HOW TO LOSE A MAN IN 10 DAYS.

── Kang Tae-Moo? Isso é o destino! ── Ha-na disse antes de soltar uma gargalhada alta. Ela era a única pessoa a se divertir com aquilo.

── Não ria. Isso não tem graça. Kang Tae-Moo tem um espaço sombrio na minha lista de pessoas que detesto ── Ji-Young fala.

── Primeiro: é muito estranho que você tenha uma lista de pessoas que detesta e segundo...você está sendo dramática ── Ha-na apoiou os pés em cima da mesa e inclinou para trás. Era a mesa de Ji-Young e é claro que aquele ato a irritou ── aquela coisa que aconteceu em Seul foi há uns dois anos. É melhor você superar.

── Vou superar quando ele pedir desculpas ── Ji-Young empurrou seus pés e se sentou na beirada da mesa ── Arg!. Sei que Tae-Moo nem deve se lembrar disso, mas só de pensar nele meu sangue ferve.

── Vamos fazer um acordo: você para de dizer o quanto o odeia e eu finjo que não está morrendo de tesão pelo Kang Tae-Moo ── Ha-na falou.

── Eu não...isso não é tesão pelo Kang Tae-Moo! ── Ji-Young se levantou e andou para longe da amiga ── Eu só não quero ficar perto dele e nem esse encontro. Não quero ir almoçar com ele. Não quero ficar perto dele e nem...

── Blá, blá, blá... ── Ha-na revirou os olhos ── Não acredito que me chamou aqui só para falar sobre isso.

── Chamei você aqui porque pensei que fosse minha amiga e que me ajudaria nesse momento de crise ── Ji-Young corrigiu.

── Ei. Sou sua amiga e estou aqui para te ajudar, mas isso não inclui mentir sobre a verdade ── Ha-na disse olhando para a Ji-Young que a encarava com raiva ── Tudo bem. Só estou irritando você. Se isso for mesmo ajudar a empresa e tirar os sócios e sua tia do seu pé, não vejo problema em suportar ficar com o Tae-Moo por uma hora.

── Uma hora?! ── Ji-Young resmungou alto ── Pensei em cinco minutos.

── Pelo menos pede uma salada ou um pedaço de torta ── Ha-na sugeriu ── Quem sabe até mesmo pode tentar conversar com ele e encontrar semelhanças já que vocês dois são herdeiros.

── Espero que essa seja a única semelhança com ele ── Ji-Young franziu o nariz.

Por mais que Ji-Young não fosse admitir, Ha-na estava certa e isso era terrível. A verdade é que Ji-Young a chamou ali para ter afirmações sobre seus pensamentos. Que ela odiava Kang Tae-Moo e que nada mudaria, mas Ha-na estava dizendo exatamente o contrário.

Ela teria que ser simpatica com Kang Tae-Moo. Teria que ficar uma hora falando e olhando para ele e, pior, tentar. Ji-Young teria que tentar fazer aquilo dar certo.

── Então...o que tenho que fazer? ── Ji-Young não estava pronta para ouvir o que Ha-na tivesse para falar, mas o pior do que encontrar Kang Tae-Moo seria decepcionar sua tia. Ela ainda tinha um plano e se isso significasse fazer aquilo, ela engoliria seu orgulho e faria seu melhor.

── Certo ── Ha-na deu batidinhas na mesa e, novamente, Ji-Young se sentou ali. Ela também puxou uma pasta onde continha todas as informações sobre ele ── Ele é CEO da GoFood. Se formou em Harvard. Antes de trabalhar na filial da coreia, ele trabalhou no exterior.

── Por que está me falando o currículo dele? Isso não é uma entrevista de emprego ── Ji-Young.

── Então está admitindo que é um encontro ── Ha-na confirmou animadamente ── Olha...tudo que o meu time de 'encontro as cegas' montou foi uma ficha ridiculamente detalhada sobre a vida profissional e acadêmica. E, olha só...tem até uma foto dele.

Ha-na virou o papel na direção de Ji-Young que viu a foto perfeitamente colada na página com o nome e escolaridade de Tae-Moo. Nada além disso. Bom, fazia um tempo que Ji-Young não o via e ele parecia muito bem. Bonito. Ji-Young pensou. Pelo menos não iria lidar com um homem arrogante e feio, mas isso também não ajudava.

── Uau. Senti um clima aqui ── Ha-na riu e Ji-Young tirou a pasta de suas mãos e a jogou na mesa ── Devo deixá-los sozinhos?.

── Além dele ser um homem viciado em trabalho...

── Igual a você ──Ha-na pontuou.

── O que mais sabe sobre ele? ── Ji-Young perguntou.

── Bom, vejamos… ── Ha-na pegou novamente a pasta e começou a folhear ── Não tem muita coisa. Além dele ser maluco por trabalho e rejeitar ter uma vida amorosa…assim como alguém que conheço…

── Fala logo, Ha-na! ── Ji-Young retrucou.

── Nada. Não tem nada sobre gostos pessoais ou algo além de Harvard ── Ha-na desistiu ── Duvido que ele goste de algo além do trabalho. Assim…

── …como eu. Entendi! ── Ji-Young massageou a testa ── Irei a um encontro com uma pedra. Perfeito. Será mais difícil do que eu pensei.

── Bom, espero que a ficha que fiz para o secretário dele tenha ajudado em algo ── Ha-na confessou.

── O quê? Você fez uma ficha minha para ele? ── Ji-Young a encarou furiosa.

── Sim, ele pediu. Até usei gráficos ── Ha-na finalmente se levantou ── Tive que fazer alguns para mostrar seus níveis de inteligência. Não gastou muita tinta, se quiser saber.

── Ha-na! Eu vou matar você ── Ha-na já tinha dado a volta na mesa e estava perto da porta. Quase inalcançável.

── Agora não tem tempo. Você tem um encontro desagradável para ir ── Ha-na disse saindo pela porta ── Estude a ficha dele. Deveria ver o tamanho da qualificação dele. É enorme.

Ji-Young a observou ir embora. Ha-na trabalhava na CopLee como sua assistente. Na verdade, Ha-na tinha qualificações o suficiente para ser gerente ou até mesmo uma das sociais, mas a verdade é que Ha-na tinha tanto dinheiro que acabava trabalhando só por diversão. E ela mesmo já tinha dito que não queria isso. Era algo que Ji-Young nunca entenderia. Ela nunca chegou a descontar um cheque sequer de seu salário. Isso também era algo que Ji-Young nunca entenderia.

Um suspiro baixo e uma dor de cabeça que viria com força mais tarde, Ji-Young juntou suas coisas e pegou aquela ficha ridiculamente inútil de Kang Tae-Moo e saiu do prédio a caminho de seu encontro.

☾⋆｡AVISOS:

001.

Essa história está fluindo
mais fácil do que eu pensava
e estou adorando escrever
tudo isso.

002.

Alguns fatos que
estão por vir e que também
foram apresentados nesse capítulo
serão importantes para a história.
Espero que estejam gostando e
não esqueçam de votar e comentar.
Bjos!.

saky¡megvmisz