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50. Surpresas






Emma já sabia que a reunião seria demorada e poderia durar horas, mesmo que o Presidente fosse favorável aos heróis. Afinal, a população, em sua grande maioria, ainda estaria intoxicada pelas idéias do governo anterior, por mais que estivesse provado por "a mais b" que tudo não passava de uma grande armação de uma organização que nunca caiu totalmente. 

Emma deveria, talvez, ir passar um tempo com seus pais ou sua tia, mas sentia qu Chloe era quem precisava daquele tempo. De qualquer forma, estava ansiosa demais para lidar com o otimismo excessivo de Eva ou com seus pais achando que ela deveria colocar tudo que estava sentindo para fora. 

Ela até concordava. Mas tinham coisas que Emma precisava lidar sozinha e aquela ansiedade em torno na reunião, era uma delas. Afinal, dependendo do que Steve escolhesse, Emma fazia uma idéia de qual seria o futuro daquele namoro. Afinal, não conseguia imaginar, sequer, como poderia conciliar uma "vida normal" em Londres, com um herói, cujo dever era salvar, principalmente a América. 

Talvez, ela devesse falar com Sam ou Margot. Mas não fazia idéia de onde as duas estavam, então, simplesmente, caminhou até o quarto dela e pegou um moletom de dentro da bolsa, o vestindo. Escreveu um bilhete que deixou colado no espelho do quarto e saiu, calmamente, entre os agentes no corredor. 

Um dos poucos caminhos fáceis de achar era o da saída do QG. Se esgueirando entre as fileiras de repórteres na entrada da residência, Emma vestiu o capuz do seu casaco de moletom do Capitão América e enfiou um óculos escuros, passando rapidamente para o lado de fora e escapando das mil fotos que deveriam estar tirando dela. 

Finalmente, depois de um pouco de luta e de ameaçar quebrar a câmera de um dos repórteres na cara dele, Emma conseguiu pegar um dos táxis que estavam estacionados naquele lugar. Uma das coisas que Emma se lembrava de pensar era que nunca ia acostumar com o fato de que, nos Estados Unidos, eles dirigiam com o volante para a esquerda. 

Era uma coisa totalmente sem importância, mas que parecia muito errada aos olhos da garota. 

Suspirando, Emma pegou o fone de ouvido e enfiou em suas orelhas, ligando em uma música qualquer. Emma franziu a testa quando viu uma mensagem de alguém que ela não falava há muito tempo. 

Emma pensou por um momento e decidiu ligar para ele. O telefone tocou cerca de quatro vezes antes que a voz de Archie soasse alta e clara na ligação. 

-Emma! Meu Deus! Quanto tempo! 

-Pois é, Archie… Nossa, aconteceu tanta coisa! Como você está?! 

-Eu tô bem… Quer dizer, eu vim fazer um curso em Nova York e imagina a minha surpresa de te ver saindo da mansão dos Vingadores pela televisão! 

Emma gemeu, frustrada, o que fez Archie, seu melhor amigo do ensino médio, rir alto. 

-Ah, Emma… A Televisão te faz bem! 

-É? Que bom… Espera, você disse que está em Nova York? Onde? 

Emma pegou o endereço da sorveteria que o amigo estava e avisou, após perguntar para o taxista, que chegaria lá cerca de meia hora depois. Realmente, no horário combinado, Emma deixou o troco com o taxista e saiu do carro, indo direto até o estabelecimento que estava cheio de crianças berrando, empolgadas. 

Archie era uns dois anos mais velhor que Emma, mas devido a ter repetido de ano duas vezes, ele, Emma e Samanta eram do mesmo ano, o que os fazia ter várias aulas juntos. Ele era loiro, alto e bem forte. Não em um nível Steve Rogers ou Bucky Barnes. Talvez, estivesse mais para Sam Wilson. 

Os dois sorriram um para o outro e se abraçaram por vários segundos. 

-Minha nossa! Olha para você… - Emma apontou para o rosto dele. - O Brasil te fez bem! 

-Você acha? - Archie concordou, sentando em frente a Emma. - Era bom… Eu gostava de lá e acho que você ia gostar também… 

-Já acabou o curso? - Emma franziu a testa, confusa. 

-Já, ué! - Archie deu de ombros. - Foram quatro anos, Emmy… Agora, eu vim fazer Mestrado aqui, na UNY. 

-Ah, é… - Emma suspirou e deu de ombros.- Eu que não terminei a faculdade ainda… As vezes, até esqueço disso. 

Emma deu de ombros, vendo Archie torcer a boca. 

-Eu soube dos seus pais. Eu sinto muito por não ter vindo para o funeral, mas eu estava em época de prova e… 

Emma deu de ombros sorrindo e se inclinando para frente. 

-Archie, eles estão vivos! 

O homem franziu a testa sem entender, então Emma começou a falar sem parar, tentando dar o máximo de informação possível em apenas alguns minutos, o que fez com que Archie pedisse para ela ir mais devagar várias vezes. 

Quando Emma, enfim, terminou a narrativa, Archie estava completamente em choque e embasbacado. Emma teve que estalar os dedos próximo ao rosto dele para o despertar. 

-Archie! Fala alguma coisa! 

-Você esta namorando o Capitão América?! 

Emma se deixou cair na cadeira da sorveteria, cruzando os braços e fuzilando o amigo com o olhar. 

-Eu te conto que meus pais estão vivos, que eu ajudei a sequestrar um homem, matei outro, que levei um tiro e é no fato de eu ser namorada do Stee que você foca?! 

Archie ficou vermelho e riu, coçando a cabeça. 

-Stee? 

-Archie! Seu idiota! - Emma riu, tacando uma bolinha de guardanapo nele. 

-Tô brincando, mulher! Relaxa… - Archie riu. - Mas você está bem com isso tudo? 

-Bem, eu t… 

O olhar de Emma focou no homem que entrou pela porta. Ele não a encarou, foi direto até os sorvetes coloridos na vitrine. Aparentemente, ele era um homem normal que apenas entrou em uma sorveteria e pediu duas bolas de sorvete. 

Mas o coração de Emma estava disparado e ela deveria ter uma careta no rosto. Archie olhou ao redor e ia encarar a direção que a amiga estava olhando, mas Emma segurou ele pelo pulso e negou, bem de leve com a cabeça. 

-O que aconteceu? 

-Você já pagou o sorvete? - Emma apontou para o potinho na frente dele, com o resto de um líquido azul cheio de pintinhas coloridas .

Archie alterou o olhar entre ela e o sorvete. Então, assentiu. Emma observou, com o canto do olho, o homem caminhar para dentro da sorveteria com as duas bolas de sorvete na mão. Pelo espelho, ela tinha visto. 

-Archie, lembra quando você jogava Lacrosse e precisava correr como se sua vida dependesse disso? 

-Você está me assustando, Emmy… 

-Eu vou entender se você não quiser se envolver nisso, mas eu preciso sair daqui agora e não dá tempo de avisar a ninguém! 

Archie assentiu e pegou uma chave no bolso, piscando para ela. 

-A moto azul cromática na calçada é minha. 

-Ótimo! Perfeito! Quando eu contar o três, a gente levanta e corre o mais rápido possível! Provavelmente eles vão atirar… 

-Atirar?! - Archie engoliu em seco. - Meu Deus, Emma… A gente não tem nem uma arma… 

Emma ergueu as sombrancelhas. Archie se deixou cair na cadeira. 

-Você tem autorização para andar com uma arma?! 

-Não. Provavelmente, meus pais e o Steve vão me matar, mas a Natasha achou mais seguro e o Bucky me ensinou a usar. Confia em mim! - Emma fez uma pausa. - Ele está olhando para cá? 

O rapaz apenas assentiu, olhando "distraidamente" por cima dos ombros dela. 

-Droga… Preciso de uma distração! 

Emma olhou ao redor e percebeu que havia uma criança perto dela, a encarando. O menino não devia ter mais que cinco anos e segurava uma bola de futebol. Emma não hesitou antes de se inclinar para frente e sorrir para ele. 

-Oi. Você joga futebol? 

-Emma! O que você…? 

Archie se calou com o olhar severo que a amiga deu a ele. 

-Aham… - O Menino sorriu. 

Emma sorriu de volta, percebendo que ele era o único do grupo das crianças que não estava interagindo entre eles. Emma puxou uma nota de vinte dólares do bolso e mostrou, discretamente, ao menino. 

-Quer ganhar vinte dólares? 

-Quero! 

Emma pediu um pequeno favor e, assim que o menino se afastou, indo na direção do homem, encarou Archie, em alerta. 

Uma confusão foi ouvida quando o menino chutou a bola na direção do rosto do homem. Emma levantou e puxou Archie pela camisa, fazendo ele correr com ela para fora da sorveteria. 

Archie subiu na moto e jogou o único capacete para a amiga, acelerando no momento exato em que o homem saiu da loja. 

-Corre, Archie! 

-Eu tô indo! Calma! 

Eles se afastaram da lanchonete e Emma puxou o celular do bolso, mas assim que discou o número de Tony Stark (o número indicado para emergências), algo fez com que o celular voasse de sua mão, batendo em seu punho. 

Emma gritou de dor e surpresa, mas por reflexo, não deixou que o objeto escapasse. E se surpreendeu de perceber que era uma réplica do escudo de Steve. 

-Você está bem?! 

-Só continua! - Emma choramingou, percebendo que, muito provavelmente, tinha deslocado o oss do dedão. - De preferência, Archie, corta os carros! 

Archie obedeceu com uma velocidade e um reflexo incrível. Emma lutou para, sem cair da moto, colocar o escudo no braço e pegar a arma que Bucky emprestou. 

-Droga, não era assim que eu imaginava nosso reencontro! 

-Nem eu, Emma! 

Um tiro foi ouvido. Alto e perto. O Impacto da bala atingiu o escudo e Emma gritou de susto, xingando Steve por fazer parecer tão fácil de equilibrar aquele treco. 

-Merda! Tá engarrafado! - Archie apontou, parando a moto. 

-Sebo nas canelas! Vai! Vai! 

Archie gemeu, provavelmente, de desgosto por ter que abandonar a moto ao relento. Os dois começaram a correr entre as pessoas, com Emma abrindo o caminho com o escudo, enquanto mantinha a arma segura em sua mão. 

Ao olhar para trás, Emma constatou que o Agente Americano continuava os seguindo, tão perto e tão rápido, que ela duvidava que eles conseguissem escapar. 

-Plano "B"! 

Archie, que parecia que morreria sem ar, a encarou. 

-Qual o plano b? 

-Lutar! 

-É o que?! EMMA, VOCÊ VAI SE MATAR! 

Emma não ligou. Apenas começou a correr, atravessando a rua com muita pressa, entre os carros. Archie a acompanhou, mais de longe, e ela viu o Agente Americano continuando a correr. Seu coração batia contra o peito, forte e rápido. 

Talvez, ela morresse mesmo! 

Emma avistou uma praça ampla e bem larga. Então, pegou a mão de Archie e voltou a correr. Os dois se esconderam atrás de uma estrutura com uma estátua de alguém. 

Os dois mal respiravam e pingavam de suor quando pararam, se encarando. Emma olhou ao redor e apontou para uma galeria na praça. 

-Vai lá… Naquele lugar… Liga para a Polícia… E Pede para os Vingadores… Virem aqui! 

-Mas e você?! 

-Eu já disse! Eu vou lutar, caramba! 

Archie esperou até Emma dar o sinal e correu na direção em que ela apontou. 

Então, Emma continuou segurando o escudo contra o corpo. Ela guardou a arma. Não tinha tanta habilidade com ela, ainda mais com uma mão só, afinal, a outra ainda parecia estar deslocada e bem inchada. 

Ela esperou. Os carros atrapalhavam e as pessoas falavam demais. Havia um jeito de, ao menos, dissipar aquelas pessoas dalí, mas seria arriscado e se o Agente não sabia onde ela estava, provavelmente, descobriria. 

Mesmo assim, era a melhor opção dela. 

Emma tirou a arma da cintura e deu dois tiros para o alto. As pessoas realmente começaram a berrar e correr para longe. Quando não havia mais ninguém perto, Emma ouviu. 

Um segundo antes de desviar, erguendo o escudo,  Emma percebeu que o homem vinha pela sua direita. O impacto da mão dele foi direto no objeto e Emma arregalou os olhos, recuando correndo. 

-Ora, menina… Não precisa ter medo! Eu só quero conversar contigo… 

-Vai se fuder! - Emma retrucou, dando um soco na cara do homem quando ele se jogou em sua direção. 

Ele era bem mais alto e forte, de forma que o soco não pegou bem. Emma estar nervosa e ansiosa também não ajudava em nada, então, ela tentou se lembrar das aulas de anos atrás e de Steve a ensinando no Celeiro. 

O homem era pesado e forte. Ou seja, ele era lerdo e Emma era rápida. Além disso, talvez, ele estivesse subestimando ela, já que não havia nenhum sinal de guarda na sua postura corporal. 

Isso era, sim, uma ótima vantagem. Ela só precisava esperar ele atacar. 

Emma aproveitou o peso que o corpo do homem produziu quando se jogou para frente, para fazer o chute que ela soltou ter mais impacto. Sem perder tempo, Emma chutou os países baixos dele e, em seguida, quando ele ajoelhou no gramado, urrando de dor, Emma deu um impulso com a perna e rodou no ar, chutando a cara dele ao trocar as pernas. 

Mesmo assim, o homem não desmaiou. Então, ela usou o escudo para acertar a cara dele, mas de alguma forma, na terceira tentativa de golpe, ele segurou o escudo e jogou longe, com raiva. 

Emma não esperava pelo movimento, o que fez os olhos dela enxergarem bolinhas coloridas quando o dedo dela foi atingido. 

Ele se jogou entre suas pernas, levando as mãos ao pescoço da garota, como se quisesse a enforcar. Emma arregalou os olhos e quase pôde ouvir os gritos de Natasha e de May em seu ouvido. 

Juntando suas mãos em concha, Emma ergueu acima de sua cabeça quando os dedos grossos e fortes do homem apertaram sua pele. Usando toda a força e velocidade que tinha, Emma abaixou os cotovelos ossudos na testa dele. 

Ao mesmo tempo, Emma recolheu as pernas e chutou os ovos do homem de novo, o que fez ele afrouxar o aperto o suficiente para recuar. Emma jogou as pernas para cima, com impulso, fazendo as coxas prenderem no pescoço dele. 

Cruzando as pernas, Emma virou de costas, no chão, o que fez ele virar também. Com um pouco de dificuldade, Emma pegou o braço que tentava tirar as pernas dela do lugar e o puxou para cima, com força, o abraçando e continuando a puxar. Ela tinha uma mão livre. 

Mão essa que ela aproveitou a posição ladina que se encontrava e foi direto aos olhos do homem, ouvindo ele berrar de dor, conforme ela apertava. 

Aplicando mais força nas coxas, Emma sentia ele ficar mole, se debatendo. Como não sabia se seria uma armadilha ou não, Emma achou melhor apertar até ele desmaiar. Isso aconteceu cerca de três minutos depois que ela o prendeu entre suas pernas e como o corpo inteiro do homem ficou mole e ele parou de gritar enquanto ela apertava os olhos do homem, ela afrouxou, apenas um pouco, o aperto em suas pernas, se forçando a respirar normalmente. 

Emma olhou ao redor e percebeu que haviam inúmeros curiosos ao redor dela. Então, Emma decidiu mentir antes que alguém cismasse que ela deveria ser levada à polícia. 

-Se afastem! Sou da Shield e isso é assunto confidencial! 

Adiantou. As pessoas se afastaram. Um pouco, mas se afastaram de qualquer forma. Emma ainda não havia soltado o homem quando Archie apareceu em seu campo de visão, arregalando os olhos. 

-Meu Deus…! 

-Chamou os Vingadores? 

-Eles estão vindo! - Archie a encarou.  - Tem algo que eu possa fazer…? 

-Tira o cinto e amarra nas pernas dele! Vai! 

Archie concordou, sorrindo para a amiga, enquanto entrelaçava o cinto nas pernas do homem enorme. 

-Você é foda demais! Caramba, garota… E eu perdi isso tudo! 

-Depois a gente repara isso… - Emma assentiu, sorrindo de volta. - Tem certeza que isso está firme? 

Archie concordou, forçando as pernas do homem. Parecia bem firme mesmo. 

Enfim, Emma se permitiu relaxar no chão, percebendo que sangrava em alguns pontos, onde seu corpo entrou em contato com o chão. O moletom estava levemente destruído e rasgado. Seu corpo inteiro doía. 

Talvez, Emma tenha cochilado no chão da praça mesmo por alguns segundos. Ou minutos. Afinal, quando acordou, ouvia sirenes de ambulâncias e de Polícia, além estar quase deitada no colo de Archie, enquanto ele sorria, olhando para baixo. 

-Você ainda dorme em qualquer lugar, é? 

-Ah, me erra! - Emma reclamou, empurrando o amigo e olhando para os lados, enquanto erguia o corpo. - Cadê ele? 

-Amarrado naquela pilastra. - Archie apontou por cima dos ombros. - Um mendigo passou e ofereceu uma corda. 

Emma levantou do chão e caminhou, séria, até a frente do Agente Americano. Eles se encararam por alguns segundos. 

-Como me achou? 

-Como se eu fosse dar satisfações para uma ninguém, não acha? 

-Olha, para mim, não. - Emma deu de ombros. - Mas você vai ter que falar para o meu namorado! 

Emma levantou da frente dele e percebeu que Steve estava vindo até ela. Ela já estava pronta para se defender e avisar que estava bem, mas a única coisa que Steve fez foi segurar o cara pela gola da blusa e o prensar contra a parede. 

-Onde ela está?! 

-Eu tô aqui… 

-Não, amor! - Steve suspirou. - Você, não! A Natasha… 

-Que?! 

-Emma, vem cá! - Samuel puxou a garota para o canto da praça, perto dos pais dela. 

Enquanto ele explicava que alguém deixou um bilhete avisando que sequestraram ela, Bucky e Wanda apareceram avisando que ninguém viu Natasha Romanoff. 

A viúva negra desapareceu depois que avisou que ia perguntar aos repórteres se alguém tinha visto Emma. A resposta não demorou a chegar, já que acharam o bilhete dela e viram a gravação de Emma saindo do QG. 

Mas então, perceberam que ninguém achou Natasha e ao verificarem na câmera, viram que ela estava sendo seguida pelo local, até a garagem, onde as câmeras, simplesmente, haviam parado de funcionar. 

Levou cerca de quatro horas e muita "conversa" para que o Agente Américano, que se chamava John F. Walker, enfim, contasse o que sabia em troca de alguns favores. 

Emma estava sentada no sofá da enorme sala de estar entre Samanta e Archie. Chloe já havia dormido há muito tempo no colo da irmã quando Fury passou por lá e a encarou, longamente. Ela não costumava ser tímida, mas havia algo em Fury que fazia Emma querer se encolher todas as vezes que ele estava por perto. Não por medo, mas por respeito. Se havia alguém no mundo que sabia como impor respeito, esse alguém era Nicky Fury. 

Ela levantou, apoiando a irmã no sofá e caminhando até ele, que não se mexeu e nem pareceu surpreso. Talvez, já esperasse que ela fosse conversar com ele. 

-Já acharam a Natasha? - Emma perguntou, ansiosa. 

Fury cruzou as mãos nas costas e negou, suspirando. 

-Não, Senhorita Mayer. Não achamos. 

-A culpa é minha! - Emma soltou o ar encostando na parede ao lado. - Deveria ter sido eu, não ela… 

-Então, estaríamos procurando por você de qualquer forma. - Fury comentou, calmamente. - O ideal é que não fosse ninguém, Emma. 

-Se eu não tivesse desaparecido… 

-Você deixou um bilhete avisando que ia sair. Entende? A confusão apenas ocorreu porque outro bilhete foi mandado. 

Emma cruzou os braços e assentiu, ainda extremamente chateada. Fury chamou pela garota por duas vezes antes que ela percebesse que era com ela que ele falava. 

-Eu gostaria de falar contigo, Mayer. À sós. Enquanto seu namorado não está aqui. 

Emma franziu a testa e concordou, fazendo um sinal para os amigos, que conversavam no sofá. Eles assentiram e Emma começou a seguir Fury, em silêncio, pela mansão. Não fazia ideia de qual era o problema ou o que Fury gostaria de conversar com ela, mas mesmo assim, entrou na sala que ele indicou. 

Parecia uma sala comum. Talvez, uma sala de espera de um dentista ou advogado. Dentro do local, sua mãe, seu pai, a loira chamada Sharon, Margot e Melinda May esperavam por ela. Emma abriu um sorriso e caminhou até a última mulher, a abraçando. 

-Emma! Minha Nossa… Olha para você! Está uma mulher, já! 

-É, tem um tempinho que não nos vemos… - Emma deu de ombros, sentindo o rosto corar e encarou todos ao redor. - Eu posso saber por qual motivo estou aqui? 

-É melhor você se sentar, filha. A conversa vai ser longa .

Emma assentiu e se sentou entre seus pais, sendo abraçada pelos ombros por Jacob. Emma começou a ouvir a história de como a Shield havia sido fundada e por quem. Na verdade, ela ficou bastante surpresa de saber que quem havia ajudado a fundar, tinha sido Peggy Carter. 

Não conhecia muito da mulher, já que Steve quase não falava nada dela. Bucky a conhecia, mas não lembrava muita coisa e Emma não se preocupou em procurar maia informações na internet. Apenas sabia que ela era durona e que tinha sido a primeira paixão forte de Steve. 

Então, depois do que pareceu um extenso monólogo sobre a história da Shield e dos maiores Agentes, finalmente, Emma entendeu o que ela estava fazendo por lá, ao pegar a pasta que Fury esticou, com algumas informações. 

-Preciso restaurar a Shield, Emma. Não é só uma empresa privada, é um patrimônio dos Estados Unidos e do mundo também. E eu quase não tenho pessoal. 

Emma deixou o queixo cair e alternou o olhar entre todos os presentes, parando em Margot, que sorriu e assentiu, como se dissesse: "Deixa de ser boba! Aceita!". Emma engoliu em seco, observando as mãos tremerem quando fechou a pasta. 

-Eu… É… Você tem certeza? Quer dizer… 

-Emma, Você imobilizou, sozinha, um Agente da Hydra treinado. Você matou um cara que tentou te matar… - Emma suspirou, ouvindo a mãe arfar. -Conseguiu sequestrar o General Ross. E por fim, você acabou com o Agente Americano. Além disso, passou por mais coisa do que poderíamos imaginar junto com a sua amiga que, diga-se de passagem, hackeou o sistema do governo e da Shield. Quer mais? 

Emma ficou calada, pensando.

Fury sorriu de lado. 

-Olha, você não precisa responder agora e eu vou entender se você quiser distância dessa vida. Mas seus pais já se comprometeram a voltar… 

Emma deu uma rápida olhada para os pais, que assentiram. O coração de Emma saltou no peito. 

-Espera… Voltar…? 

-Emma, nós estávamos conversando sobre isso durante a reunião com a Melinda. - Charlotte segurou a mão da filha e a encarou nos olhos. - Achamos melhor ficarmos aqui. Entende? Nos Estados Unidos… 

O coração de Emma estava disparado e ela não conseguiu conter um sorriso largo. Lágrimas saltaram em seus olhos e ela se controlou para não chorar. 

-Mas e a Tia Eva? Eu não quero deixar ela sozinha em Liverpool, mãe . 

-Ela vem com a gente, filha. - Jacob informou. - Até porquê, caso você aceite, vamos precisar de ajuda com a Chloe. 

Emma tremia. Seu corpo inteiro estava gelado. Então, ela deixou o corpo cair, rindo de felicidade.

-Vocês tem certeza que vamos ficar aqui?! Em Nova York?! 

-Sim. - Charlotte franziu a testa. - Você não quer? 

-Não é isso! É que… 

Emma engoliu o nó na garganta e, com a mão enfaixada, pegou o celular e mostrou para a mãe, que arregalou os olhos e encarou Emma, sorrindo. 

-Eu não acredito! 

-Eu sei! - Emma concordou. - Era isso que eu estava… Quer dizer, eu estava meio receosa de contar, sabe? Eu me inscrevi por me inscrever, mas as minhas notas em Cambridge chamaram atenção e a Universidade de Nova York me chamou tem um mês. Eles podem segurar a bolsa por um ano se eu me inscrever até mês que vem. Eu ia conversar com o Steve sobre isso essa semana… 

-Isso é um sim? - Fury questionou, sorrindo, depois que todos parabenizaram Emma. 

Emma hesitou. Depois deu de ombros. 

-Eu posso esperar até terminar a faculdade? - Emma perguntou. - Faltava só um ano quando… Bem, vocês sabem. E eu gostaria muito mesmo de terminar, Fury. 

Fury assentiu. 

-Tudo bem. Se quiser mesmo, eu posso esperar, sim. Mas… E que tal um test drive, Emma Mayers? 

-Test drive? 

-Vem comigo. Você vai entender. 




Ooie, Gente! 💖

Sim, eu trouxe um capítulo surpresa hoje para avisar que vamos voltar a ter atualizações duas vezes por semana, por pelo menos, três semanas seguidas 🤭🥰

Eu amei tanto escrever esse capítulo! Quer dizer, a Emma é muito Patroa mesmo e o Archie... Eu tô muito apaixonadinha nele hehehe

Bem, eu espero que vocês tenham curtido a novidade sobre as atualizações! E para quem curte o Bucky...

Fiquem atentos que tem uma novidade vindo aí... 👀

Eu vou deixar a capa dela ( feita pela maravilhosa sarahnaves ) para vocês terem um gostinho!



Espero que eu tenha atiçado, ao menos um pouco, a curiosidade de vocês hehehe Eu to muuuuito animada!

Até sexta!

Beijos! 💋💋


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