Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

➤ Antes

WEASLEY
(O outro Weasley)

Ando sorrateiramente até meu irmão e me sento do seu lado sem fazer a mínima ideia do que falar. George não me olha e vira o rosto para o lado para que eu não veja seu choro. Tarde demais.

Os livros não mentem, ainda mais os da sede. Respiro fundo e abraço minhas pernas, dei uma olhada na Sophia um pouco antes de vir aqui, tentamos dar algo para ela comer, mas ela apenas esperneou e chorou para mim pedindo sua preciosa adaga. Seus olhos estão mais escuros do que eu sei que eles são, só não fraquejei por essa certeza e porque sei que ela não me confundiria com o George.

Estou frustrado. Magoado, mas ainda mais preocupado com George.

— Ela... ela fez uma bagunça no nosso quarto— comento— Estava conseguindo levitar algumas coisas, acho que o poder de dois bruxos já faz ela não precisar tanto de uma varinha.

— Ah, tem isso também— George funga e esfrega o rosto para secá-lo— Vai ser sorte se ela ficar com o poder dele...— fala, pensativo. O observo torcendo o nariz. São raros os momentos, mas eu não entendi o que ele quis dizer agora.

— Como você está, Georgie?— pergunto, relutante. O sol do meio dia nos torrando aqui fora, mas o clima ainda é fresco. Minha cópia me olha com os olhos marejados e dá de ombros.

— Eu sei o que fazer— sorri com amargura— Eu sei, mas não sei se vou conseguir...— sacode a cabeça e fecha os olhos tentando não cair nas graças do choro. Meu coração se acelera, empolgado com a possibilidade de sairmos dessa.

— Como assim?— fico curioso. Preciso que ele me fale o que está pensando porque agora não estou conseguindo adivinhar— Você já sabe o que fazer?

— Não foi difícil... ligar os pontos. Aposto como o papai vai ter essa ideia em breve também.— ele olha para o chão com os olhos quase transbordando. Não suporto vê-lo dessa forma.

— Que ideia, Georgie?— tombo a cabeça de lado e espero. Meu irmão limpa a garganta e respira fundo.

Está tentando tomar o controle, ele sempre faz assim. George fica com a visão desfocada e a boca entreaberta com a respiração arrastada, a testa franzida enquanto ele se afunda em pensamentos. Sempre foi assim quando ele estava assustado, mesmo que ele quase nunca tenha admitido para mim, eu conheço meu melhor amigo. Nós não gostamos de falar em voz alta que estamos com medo então deixamos que o silêncio fale mais alto enquanto um espera o outro se controlar.

George está num jogo arriscado de vai e volta com a Sophia. Eu não gosto disso, mas sei que ele vai dar seu máximo para que dê tudo certo e eu vou estar lá para ajudar. Como ele sempre cuidou de mim, eu sempre cuidarei dele.

— Sophia tem que morrer— ele morde o lábio inferior, tomando coragem para continuar a fala— E nós temos que trazer ela de volta.

Ah. Essa eu entendi. Péssima ideia, mas se for a única que temos....

━━━━━━━ • ━━━━━━━

— Você vai matar sua namorada!?— Gina pergunta incrédula— Que porra, George, eu estava gostando dela!

— Ginerva!— mamãe censura beliscando o braço da sua filha. O rosto de George está talhado no modo sério, isso deixa todo mundo mais comportado. Ninguém está acostumado com nossas versões sérias e quando George quer ser ouvido, é melhor ouvir direito.

— E teremos que trazer ela de volta, obviamente— acrescento arregalando os olhos, o nervosismo remoendo o ácido na minha barriga.

— Como planejam fazer isso?— meu pai pergunta curioso.

— Não sei como matar ela sem dor— George faz careta, deve ser mais estranho falar isso do que ouvir— Afogada ou asfixiada... eu odeio essa porra— ele resmunga a última parte e dá as costas para a gente, respirando fundo e voltando o rosto para o teto.

— Eu faço isso— me ofereço tocando seu braço. Tal proposta me dá náusea, mas acho que vai ser muito mais fácil para mim do que para ele. George e Sophia se apegaram um ao outro muito rápido e com muita intensidade, temo no que isso pode resultar.

— Não. Se der errado não é você que vai carregar a culpa— ele recusa facilmente.

— George...

— Não, Fred!— ele eleva o tom me olhando sério— Eu não vou discutir isso! Ela é minha namorada, eu faço.

— Mas... hoje?— Gina pergunta, aflita do lado da mamãe. George a olha e balança a cabeça negando. Eu consigo ver o que ele está pensando, ele não consegue, ele não quer, mas ele quer deixar nossos pais tranquilos que sua namorada não vai nos matar no meio da noite e então diz:

— Hoje. Antes que piore e nós tenhamos mais surpresas, mas eu... preciso de umas horas com ela— ele bate o pé, inquieto.

— George, você não pode fazer isso— minha mãe se impõe— É demais!

— Bellatrix me fez enforcar ela até ela ficar roxa— George encara as próprias mãos— Dessa vez eu só vou ter que ir até o fim... Por conta própria.

— George Fabian Weasley, não se atreva! Ver você sofrer com isso é inadmissível!— a mamãe se altera, ficando vermelha— Meu bebê já sofreu demais, eu não vou deixar você passar por mais isso!

Meu gêmeo vai até nossa mãe e se dobra para a abraçar.

— Eu também te amo, mãe, mas você não vai me impedir disso. Sophia é minha responsabilidade.

— É minha, na verdade. Eu que trouxe a garota para casa— corrijo. Ele volta o rosto na minha direção e revira os olhos.

— Deixa que seu pai faça isso! Eu mesma faço!— minha mãe aperta a cintura de George, ela fica pequena de maneira grotesca perto da gente.

— Uma ajudinha?— George chama pelo nosso pai, se referindo a dona Molly agarrada à ele. Arthur abre os braços da mamãe com certo esforço livrando meu irmão. Ele compreende que não tem como impedir George de se machucar. Meu irmão vai passar um tempo com sua namorada antes de matá-la. Eu o sigo escada acima e nós paramos diante da porta do nosso quarto.

— Cara, tem certeza?— indago, a ideia não me agrada em nada— Eu posso fazer isso. Me deixa fazer.

— Não importa o resultado hoje— ele fala como se eu não tivesse abrido a boca— eu não quero me lembrar disso amanhã, Fred— ele põe a mão no meu ombro. O encaro hesitante em deixar ele entrar no quarto sozinho— Eu não vou conseguir viver com isso, preciso que você apague da minha memória.

— Claro. Claro— eu sacudo a cabeça, nisso eu nem hesito— Com certeza.— ele abre a porta do quarto— George...

— Não deixa a Gina subir— ele fala e bate a porta na minha cara. Eu amo meu irmão, pra caralho. A dor dele é a minha, mas eu tenho que respeitar que ele queira passar por isso sozinho. Eu também iria querer.

Eu preciso falar com a Angelina, preciso dela agora mais do que nunca.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro