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36. Agentes.






Sentado na varanda de madeira, observando, ao longe, Chloe brincando com Cooper e Natanael, Steve terminava de tomar a xícara de chocolate quente com marshmallow que Laura havia feito para todos tinha pouco tempo. A noite começava a cair rapidamente e o tempo estava bastante frio, mas surpreendentemente, naquele ano, apesar de ser quase Natal,ainda não havia caído um único floco de neve naquela região Até aquele momento. 

O primeiro dia de neve tinha se dado no dia anterior e as crianças foram as primeiras a aproveitarem, fazendo guerra de bola de neve, anjos de neve, bonecos de neve… Natanael, inclusive, havia se engasgado com uma bolota de neve e Clint quem teve que o acudir.

Apesar da grande movimentação na casa naqueles dias, Laura não estava mesmo ligando para a bagunça e até tinha tido um pouco de tempo para que Ela e Clint fossem até o celeiro, namorar um pouquinho, afinal, cada um estava ajudando como podia para compensar terem que ficar escondidos por lá. 

Enquanto isso, as investigações continuavam, mesmo que lentamente. Afinal, para o resto do mundo, O diretor da Shield era um traidor, o Capitão América estava morto, o Homem de Ferro, possivelmente, havia mudado de lado e estava sendo o vilão, caso não houvesse morrido junto com o Capitão América. Fora que todos ainda eram procurados… Todo o cuidado era pouco. 

Steve mordeu o marshmallow solitário do copo, sentindo o doce derreter em sua boca. Então, sem esperar, uma bola de neve atingiu seu rosto, fazendo o homem cair para trás, tossindo. Lutou para cuspir toda a neve que havia engolido e encarou as crianças. 

-Foi ela! - Lila e Cooper apontaram para Chloe. 

-Fofoqueiros! - Chloe acenou um tchauzinho. 

Steve fez a cara mais séria que conseguiu e levantou da varanda caminhando até próximo às crianças, que ficaram com cara de bunda. 

-Eu não fiz por querer, Tio Steve! - Chloe argumentou. 

-É? Bem, sinto muito, mas… 

O homem abaixou e pegou um punhado de neve, formando uma bola consistente. 

-Eu vou fazer por querer. 

Chloe chegou a arregalar os olhos e tentou sair correndo, mas a bola atingiu as costas dela e em segundos, Lila, Cooper e Chloe formaram um time contra Steve Rogers que era observado da janela da sala. 

Emma soltou um longo suspiro ao observar Steve rindo com as crianças, sem ouvir uma única palavra que Samanta tagarelava ao seu lado. Estava preocupada e apreensiva, afinal, faziam cerca de cinco dias que estavam por lá e nada demais havia acontecido. Normalmente, isso não era um sinal muito bom. 

Só acordou do transe quando algo bateu na perna dela, a fazendo estremecer de susto e encarar Samanta e Bucky. Ela encarou o colo, onde um embrulho quadradinho descansava após Bucky ter colocado alí. 

-Ai, meu Deus! Você foi buscar?! 

-Emma exclamou, surpresa, abrindo a caixa e revelando o presente de Steve, que tinha esquecido completamente da existência. 

-Eu, não. - Bucky deu de ombros. - Mas pedi para a Wanda ir buscar quando a gente ainda estava em Londres. Não deu para te dar antes. 

-Tudo bem. Obrigada! - Emma sorriu, tampando a caixa de novo. - Eu acho que não vou esperar o Natal para dar para ele. O que vocês acham? 

Samanta não ergueu os olhos do computador em seu colo quando comentou: 

-Amiga, você já está dando para ele tem quase um mês! 

-Samanta! 

Emma enfiou uma almofada na cara da amiga, que reclamou algo parecido com um "Ah, agora ela me ouviu falando!" . Bucky apenas riu, balançando a cabeça negativamente. 

-Se você estiver com vontade de dar… 

-Ela sempre está! 

-Samanta, cala a boca! 

-Então, eu acho que sim, você pode dar logo para ele! - Bucky ignorou e continuou falando. - Ele vai adorar! 

-E o que é? - Samanta questionou. 

-Vai ficar querendo saber! - Emma revirou os olhos. - Vou esperar ele entrar! Se ninguém tentar puxar ele para falar sobre nada, eu dou. 

Bucky ergueu as sombrancelhas para ela, rindo. 

-Você é a namorada dele, sabia? Não precisa ficar esperando ele ter tempo para você! É só chegar e falar "Hey, o bonitão é meu! Larga!". 

Emma riu e deu de ombros, examinando uma mecha de cabelo.

-Tá, eu sei, mas… Fico constrangida de ficar interrompendo e eu sei o quanto a opinião dele é importante para o grupo, então… Sei lá. Prefiro não interromper! 

-Samanta! 

Os três estremeceram de susto quando Sam Wilson entrou pela sala, quase soltando fogo pelas ventas. Tanto Emma, quanto Bucky, apenas encararam os dois. 

-Que foi, maluco?! 

-Maluco?! Eu que sou maluco?! Eu te emprestei meu celular por quinze minutos e você mudou todos os nomes dos meus contatos! Eu que sou maluco?! 

Samanta revirou os olhos e o encarou, entediada. 

-Eu só estava brincando, Sam! Relaxa! 

-Relaxar?! Como eu vou saber quem é "Gatão Misterioso"? 

-Bucky. - Samanta deu de ombros. 

Sam estreitou os olhos para ela, cruzando os braços. 

-E quem é… - Ele pegou o celular e buscou novamente. - "A perfeita Coraçãozinho!"? 

-Eu, óbvio! Quem seria, Sam? - Samanta ergueu uma sombrancelha. 

-Tira isso! Agora! 

-Me obriga! 

Emma e Bucky assistiram, de camarote, Sam correr atrás de Samanta, que largou tudo e correu dele, gritando quando o homem quase a alcançou quando ela subiu as escadas para o segundo andar. 

-Eu não dou uma semana para se pegarem! - Bucky exclamou. 

-Eu não dou nem dois dias! - Emma retrucou. 

-Valendo um chocolate? 

-Pode ser! 

Os dois apertaram as mãos em um acordo mudo ao mesmo tempo que Clint passava por eles e gritava pelas crianças na varanda, avisando que o bolo estava pronto. Em segundos, Steve foi esquecido e observou as crianças correndo para dentro da casa. 

Sem mais nada para fazer naquela neve, seguiu na direção da casa, mas Emma saiu da porta e foi de encontro a ele, parando no último degrau da varanda, enquanto Steve sorria de leve para ela, pousando suas duas mãos no quadril da menina. 

-Oi… 

-Oi! Você está ocupado? 

Steve franziu a testa e negou, sendo arrastado por Emma para a direção do celeiro. O homem observou que ela tinha volume na altura da barriga, por dentro do casaco. 

-O que vamos fazer? 

-Você já vai saber! - Emma sorriu, de lado. - Deixa de ser curioso! 

Steve revirou os olhos, mas continuou seguindo a namorada para dentro do Celeiro. Esperando, observou Emma trancar a porta com um pedaço de madeira e o arrastar até um monte de feno. 

Emma se jogou nele, fazendo um sinal para que Steve se jogasse também. Ele sentou entre as pernas dela e encostou as costas contra o tronco de Emma, sentindo quando ela tirou o que parecia uma caixinha de dentro do casaco e esticou por cima dos ombros dele, na altura de seus olhos. 

-Feliz Natal adiantado, meu amor! - Emma depositou um beijo estalado na bochecha do homem. - Abre logo! 

Steve sentiu o rosto corar, afinal, não esperava receber um presente. Muito menos, quando sabia que provavelmente, aquele presente tinha sido o motivo da briga deles. Parecia ter sido há tantos anos… 

Steve pegou o embrulho e murmurou um "Não precisava!", enquanto abria a caixinha e achava um estojinho, com lápis de desenhos e um caderno com folhas profissionais. Arregalou levemente os olhos, sem saber se agradecia ao presente ou fingia educação e dizia que não precisava. 

Talvez, Emma tivesse interpretado seu silêncio de forma errada porquê, espalmando as mãos pelo peito do homem e apoiando o queixo no ombro dele, questionou, baixo: 

-Não gostou? 

-Eu amei! - Steve admitiu, se permitindo sorrir, enquanto virava o corpo na direção da mulher e a abraçava. - Eu só estava… É que eu não esperava um presente agora, entende? E sei lá… Me sinto meio mal de você ter gastado dinheiro comigo… 

-Não se preocupa com isso! - Emma sorriu, voltando a abraçar ele. - Eu gosto dos seus desenhos! E… Contanto que você me desenhe de novo, eu não ligo de gastar dinheiro nenhum contigo! 

Steve sorriu, segurando o rosto de Emma entre suas mãos e dando pequenos selinhos sobre os lábios da mulher. 

-O que foi, Grant? - Emma indagou, afastando o rosto do rosto dele e vendo Steve dar de ombros. - Ah, não! Você não vai fingir que não tem algo errado porque eu e você sabemos que você não está bem, Steve! 

Steve não respondeu. Apenas cruzou os braços, fazendo um bico, enquanto desviava o olhar. Emma rolou os olhos, brincando com algumas mechas de cabelo do homem. 

-Você quase não falou com ninguém hoje, quase não comeu, a Eva reclamou que você estava distante demais… E eu fiquei à toa o dia todo e você nem tentou dar uns amassos naquele armário debaixo da escada! 

Mesmo sem querer, Steve soltou uma leve risada anasalada e encarou os olhos de Emma, se perdendo neles por alguns segundos, enquanto Emma continuava fazendo um carinho leve na orelha dele. 

-Vai me contar o que aconteceu? 

-Não quero. 

Emma bufou, rolando os olhos. Steve cutucou a perna dela, fazendo seus olhos encontrarem os dele novamente. Steve sorriu. 

-Mas eu quero ficar aqui com você. Que tal? 

-É? - Emma ergueu uma sombrancelha, sendo puxada mais para perto do homem. - Fazendo o que? 

-Não sei. - Steve deu de ombros. - Eu só… Eu só quero ficar com você. Sei lá, pode ser nem fazendo nada… 

Emma assentiu, o abraçando e deixando que Steve deitasse sobre o colo dela, grudado em Emma, como um bebezão. Suas mãos ficaram brincando com os cabelos da nuca do homem, sem perceber que Steve estava muito longe. 

Realmente, naquele dia não havia acordado bem e o motivo, eram os sonhos agitados que teve. Há alguns dias, o homem dormia separado de Emma, em um quarto que foi esvaziado para caber quatro colchonetes, sendo uma dele, e o resto de Sam, Bucky e Scott. Mas, particularmente, naquele dia, tinha tido um sonho que começou normal e evoluiu para Emma morta, entre seus braços, ensanguentada. 

Ela ainda mantinha o curativo no ombro por conta do ferimento à bala e Steve começava a ficar apreensivo: Sabia que o tempo estava passando rápido, que logo, precisariam sair daquele lugar e que deveria estar treinando Emma, já que a teimosia dela não ia deixar que ela ficasse para trás. Inclusive, haviam discutido sobre isso alguns dias atrás e só pararam quando Natanael começou a chorar, assustado com a briga. 

Mas a verdade era que estava com medo: Medo de não conseguir salvar Emma, medo de estar levando ela para a morte. E se aquele sonho se tornasse realidade, como Steve ia olhar nos olhos de Eva e dizer que ela não veria mais a sobrinha? Como encararia Chloe, sendo que havia prometido cuidar da irmã dela? 

-Steve? - Emma o puxou pelos cabelos, até que o homem olhasse para ela. - Você está bem mesmo?! Você está tremendo! Quer que eu chame alguém…? 

-Não, Sunshine. - Steve abraçou mais forte, quase a sufocando. - Eu só preciso que você fique aqui, por favor. 

Emma franziu novamente a testa, mas assentiu. Percebia o quanto Steve estava nervoso desde que acordou e, em uma conversa em voz baixa no banheiro, Sam contou para Emma que Steve havia acordado assustado, quase tendo um ataque de pânico. 

No fundo, ela sabia que o motivo era a insistência dela em ir junto para qualquer lugar que Steve fosse. Mas a verdade, era que Emma não suportaria perder mais uma pessoa que amava. Não se tratava  mais apenas de justiça por seus pais: Se tratava de estar ao lado de Steve. 

Não queria ficar dias, quem sabe, até semanas esperando qualquer notícia. Não queria perder noites em claro desejando que ele estivesse ao seu lado e se perguntando se estaria vivo ou não. Seus pais eram sua primeira grande perda e Emma não queria receber a notícia da segunda. 

-Você acha que a gente vai conseguir passar o Natal aqui? - Emma questionou, de repente, tentando distrair a mente de Steve. 

-Talvez… O que me preocupa é que eles estão muito quietos, entende? 

-Bem, eles já sabem que você sabe deles. A essa altura, eles sabem que o cara abriu o bico e devem estar te procurando. Eles não vão atacar antes de ter certeza se vale a pena, amor. 

Steve sorriu. Amava quando Emma o chamava de "amor". Encarou o rosto dela, pensando em como ela era tão linda! Os lábios cheias, as sombrancelhas marcadas, o olhar penetrante… Amava sua menina! 

-Iiih, você está se sentindo bem? - Emma ergueu as duas sombrancelhas. - Não me diz  está sorrindo assim porquê está tendo um derrame! 

Steve soltou uma gargalhada, negando, enquanto enterrava o rosto no peito dela, para não demonstrar o quão envergonhado havia ficado de ter sido pego no flagra, enquanto babava por ela. 

-Não estou tendo um derrame, sua engraçadinha! 

-Ué, vai que sim? - Emma deu de ombros. - Você é velho, né? Oh, Stee… Você tem quantos anos mesmo? Cento e cinquenta? 

Steve a encarou, sério. Emma mordeu a boca para não rir antes dele revirar os olhos e bufar. 

-Para sua informação, meu anjinho, eu tenho cento e dois com um corpo de trinta e poucos! E eu ainda não escutei você me chamar de velho na cama! 

Se jogando sobre Emma, Steve começou a cutucar a barriga, pescoço, lombar… Onde seus dedos alcançavam, ao mesmo tempo que Emma soltava um berro agudo, tentando se defender do ataque de cócegas do homem. As risadas altas eram misturadas com pedidos entrecortados de "Socorro! Para! Me larga!" Enquanto Emma fazia de tudo para segurar as mãos de Steve, sem sucesso. 

Quando ela já estava vermelha e sem ar, Steve, enfim, parou. Mas continuou debruçado sobre a mulher, a encarando de perto, um sorriso enorme preso nos lábios e as mãos enfiadas no feno embaixo deles. Emma tinha feno em todo o cabelo, ao mesmo tempo que ainda tentava se recuperar. 

Então, Emma conseguiu voltar a respirar e, deitada ainda, encarou Steve, os braços cruzados e uma expressão muito, muito irritada no rosto. 

-Eu. Odeio. Você! 

-Odeia nada! - Steve debochou, rindo. - Você me ama e não vive sem mim! 

-Ah, é? Vai vendo, então! - Emma continuou emburrada. - Ridículo! 

Steve apenas revirou os olhos e sorriu, flexionando os braços para beijar o pescoço exposto de Emma. Ela se encolheu e o empurrou. 

-Quer parar com isso? Ainda tô irritada! 

Steve sorriu. Um sorriso extremamente safado. Sabia de muitas formas que podia deixar Emma alegre novamente. Só não eram formas decentes para se fazer dentro de um celeiro pertencente ao amigo. 

Por fim, apenas sorriu e tirou o cabelo bagunçado do rosto dela. 

-E eu vou precisar te dar quantos beijos para você desestressar? 

-Vai precisar parar de fazer cócegas! Eu odeio isso! 

Steve assentiu, cruzando os dedos sob o feno. Amava ver Emma rindo daquela forma, descontrolada. Não pararia nunca! 

-Mas você não quer nem um beijinho? - Steve perguntou, beijando a bochecha dela. - Tem certeza? Nem unzinho? 

O outro lado da bochecha de Emma foi beijado. Ela fechou os olhos e suspirou. Steve beijou seu queixo. Emma suspirou novamente, sentindo quando os dedos de Steve inclinaram seu queixo para cima, dando espaço para que sua boca e sua barba percorressem a pele sensível em seu pescoço. 

Emma suspirou. Um suspiro sofrido, ao mesmo tempo que desfazia o nó nos braços e puxava Steve para si, segurando a gola de sua blusa. 

Steve continuou atacando o pescoço dela, enquanto abria o zíper do casaco dela, apenas o suficiente para que sua boca chegasse à clavícula. Emma arranhou sua nuca, descendo os braços pelas costas dele, arrancando um suspiro alto. 

-Steve… 

-Hmmm… 

-Acho que aqui não é um bom lugar. - Emma empurrou o corpo do homem, de leve, o encarando nos olhos. - Não quero transar dentro de um celeiro, ainda mais um emprestado! 

Steve assuntiu, segurando o cabelo da nuca dela e o puxando para trás, encaixando um beijo lento, molhado e quente. Emma derreteu de novo, o mantendo próximo à si, entrelaçando suas pernas na cintura dele e sentindo a ereção do homem cutucar sua intimidade. 

-Stee… 

-Shhh!- Ele tampou a boca dela, murmurando contra a orelha dela. - Não quero transar contigo agora, amor. Relaxa. Quero só te amar…  

-Esse é… Que é o… Problema! - Emma suspirou, fechando os olhos. - Ai! 

-Ops, desculpa… 

Steve sorriu, sem graça, quando seu cotovelo esbarrou no ferimento dela. Emma deu de ombros e voltou a fechar os olhos. Então, as mãos de Steve foram parar entre suas pernas, acaríciando, por cima da roupa grossa, o que fez Emma gemer, frustrada. 

Eles se beijaram mais uma vez, intensa e longamente. Então, Emma também levou sua mão à ereção de Steve, a apertando e esfregando de um jeito que e deixou tonto. 

Estavam ofegantes e quentes quando ouviram a alguém bater na porta de madeira do celeiro. 

-Tem gente aqui? - A voz de Tony Stark soou alta. - É claro que tem, eu ouvi os gemidos… Enfim, eu só vim dizer que a janta está pronta e que sua tia avó está te procurando, menina! Então, a não ser que se comerem seja melhor do que comer uma macarronada, então, sugiro que saiam logo daí! 

Steve e Emma soltaram o ar, frustrados e irritados. Ficaram quietos, esperando para ver se Tony desistia e ia embora, mas ele tornou a bater na porta. 

-Anda logo, Steve! 

-Eu já vou, Tony! Caralho! 

-Ui, ele ficou irritadinho! Tudo bem! Vem logo! 

Finalmente, Tony se afastou da porta. Steve suspirou e encarou Emma. 

-Vamos comer, então? 

-Preferia comer outra coisa agora, Capitão. Mas já que não vai rolar… Vamos comer! 

Steve começou a rir, levantando do feno e dando a mão para que Emma se levantasse também. Abraçados, os dois voltaram para a casa de Clint, se separando apenas para sentar nas cerca de seis mesas juntas, já Emma sentou entre Eva e Chloe e Steve, sentou entre Fury e Bucky. 

-Nossa, você demorou! - Bucky reclamou, observando o amigo pegar uma coxa de pato depois que Cooper passou um prato vazio para ele. - Onde vocês estavam? 

-No celeiro. - Steve deu de ombros. - A Emma resolveu me dar o presente de Natal agora! 

-Ah, gostou?! - Bucky fingiu surpresa. - Eu não pude ir pegar por causa do tiro, mas a Wanda foi para mim! Eu disse que você ia gostar… 

Steve ficou levemente vermelho, concordando. Bucky também havia dito que ele ia se sentir um idiota quando soubesse e, realmente, estava se sentindo mesmo um idiota. Mas ignorou o pensamento e logo, estava enturmado, conversando com quem estava mais próximo dele. 

Surpreendentemente, em dias, aquela era a primeira vez que o assunto do jantar não era investigativo ou que não tinha a ver com o governo. O clima estava leve, com várias risadas infantis e adultas, um ou duas discussões causadas por Cooper e Lila ou por Sam e Bucky, mas no geral, estava sendo uma ótima janta. 

De vez em quando, Steve dirigia os olhos até Emma e a pegava já observando ele. Sorrindo um para o outro, eles desviavam os olhares e continuavam conversando com o pessoal ao redor. 

Foi durante uma dessas trocas de olhar, que Clint pigarreou, chamando a atenção das pessoas na mesa. Ao menos, as que estavam por perto. Wanda quem teve que gritar, para fazer o resto calar a boca de uma vez, restando apenas uma voz ainda falando. 

-Na verdade, eu realmente achava que seu namorado era gay e tinha um caso com o Desmemoriado até aquele dia… 

Silêncio. Risadas explodiram na mesa quando Steve encarou Tony, que olhou ao redor, com a testa franzida. 

-Ué? Desligaram o som? 

Emma mordeu a boca e encarou o resto de comida no prato, fugindo do olhar de Steve. 

-Pelo amor de Deus… - Bucky revirou os olhos. - Por quê você não matou ele quando teve chances?

-Bucky… - Steve esfregou o rosto e bufou, ignorando os dois. - Fala, Clint… O que foi? 

Clint controlou a risada com um soco dolorido de Laura sobre sua perna. Então, limpou a boca em um guardanapo e encarou um por um. 

-Bem, como vocês sabem… Daqui à dez dias é o Natal e estivemos pensando… Vocês acham que, sei lá, se até lá não tivermos nenhuma emergência, dá para passarmos aqui? 

Silêncio. 

-Quer dizer, vocês duas já vão ficar de qualquer forma. - Laura indicou Eva e Chloe com a cabeça. - Então, o convite se extende às outras pessoas da mesa que tem que ir salvar o mundo! 

Mais silêncio. De repente, Steve percebeu que todos da mesa olhavam para ele e, sentindo o pescoço esquentar, indagou: 

-O que foi, gente? 

-É que o senhor meio que é o líder do grupo, né? - Lila, que estava sentada em frente a Steve, justificou. - Acho que todos estão esperando a sua resposta! 

-Aaah, por favor, Tio Steve! - Chloe pediu, da ponta da mesa. - Passa o Natal aqui! Por favor! Por favor! 

Steve trocou um olhar com Clint e Laura, piscando para os dois antes de dar de ombros e comentar: 

-Eu não sei, Chloe… Deve ser chato passar o Natal cercada de vários adultos, né? 

-Não é, não! - Chloe quase pulava na cadeira, agora. - Por favoooooor! 

-Para de torturar a menina, Stee! - Sam reclamou. - Obvio que ele quer passar o Natal aqui! 

-Ebaaaa! - Chloe bateu um high-Five com Cooper. 

-É legal que a gente percebe que a Chloe quer passar o natal com a irmã! - Samanta provocou, fazendo Emma revirar os olhos. 

-A Emma é chata! - Chloe retrucou. - E eu vou casar com o Tio Steve quando crescer, não com a Emma. 

-Chloe, Pelo amor de Deus! - Eva reclamou, esfregando o rosto, enquanto todos começavam a rir da careta desesperada de Steve. 

-Bem, então… Combinado! O Natal vai ser aqui! - Clint sorriu e depositou um rápido beijo sobre os lábios de Laura. - Vai ser incrível! 

-É, vai mesmo! 

Enquanto o pessoal voltava a conversar, Natasha jogou uma bolinha de papel em Steve, atraindo a atenção dele para si. A ruiva gesticulou, de leve, com a cabeça na direção da sala. Steve trocou um olhar com ela e assentiu. Então, Natasha avisou que ia dar um pulo no banheiro e sumiu. 

Steve contou cerca de dois minutos e perguntou se ele também poderia dar um pulo por lá. Ninguém ligou muito para a pergunta, então, Steve se levantou e caminhou até a sala, tentando achar Natasha, mas sem sucesso. 

-Psiu! 

Steve encarou a escada, onde Natasha fez um pedido mudo de silêncio e subiu. Steve olhou para os lados, sem entender o que Natasha estava fazendo, mas mesmo assim,  seguiu, em silêncio. 

Perdeu a mulher de vista quando chegou no corredor, mas assim que andou alguns metros, Natasha o puxou pela camisa para dentro de um quarto, o trancando em seguida. 

-O que houve? 

-Eu acabei de descobrir uma coisa junto com a Samanta, Steve. - Natasha foi direto ao ponto, pegando uma pasta rosa dentro de uma mochila. - Na verdade, agora que sabemos que a Pais é uma organização privada fantasma, começamos a dirigir nossos esforços para a Hydra através de um servidor sem IP para que não rastreiem a gente. 

Natasha parou na frente de Steve, mas antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa, ela continuou falando. 

-Então, considerando isso, fomos tentar entender o que aconteceu com os pais da Emma e achamos uma coisa, que é isso que está na sua mão. A Samanta garantiu que a Emma não sabe e como ficamos na dúvida se contávamos, achei melhor contar a você e você decide, já que é o namorado! 

Steve abriu a pasta sobre o olhar atento de Natasha e, à principio, não enxergou nada. Mas assim que foi passando as folhas, sua ficha e seu queixo foram caindo, ao mesmo tempo. 

Caminhando até a cama, Steve sentou nela, ainda lendo tudo. Então, soltou o ar e encarou Natasha. 

-Como conseguiram acesso a isso? 

-O Fury ainda tem as senhas. - Natasha deu de ombros. - Pois é, ficamos tão surpresos quanto você. 

Pausa. 

-Você vai contar? 

-Agora?! 

-Não nesse minuto, né, Steve! 

Steve assentiu. 

-É, vou sim. 

Mais silêncio. Natasha caminhou até o lado de Steve e sentou alí, analisando o rosto preocupado do homem. 

-Não te contei isso para você ficar com essa cara de bunda! 

-Eu tô pensando só, Natasha! - Steve retrucou, cruzando os braços e encarando a ruiva. -Eu não consigo acreditar nisso… 

-Pois é… - Natasha assentiu, encarando o rosto parecidissino com Emma  da mãe dela. - Eles eram Agentes Químicos da Shield. 




Ooie, Xuxus da minha vida! ❤

Voltei com mais um capítulo para vocês! 💖 E nesse, tivemos uma revelação bombástica: Alguém aí suspeitava que eles eram agentes da Shield?? 👀

O próximo capítulo, já vou deixar avisado, é beeeeeem pesado! Vai ter uma cena que muitos podem não gostar, mas vai ser necessária!

Até lá! ❤

Beijos! 💋💋

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