pacotes de dinheiro que não lhe interessava, fechou o cofre. Quando ia sair, o tenente surgiu em sua frente, entorpecido sem entender nada.

— Cabo Jon que está acontecendo?

— Não tenho tempo de explicar agora, confia em mim. Acorde o general.

— Cabo sou seu superior. Porque está agindo de forma apavorada? Explique-se! Sua mão está ferida.

— Olha o e-mail do General, você vai entender — Jon suava e sua mão havia parado de sangrar. — Tenho que ir.

Ele deixou o homem falando sozinho e correu entre conveses e escadas. O tenente o perseguiu a fim de pará-lo. Jon chegou na central geral de controle do Destroyer, que ficava na parte superior do navio. No recinto estavam o Almirante e o Capitão, quatro soldados armados com fuzis protegiam o local, atentos, outros cincos sentados trabalhavam no controle da embarcação. Não queria precisar usar a violência para entrar no local, que era restrito.

— Almirante e Capitão preciso conversar com os senhores — disse Jon na porta tentando parecer o mais normal possível. Tentou entrar, mas foi barrado pelo guarda alto e forte, que segurava a M4 em posição de descanso.

O Almirante responsável era Billy, um homem de meia-idade com cabelos grisalhos olhos claros e um físico intacto, era um líder bom e honesto um verdadeiro patriota.

— Deixe que entre — disse Billy, vislumbrando o grandioso mar a sua frente.

O rapaz estava exausto e cansado de tanto correr, o navio era grande, possuía muitas escadas. O tenente chegou alguns minutos depois ficando na porta.

— Recebemos um memorando de emergência dos Estados Unidos da América, código vermelho, protocolo Armageddon. — falou, com a voz trêmula e nervosa.

— Desculpa, Almirante e Capitão. Cabo John está confuso deixe-me que o acompanhe até enfermaria — disse o tenente, bufando.

— Espere — Jon abriu os braços em defesa, se aproximando do Almirante. — É verdade, Senhor, confira o memorando no computador do General, por favor.

— Então vão lá e confiram — disse o Capitão Lucas impaciente.

— Não temos tempo. Temos que ativar o aviso de emergência Geral do Brasil agora, se não será o fim de todos — respondeu desesperado.

O aviso de emergência geral do Brasil, foi criada em 1945 pela Agência Militar de Inteligência Brasileira, como protocolo de avisos rápidos de grandes catástrofes ou guerras no mundo, para que o país entre em modo defensivo, nos âmbitos militares, político e social.

— Como sabe tanto, sobre essas coisas do sigilo militar? — Indagou o Almirante Billy, intrigado com tanto conhecimento do garoto.

— Senhor nas horas vagas costumo ler os livros de estudo do General Moura. Mas isso não vem ao caso, agora precisamos agir rápido, senão será tarde demais.

Os quatro soldados armados com fuzil estavam apreensivos e alerta com o tumulto.

— Tudo bem cabo Jon, vamos resolver isso, o Tenente te levará para enfermaria para cuidar dessa mão, eu próprio vou averiguar esse e-mail de emergência — disse Billy.

Jon era inteligente, sabia que Billy não iria conferir nada, no máximo chamar o General Moura e ainda seria disciplinado, na melhor das hipóteses. Com destreza e agilidade, Jon segura o Almirante em um golpe mata leão apertando o pescoço, puxa a pistola descarregada, colocando junto a cabeça do refém. Os guardas apontam as armas para Jon, como forma de intimidação, ninguém esperava por isso, aproveitou-se da oportunidade.

— Calma John. Não precisa fazer isso, nós acreditamos em você — disse o Tenente com as mãos para cima.

— Abaixe as armas agora! — gritou nervoso, suas mãos tremiam, jamais faria mal a alguém, mas aquilo era preciso. Em um descuido seu, poderia morrer.

O refém confirmou com a cabeça para que os soldados obedecessem. Eles jogaram as armas no chão e chutaram para longe.

— Você também Capitão — Ordenou Jon. O homem jogou no chão a pistola que estava no coldre na cintura.

— Jon ainda tem jeito filho. Vamos resolver isso pacificamente, você será disciplinado e terá acompanhamento psicológico. É só retirar essa arma da minha cabeça — disse o Almirante calmo, tentando assumir o controle da situação.

— Almirante fica tranquilo não vou ferir ninguém aqui, não sou assassino. Você desacredita porque não sabe o que está acontecendo nos Estados Unidos.

— John amigo abaixe essa arma, você tem família todos nós temos, por favor — disse um dos guardas.

— Exatamente por isso estou fazendo isso, para salvar os civis de todo o Brasil. Algum de vocês ligue o celular, vejam as notícias, aí vão me compreender — disse Jon.

— Você sabe que celulares são proibidos aqui cabo — falou o Capitão com rancor na voz.

Jon tinha conhecimento que precisava de duas chaves, uma ficava com General e a outra com Almirante, para abrir o painel de controle de emergência. Retirou a chave do bolso do Almirante e pegou do General, jogou ao capitão para que abrisse o painel.

— Capitão abra o painel de controle.

— Não, não posso — recusou-se.

— Capitão faça o que ele manda eu me responsabilizo — disse o Almirante Billy.

Lucas pegou as chaves com repulsa e abriu o painel. Que se moveu automaticamente surgindo um leitor biométrico e um controle touch screen numérico, acima um botão vermelho, escrito 'cuidado'.

Jon aproximou o Almirante para digitar o código e colocar a mão no leitor biométrico, assim ativando o botão vermelho que enviaria um sinal de emergência para o Brasil.

— Aperte o botão — disse John

— Não, se quiser criar um Pânico generalizado no país, aperte você — Billy disse com autonomia, como última tentativa de convencê-lo.

Ele estendeu a mão sem pestanejar apertou o botão, que mentiu uma luz vermelha no painel com a mensagem escrita "Alerta enviada com sucesso". Soltou o Almirante, respirou fundo apoiando as mãos nos joelhos.

— Agora temos que nos preparar — alertou e convicto guardou a arma na cintura.

Quando recebeu um forte baque em sua nuca causando-lhe dor, como se seu cérebro estivesse sendo perfurado por algo pontiagudo e quente, sua visão ficou turva e seu corpo perdeu a força caindo de cara no chão de metal gelado, sua mente foi colapsando e a audição ficando fraca antes que apagasse por completo ouviu.

— Alvo abatido.

6:23.47 AM.


Curiosidades:

                    Escalas.

Nível 01:  Exércitos.

Nível 02:  Míssil Intercontinentais.

Nível 03:  Arma Geoclimático.

Nível 04:  Arma Nuclear/ Química.

Nível 05:  Arma biológica.


ESTE LIVRO FUTURAMENTE PASSARA POR UMA BREVE REVISÃO, DEIXE SEU COMENTÁRIO ISSO AJUDA O INCENTIVO DO ESCRITOR, CRÍTICAS CONSTRUTIVAS, SUGESTÕES E DICAS SÃO BEM VINDAS, DEIXE SEU VOTO ISSO AJUDA NA DIVULGAÇÃO DA OBRA. NÃO IREI PARAR COM AS PUBLICAÇÕES DA OUTRA OBRA, ATÉ QUE ESTEJA TERMINADA. MUITO OBRIGADO A TODOS. 

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