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4-Festa.


Eva Mayers levou cerca de quarenta minutos para chegar ao apartamento e ver que Chloe não estava lá, batendo imediatamente na porta de Steve.

O loiro levantou do chão, onde estava sentado, ensinando Chloe a desenhar olhos, e andou até a porta, a abrindo.

-Chloe está aqui, não é? - Steve observou Eva suspirar e encarar a sobrinha neta. - Chloe, eu já não disse que você não pode invadir o apartamento dos vizinhos?

-Mas por quê? - Chloe retrucou, dando de ombros e se esforçando para colorir na linha certinha. - Você é dona do Prédio...

Steve caiu na gargalhada, liberando espaço para Eva passar. A senhora o encarou, entediada, o que o fez apenas dar de ombros e, ainda rindo, dizer:

-Errada ela não está!

Eva negou com a cabeça, mas até tinha um leve ar de sorriso no rosto. Olhou para o papel na mão da menina e sorriu de verdade.

-Uau! Esses olhos aí... Foram você que desenhou?

-Sim. - Steve confirmou, cruzando os braços. - É um hobby que eu tenho há alguns anos...

-É incrível! - Eva deu um sorriso sincero e olhou de lado para Steve, enquanto eles sentavam no sofá. - A Emma desenha também. No caso, ela pinta com tinta, mas desenha o esboço na tela.

Steve assentiu. Realmente, Emma carregava paletes quando se assustou.

-Aliás... - Eva tocou o braço de Steve e o sacudiu, para chamar sua atenção. - Eu ia vir aqui de qualquer forma mesmo que Chloe não tivesse vindo antes.

-Ia? Por quê?

-Porque é aniversário dessa pestinha e, como vizinho de porta, você tem a obrigação moral de ir na festinha que eu preparei para ela. E eu não aceito um não como resposta!

Steve riu e encarou Chloe, que o observava com os olhos brilhando em expectativa.

-Eu até posso ir, Dona Mayers... Mas só a Chloe quiser.

-Eu quero! - Chloe levantou correndo do chão e começou a sacudir o braço de Steve, arrancando risadas do homem e da tia avó. - Por favor, Steve! Eu quero, sim! Vai! Por favor! Diz que vai!

Steve, ainda rindo, concordou e, em seguida, acompanhou Eva e Chloe para fora do apartamento.

Preferiu tomar um banho mesmo que não fosse uma festa de verdade. Pelo que Eva tinha avisado, era mais uma reunião com bolo e bebida onde os convidados eram o casal do primeiro andar e a filha deles, e uma senhora que morava no segundo andar que também era amiga de Eva, mas não fazia muito gosto de Steve morar no prédio, já que cismou que "Um homem bonito daqueles, ia acabar transformando aquilo em um antro de safadeza".

Penteou os cabelos e colocou uma água de Colônia. Não que estivesse querendo impressionar ninguém, mas ia ser a primeira reunião social em mais de um ano e, verdade seja dita, Steve era vaidoso. Sempre foi.

Se vestiu com uma calça Jeans escura, uma blusa azul clara e uma jaqueta preta. Esperou até dar cinco horas da tarde, hora oficial do chá na Inglaterra, e atravessou o corredor, ouvindo vozes no apartamento da frente.

Apertou a campainha três vezes. Ouviu uma breve discussão. Passos. A chave rodou na fechadura e a porta abriu.

-Ah... - Steve engoliu o ar e tentou sorrir. - Oi. É Emma, não é? Eu sou o St...

-Eu sei quem você é. - Emma revirou os olhos e deu espaço para ele passar. - Entra. O pessoal está na cozinha.

Steve reparou que Emma tinha um borrão de tinta vermelha na bochecha e os cabelos castanhos amarrados de qualquer jeito em um nó, no alto da cabeça.

Também vestia um avental manchado e só quando subiu o olhar para o rosto dela novamente, reparou que ela tinha perguntado alguma coisa.

Sacudiu a cabeça e respirou fundo.

-Que?

-Eu avisei que a Chloe está se arrumando no quarto. Ela e a Tia Eva já vão chegar.

Steve também reparou no sotaque londrino. Leve, nada muito exagerado.

-Ah, tudo bem.

-Você é namorado da minha tia?

Steve ergueu as sombrancelhas e coçou a testa, sorrindo, sem graça.

-Não, claro que não!

-Ah, ótimo! - Emma revirou os olhos e foi saindo do corredorzinho que dava na sala. - Menos uma preocupação! Fica à vontade!

Emma sumiu de vista, deixando um Steve desconcertado e perplexo para trás. Soltou todo o ar que tinha prendido nos pulmões sem perceber e seguiu para a sala.

O Senhor Henry e a Senhora Ginny Willians eram um casal vindos direto de Angola, mas Stebe não fazia idéia se eles eram mesmo angolanos ou não. Poderiam ser brasileiros também, se não fossem os nomes. O Senhor Willians trabalhava no Porto de Liverpool e, às vezes, ficava dias fora. Maise era a filha deles, tinha cerca de oito anos.

Steve os cumprimentou com um aperto de mãos e um aceno de cabeça para a criança. Não tinha tanta intimidade assim e nem queria criar.

-Ah, Steve! - Eva apareceu pelo corredor e o cumprimentou. - Obrigada por vir, querido! A Chloe já vem!

-Tudo bem. - Steve deu de ombros, sem saber muito bem o que fazer por alí.

Maise tinha ido até o segundo quarto do corredor e bateu na porta, entrando a seguir, ao mesmo tempo que Emma saiu e se encaminhou para o banheiro.

Chloe apareceu segundos depois, vestindo um vestido vermelho e deu um abraço exagerado em Steve, batendo com a testa no lábio dolorido do homem.

Steve não esboçou dor, embora tenha incomodado. Afinal, estava acostumado com machucados piores.

A campainha tocou novamente, fazendo Maise e Chloe saírem correndo para atender. Voltaram segundos depois, com um senhora. Steve revirou os olhos.

-Ah, Eva... Esse homem por aqui novamente?

-Judith, querida! - Eva negou com a cabeça, repreendendo a amiga. - Hoje não.

Steve nem se deu ao trabalho de erguer os olhos das unhas quando a senhora sentou no sofá ao seu lado.

Emma entrou na sala, os cabelos castanhos ainda pingando água. Foi direto até a irmã e se abaixou perto dela e de Maise, falando com as duas.

Steve reparou, assim que Eva pediu ajuda à sobrinha na cozinha, e o Senhor Willians puxou assunto com ele, que não tinha tirado olhos de Emma, desde que ela tinha entrado no recinto.

Tentando disfarçar o sotaque americano e de escondendo atrás da armação grossa de um óculos de grau falso, Steve começou a conversar sobre certas reformas que o prédio estava precisando e teve que explicar que não era pedreiro, apenas carregava os materiais de obra.

Sentindo a nuca formigar, Steve disfarçou, olhando ao redor e percebeu Emma o encarando. Mas se ficou constrangida de ser pega no flagra, não demonstrou. Apenas pousou uma bandeja com várias bebidas na mesinha de centro.

Antes que alguém pudesse dizer algo, Emma avisou que estaria na cozinha e sumiu.

-Chata! - Chloe revirou os olhos e fez careta.

Steve controlou a risada quando viu a menina estremecer de susto ao ser repreendida.

-Me desculpem a educação da Emma... Ela está vivendo uma fase difícil desde que meu sobrinho faleceu. - Eva explicou, falando baixo, para que Chloe não ouvisse. - Mas creio que ela vá melhorar.

-Foi um choque, não foi? - Ginny questionou, aceitando um copo de gim tônica com gelo.

Steve o dispensou. Não gostava de Gim.

-Foi, sim. - Eva acenou com a cabeça. - Eles morreram devido a um acidente de avião. Mas admiro a força da Emma, desde que isso aconteceu, ela tem se mostrado extremamente madura.

-As causa do acidente ainda são desconhecidas, Eva? - Judith questionou.

-Nunca acharam os corpos, nem os destroços. - Eva explicou. - Então, logicamente, sim. Parece que o avião apenas explodiu no ar.

Steve ouviu a informação e ficou calado. Não era um problema dele, então, apenas ignorou as informações.

-Ah, querido... Eu sei que você não toma gim, mas esqueci sua cerveja no balcão da cozinha. - Eva cutucou o braço de Steve com o copo. - Você consegue pegar lá, não consegue?

-Ah, não precisa...

-Precisa, sim! - Eva o empurrou, com força, para fora do sofá, o que fez Steve ficar surpreso. - Vai lá!

Steve deu um olhar entediado para a senhora, que apenas piscou e o observou indo até o corredor e gritando:

-Não tenha pressa, querido! Pode beber quantas quiser!

Steve bufou e respirou fundo, ajeitando a camisa e o cabelo antes de entrar na cozinha, batendo na porta para anunciar a entrada.

Emma estava sentada em uma cadeira, os pés, em cima da mesa, e o telefone, nas mãos, teclando tão rápido que seus dedos pareciam flutuar pela tela.

A garota ergueu a cabeça e o olhou, curiosa.

-Hmm.. Eu só vim pegar uma cerveja.

-Ah... Coloquei de volta na geladeira. - Emma voltou a olhar para o celular. - Gaveta de cima. É só pegar.

Steve andou até a geladeira e a abriu, achando algumas garrafas de cerveja. Pegou uma delas e abriu, empurrando com a unha.

-Como fez isso?

Steve ergueu o olhar e olhou para Emma.

-Isso o que?

-Abriu com a unha!

-Ah... - Steve quase se estapeou. Deu de ombros. - Jeito, sei lá.

Emma guardou o telefone no bolso e levantou, caminhando até a geladeira e pegando outra garrafa.

-Pode abrir para mim? Eu desisti de beber porque não achei o abridor...

Steve assentiu, pegando a cerveja e repetindo a mesma coisa, fazendo a tampa voar longe. Entregou a cerveja na mão de Emma e sentiu os dedos roçarem nos dedos da garota.

Um movimento despropositado mas que não passou despercebido ao loiro.

-Obrigada.

-Disponha.

Emma voltou para a mesa e a posição que estava, sem tirar os olhos de cima de Steve. Por algum motivo, o homem não teve a menor pressa para voltar para a sala ou terminar a cerveja.

Ficou encostado na janela, bebendo devagar e ciente do olhar de Emma em cima dele. E como sempre, ficou completamente sem jeito, sem saber nem o que fazer exatamente.

Tanto que foi tentar agir de uma forma como se não ligasse para o olhar dela e acabou errando a boca, derramando cerveja pelo pescoço abaixo.

Notou com o canto do olho Emma mordendo a boca e controlando o riso e só quis se jogar da janela. Talvez, se ainda tivesse o escudo, tinha mesmo se jogado.

-Tudo bem?

-Claro... - Steve respondeu, dando de ombros e a encarando. - Eu só me distraí.

-Hm... - Emma cruzou os braços. - Como conheceu minha tia? Foi morando aqui?

Steve respirou fundo e enxugou as mãos na calça, andando até a cadeira e sentando de frente para Emma.

-Eu... Bem, eu me mudei para cá há algum tempo e estava precisando de um lugar para ficar e... Hm, a sua tia caiu na rua e eu ajudei ela. Aí, eu soube que ela estava alugando os apartamentos e aluguei um.

Emma torceu a boca.

-Simples assim?

-Simples assim.

-E você é de onde? Estados Unidos?

-Uhum.

-Minha irmã nasceu lá. - Emma comentou, balançando o pé. - Aliás, ela gostou muito de você.

Steve concordou e deu de ombros.

-É... Mas nem sei porquê, na verdade. Eu não levo o menor jeito com crianças.

Emma deu de ombros e rodou a cerveja na mão, encarando o rótulo.

-A Chloe é naturalmente expressiva e faladeira. É muito difícil ela não ir com a cara de alguém. É por isso que eu gosto de conhecer bastante a pessoas que falam com ela.

Steve viu Emma estreitar os olhos para ele e deu um leve sorriso.

-Entendo! Foi a primeira coisa que pensei quando ela entrou no meu apartamento.

Emma suspirou, virando o resto de cerveja todo em um gole.

-Seu nome é Steve, não é? Steve de quê mesmo?

Steve gelou. E acabou falando o primeiro nome que veio à sua mente.

-Steve Grant.

Emma ergueu as sombrancelhas e deu um leve sorrisinho, cruzando os braços.

-Minha tia tinha dito que era Steve Rogers.

Steve riu, sem graça e sentiu as bochechas esquentarem.

-É... Isso também. - Então, para desviar o assunto, Steve suspirou. - Sua tia falou que você desenha... Você trabalha com isso?

Emma tirou os olhos do relógio na parede e franziu a testa, negando. Depois, pensou melhor e deu de ombros.

-Eu já vendi alguns quadros, mas faço mais por hobby. No momento, não estou trabalhando. Mas pretendo...

Steve assentiu e bebeu o resto da cerveja.

-Em que?

-Qualquer coisa, na verdade. Não posso me dar ao luxo de escolher já que estou morando de favor.

Steve a olhou. Emma parecia ser séria e compenetrada. Mas algo dizia a Steve que no fundo, existia uma garota doce por alí.

E nunca tinha ficado tão ansioso para conhecer alguém.

-Aposto que sua tia não ia se importar.

-Não ia mesmo. - Emma se ajeitou na cadeira e sentou, ereta. - Ela até me ofereceu o apartamento do andar debaixo, mas aí, eu ia ter que trazer a mobília e seria mais caro... Enfim...

-Dei sorte. - Steve deu de ombros. - Eu peguei o apartamento já mobiliado. O último inquilino deixou tudo aí.

Emma franziu os olhos.

-Sortudo... Enfim, Steve Grant, foi um prazer conhecer você e, mais uma vez, desculpe pelo soco.

Steve deu de ombros, aceitando a mão esticada e a apertando.

-Onde aprendeu a socar dessa forma?

-Fiz aula de boxe e defesa pessoal há anos atrás. Pelo visto, ainda está fresco.

Steve concordou, passando a língua pelo corte e encarando os nós salientes dos dedos de Emma.

Realmente, uma mão típica de quem socava muito.

-Eu estou cansada, então, vou para o meu quarto, está bem? Eu volto para o bolo.

Steve assentiu e viu Emma levantar da mesa, se encaminhando para o corredor. Acompanhou ela com o olhar e se pegou sorrindo, pateticamente.

Então, se deu um tapinha na cara e começou a falar sozinho.

-Deixa de ser Idiota, Steve! Imbecil... Você é um grande imbecil! Porra...

Levantou e foi até a geladeira pegando mais uma cerveja, mesmo que não conseguisse ficar bêbado.

Sentia que estava afundando, mas não sabia em quê.


Ooie, Pessoal! ❤

Voltei! Batemos já 200 visualizações, gente... Eu tô toda bobinha, então, vim trazer mais um Capítulo para vocês e que eu adoro por causa da primeira interação entre O Steve e a Emma...

Ai, eu tô tão boiolinha por esses dois, cês num tem noção! 🤣🥺🥰

Espero que tenham gostado!

Até o próximo, viu?
Bjs 💋💋

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