38. Murder
-Então, você está dizendo que tem um cara morto na minha floresta, que possivelmente sua namorada matou, e que ele estava atrás da minha família?!
Steve encostou as costas na parede e assentiu, cruzando os braços. Clint esfregou as mãos pelo rosto, subindo pelos cabelos e respirando fundo.
Os dois estavam trancados no banheiro da casa, atordoados e sem saber qual seria o próximo passo. Ainda não tinham contado para o resto da casa sobre o ataque, enquanto esperavam que Bruce examinasse Emma e ela acordasse para explicar o que aconteceu.
-O Bucky disse que não era da Hydra? Como ele pode ter certeza?
-Ele não tem certeza, exatamente. - Steve corrigiu. - Mas nós dois achamos que esse não é o padrão da Hydra. Me desculpe, Clint. De verdade! Se eu soubesse que isso ia acontecer…
-A gente não sabe, Capitão, se isso ia acontecer ou não! Podia ter sido a Lila ou o Cooper a achar ele, não a Emma…
Steve assentiu, tentando manter a calma. Então, alguém bateu contra a madeira da porta do banheiro e eles se encararam alarmados.
-Tem gente?
Steve respirou fundo ao ouvir a voz de Chloe do outro lado da porta. Então, mordendo a boca e esfregando os dedos contra o cabelo, Steve respondeu:
-Tem, Chloe!
-Ah… Tio Steve! Você viu a Emma? Eu queria falar com ela…
Clint encarou Steve enquanto o homem tentava manter o tom de voz neutro. Mas a verdade era que sua garganta estava seca, o tom de voz tremido e as mãos geladas.
-Haaaam… Acho que ela estava com a Sam e o Bucky. Chloe, vai chamar a tia Nat para mim?
Chloe confirmou e saiu andando pelo corredor. Trocando um olhar com Clint, Steve soltou o ar.
-Vamos ver a situação dela e aí, contamos para o resto do pessoal. Certo?
-Certo, Capitão!
Os dois saíram correndo, praticamente, para fora do banheiro, enquanto desciam as escadas silenciosamente. Passaram rapidamente pela sala, onde a grande maioria dos heróis estava e, vendo que Natasha vinha pela casa arrastada por Chloe, Steve agradeceu rapidamente e arrastou a ruiva pelo braço, seguindo Clint.
No caminho até o celeiro, os dois explicaram a situação para ela e os três entraram no celeiro, onde Bucky, Bruce e Sam estavam em volta de Emma, que estava no meio dos fenos.
Soltando um suspiro de alívio, Steve percebeu que, embora parecesse tonta e tivesse um grande curativo na testa, Emma estava bem. Ela encarava um ponto fixo à sua frente, de forma que só percebeu que Steve estava lá, quando ele se ajoelhou na sua frente e examinou o curativo que Bruce tinha feito.
Eles se olharam por longos segundos e, por aquele olhar, Steve sabia que já haviam contado a ela o que aconteceu com o homem que a atacou.
Sem dizer uma palavra, Steve puxou Emma para o colo dele e ela enterrou a cabeça no peitoral do homem, o abraçando com toda a força que tinha, pela cintura.
-Ela está bem? - Steve questionou para Bruce.
-Depende do ponto de vista. - Bruce deu de ombros. - Mas acho que ela vai ficar.
-Ele sabia…! - Emma choramingou contra o peito dele, atraindo a atenção do namorado, enquanto tentava se manter firme.
Sam e Bucky trocaram um olhar com Natasha.
-O que?
-Ele sabia quem ela era só de olhar para ela, Stee. - Sam explicou. - Quando a Emma achou ele, ele estava de costas, guardando umas coisas na mochila. E aí...Ela deu meia volta estranhando ter um cara alí, mas ele chamou ela pelo nome e tentou sequestrar ela.
-Eu não queria matar ele! - Emma exclamou, tirando o rosto do peito de Steve e levantando do feno, quase caindo no processo.
-Tudo bem, Emma! É sério! - Natasha se aproximou dela e a segurou pelos cotovelos, ajudando ela a se manter em pé. - Todos nós aqui temos sangue nas mãos, direta ou indiretamente. Até o Steve.
Emma limpou os olhos e virou na direção do loiro em uma pergunta muda. Ele assentiu. Emma engoliu em seco.
-Ele tirou aquela lança da mochila e veio para cima de mim.
-Você acha que ele estava te esperando? - Bucky questionou, do canto do celeiro .
Emma negou, veemente.
-Definitivamente, não! Ele pareceu bem surpreso de me ver alí e levou uns dez segundos para decidir vir atrás de mim! Ele não estava aqui por causa disso.
-Se não estava por causa dela, por causa de quem, então? - Bruce indagou.
-Acho que a gente não vai saber. - Emma suspirou, lamentando.
-Ele tinha uma foto da família do Clint no bolso. - Bucky explicou. - E vocês tem que lembrar que você está correndo o maior risco, Emma, mas que todos nós estamos sendo procurados também!
Emma assentiu, limpando o rosto molhado das lágrimas. Ela sorriu para Natasha, agradecendo o apoio e se soltou das mãos dela, cambaleando de volta para perto de Steve.
-Por quê eu estou tão tonta?
-Foi a pancada. - Bruce explicou.
-É, ele te acertou igual no beisebol! - Sam fez um movimento com o braço, como se acertasse uma bola invisível no ar.
-E a anestesia. - Bruce continuou, revirando os olhos. - Agora, você precisa descansar por algumas horas. Eu recomendo umas 12 de repouso. Normalmente, eu te levaria para examinar no Hospital, mas..
Emma assentiu. Encarou Steve.
-O que vamos falar? Eu não quero preocupar o pessoal à toa.
Mas foi Clint quem respondeu a ela.
-Não se preocupe com isso, Emma. Eu vou contar para a Laura, os meninos e a Wanda. O resto, se quiserem saber, você só levou um tombo. Não tem necessidade de assustar, especialmente, a Eva e a Sua irmã.
Emma agradeceu. Mas não arredou o pé. Ficou alí, quieta, encarando os próprios pés por vários segundos, até Steve suspirar.
-O Que foi?
-O corpo. - Emma ergueu o olhar durante um segundo para Steve. - O que vão fazer com ele?
Silêncio. Foi Bucky quem caminhou até Emma e a puxou, pelos ombros, depositando um beijo na testa dela.
-Escuta, Emmy. Vou fazer coro ao Clint e dizer: Não se preocupa com isso e nem pensa nisso: Você salvou a vida da família do Clint, não matou alguém. Pensa assim, está bem? Eu e o Sam resolvemos o problema do corpo…
-Eu?! - Sam exclamou, a voz uma aguda mais alta. - Por quê eu?! Ficou maluco?!
-Samuel! - Steve o encarou, sério. - Cala a boca e ajuda ao Bucky, cacete!
-Eu não tô ganhando para isso, não, hein! - Sam revirou os olhos, cruzando os braços. - Ocultação de cadáver… Mais um crime para a minha lista! Merda…
Emma arregalou os olhos, mas Natasha garantiu que ele estava apenas brincando e Steve achou melhor arrastar Emma para fora do celeiro antes que ela caísse em uma crise de choro.
Caminhando devagar, eles decidiram entrar pela porta dos fundos para evitar perguntas inconvenientes naquele momento. Mas não deu muito certo. Assim que passaram pela cozinha, Eva estava lá, conversando com Samanta. E embora Steve tenha inventado que Emma caiu enquanto corria pela Floresta, pelo olhar que Eva e Sam trocaram, elas sabiam que algo mais grave havia acontecido. Mesmo assim, Nenhuma das duas tentou impedir eles de passarem ou exigiram saber mais do que eles haviam contado.
Steve deixou que Emma se esticasse na cama que dividia com Chloe e Samanta. Então, a cobriu com o lençol e ajeitou a cortina, para que Emma descansasse melhor, mas assim que isso aconteceu, Emma o puxou pela mão e praticamente implorou para que ele ficasse lá, com ela.
Steve hesitou apenas por um segundo. Então, se jogou na cama e deu colo à menina, a abraçando e beijando. Sabia por qual motivo ela queria ele alí: Querendo ou não, Emma tinha matado uma pessoa e ela estava impactada com isso ainda.
Então, para fazer ela se sentir melhor, Steve decidiu que eles assistirem a um filme era uma boa idéia e foi convencido por Emma a assistir um romance colegial, mas eles não assistiram até o final: Chloe apareceu no meio do filme, preocupada com a irmã, e Emma achou melhor mudar para Ursinho Pooh.
Definitivamente, aquela seria uma das lembranças favoritas de Steve para o resto da vida mesmo que as circunstâncias não fossem muito favoráveis.
Emma e Chloe dormiram cerca de uma hor depois, ao mesmo tempo que Bucky e Sam voltavam, de jipe, da cidade. Os três se encontraram na frente da casa, onde algumas toras de madeira estavam projetadas no meio da neve.
-O que vocês fizeram com o corpo? - Steve perguntou, assim que chegou próximo aos amigos.
-O Clint tinha um amigo policial, pelo que parece. - Sam explicou. - O cara se livrou do homem rapidinho!
-Acho melhor a gente começar a reforçar a segurança, Steve. - Bucky analisou. - E pensar em alguma data e quais equipes vão sair daqui.
-Eu já pensei nisso. - Steve assentiu. - Fury é a favor de deixar, primeiro pensarem que eu estou morto.
-E isso vai demorar quanto tempo, hein? - Sam retrucou. - Quer dizer, eu sei que o Fury é o diretor da Shield, mas tem vezes que eu não entendo esse cara!
Pausa.
-Você é a favor de que, Stee? - Bucky indagou.
-Passar o Natal aqui. E irmos embora em uma pequena equipe.
-Okay, mas quem e para onde? Já pensou nisso?
-Vocês dois, acredito eu, vão querer ir comigo. - Steve ergueu uma sombrancelha, em uma pergunta muda.
-Com certeza! - Os dois homens exclamaram juntos.
Steve mordeu a boca, respirando fundo e encarando o movimento na casa.
-Querendo ou não, eu tenho que levar a Emma. E precisamos da Samanta.
Os dois assentiram. Bucky continuou suspirando.
-Acredito que Clint vá querer ficar e a Wanda e o Visão já ficariam para proteger a Eva, a Chloe e o Fury pelo que a gente combinou. A dúvida é só a Nat e o Bruce.
-O Bruce não vai. - Sam afirmou. - Eu duvido! Além disso, precisamos de um local seguro para voltar caso dê merda.
-Eu preferia que a Nat não fosse, na verdade. - Steve admitiu. - Quer dizer, eu confio na Wanda para tomar conta delas, claro, mas acho que eles vão ficar mais seguros com a Nat aqui.
-E o Scott e o Tony? - Bucky questionou.
-Escuta, a Samanta e o Tony são os maiores gênios da tecnologia. Preciso de um aqui e um lá. E o Scott…
-É o Scott. - Sam resumiu.
-Isso aí.
Silêncio. Os três se entreolharam.
-Melhor avisarmos para o pessoal sobre o plano, então? - Sam questionou, incerto.
-Melhor.
-Você já sabe para onde vai quando sairmos daqui? - Bucky perguntou, seguindo Steve na direção da casa.
-Sei, sim. Não se preocupa! Eu sei exatamente qual é o nosso próximo passo!
Bucky fez uma careta, entrando na sala.
-E isso é motivo para eu não me preocupar?
Steve apenas fuzilou o amigo, antes de pedir para que os presentes se reunissem no celeiro em alguns minutos. Todos obedeceram com rapidez e eles contaram, por alto, o problema que havia acontecido e em como isso ia acelerar as coisas.
Então, começou a contar sobre o plano. Claro que alguns não concordaram e que Natasha havia ficado chateada com Steve o resto do dia todo, mas no final, a grande maioria chegou à conclusão de que assim era melhor mesmo.
Steve encerrou aquele dia cerca de duas horas da manhã, tão cansado e esgotado de tudo que seus únicos pensamentos estavam voltados apenas para o colchão que estava usando de cama no quarto que dividia com Sam, Bucky, Tony e Scott.
Estava, justamente, indo para lá quando Lila passou por eles e eles se cumprimentaram com um manear de cabeça, mas antes que ele pudesse pôr a mão na maçaneta, Lila o chamou.
-Hm… Steve?
-Oi, Lila!
Eles se encararam. Lila voltou pelo corredor e se aproximou do homem, encostando na parede.
-Meu pai me contou o que aconteceu… A sua namorada está bem?
-Acho que ela vai ficar. - Steve falou baixo.
Mas Lila apenas torceu a boca e deu de ombros.
-Tem certeza? Porque eu passei por ela agora lá na varanda e ela não parecia bem.
-Como assim? - Steve perguntou, confuso.
-Ela estava chorando muito, Steve. Eu até dei uma água para ela e perguntei se ela queria conversar, mas ela não quis. Melhor você dar um pulinho por lá!
Steve assentiu, observando Lila ir se trancar no quarto dela e dos irmãos. Seu lado cansado dizia que ele deveria ignorar a informação e cair na cama, mas Steve sabia que, assim que isso acontecesse, não ia conseguir dormir de preocupação.
Então, quando se deu conta já estava descendo os degraus da escada e cruzando a sala, onde Wanda e Visão dormiam no sofá, após terem assistido algum filme.
Steve caminhou até a porta e constatou que Emma estava mesmo sentada nos primeiros degraus da escada da varanda. Abriu a porta e a fechou assim que saiu para a varanda. Mesmo assim, Emma continuou abraçada aos joelhos, chorando, claramente.
Sem dizer uma única palavra, Steve sentou atrás dela, encaixando Emma entre suas pernas. Seus braços envolveram o corpo dela e Steve a puxou contra si.
Emma enterrou o rosto no peito dele, tentando segurar o choro, o que fez com que ele apertasse ainda mais ela contra si, sufocando.
-Eu tô aqui, meu amor. Pode chorar… Eu tô aqui, tá?
Steve sussurrou, balançando o corpo levemente. Partia seu coração ver Emma dessa forma, tão triste, sendo que ela era seu pequeno raio de sol particular. Mas entendia que até mesmo o céu tinha seus dias nublados e aquele era um dia particularmente chuvoso para ela.
Emma não sabia dizer por qual motivo estava chorando: Pela decepção de descobrir que os pais tinham mentido para ela, pelo susto de ter encontrado um cara que tentou a sequestrar, por não estar sentindo tanto remorso assim por ter matado ele…
Mas ou Emma se defendia ou deixava que ele a levasse e Emma nunca deixaria isso sem lutar. Não sabia dizer em que momento pegou a lança e enterrou nele. Talvez, tivesse sido quando ele tentou enforcar ela depois de bater com a lança na cabeça dela.
Sabia que tinha sido errado, afinal, era uma vida. Mas o alívio de estar viva alí, entre os braços de Steve, depois de ter passado o dia inteiro conversando e brincando com a irmã, a tia e a melhor amiga, era avassalador.
Estava uma confusão tão grande de sentimentos, que Emma achou que entraria em pânico e sufocaria no momento em que Steve apareceu. E se sentia ridícula por isso, mas não seria nenhum exagero dizer que o homem aliviou suas dores com aquele abraço e aquele apoio.
-Você já matou mesmo? - Emma questionou, do nada, brincando com o zíper do casaco de Steve.
-Alguma vezes, mesmo que não tenha sido minha intenção. - Steve suspirou. - Amor, esquece isso, por favor!
-Eu não tô… - Emma tirou o rosto do peito dele e observou o desenho escuro que suas lágrimas fizeram. - Deixa, você não vai me entender!
Steve tirou o cabelos da frente do rosto dela e a encarou, no fundo dos olhos. Ele entendia. Na verdade, talvez, fosse a única pessoa que pudesse a entender.
-Você não está se sentindo mal com o que aconteceu, né?
-Acho que não. - Emma enfiou o rosto no pescoço dele, murmurando, abafada. - Eu tô com a consciência limpa porquê… Ou era eu ou era ele.
-Mas ainda sim, era uma vida. - Steve completou.
-É…
Silêncio. Alguns flocos de neve começaram a cair e os dois observaram, lentamente, eles descerem do céu. Não haviam palavras para descrever o quanto estavam confortáveis um com o outro naquele momento mesmo que estivessem com todas as suas barreiras e sentimentos expostos.
E era isso que Emma gostava na relação deles: Não havia necessidade que deles fingirem ser alguém que não eram para agradar ou suprir expectativas. Steve conhecia a alma de Emma e Emma, a de Steve. Conheciam seus lados mais sombrios, seus medos, seus desejos mais profundos. E mesmo assim, se amavam intensamente. Se desejavam mutuamente.
-Eu ainda tô com raiva deles. - Emma declarou, encarando os olhos azuis e sorrindo de leve.
Aquele tom de azul esverdeado tinha se tornado seu preferido há meses e Emma tinha levado muito tempo para misturar os tons certos de tinta e obter a cor.
-Emma…
-Não adianta. - Emma bufou, se ajeitando contra ele. - Eu ainda estou com raiva. E não disse isso para você tentar fazer minha raiva passar, Grant. Eu só queria que você soubesse que embora eu esteja com raiva deles, eu não estou com raiva de você.
Steve assentiu, encarando o machucado dela. Em volta, havia um hematoma feio.
-Me desenha?
Steve tirou o olhar do horizonte e encarou a mulher presa entre seus braços.
-Agora?
-Você pode?
-Posso, é claro. Só tenho que pegar o material lá em cima!
-Eu vou te esperar no celeiro, Capitão.
Steve assentiu, observando Emma caminhar até lá. Estava cansado e queria dormir. Mas sabia que Emma precisava se distrair. Então, venceu a preguiça e levantou da varanda, indo até o quarto e saindo, de fininho, na direção da cozinha.
A porta estava encostada e quando ele abriu, o casal que se beijava intensamente não percebeu isso. Steve arregalou os olhos e pensou até em fechar a porta e ignorar, mas…
Sam Wilson tinha interrompido ele muitas vezes para que Steve deixasse passar em branco. Apenas fechou a porta com força, fazendo Samuel largar Samanta de uma vez, os dois o encarando, ofegantes e surpresos. Steve sorriu.
-Bom dia, Sam's!
-Dia…
-Eu vou estar no celeiro. - Steve piscou para Samuel. - Aliás, se precisar, meu amigo, acho que ainda tenho preservativo dentro da minha carteira! Tá na mochila…
-Preservativo?! - Sam repetiu, constrangido.
-Aham. Para por no passarinho! Bom dia!
-Vai a merda, Steve!
Mas Steve já havia saído de dentro da cozinha, rindo. Caminhou até o Celeiro e trancou a porta, olhando ao redor. Nada de Emma. O coração acelerou, mas assim que a achou, se acalmou.
-Oi! Eu trouxe o material…
O queixo de Steve caiu ao observar o corpo exposto da garota. Emma sorriu, grudando o corpo ao dele. Steve tentou se manter neutro, mas uma parte de si já dava sinais de vida e suas mãos tremiam quando Emma fez ele subir o olhar dos seios até os olhos dela.
-Se concentra, Steve… Eu pedi para me desenhar, lembra?
-Assim?!
-Aham… - Emma riu, de leve
Mas o sorriso não durou muito tempo, ela logo abaixou a cabeça e suspirou, pegando o casaco do chão e tampando o corpo.
- Desculpe, Steve. Eu não tô muito afim hoje, eu só… Eu queria fazer algo para me animar, mas… Achei que a gente fazer amor ia ajudar, mas… Não tô afim! Me desculpe!
-Hey, olha pra mim! - Steve largou o material no chão e segurou o rosto dela entre seus dedos. - Não se tortura por isso, por favor! Você não tá afim, tudo bem. Não é o fim do mundo, meu bem.
Ela assentiu, catando o resto das roupas e as vestindo. Steve suspirou. Preferia estar vendo ela tirar, mas assim também estava sendo bom.
Então, conseguiu convencer Emma a dormir alí, com ele, onde deu informações sobre a missão que iam enfrentar depois do Natal, o casal na cozinha (o qual fez Emma comemorar já que ela tinha apostado uma barra de chocolate) e eles ainda tiveram tempo de Planejar um pouco, ao menos, o futuro, onde combinaram de, quem sabe, irem ao cinema. Saír para jantar. Dançar em algum lugar legal…
Emma dormiu logo depois. Steve levou cerca de três horas para dormir, mas ao menos, quando terminou de desenhar, cada detalhe do corpo de Emma estava vivo na sua mente e, agora, no papel.
Ooie, Pessoal! ❤
Voltei! Desculpem a ausência na sexta feira, mas eu não estava com capítulos extras e aí, como garanti mais um e, talvez o mais importante de toda a fanfic, então...
Ah, eu tenho que agradecer e dizer que fiquei MUITO boiolinha quando vi que atingimos 8k de visualizações! 🥺👉🏻👈🏻💕🤗 Vocês são incriveis! Sinceramente!
Até sexta feira!
Beijos! ❤❤
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