Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

12. Sunshine.





Steve acordou às cinco da manhã, sozinho no sofá. Não sabia se deveria se sentir decepcionado ou alíviado, e na dúvida, escolheu a última opção, especialmente quando percebeu que quem o acordou, foi Chloe. 

Claro que a menina não demorou muito falando nos ouvidos de Steve, já que Emma e Eva acordaram em seguida e a obrigaram a ir se arrumar. 

Steve aproveitou o horário que Emma foi para o banho e se despediu rapidamente de Eva, alegando que deveria ter ido mais cedo para a obra. Passou rapidamente no apartamento e tomou um banho extremamente gelado e rápido, enfiando uma roupa nova qualquer. 

A verdade, é que não queria encarar Emma depois de ter dormido abraçado ao corpo da garota no sofá. Especialmente, depois de se descontrolar. 

Embora estivesse, literalmente, ligando o "foda-se" para absolutamente tudo em sua vida, Steve ainda achava que não deveria agir como Bucky agia antigamente, ou como Sam dizia que ele precisava. 

Mas ele não tinha culpa. Ele ainda era um homem e tinham partes de seu corpo que não obedeciam ao seu raciocínio. 

Decidiu ignorar isso pelo resto do dia e focou toda a atenção apenas no trabalho. Por uma ou duas vezes, podia jurar que viu Sam Passando pela obra e torceu para que não fosse, afinal, estava de dia e aquele horário em Liverpool era bastante movimentado. 

Não demorou muito para a noite cair e Steve ser liberado de mais um dia de trabalho e, consequentemente, mais um dia livre. Catou as coisas, enfiou o boné na cabeça e os óculos no rosto, indo embora daquela obra. 

Steve até pensou em ir direto para o apartamento, mas conferiu a hora no relógio e chegou à conclusão de que Emma e Chloe ainda deviam estar pela rua. 

Então, pegou o caminho contrário e, sem erguer o olhar do chão, começou a caminhar em direção a um supermercado que tinha alí por perto. Precisava comprar alguns itens e não tinha ido antes por pura preguiça. 

Vasculhou entre as prateleiras sem a menor pressa, tentando resolver o que faria quanto ao problema chamado "Natasha Romanoff". Já tinha chegado à conclusão de que entraria em contato com ela e Sam para esclarecer as coisas quando decidiu que precisava de uma lata de molho de tomate. 

Andou até a sessão de molhos e condimentos e pegou a lata mais barata. A guardou no carrinho e observou, à sua esquerda, uma mulher pulando inutilmente atrás de uma lata de apresuntado. 

Steve até tentou ignorar, mas não custava nada. Era só puxar uma lata e sair andando. 

Andou até próximo da mulher e comentou: 

-Quer uma ajudinha, moça? 

A mulher, que já estava levemente descabelada, o encarou e deu um pequeno sorriso. 

-Se o senhor puder… 

Steve a analisou. Ela era baixa e muito bonita, com cabelo longos e loiros, bem lisos, e grandes olhos verdes. 

Pegou a lata de molho de tomate e deu na mão da mulher. Ela devia ter em torno de 30 anos e deu um largo sorriso para ele. 

-Me desculpe, você pode pegar mais quatro latas? É que eu vou fazer lasanha… 

-Claro! Sem problema! - Steve assentiu, pegando mais quatro latas. 

-Obrigado! Você é um anjo… - A mulher observou Steve voltar para o próprio carrinho. - Hey, espera… Nos conhecemos? 

Steve abaixou mais o boné sobre os olhos e negou com a cabeça. 

-Não mesmo… - Tinha engrossado levemente a voz. - Eu estou aqui de passagem. 

A loira assentiu. 

-Ah, que pena… Podia jurar que te conhecia. Enfim, eu sou a Margot. Você é…? 

Steve observou a mão esticada de Margot. Então, deu um suspiro e a apertou. 

-Erick. 

-Hmm… É um nome lindo! - Margot tornou a sorrir. - Será que vamos nos encontrar novamente por aqui? 

Steve deu um leve sorriso e negou. 

-Acredito que não. 

-Ah, sei… - Margot o olhou por cima do ombro e sorriu. - Até qualquer dia, Erick. 

Steve negou com a cabeça, suspirando alto. Pegou no apoio do carrinho e andou dois passos, antes de ouvir alguém falando com ele. 

-Espero que não tenha pego o telefone dela, Querido. A Emma ficaria decepcionada. 

-Meu Deus, Dona Eva… - Steve suspirou, pesadamente, pegando a cesta da mão da senhora. - Quando você vai desistir de tentar juntar a gente, hein? 

-Quando vocês derem um beijinhos. 

-Isso não vai acontecer. 

Steve esticou o braço para que Dona Eva se apoiasse nele, e começaram a andar pelo mercado. 

-Nesse caso, tenho certeza que a Chloe quer se candidatar. Ela é apaixonada por você. 

-Pelo amor de Deus… - Steve sentiu as bochechas esquentarem. - Ela tem dez anos! 

-É só esperar crescer, Steve. Todo pão tem que deixar o fermento crescer. 

-Ela não é um pão. Ela é uma menina! - Steve suspirou. 

Eva sorriu. 

-Emma tem razão. É muito fácil fazer você se estressar e ficar constrangido. 

Steve parou de andar e encarou a senhora pendurada no braço dele, sério e levemente irritado. Mas não durou muito. Assim que Eva abriu um sorriso, Steve começou a rir e esfregou o rosto, por baixo do boné. 

-Ela comentou, é? Que garota tinhosa… 

-Por falar nisso, vocês já conversaram sobre você ir embora? 

Steve se encaminhou para a fila do supermercado, respirando bem fundo, depois de se certificar que Eva já tinha terminado as compras. 

-Conversamos sobre isso, na verdade. 

-E…? 

-E ela sabia que eu queria ir embora. 

Eva franziu a testa, apoiada no carrinho de Steve. 

-Jura? Como? 

-Parece que comentei algumas vezes, sem perceber, sobre voltar para Nova York. - Steve começou a colocar as compras na esteira rolante. - De qualquer forma, a Emma já está preparada para quando eu for. 

Eva negou com a cabeça. 

-Do jeito que você está falando, querido, parece até que vai morrer. 

Steve deu de ombros, respondendo baixo. 

-Talvez, um dia eu morra, não é? 

Steve levou um tapa estalado no peito e encarou Eva, erguendo a sombrancelha. 

-Cala a boca, homem! Você não vai morrer! Eu, Hein… Você ainda vai voltar para Nova York livre e com aquele escudo! 

Steve olhou ao redor, rapidamente. Não havia ninguém prestando atenção neles dois, então, Steve voltou a falar baixo, empacotando as compras dele. 

-O Capitão América morreu, Eva. Tem até outro no meu lugar! O Patriota ou sei lá o nome dessa porr… Desse homem. - Steve se corrigiu, enquanto começava a passar as compras dela. - Se, ao menos, eu pudesse voltar livre, eu já estaria meio feliz. 

Levaram alguns minutos para retomar a conversa, enquanto Steve carregava todas as sacolas pela rua, equilibrando Eva no braço esquerdo. 

-Você disse que estaria meio feliz. Por quê meio? 

Steve ouviu a pergunta, pensando em fingir que não ouviu. Mas depois, desistiu. Eva era a terceira pessoa que mais confiava no mundo naquele momento, perdendo apenas para Sam e Natasha. 

-Não tem como eu ser totalmente feliz de novo, Eva. Essa é a verdade. Eu não pertenço ao século XXI, eu não sou mais um herói, eu não tenho mais meus amigos e minha equipe unida e… - Hesitou por segundos. - A mulher que eu amei está morta e teve uma vida sem mim. Simplesmente, esse não é o meu lugar. 

Eva absorveu o impacto das palavras, em silêncio. Então, aproveitou o semáforo fechado para eles e puxou o braço de Steve, levemente. 

-Quanto à sua equipe… Eu sinto muito. Mas talvez, você ainda possa ser um herói. E não precisa viver apegado ao passado. Se moderniza, Steve. Por algum motivo, você está nesse século aqui. Não é o seu, não é o seu lar. Mas acredito que lar é  onde nosso coração queira ficar. O seu ainda está em Nova York, certo? 

Stebe levou mais de vinte segundos para soltar o ar dos pulmões e assentir, enquanto atravessava a rua. Por qual motivo, teria hesitado tanto para responder um simples "sim", se tinha tanta certeza que voltar para Nova York era o que mais queria? 

-Mas… Mesmo assim, se eu fosse você, eu reavaliava essa escolha. As vezes, nossa cabeça cisma que nosso coração já escolheu, quando na verdade, sabemos que ele mudou há muito tempo. 

Steve deu um sorriso largo e olhou de lado para Eva. 

-Você está tentando me convencer a ficar aqui, não é? 

-Está funcionando? - Eva riu, quando Steve negou. - Droga, meu senso de persuasão era melhor… 

O loiro deu uma risada alta e negou com a cabeça, abraçando Eva pelos ombros, em uma demonstração de carinho. 

Os dois caminharam tranquilamente até a porta de entrada do prédio, quando Eva o interceptou antes que ele entrasse com as compras. 

-Janta conosco de novo? 

-Ah… - Steve coçou a nuca, lembrando do porquê tinha saído correndo e procrastinado por tanto tempo no mercado. - É que… Bem… 

-Ah, Steve! - Eva suspirou, fazendo uma careta de desgosto. - Eu já disse que não me importo com saliências, contanto que sejam discretos… 

-Saliências?! Steve engasgou com o ar e arregalou os olhos. 

-Vocês dois dormiram agarradinhos no sofá! Quer mesmo que eu acredite que… 

-Não está rolando nada, Eva. Absolutamente nada! Somos amigos e um romance é o que eu menos preciso no momento. Acredito que eu nem faça o tipo da Emma… 

-Claro, acredito. - Eva suspirou e revirou os olhos. - Vocês, americanos, não sabem nem mesmo mentir. Que vergonha… 

Steve riu, claramente sem graça e completamente corado, seguindo Eva escada à cima. Por sinal, Steve teve que correr para alcançar a senhorinha. 

Depositou as compras na porta do apartamento de Eva e se despediu da mulher com um beijo na testa. Apertou a campainha e correu para dentro do próprio apartamento. 

Encarou o relógio. Eram quase nove horas da noite. Provavelmente Chloe não ia mais "incomodar" aquela hora, então, largou as compras na entrada da sala. Tirou a camisa suada e tacou no chão mesmo. Depois, cataria. 

Tirou o celular descartável do bolso e a carteira com os documentos falsos, jogando de qualquer jeito no sofá. Também tirou o cinto e jogou ao lado dos pertences. 

Pegou as compras e levou até a cozinha, usando apenas vinte minutos para guardar tudo. Pegou uma cerveja na geladeira e foi até o sofá, deitando nele e dando uma olhada no jornal da noite. 

Passou quarenta minutos apenas bebendo cerveja e encarando o jornal e as notícias. Tudo sempre se resumia à mesma merda. 

Então, desligou a televisão e foi até a cozinha, pondo uma lasanha pré-cozida para assar, enquanto tirava o resto das roupas e entrava no chuveiro. 

Okay, Steve admitia: Emma mexia com ele a ponto de fazer ele perder o autocontrole e ficar excitado por ter ficado abraçado com ela. 

Mas isso não queria dizer nada. Absolutamente, nada. Devia ser o corpo dele que estava carente, certo? Afinal, não tinha um contato mais íntimo com ninguém há anos… 

Não que ele tivesse tido muitos, por Deus, só tinha transado duas vezes a vida toda por pressão de Bucky. Uma em um bordel e a outra, no banco de trás de um carro com (na época) futura uma namoradinha de Bucky que tinha uma queda por ele. 

Ter Emma, que era naturalmente bonita e (se fosse honesto, admitiria) sexy de alguma forma, em cima de si, tinha mexido com ele. 

Frustrado, percebeu que estava pensando em Emma novamente. 

Desligou o chuveiro, se enxugou sem pressa, aparou a barba que crescia desenfradamente, comeu a lasanha e foi vestir uma samba-canção.  

Então, percebeu que ainda estava cedo e, entediado, decidiu começar a fazer alguns exercícios só para não perder o costume. Flexões, abdominais, agachamentos… Tudo feito sem dificuldade e com proeza. 

Quando, enfim, sentiu cansaço, catou tudo que tinha espalhado e foi se deitar. Não teve um sono muito tranquilo, mas não podia dizer, quando acordou cerca de duas horas depois, que lembrava com exatidão do que sonhou. 

Não lembrava. Na verdade, mais uma vez, o sono era tanto, que Steve Rogers não se lembrou de colocar, nem ao menos, o roupão que passou a deixar pendurado na maçaneta da porta do quarto para o caso de Chloe aparecer de surpresa. 

Estranhando ter sido acordado às duas da manhã, segundo a hora do relógio de pulso, Steve se preparou para entrar em luta corporal caso fosse preciso. 

Abriu a porta e encarou Emma, que vestia um vestido boho vermelho com detalhes em marrom e creme, botinhas pretas e gargantilha também preta. 

Linda. Emma estava completamente linda com uma maquiagem leve, mas com um batom vermelho que combinava com o tom do vestido. O cabelo estava solto e bagunçado. 

Steve viu Emma arregalar os olhos e começar a rir, o mais silenciosamente que conseguiu. 

-É assim que você atende as visitas agora, Grant? 

Steve lutou bravamente para tirar os olhos de cima de Emma e dar de cara com seu próprio corpo exposto. O calor que subiu pelo pescoço de Steve e o desespero o fizeram puxar Emma pelo braço para dentro do apartamento. 

Enquanto ela tinha um claro ataque de risos, Steve apontou para ela. 

-Já sei! Você quer sair, certo? 

-É um… Bem, tem um bar aqui perto… E eles… Tem música e… 

Emma ainda não tinha conseguido parar de rir. Steve respirou fundo, pondo as mãos na cintura. 

-Qual o estilo? 

-Meio rock… Sei lá. Tem jaqueta jeans ou de couro? - Emma recuperou o fôlego e o encarou. 

-Jeans. 

-Ótimo. Veste jeans, uma blusa escura e a jaqueta. 

-Você fica aqui, okay? Eu já volto! 

-Está bem! Só não demora! 

Steve não se deu ao trabalho de responder. Estava ficando louco de sair aquela hora com Emma novamente. Devia ter pego Emma no colo, levado ela até o quarto e a jogado na cam… 

Sacudiu a cabeça, afastando o rumo dos pensamentos. Emma ia acabar com a sanidade dele… 

Procurou uma blusa e achou uma simples, preta, de algodão, mas que tinha ficado boa com a jaqueta e o jeans e saiu do quarto. 

Emma não o viu correndo. Estava teclando no celular, meio sentada, meio deitada. Steve aproveitou para observar como os dedos de Emma percorriam a tela e como ela mordia a boca, franzindo a testa. 

Acabou esbarrando na garrafa de cerveja que tinha deixado no chão para ir tomar banho, o que fez Emma erguer o olhar do celular e o analisar. 

Levantou do sofá e enfiou o celular dentro da bolsa transversal que usava. 

-Uau! Caramba… Você é lindo! 

Steve sentiu as bochechas esquentarem violentamente. Emma andou até a frente dele e sorriu. 

-Lindo mesmo… Mas tem necessidade desse boné e do óculos? 

-Eu prefiro. - Steve deu de ombros, olhando pela janela da sala. 

-Okay, então. Mesmo assim, acho que está faltando algo… 

Steve tirou o olha da rua e encarou Emma, que o analisava de cima a baixo, com a testa franzida, levemente. 

Emma tirou o próprio cordão, um pingente em formato de um Sol, vazado, com vários raios solares espalhados pela órbita dele, dourado e reluzente. 

Steve perdeu o fôlego, assim que Emma o puxou para baixo e passou a corrente pelo pescoço dele. Encarando Emma, a viu olhar para o cordão com um leve sorriso, pousando a mão sobre o peito de Steve. 

-Eu ganhei do meu pai. 

-Emm… 

-Shh! - Emma o encarou, pousando um dedo sobre os lábios de Steve. - Você me devolve no final da noite, tudo bem? 

Steve assentiu, incapaz de respirar.  

-Ficou perfeito em você. - Emma analisou, sorrindo. - Em mim, sempre ficou um pouquinho grande a corrente. 

Descendo a mão pelo braço de Steve, Emma resvalou os dedos nos dele, e sem pensar demais, Steve segurou a mão dela, firme. 

-Bem, Pronto para ir, Grant? 

-Eu tenho escolha, Sunshine? 

-Nem um pouco. 

Steve assentiu, olhando a redor e respirando fundo. 

-Então… Pronto. 







Ooie, Pessoal! ❤

Voltei com mais um capítulo e nele, tivemos a apresentação da Margot e vários conselhos da nossa super Tia Eva! 🥰

Também tivemos um momento super fofo da Emma e do Steve, que está dando gatilho para o próximo capítulo e que eu AMO DEMAIS! 🤭💖

Ah, e sobre a postagens... Eu cheguei à conclusão de que o meu ritmo ideal para postar essa aqui é toda quarta e sexta, okay?

Então, espero vocês nos próximos capítulos!

Bjs 💋💋💋

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro