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➤ Década

WEASLEY

Eu nunca tive dúvidas do que eu queria ser quando crescesse. Eu sempre desejei ter um futuro daqueles bonitos e enfeitados que os adultos bem sucedidos pareciam ter. Antes eu ansiava pela riqueza, então a família. Uma garota legal que me amasse tanto quanto eu a amaria, filhos, talvez três. Uma casa grande e espaçosa, mais comida do que meus filhos poderiam dar conta, nada que eles tivessem que dividir porque sei bem como isso é irritante.

Nós sairíamos juntos, nós não teríamos segredos, todos nós seríamos felizes.

Eu tinha tal plano arquitetado antes da guerra. Como ela começou eu desisti de pensar nisso por um tempo. Revoguei meus sonhos até ser seguro de novo e eu realmente não precisava me preocupar, não tinha nada, mas aí Sophia Carter apareceu.

Talvez eu tenha uma síndrome de heroísmo e isso me arrastou para perto dela. Queria dizer que me arrependo, mas estaria mentindo terrivelmente. Fui levado ao inferno mais de uma vez, mas pelo amor por ela, eu me deixaria levar mais vezes ainda.

O mundo estava acabando e eu não a achava, eu e Fred estamos cercados e eu tenho certeza que vamos morrer.

Eu não me despedi da minha garota. Tudo o que eu queria era ter um futuro. O amanhã.

Pronto, Freddie?

Pronto, Georgie— meu irmão me garantiu. Pelo menos ele estaria comigo. Juntos do começo ao fim.

— Eu te amo, irmão— eu disse.

Um grito ecoou pelo corredor e houve uma explosão antes que Fred me respondesse, só sei que fui arremessado para trás e então...

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— Quer apostar que fodeu?— Fred pergunta no meu ouvido bom quando somos convocados para a sala por um Bill ansioso que lê e relê uma carta anônima que não parece fazer sentido para ele. Olho para todos no cômodo, vejo sono, fadiga, ansiedade e curiosidade. Não devo estar muito diferente, o que nos difere é que eu não dormi. Mesmas olheiras, mesmos cabelos bagunçados e cara amassada.

— O que há, Bill?— Fleur pergunta, ansiosa ajeitando a camisola azul marinha que veste.

— Estão nos chamando para Hogwarts— ele diz.

— O que? Quem?— mamãe pergunta sentando-se comigo e com Fred, não nos largam de jeito nenhum.

— Carta anônima, mamãe— a recordo.

— Devemos ir para Hogwarts porque Harry Potter está lá— Bill afirma.

— Que porra Harry Potter está fazendo em Hogwarts?— pergunto momentaneamente raivoso. Minha mãe dá um tapa na minha perna em censura.

— Não sei— Bill suspira— Só sei que temos que ir para lá agora.

— O que acontece agora?— Ginny pergunta colada à Luna.

— Agora a gente se fode— Fred fala e a sala mergulha em silêncio.

— Por que ele não apanha?— pergunto a minha mãe para distraí-la da tensão mesmo que só por uns segundos. É, eu tô me cagando, mas pelo menos estou indo para perto de Sophia bem mais rápido do que eu esperava.

— Será que Angie vai estar lá? Não acho que ela recebeu minha carta— Fred fala, ansioso.

— Está tudo bem com ela, Freddie, mas vai ser melhor se você falar com ela pessoalmente— passo a mão na cabeça dele com o braço por cima do ombro de nossa mãe enfiada entre nós— Ela vai te perdoar daqui uma década ou duas e vocês poderão viver felizes para sempre.

Fred apenas respira fundo e assente.

— Vamos acabar logo com isso— Bill fala e todos nós nos levantamos, não há muita força no ato, mas estamos todos extremamente dispostos. Por que eu não consigo ter um pressentimento bom? Eu só quero fugir com minha família e minha garota.

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CARTER

— Por que todos me olham dessa forma?— pergunto me encolhendo para o lado de Harry Potter, pode dizer que eu chamo atenção por estar logo perto do Garoto que Sobreviveu, mas eu sei quando os semblantes esperançosos deles mudam, que eles voltaram o olhar para mim.

— Eles todos são muito influenciáveis— Harry dá de ombros— Você é nova e tudo o que ouviram de você... você sabe— ele balança a cabeça— Eles vão acatar com o que a maioria concordar e ainda a pouco você estava morta... Estão curiosos, mas não mordem, só ficar perto de mim— ele me dá um meio sorriso, apertando os lábios, desajeitado. Está sendo gentil embora evidentemente esteja muito preocupado com outra coisa.

Harry Potter é um garoto muito bom, é fácil gostar dele.

Acabamos de chegar em uma sala desconhecida, as passagens e caminhos que pegamos, pessoas que vimos, o irmão de Dumbledore... que loucura, me sinto completamente perdida. Não sei onde começa uma coisa nem termina outra, não tivemos lá muito tempo para esclarecer as duvidas gerais. Não temos muito fundamento, o único ponto de partida existente é um baseado numa lenda da torre da Corvinal, ligado ao Diadema perdido de Ravena.

— Como vamos procurar por algo que pode bem não existir?— pergunto a ele, eu e o trio nos encostamos no canto do salão com todos nos olhando para discutir.

— Até agora muitas coisas ditas como lendas se apresentaram reais— Ron dá de ombros sussurrando— Eu dou o braço a torcer.

— Não temos muito tempo para indagar com você-sabe-quem alerta do que temos e do que vamos fazer— Harry suspira— vamos ter que nos separar e logo. Vocês cuidam da taça— ele aponta para Hermione e Ron que trocam olhares breves— Você pode vir comigo para a torre da corvinal?— se volta para mim.

— Claro, mas como se mata uma horcrux?— pergunto baixando mais ainda o tom— Sem a espada...

— O basilisco!— Ron estala os dedos atraindo nossa atenção— Nós podemos ir para a câmara— olha para Granger— Harry acabou com o diário de Tom Riddle com o veneno do basilisco, talvez...

— Brilhante, deve dar certo— Harry balança a cabeça. Ron sorri satisfeito com o elogio— Vamos esperar só um momento, eu preciso fazer uma coisa antes, todos já sabem que estamos aqui, vai ser questão de tempo até Snape...

— Onde ele está!?— a voz de Gina rompe pelo salão e Harry bate com a língua nos dentes. Olhamos na direção dos ruivos amontoados atravessando pelo mesmo buraco que saímos e eu logo me agito com os murmúrios correndo pelo salão quando as pessoas se deparam com os gêmeos Weasley vivos. Eles nos vêem e nós os vemos, encontro George ao lado de sua mãe e logo sorrio contaminada pela alegria de vê-lo novamente, corro na sua direção me desviando de vários corpos enquanto Gina corre na direção contrária pulando no pescoço de Ron. George deu um sorriso largo ao me ver e eu pulei no seu colo, ele me agarrou e me abraçou com força e eu senti que podia respirar de novo.

— Oi, oi!— ele beijou meu pescoço e meu ombro repetidamente— Oi, amor, oi.

— Oi, amor, oi!— beijo seu rosto tão empolgada quanto. Quando grudei nele poderia jurar que nunca mais o soltaria— Eu senti tanta sua falta— resmungo.

— Eu também, minha linda, eu também— ele ri e cheira meu pescoço— Eu te amo.

— Eu te amo mais.

Eu poderia derreter, inferno, agora sim eu poderia enfrentar qualquer coisa.

— Linda cena, e eu não ganho nem um oi?— ouço Fred debochar. Dou risada e olho na sua direção.

— Oi, Freddie, eu também senti sua falta, ok?

— Não mais do que sentiu a minha— George implica ainda me segurando em seu colo, Fred sorriu mas seus olhos não paravam de correr pelo salão, ele esticava o pescoço e ficava na ponta dos pés. Oh.

— Angie!— Fred grita de repente empurrando as pessoas para fora do seu caminho. Não está no meu campo de vista, mas acho que ele também encontrou sua garota.

Eu não estou com tanto medo assim do futuro, na verdade, apenas não sei o que esperar mais. Colo minha testa a de George e fecho os olhos me acomodando no calor do meu sol.

— Vamos acabar com isso— George murmura— porra, que bom que você está inteira. Eu senti sua falta pra caralho— resmungou. Eu sorri.

— Vamos acabar com isso— sussurro e dou um beijo no seu pescoço— E depois você vai ter que casar comigo.

— O que?— ele pergunta, surpreso, me coloca no chão de novo, eu ergo o rosto para o encarar de perto.

— Se a gente não morrer hoje, você promete que vai se casar comigo amanhã?

Os lábios dele tremem e então ele cede dando um sorriso afável.

— Mil e uma vezes, se necessário.— ele aceita e eu sei que estamos agindo muito precipitadamente, mas não vou dar para trás— Eu estou noivo então?

— Mas é claro, só não fala pra...

— Mãe, eu estou noivo!— ele grita me arrastando consigo para perto da Molly e do trio de ouro.

— ...sua mãe ainda— eu murmuro e George faz careta mas seu êxtase é tão adorável que eu me contagio.

Eu só espero não morrer hoje e de jeito nenhum perder estes que eu amo na batalha final. Que todos os deuses me ajudem.

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