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➤ Oi, mãe

WEASLEY

É assim com quem se ama. Você pode não acreditar nela com todas as palavras, pode estar magoado, pode querer trazer a tona todas suas feridas e jogar na cara dela, pode estar se remoendo de rancor, mas acaba não fazendo nada porque vocês dois estão juntos e você não quer ser o tal que vai arruinar esse momento. Eu gosto de ter ela me ninando, e por mais que eu queira discutir, fico calado, aproveitando da sua companhia, com medo que ela suma. Escape por entre meus dedos como areia ao vento.

Quero mesmo saber se é real. Eu tive muitos pesadelos, estou em dúvida se outro já vai começar.

Parece que eu apaguei por dias. O tempo em minha cabeça estava bem diferente. Tive tempo para que cada um dos meus medos tivessem a chance de tomar controle de mim. Estava paralisado, não conseguia fugir, apenas olhar. Um telespectador no meu próprio corpo. Eu não queria nada daquilo, mas acabei fazendo e não haviam chances de parar. Os pesadelos só acabavam quando Sophia estava morta. Eu a matava, repetidamente. Das mais variadas formas.

Isso vai me assombrar para o resto da vida. Estou deitado no meio das pernas dela, encolhido, agarrado a sua cintura e com o ouvido bom em seu peito ouvindo seu coração martelar. Ela beija o topo da minha cabeça e me abraça. Não estamos falando. Sinto que deveríamos, mas não vamos nem tão cedo.

Somos feitos de vidro e estamos parados a beira da mesa, á primeira turbulência, nós vamos cair. Passamos horas sem abrir a boca. Paramos para comer, tomar outro banho, tirar a sujeira do corpo que minha mãe não pôde e então voltamos para cama, a exata mesma posição. Temos tempo o suficiente para nos torturar com tudo o que aconteceu.

É aterrorizante, não quis me livrar das feridas em minhas mãos porque elas me mantinham são. Eu só sei que não estou em um pesadelo porque as vejo, vejo meu sangue através do curativo. São um sinal de que eu estava lutando pra valer.

Eu resisti, não sei como, mas resisti. Machucar Sophia era algo repugnante, inaceitável, eu tinha que parar. Estava assustado para caralho. O sangue nas minhas mãos, ela ficando roxa. Não gosto de fechar os olhos, essa é a primeira coisa que me vêm em mente.

Doeu de maneira surreal quando Fred atacou Bellatrix. Ela estava conectada á mim, e eu senti sua dor quando a maldição foi interrompida abruptamente. Foi como... se arrancassem toda minha pele de uma vez. Sequer consegui gritar, apenas desmaiei. Minha cabeça parece estar pegando fogo, eu ainda estou passando mal.

Não acho que Fred sabia mais do que eu, mas sei que eu também não mataria Bellatrix se a situação fosse contrária. Doeu pra caralho ele ter nocauteado ela explodindo a parede do lado daquela filha da puta, talvez eu morresse junto se ele a matasse.

Ela não está mais lá, por mais idiota que pareça, Fred teve a ideia brilhante de voltar lá para recuperar minha varinha embaixo dos entulhos. Foi uma viajem rápida, ele disse dando de ombros, antes mesmo da Sophia acordar.

Ele nos trouxe para casa, botou um curativo na cabeça e voltou para lá. Levou uns tapas da dona Molly que pensou que ele tinha ido apenas ao banheiro.

— Não voltei com as mãos abanando— ele se gaba colocando três varinhas na mesa e... uma adaga que faz Sophia arregalar os olhos e sair da cozinha pedindo licença como se fosse usar o banheiro. Parece que eu sou o único a saber que ela não vai voltar á mesa. Minha varinha e as dos comensais mortos, uma está quebrada então vai logo para o lixo, a outra...

— Por que não dão essa para Sophia?— Gina pergunta quando a garota já não está mais por perto. Minha mãe a vigia de longe e tira a adaga da mesa envolvendo-a num pano.

— Pode ser uma boa— Fred dá de ombros. Eles me olharam esperando alguma reação. Termino de comer calmamente, ainda não muito afim de falar.

— É, veremos— murmuro. Ficamos em silêncio por um minuto esticado. Eu me levanto pronto para voltar com Sophia para o quarto— Enterra essa faca, mãe— digo antes de sair. Fred bate na própria testa. Não tinha mesmo se tocado que era por causa disso que Sophia saiu de perto. Ele não estava acordado quando eu pedi sem falar para que a mulher usasse a lâmina contra mim. Respiro fundo escondido na escada, precisando de um segundo a sós, mas meu pai me encontrou e veio me abraçar.

Arthur não é um pai ruim. Ele acha que é, mas não é. Ele só não sabe expressar bem seus sentimentos e é raro que ele fale que nos ama ou quando ele nos abraça é óbvio que está se perguntando se está fazendo errado. Gosto de seus abraços desengonçados.

— Que bom que está bem, meu garoto— ele sussurra do lado do meu ouvido ruim, mas está perto o suficiente para que eu entenda. Meu pai me aperta mais um pouco antes de me soltar, segura meus ombros e me olha com os olhos lacrimejando— Que bom.

Sorrio sem mostrar os dentes querendo o tranquilizar e escapar logo para o lado de Sophia.

— Olha, pai, eu...— aponto escadas acima, indeciso com o silêncio assim como ele. Eu e Fred puxamos um pouquinho desse seu bloqueio na hora de se expressar. O Fred mais do que eu.

— Ah, sim, sim, ela deve estar querendo sua companhia— ele balança a cabeça e coça a nuca, dá mais uns tapinhas envergonhados no meu ombro e vamos para lados opostos. Eu paro no topo da escada e olho para trás. Ele não está mais ali e eu hesito em chamá-lo. Diria que ele é um bom pai, sei lá, as vezes eles precisam ouvir isso, mas desisto porque quero logo voltar para Sophia.

E agora estamos aqui, sozinhos no meu antigo quarto, ouvindo a chuva do lado de fora. Está escuro. Eu decido de uma hora para outra que não quero o silêncio.

— Você está sendo sincera?— pergunto baixinho. A porta do quarto está fechada e eu a encaro fixamente. Sophia respira fundo.

— Por acaso parece que não?

— Parece.— respondo sem demora. Ela para de passar a mão nos meus cabelos. Supostamente, nesse momento eu levanto o rosto e a gente se encara, mas estou bem mais confortável com a bochecha colada nos peitos dela e não me movo.

— Eu não quero te deixar de novo, Georgie.

— Isso significa que não vai? Não vai mais embora?

— Eu espero que não— nisso eu acredito. Ela não vai me prometer, mas quer que eu saiba que não quer. Talvez ela vá, mas ela não quer ainda mais do que da outra vez.

— Eu também— sussurro. Ela volta a me fazer cafuné, e eu gosto muito disso— Senti sua falta.

— Eu também senti a sua— ela diz contra meus cabelos— O tempo todo... É difícil, né? Amar alguém tão propenso a ir embora— ela resmunga.

— Poderia ser mais fácil— concordo— Mas eu não deixaria de te amar mesmo que quisesse.

Se eu mudaria nossa história? Porra, nem pensaria, mas se a única opção disponível fosse para apagá-la, esquecer o sentimento, eu não mudaria nada. Não quero esquecer que a amo mesmo que isso me doa. Isso é normal?

Eu levanto o rosto finalmente, estamos perto demais. Nossos narizes se encostam, sua respiração faz cócegas no meu rosto e eu não resisto ao impulso de beijá-la.

É extasiante sentir seus lábios mais uma vez. Excitante. Eu senti muita falta disso também. Nossos lábios se encaixam e eu me ajeito para que fiquemos mais confortáveis, me sento e a puxo para meu colo, ela segue meus comandos sentando em mim sem que nossas bocas se descolem no processo.

Vamos com calma, saboreamos o momento lentamente, a saudade sendo suprimida e meu peito se aquecendo. Nosso beijo é molhado, macio. Sophia segura meu rosto com as duas mãos e eu seguro seus quadris. Inclino-me cada vez mais para ela e quando nossas línguas se tocam, todos meus pensamentos se embaçam. A racionalidade vai me escapando e eu desço as mãos para agarrar sua bunda, a puxo mais para mim, Sophia arranha minha nuca me arrancando arrepios. Precisamos de ar, mas não nos damos tempo para buscar por ele, mal nos separamos dos beijos. Esse definitivamente não é um pesadelo. As pernas de Sophia ficam tensas ao redor do meu quadril e eu me sinto a ponto de perder a cabeça de vez. Acaricio sua coxa com a mão direita e aperto sua bunda com a esquerda. Estamos ofegantes, ela mordisca meu lábio inferior e beija meu rosto calmamente, descendo para meu pescoço. Me preparo para tirar sua blusa, mas a porta do quarto se abre bruscamente e nós esquecemos o que estamos fazendo para olhar para minha mãe.

Sophia arregala os olhos ao mesmo tempo que minha velha e nós três ficamos vermelhos rapidamente.

— Oi, mãe— cumprimento, perdido. Para complementar o cenário, Fred aparece atrás da mamãe com a boca cheia, leva segundos para entender o que está acontecendo. Subo as mãos para as costas de Sophia e ela vira o rosto para a parede, envergonhada. Fred engole o que estava comendo e esfrega a boca.

— Acho que eles já iam fazer a sobremesa deles— diz o panaca. Faço careta. Sophia tenta sair do meu colo, mas vai ser pior se ela se levantar então a mantenho encima da mim o mais discretamente que consigo, ela não demora a entender porquê. Molly se vira para bater em Fred e ele ri— Estou indo, estou indo!— ele some da minha vista. Minha mãe se volta para nós sem nos olhar, encara o chão e parece confusa, perdida.

— E-eu... vim avisar que temos torta— ela franze a testa recuando para o corredor. Sophia balança a cabeça em confirmativa de que ouviu— Torta de maçã... Eu..— ela segura a maçaneta, fecha um pouco a porta e então torna a escancará-la— Tomem cuidado.

Ela vai e volta.

— Venham comer— fala e vai de novo deixando a porta aberta. Sophia afunda o rosto no meu peito.

— Urgh, meu Merlin!— ela reclama, envergonhada. O momento estranho me arranca um sorriso, levanto o rosto dela e a roubo dois selinhos. Sophia fica mansa e me abraça— Que vergonha.

— Ela deve estar orgulhosa— debocho. Sophia soca meu ombro me arrancando um sorriso malicioso— Linda...

— O que?

— Eu preciso de outro banho.

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