Park Jimin aparentava ser uma pessoa centrada na maior parte do tempo, entretanto não mantinha uma personalidade pacífica quando seus nervos ficavam fora de ordem. O primogênito alfa de uma família de artistas não aparentava deixar se abalar por pouca coisa, porém, às vezes era o que acabava acontecendo.

Posso dizer que Jimin tentava esconder todo o seu estresse bem no fundo de sua mente, porque sabia que dentro de toda a sua calmaria, existia um lobo irritado prestes a tomar o controle.

E se tinha uma coisa que tirava Park Jimin completamente do sério era quando debochavam de si e desacreditaram de seu talento, então naquela manhã em questão, com certeza foi o fim da picada ouvir da boca daquele diretor que ele não era bom para um papel que Jimin já havia ensaiado tanto para fazer com perfeição, deixando o alfa a beira de um ataque de raiva.

A verdade era que Jimin gostaria muito de ser a pessoa calma que ele aparentava ser, mas somente quem tinha acesso a vida íntima do Park que sabia como sua cabeça estava sempre a mil. As frustrações se acumulavam e o medo de nunca alcançar o que almejava apenas crescia, afinal, como não sentir medo de decepcionar toda a família que sempre colocou tantas esperanças em ti?

Jimin era ator desde os seus onze anos de idade, havia começado com simples comerciais na televisão, logo participado de séries, doramas e evoluído até chegar nas telinhas do cinema, porém atualmente com seus vinte e seis anos, nunca tinha visto sua carreira chegar num ponto de estabilidade, o tão sonhado papel que o traria bastante fama e reconhecimento não havia chegado, e Jimin estava há quinze anos esperando por ele.

E não havia sido por falta de tentativas, pois o Park estava sempre atento a novas oportunidades que surgiam, fazia tantos testes por mês que sequer conseguia contar em seus dedos, a vida do ator era corrida, mas talvez o seu egocentrismo o atrapalhasse na hora de cativar os diretores e as equipes que o assistiam e testavam. Jimin passava essa imagem mesmo sem notar que algumas de suas atitudes eram mal vistas.

Ele tinha muita certeza de seu talento, o que de fato Jimin tinha de sobra, porém a modéstia lhe faltava e acaba deixando escapar em palavras a certeza que tinha que conseguiria os papéis, pois acreditava que nenhum concorrente seria melhor do que si, e palavras assim deixavam um ar de desconforto no ambiente, porém o Park raramente notava, afinal, só estava falando o que pensava, lhe faltava um pouco de tato para lidar com as pessoas.

— Sei que fiz a melhor releitura desse personagem que já viram, a galera amadora que está aí fora não será tão minuciosa, vocês também sabem disso. — Disse Jimin, em um de seus testes naquela mês, não notando o seu empresário levando a mão até a testa, balançando a cabeça para os lados em descrença após ver o Park sem ter papas na língua mais uma vez.

A sinceridade era uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição para Jimin, vindo de uma linhagem de artistas renomados, ele sabia que estava em seu sangue a vocação para seguir nas artes cênicas, entretanto o auge estava demorando demais para chegar e isso deixava o Park realmente enraivecido.

Eram anos e anos sendo desacreditado pela crítica, a mesma que reforçava que o Park era apenas mais um rostinho bonito que se apoiava no nome da família. O viam como uma criança mimada que batia o pé no chão quando não conseguia o que queria, e talvez nesse último fato até tivessem um motivo, o alfa era um cara que realmente insistia e batia o pé para conseguir o que desejava, mas nunca foi carregado nas costas pelos pais, sempre teve que lutar para conseguir o que queria na atuação, tanto que lutava até hoje.

Ele tinha a consciência de que existia um caminho mais fácil, que era simplesmente pedir para seus pais conseguirem um papel grande para si, mas não era isso que Jimin sonhava para si, ele queria chegar no ápice de sua carreira com um personagem importante em algum projeto grandioso por méritos próprios apenas, e não recebendo as coisas de graça em suas mãos.

Tanto que Jimin já era um rostinho conhecido nas filas para testes naquela cidade, porém ele desejava mesmo era ser o rosto conhecido nas telas por ter feito uma atuação impecável, dando vida e razão para um personagem forte, e não ser lembrado unicamente por algum comercial engraçado ou uma participação breve em algum filme de baixo orçamento.

Jimin tinha objetivos altos, e estava seguindo no caminho até eles por vários anos, mas parecia que sempre vinha algo para o impedir, e dessa vez foi um diretor presunçoso, que jogou-lhe um balde de água fria logo depois de Jimin achar que havia feito um trabalho perfeito.

— Ele teve a audácia de dizer que eu não tinha a garra necessária para interpretar esse papel! — Jimin exclamou estressado, enquanto seu agente Kim Namjoon apenas assistia a revolta do mais novo. — Eu sou um ator, posso assumir a personalidade do personagem, me tornar ele, não importando o quão diferente somos.

— Jimin, sinto muito, mas o cara é quem dirige tudo e ele acha que você não serve para o papel. — Namjoon respondeu, tentando apaziguar a situação, mesmo sabendo que isso não funcionava com o Park.

— Não sirvo? — Expressou o loiro, batendo a mão sobre a mesa em sua frente. — Namjoon, eu estudei esse personagem por seis semanas, e aprendi muito sobre ele, cada trejeito, cada gesto, até mesmo o sotaque dele eu treinei.

— Jimin, a história desse dorama foi tirado de um livro muito popular, é claro que os fãs vão querer que os atores que vão interpretar sejam realmente parecidos com os personagens. — Disse o Kim, mas Jimin estava irredutível. 

— É pra isso que existe tempo de preparação para o ator, até que ele esteja realmente na pele do personagem. Mas aquele diretor simplesmente foi extremamente babaca comigo, não sinto que estava julgando minha interpretação realmente, apenas disse que um alfa mauricinho como eu não poderia interpretar um alfa líder das alcateias antigas, eu não passaria veracidade com a minha "carinha angelical".— Murmurou o loiro, dando de ombros como se realmente fossem coisas simples. 

— Eu sei que o cara foi um idiota, mas não podemos fazer nada, eles vão escolher outro ator essa semana. — Falou o Kim, se levantando de sua mesa e indo pegar um café na cafeteira ali presente, já estava vendo que iria precisar de um pouquinho de cafeína para aguentar as reclamações de Jimin naquela tarde.

— Namjoon, esse cara me desafiou, falou que minha atuação é descuidada e minha aparência parece frágil demais para interpretar um grande líder, acredita nisso? Ele praticamente jogou estereótipos sobre alfas na minha cara. — Jimin continuou, bufando de raiva. — Dava pra ver nos olhos dele que ele não acreditava no meu potencial, disse que eu não era preparado o suficiente. Mas eu vou mostrar a ele que estava equivocado e aquele diretor me dará esse papel junto com um pedido de desculpas, porque ele vai ver o quanto minha atuação é precisa.

— Jimin, você sabe que eu sou a pessoa que mais te apoia e confia no seu talento, mas acho que você levou tudo isso para o lado pessoal. — Proferiu o mais velho, servindo uma xícara de café para Jimin também.

— Olha, eu sei que o meu pai tem uma história antiga com esse diretor, são ex amigos ou sei lá o quê... — Expressou enquanto pegava a xícara com as mãos trêmulas por todo o nervosismo que estava passando. — Mas ele não seria tão baixo ao ponto de me tratar daquela forma apenas porque tem uma inimizade com o meu pai, isso não tem absolutamente nada a ver comigo.

— Tem certeza disso? — Questionou arqueando as sobrancelhas.

O pai de Jimin já havia trabalhado com aquele diretor no passado, ambos haviam sido bem próximos, entretanto discussões começaram a acontecer, e evoluíram para brigas mais sérias, até tudo se agravar tanto que chegou no ponto de ambos se odiarem profundamente, e uma chance de trabalharem juntos novamente se tornar inexistente.

Jimin nunca soube o que causou toda essa desavença entre seu pai e o diretor, mas sabia que isso poderia trazer consequências para si agora, pois se o diretor não soubesse separar o profissional do pessoal, iria descontar sua raiva no filho do homem que ele detesta.

— Não, eu não tenho. — Jimin respondeu suspirando. — Ai Nam, você sabe o quanto o meu nome vai crescer se ele estiver relacionado a esse dorama? Tudo saiu de um best-seller, toda a população coreana deve amar esse livro, estão loucos para ver ele sendo interpretado na tevê.

— O que torna tudo mais arriscado, porque se todo mundo odiar essa adaptação para a televisão, vão ligar a raiva e frustração deles aos atores que interpretaram os papéis. — Falou sincero, voltando a se sentar, mas agora numa cadeira ao lado de Jimin. — Traria unicamente uma fama negativa para você. 

— Não seja pessimista, você sabe que esse dorama vai se tornar um clássico. — Sorriu dando uns tapinhas no ombro do alfa mais velho.

O enredo do dorama se passava há mais de trezentos anos atrás, quando os imperadores e imperatrizes estava no poder, as matilhas lideradas por alfas dominavam grandes hectares de terras, a comida era pouca e a desigualdade era muita. Muito diferente dos dias atuais com toda a sua modernidade, tecnologia, sem mais a necessidade de montar alcateias, um governo democrático e direitos iguais para ômegas, alfas e betas, a história dos antepassados era somente lembrada nas salas de aula e em programas como aquele dorama.

O papel que Jimin tanto queria era de Chulmoo, um alfa líder de uma alcateia guerreira, que estava verdadeiramente apaixonado e envolvido por Sookmin, uma ômega belíssima, filha de importantes comerciantes da região, que realmente desejava poder ficar com seu amado.

Uma relação que teve um começo lindo, mas encontrou sua barreira após o alfa descobrir que a ômega era prometida a filha do líder de uma alcateia vizinha, e tudo se complica mais após a moça se casar e ser marcada pela alfa que era sua esposa, e marcas não podiam ser desfeitas naquela época, ao contrário dos dias atuais, em que já haviam tecnologias que possibilitaram desfazer as ligações que as marcas causavam.

Todo aquele enredo se tratava do tão clichê amor proibido, algo que os espectadores adoravam tanto, e Jimin sabia que Chulmoo era um personagem amado e aclamado, interpretá-lo seria uma honra e também o auge de sua carreira.

— Ainda acho que você tem que aceitar o "não" que aquele diretor te deu. — Falou Namjoon, mas sabia que não seria o bastante para convencer o Park.

— Ele não é o único a decidir tudo, e se for preciso, eu irei até o autor do livro para mostrar o quão qualificado para esse papel eu sou. — Jimin proferiu de forma destemida.

— Jimin, você tem que se acalmar e pensar com mais cuidado no que quer fazer. — Disse o Kim, se lembrava bem do quanto Jimin era inconsequente quando estava motivado pela raiva.

— Ele quis me humilhar, você deveria ter visto o tom presunçoso que usou. — Jimin voltou a se lembrar das coisas que o diretor tinha falado, se enchendo ainda mais de raiva. — As coisas não vão ficar assim, eu sei que sou a pessoa perfeita para esse papel, não sou um mauricinho esnobe ou alguém vulnerável como ele pensa que sou.

— Tudo bem, eu admiro a sua perspicácia, mas como vai provar o contrário para ele? — Namjoon indagou se levantando e andando pelo seu escritório, esperando para ouvir o mirabolante plano de Jimin.

— Ele quer que eu interprete alguém que viveu nas antigas gerações com perfeição? — Perguntou retoricamente, sorrindo ladino. — Então eu farei isso, vou aprender tudo que for necessário.

— E como você vai fazer isso? — O Kim indagou, ficando ainda mais preocupado com o rumo que aquilo tomaria.

— Preciso captar todas as características reais sobre isso, saber como era viver naquela época em que o enredo se passa, eu preciso entrar no ambiente, aprender tudo que for possível, me tornar esse personagem. — Jimin começou a explicar, bastante empolgado.

— Você pode ler livros, visitar um museu, contratar um professor de História, ou... — Pausou sua fala, levando a mão até o queixo e ficando pensativo.

— Ou? — O Park questionou arqueando uma das sobrancelhas.

— Bem, você sabe que ainda existem alcateias, pessoas que abdicaram da vida moderna para viver como nossos antepassados, mas claro que ao contrário de antigamente eles são bem pacíficos e seguem as leis atuais para ter um bom convívio. — Namjoon contou brevemente.

— Já ouvi falar sobre isso. — Respondeu o Park. — O autor desse livro não viveu por dois anos numa dessas alcateias? Pois dizia que o clima de época em que elas estão familiarizadas o trazia ainda mais inspiração.

— Oh sim, se eu não me engano ele deu uma entrevista contando como foi a experiência. — Falou pegando seu celular e pesquisando sobre o assunto, achando facilmente a matéria. — Aqui, achei.

— Isso é perfeito! — Exclamou o alfa mais novo, pegando o celular das mãos do Kim. — Namjoon, você tem conversar com os líderes de uma dessas alcateias, se eu fizer um estudo de campo como esse, vai ser um detalhe crucial para a minha interpretação, o diretor vai ver o meu esforço.

— Ok, mas mesmo que eles te deixem viver lá e te ensinem tudo que for preciso, vai levar um bom tempo, o diretor não vai deixar a vaga aberta. — O empresário argumentou, achava que Jimin não estava pensando em todos os detalhes. — Sem contar que acho que seus pais vão ficar bem preocupados se eu disser que estou mandando o filhinho deles sozinho pro meio do mato.

— Hyung, você é um dos agentes mais influentes, conseguiria convencer o diretor a esperar por mim, eu prometo que darei uma performance impecável. — Disse se virando para Namjoon e colocando ambas as suas mãos nos ombros do mesmo, o encarando seriamente, tentando usar todo o seu poder de convencimento e um pouquinho da "carinha de cachorrinho pidão". — E sei que pode conversar com meus pais e explicar tudo direitinho, eu também não sou mais nenhuma criança que precisa de permissão deles.

— Não sei não... — Retrucou negando com a cabeça. — E você até pode não ser mais uma criança, mas seus pais ainda te enxergam como tal, e você sabe muito bem que eles te mimam bastante, vão pegar no meu pé se alguma coisa der errado.

— Namjoon, você chegou até mim quando eu só tinha dezesseis anos e disse que me transformaria num astro, eu aceitei entrar na sua agência porque eu também confiei em você, então me mostre que meus votos de confiança em você por todos esses anos valeram a pena. — E novamente Jimin atacava com sua melhor jogada para convencer o Kim.

— Você joga muito sujo, garoto. — Disse Namjoon, rindo soprado. — Tudo bem, vou fazer umas ligações.

— Obrigado, você é o melhor, hyung! — Expressou dando um abraço lateral no mais velho.

— Espero que as coisas saiam mesmo como você espera. — Falou enquanto pegava seu celular de volta e procurava pelo número do diretor, talvez realmente houvesse uma chance de conseguir que o diretor esperasse mais um pouco, afinal a palavra de Kim Namjoon valia muito, todos sabiam de sua competência.

— Vão sair, quando você me ver depois desse treinamento, vai achar que eu viajei no tempo e aprendi com nossos antepassados de verdade. — Jimin proferiu, todo confiante, porém Namjoon apenas riu soprado mais uma vez.

— Você não desiste fácil, não é mesmo? — O alfa mais velho indagou retoricamente.

— Exatamente. — Respondeu piscando um de seus olhos para o seu hyung.

Namjoon teria que confiar em seu amigo mais uma vez, pois sabia que não adiantava tentar argumentar com alguém cabeça dura como Jimin, o Park iria seguir para frente com aquilo custasse o que fosse, encarava como uma questão de honra para si agora e Namjoon apenas apoiaria como pudesse.

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Quase uma semana depois e há cerca de seus seis quilômetros de onde Jimin morava, um ômega batia seus pés de forma impaciente contra o chão, esperando pelo alfa que estava ocupado demais resolvendo os problemas de sua alcateia, pois sempre aconteciam reuniões pela manhã com os representantes de cada área, e naquele momento a conversa era com o coordenador das refeições que seriam servidas para todos os membros do bando.

— Então está pensando em mudar o cardápio das terças? — O líder alfa questionou ao gerente do grupo responsável pela alimentação da matilha.

— Sim senhor, estamos chegando no verão, então pensamos em trazer pratos mais leves no jantar, já que ensopados são ótimos no inverno, mas não são as melhores opções para as noites quentes. — O homem disse rapidamente.

— Concordo, troque para o que preferir, chef! — O alfa respondeu, ganhando um sorriso do cozinheiro.

— Obrigado, senhor. — Agradeceu de forma animada.

O alfa acenou positivamente e se afastou, se virando para o ômega que o esperava, riu soprado ao ver a ansiedade estampada no rosto do rapaz mais novo, ele estava sendo assistente do alfa líder há pouco tempo, e seu anseio para mostrar que era competente ficava sempre clara, mesmo que o líder já tivesse o escolhido porque sabia que aquele jovem era eficiente e habilidoso:

— O que houve, Taehyung? — O alfa questionou mostrando um sorriso doce.

— Chegaram algumas cartas, e uma delas era o pedido de alguém da cidade que deseja passar um tempo conosco. — Respondeu mostrando o envelope, entregando nas mãos do alfa. — É um ator, ele quer fazer um estudo de campo para o próximo personagem que vai interpretar.

— Essa galera da cidade acha que a gente é professor da cultura antiga ou o quê? — Uma terceira voz se intrometeu na conversa, se tratava novamente do cozinheiro que não havia se afastado e ficou para prestar atenção na conversa. — Primeiro foi aquele escritor, agora esse ator, daqui a pouco vai ser uma excursão.

— Não vejo problema em ensinar alguém que está disposto a aprender, e você sabe que estamos sempre de portas abertas para visitantes. — O líder alfa respondeu, calando o chef que mostrava uma expressão contrariada, se afastando balançando a cabeça em forma de negação. — Tae, esse ator vai interpretar para o que exatamente?

— O ator vai interpretar o Chulmoo, num drama que irão gravar ano que vem. — Taehyung respondeu, afinal sabia que todo mundo da alcateia havia lido aquele livro, ainda mais porque o autor voltou até o matilha para entregar exemplares e agradecer por terem o ajudado. — Mas ele precisa de ajuda para saber mais sobre nossos antepassados, e também aprender a forma de vida que eles levavam.

— E se ele quer saber como eram os antigos costumes das alcateias, nada melhor do que uma como a nossa. — O líder respondeu, sorrindo levemente. 

— Tem razão, senhor. — Taehyung assentiu animado, não podia negar que estava ansioso para conhecer o tal ator.

— Responda o rapaz, explique as nossas regras para ele e se ele as aceitar, é bem vindo. — Disse o líder, sorrindo de lado.

— Quem vai ficar responsável para ensinar ele? — O ômega questionou franzindo o cenho.

— Acho que não tem ninguém melhor para ensinar um novato além do Jeon, mas ele pode não aceitar. — Proferiu dando de ombros, Jeon era um ótimo professor.

— Se o Jungkook aceitar, espero que esse ator seja alguém persistente e não um carinha mimado, porque o Jungkook não dá moleza pra ninguém. — Taehyung murmurou, rindo baixinho.

— É verdade, mas ele for obstinado vai conseguir chegar onde deseja. — Sorriu o líder, mantendo toda a seu otimismo.

Os dois não conheciam Park Jimin ainda, mas se tinha uma coisa que o ator sempre manteve foi sua perseverança, e manteria isso ainda mais se tivesse que passar por um instrutor rígido e toda a colisão de realidades que seria passar aquele tempo aprendendo com a alcateia. 

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Sejam bem vindos a HTCTW <3<3

até o próximo ^^