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17. Bucky




Bucky ainda estava sentado no sofá, tirando também a mochila preta das costas e o casaco do corpo. Steve ainda não tinha tido reação. Na verdade, não esperava Bucky, em primeiro lugar, porque ele estava em criogênia até onde se sabia. Em segundo, porque ele estava em Wakanda. 

Bucky guardou o casaco na mochila e ergueu o olhar para Steve, franzindo a testa, de leve. 

-O que foi? 

-O que foi?! - Steve suspirou. - Você tem coragem de perguntar o que foi?! Bucky… Você está vivo! 

Bucky deu um leve sorriso, tirando os tênis e concordando. 

-Ainda bem? 

-Não, você não… 

Steve respirou fundo e soltou todo o ar, dando uma leve risada, enquanto esfregava o rosto e andava até a frente de Bucky. Os dois se abraçaram sorrindo um para o outro. 

-O que eu quis dizer, homem, é: Você já terminou o tratamento? 

Bucky voltou a se jogar no sofá, bocejando. Steve teve vontade de socar a cara dele para que ele parasse de enrolar. Bucky ajeitou ainda uma almofada embaixo da cabeça antes de responder. 

-Saí da Criogênia tem uns seis meses. A Shuri conseguiu algum tipo de tratamento reverso e vem instalando na minha mente desde então… 

Steve empurrou as pernas de Bucky para o lado e sentou no lugar. Tinha um leve vinco na testa. 

-Então, você está curado do… 

-Soldado Invernal? - Bucky abriu um sorriso. - Não há mais um resquício dele em mim! Nada! 

Mas logo a seguir, Steve viu Bucky suspirar e encarar o teto com o olhar triste. 

-Quer dizer… As lembranças do que eu fiz ainda estão aqui, entende? Não apaga todo aquele sangue, mas só de saber que eu nunca mais vou viver atormentado com medo de escutar aquelas palavras… 

Steve assentiu, dando tapinhas no joelho de Bucky. 

-Tô feliz por você. De verdade. 

-Eu também tô. - Bucky voltou a encarar Steve e forçou um sorriso. - Bem, mas voltando… Inglaterra? 

Steve deu de ombros, se recostando no sofá. 

-Eu estive antes na Alemanha e na Croácia. Aqui foi o único lugar que ninguém me procurou ainda. Mas talvez, esteja ficando perigoso. - Steve olhou de esguelha para o amigo. - Você e o Tony já me acharam, né? 

Bucky ergueu as sombrancelhas. 

-Que Tony? 

-Tony Stark. 

-Ele te achou?! 

-Aham. 

Steve se pôs a falar sobre o que estava acontecendo, atualizando Bucky sobre tudo. Claro que o homem estava de olho nas notícias e já sabia do Agente Americano e de outras coisas, mas era muito diferente ter a versão oficial contada pelo próprio Steve. 

-Okay, eu já te contei tudo. Agora, falta você me falar como me achou e por quê está roxo no olho. 

Bucky revirou os olhos e deu um sorriso irônico. 

-Um certo passarinho imbecil me acertou no olho há uns dois dias… 

-O Sam sabia que você estava aqui? 

Bucky franziu a testa. 

-Sam?! Não, Steve! Foi um passarinho mesmo! Em Portugal… Uma Rolinha. Nunca achei que ia levar com uma rolinha no olho… Na verdade, nunca achei que ia levar uma rolinha em lugar nenhum, né? 

Steve não aguentou a risada e quando percebeu, ele e Steve estavam rindo igual dois idiotas, a ponto da barriga doer.

Os dois homens fizeram silêncio, se recuperando das risadas. Então, Bucky suspirou e encarou Steve, respirando fundo. 

-Na verdade… Eu sabia que você ia se esconder na Inglaterra alguma hora. 

-Como? 

-Dois motivos: A maior parte das pessoas escolhe algum país com alguma afinidade do seu próprio… - Bucky numerou nos dedos. - A América foi colonizada pela Inglaterra, temos a mesma língua, você já esteve aqui antes, na Guerra… E o Principal: A Peggy era britânica. 

Steve assentiu, sentindo o pescoço esquentar. Bucky continuou. 

-Mas onde, na Inglaterra? E você já podia ter saído… Mesmo assim, arrisquei e achei a Wanda. Fiquei observando… 

-A Wanda está na Inglaterra?! - Steve se surpreendeu. 

-Ela, o Visão e o cara das Flechas. Clint, não é? Não sei se ainda estão, mas estavam. 

Steve deixou Bucky continuar. 

-E aí, eu achei a Nat e decidi seguir ela porquê imaginei que vocês não iam se separar. 

-Foi exatamente por isso que nos separamos. - Steve explicou. - Porque todo mundo sabe que eu, a Nat e o Sam, provavelmente, íamos estar juntos já que somos inseparáveis. 

Bucky ergueu uma sombrancelha e estreitou os olhos. 

-Vou ignorar isso. Voltando, eu não achei você, mas achei ela vindo para cá mais de uma vez. Comecei a esperar e achei você há uns dois dias, mas não sabia se era aqui que você morava mesmo. 

Uma lâmpada podia ter se acendido na cabeça de Steve quando ele, enfim, entendeu. 

-Ah, e você perguntou para uma garota, não é? 

-Uhum. Uma que você está sempre junto. 

Bucky sentou de uma vez e encarou Steve, se ajeitando no sofá, com um sorriso. 

-Hm… 

-Qual o nome dela? 

-De quem? 

-Não se faz de idiota! - Bucky reclamou, sorrindo sugestivamente. - A Garota. 

Steve fez silêncio. Bucky continuou o encarando. 

-Emma. 

-Sabia! - Bucky riu. - E vocês estão namorando? 

Steve bufou e levantou do sofá, seguindo na direção da cozinha. Bucky o seguiu de perto, irritantemente. Steve arrancou duas cervejas da geladeira e jogou uma para Bucky, que a pegou no ar e abriu com um puxão da mão de vibranium. 

-Então, vai me contar sobre ela? - Bucky puxou uma cadeira e sentou.

Steve sentou na frente dele e o encarou, sério.  

-Vou te contar, mas se uma única palavra sair da sua boca, Bucky, eu juro que te mato! 

Bucky deu uma risada e deu de ombros. 

-E para quem eu vou contar? Eu só tenho você de amigo, cara. 

-Certo. - Steve se remexeu na cadeira. - Mas preciso que a Natasha nunca saiba de nada disso, tá? 

-A Natasha? Por quê? 

-Porque ela não suporta a Emma. 

-E por quê? 

Steve deu de ombros, deixando a cerveja escorrer por sua garganta para tomar coragem e contar. Confiava em Bucky e mais que nunca, precisava de um conselho sobre como agir. 

Steve começou a contar. É claro que Bucky Barnes caiu na risada quando Steve contou como se conheceram e que ficou fazendo mil piadinhas sobre o fato de ter ido atender Chloe de cueca. 

Mas foi quando contou da aposta que Bucky quase caiu da cadeira, literalmente falando. Chegou a derramar cerveja nas roupas enquanto tentava manter o equilíbrio e olhava, embasbacado, para Steve. 

-Você nadou pelado?! Você?! O Steve Rogers?! 

-Nadei. - Steve suspirou e já ia começar com o discurso sobre não ser mais a mesma pessoa, mas Bucky o interrompeu. 

-Caralho! Foi aquele soco que o Tony te deu, né? Só pode! Ah, mas quer saber? Não vou reclamar! - Bucky se levantou e puxou Steve pelo pescoço, bagunçando o cabelo dele. - Esse é o meu garoto! Que orgulho! 

-Quer parar com isso, seu imbecil?! - Empurrando Bucky, Steve o encarou, com uma careta. - Posso terminar de falar?! 

Bucky voltou a sentar e o escutou, atentamente. Pelos próximos vinte minutos, apenas Steve falou. Quando terminou, Bucky o encarava com uma cara de desgosto. 

-Você teve a oportunidade de beijar a garota e desperdiçou?! Ah, Não, Stee… O que eu faço com você?! 

-Nada. - Steve suspirou. - Só me dá uma opinião. 

-Qual, seu burro?! 

-Burro é a sua avó, Idiota! 

-Fala logo antes que eu te esgane! 

Steve tomou coragem e contou até três. 

-Se você estivesse apaixonado platonicamente pela Emma, você contaria? Ou sei lá… Arriscaria ficar com ela mesmo sabendo que vocês não vão ficar juntos no final, porquê você é um cara perseguido e ela, uma garota normal? 

Bucky continuou com a cara de desgosto, o encarando incrédulo. Então, deu um tapa na nuca de Steve tão forte, que fez a cabeça do loiro cair para frente. 

-Óbvio, seu grande idiota! Melhor se arrepender de ter feito do que de não ter feito! Steve, pelo amor de Deus! 

-Fala baixo, Caramba! 

Os dois passaram a discutir sobre o assunto, noite à dentro. Também discutiram sobre o real motivo da vinda de Bucky e sobre diversos outros assuntos. 

Só pararam de conversar, lá pelas quatro e meia da manhã. Steve nem mesmo dormiu, afinal, em pouco tempo teria que ir para o trabalho e explicou isso para Bucky, que disse não ter o menor problema. 

Ofereceu a cama para Bucky passar o resto de noite mas o homem não aceitou, alegou ter gostado do sofá e foi para ele, ainda irritado com Steve por "Ele ainda estar na dúvida se investe em uma gatinha daquelas!". 

Steve quem acabou se irritando com Bucky e foi dormir no quarto. Dormir, não. Esperar o relógio tocar na hora em que ele costumeiramente, se levantava. Passou o resto da noite todinha pensando sobre porquê estar com uma paixão platônica não o assustava, mas o apavorava. 

Quase seis horas da manhã, Steve levantou e começou a preparar um café forte. Bucky apareceu magicamente na cozinha, se oferecendo para ajudar. O que, claro, não deu muito certo, já que Bucky não sabia mexer na cafeteira elétrica e queimou os ovos por estar rindo do tombo que Steve levou por ter derramado café no chão. 

A campainha soou alta e Bucky parou de rir, enquanto tirava Steve do chão. Eles trocaram um olhar. 

-Isso é normal? 

-A Campainha? Óbvio, né, Bucky? 

Bucky revirou os olhos e encostou o quadril na bancada da cozinha. 

-Tocar às seis da manhã, homem! 

-Deve ser a Chloe. - Steve deu de ombros, seguindo na direção da porta. 

-Espera… A Garotinha? 

-Aham! 

-Deixa eu me esconder primeiro, Steve! Não quero assustar a menina… 

Steve até ia protestar e dizer que era um exagero, mas Bucky já tinha corrido e se trancado no banheiro. Steve suspirou sabendo que não era só drama ou graça. Sabia que se Bucky tivesse que passar horas trancado no banheiro para não "assustar" Chloe, ele ia. 

Caminhou até a porta e abriu. 

-Ah… Oi, Emma! 

Emma se encostou na porta e cruzou os braços, séria.  

-Você tem cinco minutos para conversar comigo antes de ir pro seu trabalho e eu para o meu? 

Steve acenou que sim e deixou Emma passar, conferindo se Bucky estava no banheiro ainda. Emma foi direto até o sofá e encarou a mochila, as botas e o travesseiro e o lençol. 

-Aquele seu amigo está aqui? 

-O Sam? 

-Não, Steve. - Emma o encarou, séria. - O seu outro amigo que me parou e perguntou se você morava aqui. A Sam te contou ontem. 

Steve soltou o ar e sentou ao lado de Emma, passando as mãos pelo cabelo. 

-Está trancado no banheiro. Ele não queria assustar sua irmã. 

Emma franziu a testa e deu um pequeno sorriso, como se entendesse o que Steve quis dizer. Steve sentiu quando Emma segurou sua mão e não resistiu. Entrelaçou os dedos dos dois. 

-Ele sabe que ela é doida por heróis? 

-Não contei isso ainda. - Steve explicou, se sentindo nervoso com a proximidade dela. - Mas… Ele não é bem um herói, né? 

Emma sorriu, de leve, recostando no sofá e puxando a mão de Steve para seu colo. Seus dedos brincaram suavemente com os do homem. 

-Não era isso que estava escrito no Museu do Capitão América. Relaxa… A Chloe vai enlouquecer se ver ele. Enfim… Eu vim aqui para falar sobre você. 

Steve assentiu.  

-Tudo bem. Sou todo ouvidos. 

-Eu sei quem você é. Sempre soube. E… Tá, confesso. Eu curto heróis. 

-Me diz que eu sou seu favorito e está tudo bem! 

Emma riu, passando o braço de Steve por cima dos seus ombros e se aconchegando nele. Emma o abraçou pela cintura, apoiando a cabeça em seu ombro. Steve encarou o corredor e percebeu a porta do banheiro aberta por uma fresta. Então, ela fechou e Steve xingou Bucky mentalmente. 

-Na verdade, se eu te disser que é o Stark, você fica chateado? 

Steve rolou os olhos e fingiu empurrar Emma para fora do sofá, o que fez a garota rir. 

-Sai! Anda! 

-Deixa de ser bobo, Steve! É sério… Eu não gostava de você porquê você parecia ser muito certinho, sabe? Mas… Meu Deus, você aceitou nadar pelado comigo! 

Steve deu uma risada alta, de nervoso e escondeu o rosto entre as mãos. Os dois ficaram em silêncio e com isso, deu para ouvir a risada abafada de Bucky dentro do banheiro. 

-Olha, eu nunca disse que era santo. - Steve suspirou. - Eu não sou, mas acho que tentei ser por muito tempo. Agora, eu tô pouco me fudendo para isso… 

-Ai, caralho! - Bucky enfiou a cabeça para fora da porta. - Você falou palavrão?! Oi, Moça! 

-Oi, moço. - Emma respondeu, entre risadas. 

-Bucky, sai! 

-Ah, tá bem! - Bucky voltou a fechar a porta. - Desculpem! 

Emma levou alguns minutos para parar de rir e encarou Steve. Emma tinha um sorriso largo no rosto ainda e estava vermelha, o que ressaltava as sardas em sua bochecha e o leve verde de seus olhos. Steve sorriu junto apenas pela presença da alegria da garota. 

-Eu não queria te contar que eu sabia quem você era, porque eu queria conhecer esse Steve, não o Capitão América certinho. Então, desculpe não ter falado nada. 

-Tudo bem. - Steve esfregou o cabelo e pigarreou. - Não estou chateado. Sério. Pelo contrário, tô feliz de você ter guardado segredo porquê… Bem, não estou em uma fase boa. 

-É, eu sei. Essa perseguição toda… É só ser um pouco inteligente e você percebe que você e os outros foram vítimas de algum tipo de golpe… - Emma voltou a abraçar Steve, brincando com uma mecha do cabelo dele. - E deu para perceber também que o Homem de Ferro não está do lado deles. Será que o Governo já percebeu? 

Steve negou. 

-Olha, na verdade, não. O Tony é um bom manipulador e agora, a gente está meio que trabalhando juntos para manter os Vingadores escondidos, então… Sei lá. Mas não acredito que tenham percebido. Ele já tinha saído da linha de frente. 

-Entendi… - Emma largou o cabelo dele e os dois se encararam por alguns segundos. Emma mordeu a boca, suspirando, antes de indicar com a cabeça a direção do banheiro. - Seu amigo vai ficar por aqui muito tempo? 

-Só um pouco! 

-Bucky! - Steve se irritou. - Você pode me dar privacidade, por favor?! 

-Okay! 

Emma ainda estava quase deitada no colo de Steve, de tanto rir. Steve revirou os olhos, sem achar a menor graça. Emma limpou as lágrimas e encarou Steve, apertando suas bochechas. 

-Você é tão fofo quando está irritado! Dá vontade de te morder! 

Steve deu um tapinha na mão dela e bufou. 

-Eu não acho! 

-Enfim… Ter ele aqui vai atrapalhar nossos encontros? 

-Não! Não vai! - Steve falou mais alto. 

-Não vou mesmo! 

Emma voltou a rir. Deu um beijo estalado na bochecha de Steve e piscou, enquanto levantava do sofá. 

-Tudo bem, então. Mesma hora de sempre, tá? 

-Okay. Até mais tarde, Sunshine! 

-Até mais, Grant. - Emma fez uma pausa, na porta e olhou na direção do corredor. - Qual o nome dele mesmo? 

-Eu chamo de Bucky. 

-Tchau, Bucky! Foi um prazer! 

-Tchau, Moça! 

Steve revirou os olhos de novo, enquanto fechava a porta e encostava a testa nela. Seu pior pesadelo estava acontecendo: Bucky Barnes e Sam Wilson sabiam que ele estava afim de uma garota. 

-E aí? - Bucky apareceu por trás dele sorrindo. - É hoje que eu tenho que sair do apartamento para te dar liberdade sexual ou o mocinho semi-virgem precisa de mais tempo? 

-Vai se fuder, Barnes! 

A risada de Bucky pode ser ouvida pelo corredor todo quando Emma e Chloe desceram as escadas. 


Ooie, Pessoal! ❤

Voltei trazendo nosso mau-hunorado favorito! 🤣🤭❤ Embora o capítulo tenha sido relativamente pequeno e sem emoção, eu gosto muito dele!

Bem, espero que vocês tenham gostado também! Até o próximo, que sai sexta feira!

Bjs

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