43. Revelação.
-Steve! Hey, Steve!
Steve, que estava completamente largado na cama, tampou os olhos com o travesseiro e ficou imóvel.
-Steve… É sério, acorda, cara!
Nada. Steve ficou quieto, sentindo o calor do corpo de Emma contra o dele, com uma sensação de deja vú. A voz de Sam estava irritando ele, mas Steve tinha esperanças que se ficasse imóvel, o amigo desistiria.
Não foi o que aconteceu.
-Steve, seu grande idiota, a Margot está ai!
Tirando o travesseiro do rosto, Steve abriu os olhos e sentou na cama ao mesmo tempo que Emma, embolando o lençol contra o corpo nu e quase fazendo Steve mostrar mais do que o necessário.
Encarou Bucky e Samuel, franzindo a testa.
-Quem está aí?
-A Margot. - Bucky respondeu.
-Que Margot?! - Emma ergueu uma sombrancelha e encarou Steve, o acusando com o olhar.
-Hey, não olha assim para mim, Mocinha! - Steve ergueu as duas mãos se defendendo. - Eu não chamei ela aqui! Aliás, como ela nos achou aqui? Ela explicou?
-Ela disse que só vai falar na sua presença, cara. - Sam explicou, empurrando Bucky para fora do quarto. - Portanto, deixem de preguiça e levantem suas bundas gordas daí! Precisamos de você para entender a história!
Quando a porta bateu, Emma continuou encarando Steve, séria.
-É sério, Emma! Eu não sei como ela nos achou!
-Eu só tenho uma pergunta, Capitão.
-Qual?
-Eu vou ter que aturar um teatrinho para obter respostas ou a Stalker maluca vai saber quem eu sou?
Steve esfregou o rosto e suspirou, sorrindo de lado. Esticou o braço e puxou Emma pelos ombros depositando os lábios sobre os dela, em um selinho demorado.
-É óbvio que ela vai saber que você é a minha namorada!
Emma sorriu, tirando a carranca da cara e deu um beijinho na pontinha do nariz dele, pulando da cama e dando a Steve uma visão privilegiada de seu corpo, enquanto Catava algumas roupas espalhadas pelo chão daquele quarto.
-Vamos lá, Grant. Vamos ver o que a Stalker quer!
Steve concordou e levantou da cama, também catando algumas roupas pelo quarto e seguindo Emma para o banheiro, já que era impossível que eles mantivessem a seriedade pintados de tinta guache até no cabelo.
Cerca de Quarenta minutos depois, quando Steve entrou pela salinha improvisada, franziu a testa ao perceber que Margot havia sido amarrada e amordaçada no sofá, enquanto Sam e Bucky não tiravam os olhos dela e Samanta estava sentada no chão, mexendo no laptop.
Quando os olhos de Margot encontraram os de Steve, ele percebeu o desagrado dela e, mesmo com uma vontade estranha de rir da situação, Steve passou a mão pelos cabelos, trocando um olhar com Emma, que estava
se controlando para não rir da careta de desagrado da mulher.
-Bucky, Sam… É assim que se trata uma convidada?
-É quando a gente não sabe as intenções dela. - Sam ergueu as sobrancelhas.
-Desamarra a garota, homem!
-Tem certeza? Não é melhor pegar as armas antes? - Bucky perguntou, sério.
Margot revirou os olhos, batendo o salto preto contra o chão, em uma clara demonstração de irritação.
-Vai logo, cara!
Bucky obedeceu, indo até Margot e a encarando de perto.
-Escuta, eu vou te soltar, está bem? Mas tenta uma gracinha e eu não preciso de armas para acabar com você está bem?
Margot assentiu, enquanto Bucky tirava o nós dos pulsos dela. Samanta ergueu o olhar do laptop e comentou:
-Foi só eu ou mais alguém achou isso mais sexy do que ameaçador?
-Só você! - Sam revirou os olhos.
-Na verdade, também achei.
Steve encarou Emma com uma sobrancelha erguida. Ela deu de ombros.
-O que foi?! O cara é sexy mesmo e eu não sou cega, está bem?
Steve revirou os olhos e ignorou o comentário de Bucky sobre um "ménage". Seja lá o que fosse aquilo…
Então, Margot levantou do sofá, esfregando os pulsos e retirando a fita adesiva da boca. Steve respirou fundo e encarou a mulher, sério.
-Margot…
-Oi, Steve! - Margot sorriu, mas era um sorriso cansado. Não havia nada daquela mulher que o "perseguia" de vez em quando.
Mas antes que ela pudesse dizer algo, Steve ergueu a mão e pediu a palavra. Margot assentiu, cruzando os braços e esperando, se afastando uns dois passos de Bucky.
-Primeiro de tudo: Como diabos você chegou aqui?!
Margot deu de ombros.
-Se eu contar, vocês não vão gostar muito.
-Você seguiu a gente?
Emma questionou, fazendo Margot notar a presença dela pela primeira vez. As duas se encararam por um momento tenso, então, Margot suspirou e foi sentar no sofá.
-Você é a namorada do Steve?
-Sou. - Emma ergueu uma sobrancelha. - Por quê?
-É que tem tanta coisa que eu preciso falar para vocês… - Margot passou a mão pelos cabelos loiros e compridos e encarou Steve. - Eu não sou a vilã.
Steve deu de ombros e resolveu ir sentar ao lado dela. Emma estreitou os olhos para ele, mas Steve fez um sinal de "Dá uma trégua!" E voltou a atenção para a mulher ao seu lado.
-Okay… Por qual motivo eu não acreditaria que você é a vilã se o seu irmão é o vilão?
-Porque eu não fazia ideia do que meu irmão fazia. - Margot suspirou e se esticou no sofá, encarando um por um. - Eu e ele não nos damos bem, na verdade. Eu sou adotada e ele nunca aceitou muito bem perder o posto de filho único. Mas quando nossos pais faleceram… Ou melhor, quando o helicóptero dos nossos pais sumiu no oceano…
-Que? - Emma encarou Margot, assim como todos os outros. - O helicóptero dos seus pais também desapareceu?
As duas mulheres se encararam. Margot assentiu.
-Sim. Enfim, como eu disse… Quando o helicóptero sumiu, eu deixei a empresa para ele cuidar e fui para a América, e foi quando eu conheci você, Steve. Ou melhor, os Vingadores. De alguma forma, descobri que minha vizinha era uma Agente da Shield quando Nova York foi invadida e aí… Bem…
Margot mexeu no bolso da calça e retirou algo de dentro, esticando para Steve. Ele pegou a carteira dela e leu, cuidadosamente, arregalando os olhos e deixando o queixo cair.
Emma se pendurou no ombro de Steve e leu, também se surpreendendo.
-Agente da Shield?!
-Nível 6. - Margot deu de ombros. - Eu conheço a Sharon.
Então, Steve entendeu como Margot havia chegado lá e o porquê que eles não iam gostar. Ao invés de ter devolvido a carteira a ela, entregou a Samanta.
-Você pode verificar a veracidade?
Samanta assentiu, pegando a carteira e examinando. Steve voltou ao sofá.
-Continue.
-Bem… Como eu estava dizendo… Teve muita coisa nesses anos em que eu trabalho como Agente até hoje e eu posso explicar melhor depois. Mas por enquanto, vocês tem que saber que embora eu tenha dado uma de maluca apaixonada e… Talvez, confesso, eu tenha um crush no Capitão América… Era tudo encenação. Eu não esperava cruzar com a Viúva Negra e o Falcão no meio da minha investigação particular, muito menos com você. Isso arruinou um pouco as coisas, tanto para mim, quanto para meu irmão. Então, eu tive que fazer a doida e passar a ficar de olho em você, me fingindo de apaixonadinha! Desculpa se eu passei uma impressão errada…
Steve estava sem palavras, mas aparentemente, Sam não, já que riu e comentou um sonoro "Que pena! O Ménage podia ter sido mais emocionante com quatro, não com três".
-Cala a boca, Samuel! - Steve, Emma e Bucky exclamaram.
-Ele é engraçadinho, né? - Margot revirou os olhos. - Enfim… Eu tenho algumas informações para vocês e são informações cruciais e importantes, mas eu não trouxe elas comigo.
-E estão onde? - Steve questionou, ansioso e ainda em dúvida se confiava nela.
-A Sharon deve chegar em cerca de uma hora com eles. Vocês acham que conseguem esperar? Enquanto isso, posso ir esclarecendo outros pontos.. Aliás, eu vi o que fizeram na televisão! Foi genial! Quem teve a ideia?
Margot falou tudo rápido, claramente, empolgada, olhando ao redor.
-Todo mundo junto, na verdade. - Steve deu de ombros.
-Mas foi mais dele. - Bucky entregou.
Alguns segundos de silêncio se fizeram presentes antes que Samanta levantasse do chão e entregasse a carteira a Margot novamente.
-Tudo limpo. Ela é da Shield mesmo…
-E se ela for uma agente dupla? - Sam indagou. - Infiltrada na Shield para arrecadar informações para o tal Sam.
-Eu não sou. - Margot suspirou e Steve, enfim, percebeu que não era uma expressão de cansaço no rosto dela, nem suspiros.
Margot estava com dor.
-O que aconteceu com você?
Margot parecia não estar esperando pela pergunta, então por um momento ficou quieta, apenas com os lábios entreabertos e cara de espanto. Ele observou a garganta dela subir e descer quando ela engoliu em seco e desistiu de manter a postura séria. .
-Meu irmão, ele… Bem, ele não sabe que eu sou uma Agente mas acho que agora ele suspeita e eu entrei para a lista negra dele. Eu estou bem.
Isso fazia ainda mais sentido porquê Sharon entregou o lugar deles. Era seguro caso precisassem e não era algo exclusivo apenas daquela equipe.
Steve se aproximou, encarando ela com a mesma cara que usava para impor presença nos Vingadores. Margot arregalou os olhos, de leve, com a proximidade.
-Deixa eu ver.
-Não precisa…
-Margot, você quer ajuda e quer nos ajudar, certo? Deixa eu ver isso!
Margot suspirou e tirou o casaco, erguendo o lado da blusa. Steve gemeu, sentindo o estômago embrulhar quando percebeu a extensão da ferida e o quanto estava inflamada. Sam chegou a virar o rosto. Samanta nem mesmo ergueu os olhos.
-É, eu sei que está feio… Mas tô há uns quatro dias fugindo. Não tive tempo de cuidar disso.
-Quem não tem estômago fraco? - Bucky questionou, levantando do banquinho onde estava sentado e parando ao lado de Margot. - Preciso de ajuda para limpar isso. Não dá mais para suturar… Foi tiro de raspão? - Margot concordou. - Eu tiro de letra. Aliás, vai doer, está bem?
-O que vai…? AAAAAAAH! CARALHO, SEU ESTÚPIDO!
Steve sentiu o estômago dar mais uma volta e quase, apenas quase vomitou.
-O que você está fazendo?! - A voz de Emma soou meio estremecida.
-Tentando avaliar a extensão da inflamação… Você deu sorte, não foi muito. Mas eu preciso tirar esses fragmentos de vidro…
-Eu acho que vou desmaiar! - Sam exclamou, pálido.
-Eu acho que eu também… - Steve concordou.
Bucky encarou Samanta, que apontou para o laptop.
-Eu tô ocupada!
Bucky suspirou.
-Emmy?
-Tá, te ajudo…
Bucky ajudou Margot a levantar do sofá e, pegando ela no colo, os dois sumiram pelo corredor, levando Margot, que choramingava de dor e de raiva. Por alguns minutos, ninguém disse nada.
-Nossa… Isso foi… - Steve esfregou o rosto, confuso. - Extremamente inesperado!
-Foi mesmo! - Sam concordou.
-Preciso tomar um ar, está bem?
Samanta e Sam concordaram. Steve praticamente correu para o corredor, saindo de dentro da base abandonada e indo direto até o corredor do banco abandonado.
Claro que isso não significava, exatamente, tomar um ar, mas o Sol anormalmente forte para aquela época do ano entrava pelas janelas e, como havia uma quebrada, Steve conseguia ar puro próximo a um caixa eletrônico destruído há muitos anos.
Tudo bem, já fazia uma pequena idéia de que Margot não estava junto ao irmão. Isso era fato. Mas que ela era uma Agente da Shield infiltrada?! Essa era uma reviravolta que Steve nunca teria pensado.
Sua cabeça chegava a estar latejando incomodamente quando ele encostou a nuca na parede atrás de si. Isso mudava muita coisa. Afinal, se Margot não estivesse mentindo e soubesse de coisas importantes mesmo, então mais de meio caminho já estaria andado.
Suas mãos começaram a tremer e Steve sentiu o ar escapando de seus pulmões, aos poucos. Fixou o olhar em um ponto qualquer e enfiou as mãos nos bolsos em uma tentativa de acalmar o tremor, enquanto controlava sua respiração.
Inspira durante 4 segundos.
Expira durante oito.
Inspira durante quatro.
Expira oito…
Fez esse processo inúmeras vezes, enquanto se apoiava na parede. Não podia entrar em pânico agora. Seus amigos precisavam dele. A Emma precisava dele.
O pânico só ia atrapalhar.
A respiração ainda estava ofegante quando Steve ouviu a porta do banco abrir de supetão. Em um movimento rápido, o homem se jogou atrás de uma pilastra, levando as mãos à cintura, pegando uma pistola nela.
Esperou.
Sharon entrou, com cuidado, então, ficou parada por cerca de dois minutos inteiros na porta. Steve sabia que ela queria se certificar que ninguém tentou entrar depois dela. Então, ela virou e gritou alto.
-Meu Deus, Sharon! Fala baixo!
-Está maluco?! - Sharon jogou a bolsa com força contra o homem, irritada. - O que estava fazendo parado aí, seu idiota?!
-Eu estava tomando um ar!
Steve se agachou e pegou a bolsa de Sharon, que tinha atingido seu ombro esquerdo. Esticou a mesma para ela, a encarando nos olhos.
-A Margot…
-É minha amiga. - Sharon esclareceu. - E desculpa mandar ela vir aqui sem te avisar, mas eu não tinha como te ligar. Meu telefone está grampeado.
Steve franziu a testa e a encarou, surpreso.
-Sério?!
-Sério. É por isso que eu não trouxe ele e que eu tenho que fingir que não faço a mínima idéia e continuar usando ele normalmente. Enfim, eu trouxe os documentos que a Margot me deu quando ela foi atacada.
-Ah, sim. Você vai ficar? O Bucky e a Emma foram fazer um curativo naquele machucado…
-Ela não tinha feito ainda?!
-Não.
Sharon murmurou algo sobre ela ser maluca e seguiu Steve para dentro do Bunker. Enquanto isso, eles foram separando os papéis que Sharon tirou de dentro da bolsa em ordem de importância. Afinal, pedaladas fiscais não acrescentavam em absolutamente nada para os heróis.
Eles precisavam provar que aquele homem é quem estava comandando a Hydra e quem teve a idéia de fazer dos Heróis, verdadeiros vilões.
-Margot! - Sharon levantou do chão e foi até ela, que estava com uma nítida careta de dor, completamente pálida. - Minha Nossa… Achei que tinha ido fazer curativo…
-Eu fui. - Margot deu de ombros e sorriu, deitando no sofá com a ajuda de Bucky. - Mas não tinha anestesia.
-Ótimo, acho que vou desmaiar… - Samuel se agarrou na mesa.
Steve encarou Bucky, ignorando o quase desmaio do homem.
-Cadê a Emma?
-Ela desmaiou quando terminou de me ajudar. Acho que a pressão baixou. - Bucky deu de ombros. - Botei ela na cama…
-Eu já cheguei! - Emma anunciou, entrando pela porta, ainda levemente pálida e esverdeada. - E eu ainda tô com o cheiro do pus no nariz, então, se ninguém quiser que eu vomite em cima, melhor me deixarem quietinha aqui!
Bucky rolou os olhos e encarou Steve, com cara de deboche.
-Que bonitinho! Você achou sua alma gêmea e ela tem o mesmo estômago fraco que você!
-Cala a boca! - Steve reclamou, tentando não demonstrar que também estava com vontade de vomitar ao ouvir do cheiro. - Escuta, Margot… Você me disse que tinha muita coisa para conversar comigo, certo?
A mulher assentiu, abraçando uma das almofadas do sofá.
-Contanto que você não faça eu me mexer agora… Podemos conversar sobre qualquer coisa, Capitão.
-Nômade. - Steve corrigiu, indo se sentar ao lado dela. - Eu não atendo mais por Capitão América.
-Tudo be…
-Ah, agora a Margot vai ter que trocar de ídolo!
Margot jogou a almofada, com força, na cara de Sharon.
-Cala a boca!
-Vocês podem nos dar licença e irem ver como está o nosso convidado?! - Steve perguntou, irritado. - Todos vocês!
O pessoal entendeu o recado e começou a sair da sala, devagar. Steve queria ter dito para Emma que ela não precisava sair, mas da forma que ela saiu correndo, Steve teve certeza que ela foi vomitar e deu graças a Deus que ela não tivesse vomitado na frente dele, já que teriam dois vômitos para limpar se isso ocorresse.
Margot não esperou que Steve perguntasse nada. Ela apenas saiu falando.
-Quando eu te dei meu telefone naquele dia, eu te dei o número que é privado. Achei que você ia ligar mesmo! Fiquei desiludida!
Steve riu e deu de ombros, puxando a corrente para fora do pescoço.
-Sou comprometido! Desculpa!
-Eu não vou dizer que eu não sabia, mas… - Margot riu, ficando séria em seguida.
Os dois ficaram em silêncio até ter certeza de que estavam sozinhos, então Steve perdeu o sorriso simpático e encarou a mulher.
-Tem certeza que quer nos ajudar?
-Absoluta. Eu cresci em um orfanato até meus oito anos porque meu pai biológico batia na minha mãe que era uma viciada. Aos doze, ele matou ela, mas nessa altura, eu já não tinha muito contato com eles e eu amava ser filha dos meus pais, Steve. Eu realmente, os amava e não era pelo que eles me davam. Era pelo carinho e o amor que eles tinham comigo, mesmo que eu não fosse filha deles de verdade. - Os olhos de Margot embaçaram de lágrimas. - Foi com eles que eu conheci o que era o amor de uma família. É claro que nem tudo era perfeito: O Sam fazia a gente brigar o tempo todo porque ele era controlador, possessivo e ciumento. Então… Eu acho que você vai entender quando eu digo que ele tirou tudo que eu tinha de mais importante de mim. Agora, tem anos que meu objetivo é tirar o que ele tem de mais importante: O Poder.
Steve assentiu, confiando nela. Por algum motivo, agora que sabia aquilo tudo, não sentia mais o mesmo arrepio que sentia quando encontrava Margot. Estava certo quando pensava que ela escondia algo e agora que ele sabia o que era…
Até tinha simpatizado com a mulher.
E ele poderia ter puxado qualquer assunto. Mas desde que Emma e ela se viram, Steve percebeu que Margot não olhou nos olhos de Emma nem por um segundo inteiro e isso chamou sua atenção. Margot percebeu o olhar dele e franziu a testa, sem entender.
-O que foi?
-Você sabe onde fica a base da Hydra.
Embora não tenha sido uma pergunta, Margot sorriu e assentiu.
-É, agora eu sei. Aliás, me lembra de agradecer a sua namorada por ter posto aquele cara em coma. Depois que vocês saíram de Londres, eles deixaram o homem para definhar e morrer lá. Ele me contou algumas coisas interessantes que eu mesma investiguei nesse último mês.
Steve arregalou os olhos de leve, surpreso.
-E ele…?
-Eu fiquei com pena, Stee. - Margot desviou os olhos e encarou a parede. - Eu não ia poder trazer ele comigo e ninguém ia voltar para buscar. Ele mesmo pediu quando se deu conta disso.
Steve assentiu, entendendo. Em outra época, teria abominado a atitude. Mas realmente, se estivesse na pele do homem, teria enlouquecido.
-Não deixa a Emma saber disso. Por favor . - Foi a única coisa que pediu.
-Pode deixar, Capitão.
Steve a encarou. Não pelo "Capitão". Mas pelo fato dela ter desviado o olhar novamente quando Steve mencionou Emma.
-O que mais você está escondendo, Margot?!
-Nada…
-Eu preciso que você seja completamente honesta comigo…
-Eu não quero dar falsas esperanças nem a você, muito menos a ela. - Margot falou tão baixo que Steve teve que se inclinar para frente, para a ouvir.
-Do que você está falando?
-Dos pais da Emma. - Margot o encarou nos olhos, falando quase sem som. - Eu tenho quase certeza de que eles estão vivos.
Oooie, Pessoal! ❤
Tudo bem com vocês? Então, vocês devem ter reparado que eu só tô atualizando uma vez por semana, né? Enfim, eu tô chegando ao final da fanfic, então meu processo criativo sempre dá uma travada e por isso, depois de pensar muito, cheguei à conclusão de vou postar capítulo todas as sextas, tendo a possibilidade de ter capítulo duplo de vez em quando!
Agora, vamos falar sobre o capítulo! 🤭
Desculpa, gente, mas a Margot nunca foi uma vilã KKKKKKK Claro que eu insinuei isso porque, do ponto de vista do Steve, ela poderia ser, mas eu ficava rindo quando vocês diziam não gostar dela KKKKK
E agora, gente... Essa bomba no final? Será que Jacob e Charlotte estão vivos ou foi só uma pista errada? 👀
Bem, espero vocês nos próximos capítulos! E lembrem: Se estiverem gostando, deixem um comentário ou uma estrelinha, isso me motiva muuuito! Ainda mais na reta final, onde parece que muita gente deixa de ler a fanfic e isso desanima um pouco!
Até sexta!
Beijos! 💋💋
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