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3- Emma.





A garota na frente de Steve era alta, embora, notoriamente, mais baixa que ele. Tinha longos cabelos castanhos e olhos castanhos esverdeados. Sombrancelhas grossas e lábios carnudos, além de uma cara bem raivosa. 

-Mas você é louco?! Quem é voc…? 

Steve ergueu rapidamente a carteira, a calando. A garota franziu a testa e perdeu a postura defensiva, pondo as mãos nos bolsos. 

-Você pegou?! 

-É claro que não! - Steve reclamou, indignado, sentindo o gosto de sangue invadir sua boca e manchar os dentes. - Caiu enquanto você estava subindo… Eu te chamei, mas acho que você não ouviu. 

A garota suspirou e coçou a nuca, pegando a carteira de volta. Steve reparou no quão jovem ela era. E Linda. 

Extremamente linda. 

-Bem… Nesse caso, desculpe pelo soco. - A garota cruzou os braços. 

A porta atrás dela abriu, revelando Eva. 

-Mas que gritaria é essa aqui? Está tudo bem, Emma? 

Steve ergueu as sombrancelhas, surpreso, e quase se estapeou. Mesmo sabendo da presença da garota, e que ela tinha ido para o mesmo andar dele, não passou pela sua cabeça que essa pudesse ser a Emma. 

-Claro, Tia. Eu só… - Emma se abaixou para pegar todos os paletes. - Eu me assustei, só. Mas já está tudo resolvido. 

Eva encarou Steve. Depois, olhou para Emma. 

-Com um soco?! Meu Deus, Emma… Vem, Steve! Vamos limpar isso aí… 

Steve tentou protestar, mas foi puxado para dentro do apartamento, sem ter direito a protestos. Emma murmurou um "Foi sem querer, está bem?! Não é para tanto…". Steve teve vontade de dizer um "Tem certeza?! Porquê eu estou sangrando!", mas ficou quieto. 

Emma sumiu no corredor. 

-O que foi que aconteceu? - Eva parou ao lado de Steve com uma caixa de curativos. 

-Eu fui colocar o lixo para fora e quando subi, acabei assustando ela, sem querer. - Steve deu de ombros e reclamou quando Eva encostou um pedaço de algodão no canto da boca. - Ao menos, despreparada ela não está… 

-Vindo do Capitão América, fico orgulhosa. - Eva sussurrou. 

Steve riu. 

-É… Ela tem que se orgulhar mesmo! 

O curativo levou cerca de dez minutos para ficar pronto assim que parou de sangrar. Steve se recusou a ficar no apartamento por mais tempo do que isso, então voltou para o dele. 

Uma coisa era passar a tarde com Eva, tomando café e comendo bolinhos. Outra, era passar com Eva, Emma e Chloe. 

Assim que fechou a porta do apartamento, ouviu sons na cozinha. Todos os sentidos de Steve ficaram alertas, mas não dei nem mesmo tempo dele se assustar. 

Conhecia o espirro que soou alto. Andou devagar até a porta e se encostou nela, observando a mulher ruiva mexendo na geladeira. 

-Sinta-se à vontade… - Steve ironizou, dando um susto em Natasha. - A casa é sua! 

Natasha abriu um sorriso e fechou a porta da geladeira com o pé. 

-Você sobrevive de comida congelada? 

-É mais prático. 

-E menos saudável. - Natasha deu um leve sorriso. - Você é um velho estranho. 

-Velho estranho é a sua avó, Romanoff. 

Natasha deu uma risada e percorreu o curto caminho entre a geladeira e a porta. Steve e a ruiva se abraçaram por longos segundos. 

-O que você está fazendo aqui? - Steve perguntou, enquanto se soltavam. - E cadê o Sam? 

-Pensei em ver como um velho amigo estava. - Natasha caminhou até a mesa e sentou em cima dela. - Achei que seria justo vir sozinha dessa vez, se o Sam veio sozinho antes. 

-Justo. 

Steve concordou indo até a geladeira e pegando duas cervejas bem geladas, entrando uma para Natasha, depois de abrir. 

Percebeu o olhar dela para seu rosto. 

-O que foi? 

-Se machucou? 

-Não foi nada. Aliás, como entrou aqui? 

Natasha deu de ombros, encarando a janela da cozinha. Era um dia particularmente nublado. 

-Você deixou a porta aberta quando foi jogar o lixo. 

-Jura?! 

-Juro… - Natasha o encarou. - Você anda mais distraído. 

Steve negou, terminando a cerveja. 

-Desleixado. Talvez, eu esteja perdendo o jeito… - Natasha chegou a abrir a boca, Mas Steve a tampou com a própria mão. - Nem comece! 

-Tá! Tudo bem… Não começo. - Natasha fez uma pausa e voltou a encarar Steve. - É sério… O que foi isso na sua boca? 

Steve revirou os olhos, tocando de leve o lábio inchado e cortado. 

-Levei um soco. De uma garota. Pronto! Feliz?! 

Natasha soltou uma risada alta. 

-Jura?! E o que você fez? Iludiu e quebrou p coração dela? 

Steve revirou os olhos mais uma vez, mas sorriu. 

-Assustei ela quando fui devolver a carteira. Enfim… Sam me contou que… 

-Está tentando desviar o assunto? 

Steve se obrigou a parar a frase no meio, encarando Natasha e o sorriso "inocente" dela, com uma carranca. Suspirou e negou. 

-Eu não  conheço a garota, Nat. Não inventa, okay? 

Natasha ergueu os dois braços em rendição e só quando ela foi embora, Steve se deu conta de que não era ele quem tinha tentado desviar do assunto do soco. Tinha sido ela que desviou o foco todas as vezes que ele ia perguntar sobre a tal organização. 

Não era mais um problema dele e ele não moveria um único músculo do corpo para combater esse tipo de "crime ou injustiça". Mas precisava ficar de olhos e ouvidos abertos para poder salvar Sam e Natasha, caso eles se metessem em alguma confusão.  

Xingou baixo e só depois, percebeu a caixinha de presente dentro da geladeira. Natasha devia estar o colocando assim que Steve a interrompeu. 

Havia um pequeno bilhete fixado à peça com a letra cursiva da amiga. 

"Para um super Picolé! Ou seria um Super Dinossauro? 

Com saudade, 

Aranha.". 

Deu um sorriso e abriu o embrulho, achando um óculos escuro e um boné novo. O kit básico de disfarce. Steve deu uma risada e levou o embrulho até o próprio quarto, o apoiando na cômoda. 

Depois, foi até a janela e ficou observando a rua calma em que morava. O sol devia estar começando a se pôr, já que havia uma faixa mais escura do firmamento despontando no horizonte, por debaixo das nuvens grossas. 

Infelizmente, o prédio não era tão alto a ponto de Steve ver o horizonte e a Baía. Mas, ainda assim, tinha uma vista interessante. 

-Oi, Senhor Rogers! 

Steve estremeceu de susto e olhou para baixo, na calçada. Soltou o ar e deu um sorriso acenando para Chloe, que voltou a andar de patins, em seguida. 

Sentada na calçada, Mexendo no aparelho celular, Emma ergueu a cabeça e o encarou. Steve não desviou o olhar, mas a garota pareceu não dar a menor atenção a ele e voltou a teclar. 

Steve coçou a cabeça, meio sem jeito e sem saber se continuava na janela ou não. Por fim, decidiu entrar e fechar as janelas. 

No dia seguinte, Steve teve a decência de vestir roupas antes de ir atender a campainha que soava alto e repetida, como se a pessoa estivesse com pressa e sem paciência alguma. 

Esfregou o rosto e ajeitou os cabelos, bocejando, enquanto girava a chave na fechadura. Abriu porta. 

-Ah… Oi? 

-Oi. - Emma esticou uma tupperweare para ele. - Minha tia pediu para que te entregar esses biscoitos que ela e a Chloe fizeram hoje de manhã. Sabe? Tipo… Para pedir desculpas pelo soco de ontem. 

Steve continuava sem muita reação. Talvez, tinha ficado tanto tempo se escondendo de todo mundo, que perdeu o jeito de conversar. Pigarreou e aceitou a vasilha. 

-Obrigado. - Depois, pigarreou mais uma vez, observando o rosto da garota. - Hm… 

-Bem, era isso. Tchau! 

Ficou parado na porta, observando Emma cruzar o corredor e entrar no apartamento, batendo a porta com Certa força. 

Fechou a porta e apoiou a testa nela, com vontade de se estapear. Pelo amor de Deus… Não era possível que ainda não tivesse o menor jeito para conversar com alguma menina?! 

Entrou no apartamento, pensando na cara que Bucky e Sam iam estar fazendo para ele caso vissem essa cena patética… 

Sentou no sofá e abriu o pote, achando cookies decorados com confeitos azuis e vermelhos e gotas grossas de chocolate. 

Começou a comer e chegou a engolir três cookies, antes de ouvir a campainha tocar novamente. Espanou as migalhas da barba e das roupas e respirou fundo antes de abrir a porta. 

-Oi, Senhor Rogers! - Chloe passou por ele, entrando no apartamento e indo se jogar no sofá. 

Steve riu com a atitude da menina, embora achasse meio errado. Afinal, se ele fosse um homem de má índole, Chloe estaria extremamente ferrada.

-E aí, Chloe… 

-Gostou dos biscoitos? - Chloe apontou para o pote. - Eu e a Tia Eva fizemos um montão deles ontem de noite! Eu comi demais, sabe?! Cheguei a ficar até com dor de barriga… Mas não vomitei, não. 

Steve sentou ao lado da garota, reparando em como ela era parecida com a irmã. E como as duas pareciam com Eva naquela foto, em cima da estante da sala, onde Eva tinha uns 20 anos e estava casando. 

-Hmm… E teve algum motivo especial para esses biscoitos ou só bateu vontade? 

-É meu aniversário hoje! - Chloe exclamou, animada. - Eu estou fazendo 10 anos! Quantos anos o Senhor tem? 

Steve deu uma risada, querendo dizer que "Era mais do que ele se lembrava", mas só deu de ombros. 

-Trinta e quatro. 

-Ah… Minha irmã tem vinte e dois. - Chloe o encarou. - Nossa, você é velho! 

-Você nem imagina, Chloe! - Steve riu, coçando os olhos. - Mas o que você veio fazer aqui no seu aniversário? Não devia estar com sua irmã e sua tia…? 

-Minha irmã foi comprar um presente para mim e minha tia foi no mercado para comprar comida e fazer bolo. Ou ao contrário? Comprar bolo e fazer comida? Hmmm…. Não sei, mas foi isso aí… 

Steve segurou a risada. Não sabia se todas as crianças eram comunicativas dessa forma ou se Chloe era uma exceção, mas ficou feliz de, ao menos, ver que levava jeito com ela. 

Em compensação, com Emma… 

-Minha irmã socou você? 

Steve ergueu o olhar do biscoitos e, pegando mais um e oferecendo para Chloe, viu ela fazer uma careta de nojo e começou a mastigar. 

-É… Eu meio que assustei sua irmã. 

-Uau! Ela socou você… Incrível! 

Steve franziu a testa, mas antes que pudesse raciocinar sobre o significado das palavras, Chloe continuou. 

-E doeu? 

-Aham… - Levando a mão ao lábio inchado e cortado, Steve suspirou. - Ainda está dolorido. 

-Se quiser, eu posso dar um beijinho, sabe? Minha mãe sempre me dava um beijinho pro machucado sarar… 

Steve sentiu o pescoço esquentar e riu, negando com a cabeça, meio sem jeito. 

-Não acha que eu sou um pouco velho para você, menina? 

-Não me importo. - Chloe deu um sorriso, se apoiando no braço do sofá. - Mas se isso for um problema para o Senhor, então eu espero crescer para dar um beijinho, tá? 

Steve ficou sem palavras com a audácia da menina e ao mesmo tempo, só conseguia rir de nervoso e incredulidade. 

Olhou ao redor para desviar o assunto. Apontou para a camisa da garota. 

-Homem-Aranha… Gosta do Vingadores? 

-Eu amo os Vingadores! Eles são incríveis! - Chloe o encarou, piscando. - Especialmente, o Capitão América… 

O queixo de Steve foi ao chão, enquanto Chloe sorria. Obviamente, Eva devia ter comentado com as garotas. E usar o nome de Steve Rogers talvez, não tivesse ajudado. 

Mas Chloe só riu. 

-Eu fui muitas vezes ao Museu do Capitão América, sabia? Eu reconheci assim que eu perguntei o nome do vizinho e te vi. Foi por isso que vim aqui ontem, eu queria ver se era você. 

Pausa. Steve ainda estava enbasbacado. 

-Por quê o Senhor deixou de ser o Capitão América? 

Steve a encarou. Era apenas uma criança! Como podia ser tão esperta e curiosa? 

-Ham… Sabe quando te acusam de uma coisa que você não fez? Então… 

-Ah, que coisa idiota! 

-É… 

-Ah, mas não se preocupa, Senhor Rogers, nem minha tia, nem minha irmã sabem quem o senhor é. E eu não vou contar para ninguém! 

Steve sorriu. Por algum motivo, acreditava nela, mesmo sabendo que Eva sabia muito bem quem ele era. 

-Obrigado, Chloe. Vou confiar em você! 

-Pode deixar, Cap… Senhor Rogers! 

Steve riu quando Chloe pulou do sofá e imitou uma continência. 

-Pode me chamar de Steve, tá, Chloe? Só Steve. 

Chloe sorriu. 

-Está bem, Senhor Steve! 



Oooie, Meu povo e minha pova! ❤

Voltei com o terceiro capítulo que eu estava doidinha para postar! Kkk'

Tadinho do Steve, levou um socão KKKKK

Mas ao menos, tivemos a visita especial da Dona Aranha e a participação fofa da Chloe (Não aguento essa Princesa!) ❤

Espero que tenham gostado!

Em breve, volto com outro!

Bjs 💋💋

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