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➤ Conte comigo

Eu fico horas tentando associar-me. Separar o presente do passado. Minha mente está uma confusão.

Eu fico perdida e com uma enorme dor de cabeça. Eu nunca tive algo assim, me sinto péssima. Estou encarando o teto, fico repetindo para mim mesma onde estou, com quem estou, o que eu sei que aconteceu.

Eu estou na casa dos gêmeos Weasley. Eles me salvaram, são muito gentis e cuidam de mim. Estão me oferecendo um lugar para ficar.

Minha família inteira está morta. Primeiro meu pai, depois meu irmão, minha mãe. Bellatrix riu. Verde tingiu o ar, meu pai atravessou a porta já sem vida. Eu toco a cicatriz em meu rosto, sinto seu relevo torto para ter mais firmeza em meu raciocínio.

Foi ontem que tudo aconteceu. Um comensal tentou me torturar antes de me matar. Minha mãe lhe enfiou uma faca de cozinha nas costas, eu cambaleei para fora de casa com o grito dela pairando no ar, e então o silêncio.

Não sei de onde tirei força para correr, não sei como fui parar no beco diagonal, não sei como Fred Weasley se esbarrou comigo, não sei porque ele me trouxe para sua casa.

Batidas na porta me tiram de meus pensamentos. Eu não estou mais chorando, me sinto tão vazia que nada faz mais sentido. Me sento na cama. A porta se entre abre e George coloca a cabeça para dentro.

— Oi— ele fala com cautela, o rosto neutro.

— Oi— cumprimento, suspirando e abraçando minhas pernas.

— Posso entrar?— ele pergunta. Balanço a cabeça, uma afirmativa. A presença dele é muito boa, eu preciso disso. O ruivo entra fechando a porta atrás de si e se senta de frente para mim na cama.— Quer me contar o que aconteceu?— ele entrelaça as mãos sobre o colo.

— Eu não sei nem como explicar para mim mesma— dou de ombros.

— Molly está pedindo desculpas por ter te assustado— ele me encara, sério.

— Não foi culpa dela— balanço a cabeça— Vou me desculpar pela grosseria, eu entrei em pânico.

— Isso não é importante, ela foi embora, não está chateada— ele me garante— ela trouxe algumas coisas que podem ser úteis para você, acho que Ginny é menor que você e aposto que as roupas vão ficar um pouco curtas, mas nada que um pouco de magia não possa ajudar.

— Eu não posso ficar, Weasley— falo baixando o olhar— Mas se vocês puderem me dar uma sacola de roupas ou comida, eu me viro lá fora...

— Não— George faz uma careta de repulsa, quase— Não vamos discutir isso. Você fica, nós vamos te ajudar a se reerguer.

— Eu não quero sua ajuda— olho seus olhos, ele sorri de canto, um tanto debochado.

— Querida, no momento, eu não me importo se essa é sua opinião, é o que vai acontecer. Depois eu que sou teimoso?

Reviro os olhos me encostando na cabeceira alta da cama.

— Você pode negar, espernear como uma criança, Sophia Carter, mas eu tenho um voto de moral, e é claro que você não pode ficar sozinha num momento como esse. Não dá para te deixar ir até saber que está estável.

— Não sabia que tinha sido internada com um psicólogo— resmungo.

George ri, não fico muito surpresa que ele tenha entendido o que é um psicólogo considerando que seu pai trabalha com os trouxas.

— E se fazer mais bico vou chamar a enfermeira para trocar sua fralda!— ele ameaça. George segura meu braço e o sacode— Eu só quero que você saiba que você não está sozinha, Sophia— suas palavras parecem sinceras, mas eu tenho medo de acreditar nelas, eu me sinto tão sozinha e assustada, não sei se quero segurar a mão que ele estende na minha direção— Que está segura agora, que vai ficar tudo bem. Eu estou aqui por você, pode estar aqui por mim?— ele se inclina na minha direção, tentando intensificar o contato visual que eu nunca consigo manter.

— Por que está fazendo isso?— pergunto, baixinho.

— É o que os amigos fazem, uns pelos outros.

— A gente não era nada ontem— rebato, o encarando com tédio. George dá um sorrisinho maroto, seu olhar cintila.

— Tudo começa do zero, querida. E, deixa eu te falar, acho que a gente vai se dar muito bem. Do tipo faremos pulseirinhas de amizade, teremos lá nossos códigos secretos, piadas internas— ele me ataca e faz cócegas na minha barriga, me encolho e não consigo conter o sorriso— Eu vou estar com você mesmo que você não queira— ele fala— Lealdade significa muito para mim, Carter. Eu preciso que você saiba disso, que pode contar comigo— ele repete, reforçando.

Eu não consigo resistir às cócegas e começo a rir me debatendo para escapar de suas garras.

— Para! Para!— eu peço, rindo. George ri comigo.

— Diz que vai ser minha amiga, diz!— ele exige— Que vai me deixar te ajudar ou eu não vou parar!

Estou parecendo que vou ter um ataque epilético e eu não consigo parar de rir, tombo na cama e George se senta mais perto para não parar de me atacar.

— Diga!— ele grita.

— Está bem, está bem!— eu grito com os olhos lacrimejando.

— Com todas as palavras— ele indica.

— Eu vou ser sua amiga, George Weasley— me interrompo para rir— Eu vou te deixar me ajudar, agora para!— eu o estapeio, ele ri e tomba para o lado, se deitando comigo.

— Foi difícil!?

— Os dois minutos mais longos da minha vida— arregalo os olhos, balançando a cabeça.

Ele se senta e me olha por cima do ombro.

— Lino foi embora, estamos sozinhos por enquanto, até Fred voltar— ele pega a minha mão e me puxa para me levantar com ele, em um movimento brusco. Um amor de pessoa, muito delicado.

— Para de ficar me arrastando!— reclamo e sou completamente ignorada.

— Vem ver as coisas que minha mãe te trouxe, do que você não gostar, nós usamos de pano de chão ou qualquer coisa.— ele fala.

— Ah, eu te odeio— resmungo, contrariada.

— Até parece— ele fala com descaso e me puxa para fora do quarto contra minha vontade. Sempre uma boneca de pano.

Seguro sua mão me concentrando no toque acalorado. George me lembra um dia de verão, ele é piquenique e diversão. Eu quero ter alguém assim por perto, me aproximo mais dele, timidamente. É estranho que ele me passe segurança tão rápida e pessoalmente?

Eu não quero soltar sua mão. Por favor, que isso seja real.

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